Vidas Contraditórias escrita por Ane
Notas iniciais do capítulo
demorei eu seei... mas ta akii >> reviwes??
Ariih
Eu estava pegando um Red Bull para eu tomar na geladeira, quando ouço a campainha.
- Oi Tom – Abri a porta.
- Oi, trouxe o que você pediu – Eba! Tah isso foi muita criancice.
- Entra ai – Fiz sinal para que entrasse. – Me dá a sacola pra eu colocar os sorvetes no freezer.
- Não quer que eu coloque? – Aaaah... Não.
- Ah... Claro é ali – Apontei pra porta ao lado da geladeira, mas ele não entendeu. Cego.
- Nossa! Vocês nem gostam de um Red Bull néah? – Disse ele abrindo a porta da geladeira. Toda a porta da geladeira tinha energético, é exagerado de fato, mas eu tenho muita preguiça de comprar só uns cinco de cada vez, daí comprou vários. – Posso pegar um?
- Claro. – Merda. Agora vai ficar assaltando minha geladeira. – E o freezer é ali.
- A... É... Claro. – Se embaralhou um pouco.
O Tom colocou os sorvetes no freezer e depois fomos até a sala.
- Eu não quis escolher o filme – Falei – Pra falar a verdade, eu nem vi esses filmes, a Ave que comprou. – Fui até a estante ao lado da TV. Dentro tinha seis caixas pretas com o nome dos gêneros de filmes.
- Vocês são mais organizadas do que eu imaginei. – Disse ele, chegando mais próximo.
-Também, você só imagina merda – Me fuzilou com os olhos. - Mas é mais do tipo – Pensei por um momento. – Eu gosto de organização e a Ave por limpeza.
- Mas não é mesma coisa?
- Não – Peguei a caixa que era de terror, drama, ação, suspense, mistério... – Pra mim cada coisa tem o seu lugar, e pra Ave não pode haver poeira, ou sujeira, entende? – Ele afirmou com a cabeça. – Que filme vamos ver?
- Pode parecer meio estranho, mas eu não to a fim de ver filme de terror, ou algo do tipo. – Pra quem só assistia filme de terror ele mudou mesmo.
- Por mim tanto faz. – Abri mão, mas só desta vez.
- Certo então eu escolho. – Disse ele mordendo o lábio, uma vez isso era sedutor, hoje em dia eu também uso essa tática, haha’ – Que tal esse?
- Caçador de pipas não, é muito depre. - Nem era por isso, era por que eu chorava.
- E este?
- Não, No pique de Nova Yorque é muito tonto. – Eu só estava esperando ele acertar um filme bom. Mentira.
- Vamos olhar esse então. A Natalie Portman ganhou o Oscar... Eu acho – falou baixinho.
- É o Cisne Negro deve ser bom, eu topo. – Eu realmente queria ver o filme.
- Ok o primeiro vai ser o Cisne Negro e o outro?
- Tom que horas você pretende ir para a sua casa? – Ele decerto estava achando que iria dormir aqui.
- Eu quero ir de madrugada ai pelas três da manhã está bom. – Exagerou.
- Ai meu Deus. Ok Tom, não vou nem discutir com você. – Isso já estavaa cansando. – Que tal Piratas no Caribe? Eu amo o Johnny Depp e o Orlando Bloom.
- Por mim tudo bem, eu adoro garotas como a Keira Knightley, marrentinhas. – Apertou minhas bochechas. Idiota que chega doer.
- Certo. Cisne Negro e depois Piratas do Caribe. – Falei arrumando os DVDs novamente nas caixas e colocando o Cisne Negro pra rodar. – Tom pega as pipocas lá na cozinha pra mim, por favor?
- Ah... Certo. – Disse ele indo em direção a cozinha trazendo a bacia de pipocas e se deitando em um dos sofás. – Esse sofá é meu.
- Tah, mas e as pipocas? – Perguntei.
- Coloca um pouco em outra bacia.
- Mas depois é você que vai lavar a louça. – Disse me levantando.
- Não, espera! – Disse me fazendo parar. – Senta aqui daí a gente divide.
- Eu estava brincando Tom. Depois eu lavo. – Como ele é lento. Fui para a cozinha e peguei outra bacia
- Ah... – Fingiu-se de desentendido. – Então coloca play logo no filme.
- Certo. – Disse pegando o controle, apertando o play e sentando–me em outro sofá.
Tudo estava muito bom, o Tom não me incomodava e nem falava no meio do filme. Odeio gente que faz isso. O filme era o mínimo diferente, era incrível o jeito que eles “brincavam” com a personagem, ela teve que descobrir o seu pior lado e mantê-lo em evidência certas horas, só para interpretar O Lago dos Cisnes, a personagem exigia muito dela mesma. Até que...
- Nossa nunca tinha visto sexo entre duas mulheres. – Tom quebra o silêncio. – Beijo já, mas não sexo, muito menos sexo oral.
- Ai Tom, não precisa comentar. – Falei isso era desconcertante.
- Eu acho isso meio estranho, eu nunca fiz sexo oral, você já? – O que é isso? Ele ficou louco.
- Tom para, isso não é assunto, e nem momento pra falar destas coisas.
