Vidas Contraditórias escrita por Ane


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Próximo post vai ser só semana q vem... to com mts coisas pra fazer akii!! ;D Beijão



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Tom

- Desculpa tah? Sei que já passou muito tempo, mas mesmo assim desculpa por tudo o que eu te fiz, se eu te magoei ou te fiz sofrer, desculpa. –Eu nunca me imaginei falando isso a alguém ainda mais quando esse alguém é a única pessoa que você gostou de verdade.

- Tudo bem, apesar de tudo, seremos amigos sempre. – Quando ela abriu aquele sorriso, eu tive ainda mais certeza. Não queria ser só mais um amigo. – Vamos Tom, está chovendo – Disse ela me puxando firmemente pelo pulso. Nem tinha percebido. – Rápido – Falou ela me guiando pra algum lugar coberto.

- Clama apressadinha, chuva não mata – Debochei. Nós chegamos a baixo de alguma plataforma ou algo assim.

-Tenho que ir.

- Ah não. – Cruzei os braços.

- Está chovendo Tom. – Como se eu não soubesse.

- Eu não sou cego, mas aquela parte que você me puxou era à hora do beijo. Não? – Não custa tentar.

- Sem beijo Tom, nós somos somente amigos Ok? – O quê? Isso não é justo. Mas pensando bem, o mundo não é justo.

- Aff – Bufei – Mas então um beijo de amigos – Insisti, enquanto colocava as mãos em sua cintura trazendo-a pra perto. No momento em que iria beijá-la, meus lábios encontram uma pele lisa e macia feita veludo. Merda. Ela tinha virado o rosto.

- Isso é beijo de amigos- Aah desisto. – Tchau – Ela me deu um beijo na bochecha e saiu correndo entre a chuva. Eu a segui e fui para meu carro.

A volta pra casa parecia cada vez mais longa, até porque o transito estava horrível resolvi escutar Sammy Deluxe.

Ariih

Sabem aquelas histórias que acabam sempre com o mocinho e a mocinha juntos e felizes para sempre? Sim, então, esse é um fim que eu não acredito que possa existir, e se existir não quero que exista comigo. Sei que pode parecer um pouco de ignorância da minha parte, mas eu não quero que minha vida vire um conto de fadas, onde tudo é perfeito sem desafios e sem riscos.

Há um tempo a Domi me fez uma pergunta, que ela não sabia responder, e obviamente eu também não, quer dizer. Deu pra dar uma enrolada...

Flash Back Ligado

- Ariih eu sei que vai parecer um pouco estranho, mas posso te perguntar uma coisa? – Disse a garota de cabelos ondulados e olhos profundos enquanto sentava-se no sofá ao meu lado segurando uma almofada nas mãos.

- Já fez. – Dei uma risada levemente debochada, mas a Domi parecia não achar graça então parei. – Tah fala ai...

- Uma garota me perguntou no MSN e eu não sei responder e você vai me ajudar. –Isso era uma ordem, mas assenti com a cabeça uma única vez. – É essa: “Não acredito em vida após a morte, então não fico temendo se vou para o céu ou se vou para o inferno. Porque quaisquer que forem as torturas do inferno, penso que a chatice do céu seria ainda pior... Concorda? – Parei e pensei, mas de fato não entendi. – Eai o que você me diz?

-Sinceramente. – Olhei pra ela – Eu não entendi muito bem o que isso quer dizer, mas eu em uma parte concordo, por que tipo... Eu não acredito em vida após a morte e também não me preocupo pra onde vou depois de morta, vou estar morta mesmo. Mas também acho que o céu não deve ser tão chato assim – “tão” com ênfase – Por que se fosse alguém já teria voltado pra avisar o quão tedioso deveria ser.

- É você tah certa. Valeu. – disse ela me abraçando como se eu tivesse ganhado na mega-sena e dado o premio pra ela. – Te adoro... Tchau depois te ligo. – e saiu correndo de casa como se tivesse fugindo da morte. – É eu sei, e pode ter certeza que não é só você que me adora. – nem sou convencida. Debochada. Falei pra mim mesma e voltei a ver TV.

Flash Back Desligado

Ariih

- Hallo maninha! – Disse entrando em casa rapidamente.

-Aah Oi! – Falou olhando pra mim com uma cara de “onde é que você estava?” ela estava assistindo algum programa de comédia ou lago assim, sentada no sofá. – Com quem você estava? O que estavam fazendo? E por que eu estou me sentindo tão... Sei lá?

- Ei calma – Me aproximei dela e me sentei no sofá. – Eu encontrei o Tom no mercado – Ela se mostrou um pouco mais interessada. – Depois a gente foi na praça, aquela que a gente ia antes de sair da escola. Sabe? – Afirmou com a cabeça. – Nós fomos lá tomar sorvete, daí começou a chover, eu puxei ele pra um lugar coberto por que parecia que ele estava nadando em pensamentos, daí ele tentou me agarrar. – Ela arregalou os olhos, mas sem me interromper – Mas eu desviei, eu já sei qual é o jogo dele, mas agora eu também sei jogar assim não é?

-Com certeza... – falou deitando no sofá. – Nossa! Isso é meio bizarro.

-Falando em bizarro. Cadê o Trefy e o Yuki? – perguntei – Estão lá em cima fazendo as malas, vão partir hoje à noite.

- Já? – Só de pensar que eu nem fiquei com eles... {:(} – Vou lá ver se estão precisando de ajuda. – Levantei-me do sofá e fui até o quanto na verdade eu odeio ajudar as pessoas a fazerem este tipo de coisa, mas eu precisava achar alguma desculpa pra evitar o interrogatório. – Eai galera estão precisando de ajuda ai? – Já que eu já estava lá.

- Não precisa está tudo ok por aqui – Disse Yuki, ele me parecia meio seco, mas nem liguei. – Parece que você é que precisa de ajuda! – Que isso?

-Como assim – Não tinha entendido.

- Você está mais distante, parece que só pensa, mas raramente fala... Nesta semana que eu e o Strify tivemos aqui nem pudemos colocar o papo em dia. – Aii, me senti mal agora.

- Ai gente desculpa ta... À próxima vez que vocês vierem prometo que iremos passar mais tempos juntos ta bem?... É que agora a minha vida está meio corrida demais – Tentei-me desculpar-me, mas confesso que não sou boa nisso.

- Tudo bem – Se entreolharam - Também éramos assim, mas quero que você saiba que não importa onde estivermos sempre pode contra comigo, conosco, Ok? – ai que fofo.

-Pode deixar – os abracei ao mesmo tempo – Digo o mesmo pra vocês!

Mesmo que fosse contra a minha vontade eu ajudei-os a fazerem as malas e depois descemos pra comer alguma coisa, isso era umas cinco da tarde e as oito eles iriam voltar pra Berlim. Nós estávamos convencendo a Ave a fazer alguma coisa.

-Anda Ave vai lá – Implora o Strify.

- Eu não, pedem pra Ariih fazer. – Engraçado...

-Mas você sempre cozinha melhor – Dessa eu queria ver como ela iria sair.

- Calem a boca- ela ordenou.

- O quê? Do que você está falando? – perguntei desentendida.

- Cala a boca logo! – Todos ficamos em silêncio. Merda. Meu celular. Peguei o telefone não reconheci o número, mas fui lá fora atender. Enquanto eu estava saindo só deu pra ouvir.

-Essa música é boa. Qual é o nome dela mesmo? – Stify falou tentando lembrar-se do nome da música.

-É Going Under da Evanescence – Ave explica. Abri a porta. – E a propósito não vou dormir hoje em casa, me lembrem de falar pra Ariih. Vou dormir na casa da Chris. – fechei a mesma.

...

-Alô?

- Ariih aqui é o Tom.

- Ah oi Tom, como você tem meu número?

- O Ge me passou. – porque isso não me impressiona? – Vai estar ocupada esta noite.

- Vou sim Tom, daqui a duas horas vou levar o Strify e o Yuki no aeroporto por que eles voltam pra Berlim hoje, e depois vou ver uns filmes que a Ave pegou aqui, já que eu acho que ela vai dormir fora.

- Ooh! Quer companhia?

-Hãn? – ele nem se convida. Capaz. Ok eu realmente sou sarcástica.

- É que o Bill vai tirar umas fotos e não tem hora pra voltar, e eu não queria ficar sozinho em casa.

- Tem medinho é? – debochei.

- Eu to falando sério, nem vem!

 – Aah tudo bem então. Mas traz sorvete. - Deu pra ouvir leves risos.

- Pode deixar de morango pra você e de chocolate pra mim.

- Isso ai, então até mais.

- Até, beijos, tchau!

- Beijo – e desliguei. E entrei de novo em casa.

-Quem era? – Ave perguntou.

- Não era ninguém. – tentei disfarçar. – Vou tomar um banho enquanto você prepara a janta. – Eles se entre olharam e eu subi as escadas correndo, só pra não ser chamada se volta. Entrei na ducha, hoje precisava ser rápido tínhamos somente duas horas. Nem quis colocar salto, nem fazer maquiagem. Coloquei somente o básico. [Ariih: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=31175941&.locale=pt-br]. Aprontei-me e desci para a sala me juntar com os outros. Já era seis e meia. Nós tínhamos uma hora ainda até termos que sair de casa.

- Voltei – Desci as escadas. – Como estou? – Dei uma voltinha.

- Está muito bem. – Disse Strify.

- Valeu. – agradeci.

- Só falta você jantar nós já comemos. – Falou a Ave apontando pra cozinha. – A e a louça hoje é por sua conta.

- Mas hoje é o seu dia de arrumar a cozinha.

- Não posso. Vou dormir na casa da Chris hoje, e além do mais eu que fiz a janta.

-Ok! – Fui pra cozinha, tinha waffles, os da Ave são bem gostosos, mas eu prefiro os meus. Mas waffles não comemos como café da manhã? Essa casa está virando do avesso. Terminei de comer fui escovar os dentes, colocamos as bagagens no carro e fomos até o Aeroporto. Quando chegamos lá, eu e Ave nos despedimos dos meninos e no caminho pra casa da Chris.

-Que era no telefone àquela hora? –Perguntou Ave, sabia que ela não resistiria.

- O Tom. – falei bem naturalmente.

- O que ele queria? – Curiosa.

- Nada. E a propósito ele vai lá em casa hoje me fazer companhia.

- Eu sei que tipo de companhia ele vai te fazer – Maliciosa.

- Relaxa eu sei quais são os jogos dele, e também sei devolver com as mesmas cartas. Esqueceu que eu virei ele em versão feminina? – Expliquei debochando.

- Ok senhorita Ariane “Tom Kaulitz” Petterson.

- Nada há ver. Tchau – Parei o carro em frente à casa da Chris – Boa noite.

- Boa noite, e manda um “oi” pro Tom – falou ela saindo do carro, mas antes de fechar a porta. – Claro se der tempo, e você conseguir falar. – Fechou a porta. Depois sou eu a maliciosa aqui.

Cheguei em casa e fui preparar uma pipoca, mas não quis escolher o filme.


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Notas finais do capítulo

reviews?



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