- Está certo, mas que é excitante é. – Safado.
- Confesso que tenho que concordar com você. – Quando disse isso, ele me olhou uma com uma cara de surpreso. – O que foi?
- Você não era assim.
- Claro que não, eu amadureci e aprendi que sexo é bom de qualquer jeito. – Falei isso de propósito só pra ver o que ele iria falar.
- Vindo de você isso até é estranho. – Deu uma risadinha. – Você tem razão, sexo é bom de qualquer jeito. - Falou. – Menos homem com homem, ai já é demais. – Fui obrigada a rir.
- Você não sabe no que me tornei. – Medo. – Vamos olhar o filme logo.
O filme durou mais uns quarenta minutos.
- Terminou. Agora vamos ver... Piratas no Caribe. – Apressadinho eiin. - Eu coloco aqui e você pega o sorvete no freezer. – Ele parecia o dono da casa falando assim.
- Está aqui– Entreguei o sorvete de chocolate pra ele. Eu trouxe também um potinho de paçoquina como a do Mc e coloquei no meu. – Você quer? – Ofereci.
- Isso não é pergunta que se faça a minha pessoa néah. – Ele amava paçoquinha. Desde criança, antes era só eu e o Bill que gostava, mas depois com o tempo o Tom também começou a gostar, e não comia sem.
- Tudo pronto? – Perguntei. Ele me afirmou com a cabeça, e dei play no DVD.
O filme era realmente muito legal, eu ria muito com o Jack Sparrow, ainda mais naquelas partes meio bizarras de lutas e coisas do tipo. Mas teve uma parte em especial.
- Ai espera ai. – Parei o filme rindo e me levantando. – Vamos, essa parte a gente vai ter que imitar. – Puxei o Tom do sofá, ele também estava rindo.
- Ai... Não.
- Sim, Você é o Jack e eu sou a Elizabeth. – Falei.
- Eu não sou bom nisso - Tentando sair da situação.
- Nem eu, vamos Tom, por favor. – Fiz cara de coitadinha.
- Ai assim eu não resisto. – Falou. – Ok, você começa? – Assenti coma a cabeça.
-Com licença – Comecei a encenação.
- Sim filho, gostaria de se alistar a tripulação? – Disse virando de frente pra mim com uma cara de gay. Ele parecia o Jack falando. Mesmo.
- Não. Vim à procura do homem que amo.
- Desculpe filho – Se aproximou. – Mas meu primeiro e único amor é... Você – Neste momento puxou-me para si e beijou-me intensamente.
- Eii. – Me afastei. – Não era assim a fala.
- A do Jack não, mas a minha sim. – Ele conseguia ser fofo quando queria.
- Tom, eu te amei muito, e ainda gosto de você, mas não como antes. – Eu sabia o que ele queria. – Não quero pertencer a ninguém, que isso fique claro, até por que odeio me sentir presa a alguém.
- Eu te entendo. Quando eu estou longe de você, só quero bebida, sexo e farra até por que lá fora eles me tratam como o Tom Kaulitz, o guitarrista da Tokio Hotel, o Sexgott. E com você não. Você me trata como se eu fosse somente o Tom.
- Tom senta aqui - Fiz sinal para que ele sentasse ao meu lado. – Se a gente não tivesse se conhecido antes, no colegial, eu até ficaria com você, mas agora eu sei praticamente tudo sobre você, perdeu a graça. – Explique. – E se um dia eu voltar a gostar de você certamente direi a você, e sem sombras de duvidas, eu te amaria de todas as formas. Mas assim não dá certo.
- É você está certa, desculpa.
- Tudo bem Tom, não fica mal está bem? – Tentei relaxar ele. – Deita aqui. – Bati levemente nas minhas pernas, fazendo-o encostara cabeça sobre elas, ficando olhando diretamente para mim.
- Certo, mas agente pode ficar, não é? – Ele nunca cresce? Incrível.
- Não vou nem responder. – Falei
- Vou considerar como um sim. – Falou virando para a TV. – Coloca play no filme de novo.
- Ai santo. – Dei play no controle do DVD.
O resto da noite fiquei pensando sobre aquilo, até o filme acabar. Será que seria certo? Até por que eu estava apaixonada por outra pessoa, apesar de não ter certeza disso eu estava. No fim do filme.
- Terminou. Que horas são? – Perguntei. Tanto eu quanto o Tom estávamos morrendo de sono. – São cinco para as três. – Disse meio dormente e do nada deu um salto. – Já são cinco para as três, o Bill vai me matar. Tenho que ir.
- Certo. – Disse levantando-me do sofá, e organizando tudo basicamente por cima.
- Tchau Ariih, Valeu por tudo. – Disse ele me acenando indo em direção a porta.
- Tom espera. – Gritei fazendo-o parar.
- O que foi? – Sei nem precisar responder, me aproximei e o beijei intensamente, foi como um meio de devolver o que ele tinha me dado. Ele ficou certo tempo imóvel, mas depois me apertou contra si. Realmente o beijo demorou, só paramos por falta de ar de ambos. Ele olhou para baixo e sorriu. Abraçou-me e saiu.
- Até mais. – Falei fechando a porta.
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reviwes?