Anjos X Vampiros escrita por lubizinha


Capítulo 2
Capítulo 2 - Novos rostos


Notas iniciais do capítulo

Tatatifer: Gente, gostaria de me apresentar. Sou Tatatifer, fiz a capa da história e agora vou ser a beta-reader dela. POKASPOAKPOSKA' :B {Again minha reputação sendo atingida tisc tisc u__u ta parei lol} Enfim, espero que gostem. *0*'
Boa sorte . :3'

Lubizinha: Esse cap eu vou homenagiar a Tami e para B_M_P_C pelo meu primeiro review.
Boa leitura.



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   Olhei para os olhos do meu pai, não acreditara o que ele me pediu. Olhei em seus olhos vermelhos e toquei em sua mão fria como se implorasse que não me obrigara-se a fazer isso. Bastou ele olhar para o chão para eu saber que não teria segunda chance.

- Já disse filha e vou repetir. – falou ele levantando o olhar. – Para se torna uma vampira completa você terá que matar um anjo. Só assim você entrará para o clã.

   Sai do seu escritório e desci as escadas da empresa. A empresa Sangue Puro era onde se comprava todo tipo de acessório para usar para atacar suas vitimas. O meu pai era o dono, o vampiro mais rico das redondezas.

   Voltei para casa de bicicleta, que ficava quatro quarteirões de lá. Abri a porta com minha chave reserva e corri para o meu quarto me deitando na cama.

   Meus pensamentos estavam a mil. Minha mãe gritou da varanda que eu tinha visita. Gritei de volta dizendo que não poderia receber agora ninguém, mas a porta se abriu e um garoto com cabelos pretos bagunçados e olhos azuis entrou.

- O que você quer Rafael? – perguntei irritada, odiava quando entravam no meu quarto sem permissão.

- Pelo seu bom humor posso deduzir que recebeu a tal tarefa esperada. – disse Rafael mexendo nas minhas fotos.

- Eu queria me torna uma vampira completa, achei que teria que fazer um teste para testar a minha velocidade, inteligência algo assim. – falei me sentando. – Mas é bem mais difícil do que eu pensei.

- Matar um anjo é sim complicado. Mas não é impossível. – disse Rafael abrindo minhas gavetas.

- Para de mexer. – gritei irritada e ele parou. – Como foi que você matou o anjo?

- Simples. Era uma garota, então eu fiz ela se apaixonar por mim e a matei. – respondeu Rafael.

- Que horrível. – disse.

- Foi necessário. Hoje em dia eu sou um vampiro completo. – falou Rafael.

   Quando você é um vampiro completo os outros vampiros deixam de te tratar como criança e você é considerado um do clã. Além de você ganhar missões mais importantes, ajudar os outros vampiros e quem sabe a te ter um ajudante. Ser um vampiro completo é uma honra e quem não consegue ser era humilhado e desprezado.

   A minha vida toda quis que chegasse esse dia, mas agora queria mais que adiasse. O verdadeiro motivo de querer que chegasse logo é para que os outros não me tratassem como criança e que meu pai visse o quanto poderosa eu posso ser.

- Pensando longe? – perguntou Rafael e eu me desconectei dos meus pensamentos.

- Sim. – respondi.

- Preciso ir. – disse Rafael perto da janela.

- Espera. – pedi. – Como vou saber qual anjo terei que matar?

- Quando chegar a hora certa você saberá. – respondeu Rafael pulando da janela.

- O que eu odeio nós vampiros é que são sempre misteriosos. – disse para mim mesma.

   No outro dia de manhã acordei cedo e vesti o uniforme da escola, uma calça Jens e uma blusa branca com o nome da escola em relevo em preto e um tênis. Deixei meus cabelos soltos e escureci meus olhos, um poder dos vampiros de camuflagem, no lugar da cor vermelha ficou a cor castanho escuro.

    Peguei a minha mochila e desci as escadas até a cozinha. Como eu era a filha única e meus pais começavam a trabalhar cedo, sempre tomava café da manhã sozinha. Nunca me importei, nós vampiros somos tão solitários mesmo.

   Depois de comer as panquecas e tomar um suco de sangue com beterraba, sai de casa e peguei a minha bicicleta.

   Quando cheguei na escola o sinal ainda não tinha tocado, amarrei minha bicicleta e fui até meu armário. O meu armário ficava o do lado de um colega de sala meu, Justin Mense, um garoto gordinho com olhos castanhos claros. Ele era tipo eu, solitário e com poucos amigos.

   Afastei os meus pensamentos para me concentrar no que não me deixara dormi direito na noite passada. A tarefa final para eu ser uma vampira completa.

   De repente o sinal toca e eu começo correr para não me atrasar. Empurrei umas duas pessoas enquanto corria, mas não parei mesmo assim. Se chegasse atrasada no primeiro dia de aula igual ano passado meu pai iria ficar irritado e ninguém gosta de vê o chefe dos vampiros irritado.

   Cheguei na sala de aula e como de costume me sentei no fundo. Olhei para o relógio e depois para a porta, foi quando ele entrou.

   O garoto mais bonito que eu já vi, com olhos castanhos claros e cabelos loiros lisos. Ele usava uma jaqueta por cima do uniforme e tinha vários garotos ao seu redor. Um deles gritou:

- Ia i Justin? – eu me espantei, aquele garoto gordinho do ano passado era essa obra de arte na minha frente. Esfreguei os olhos até acreditar. O que o tempo não faz com alguém.

- Todos sentados. – disse o professor Gregory entrando na sala.

   Observei Justin se sentar e depois desviei a minha atenção para não parecer muito surpresa, comecei a rabiscar no caderno uma coisa que sempre faço na sala de aula, quando uma voz doce disse:

- Estou na sala certa? – levantei a cabeça para observa, uma garota de cabelos escuros e liso com franja e olhos castanhos escuros.

- Posso vê seu horário? – perguntou o professor e a garota entregou um papel que segurava nas mãos. – Ah, sim, está na sala certa. Queira se sentar, por favor.

   A garota se sentou do lado de Justin e começou a arrumar o seu material em cima da banca.

- Vejo que temos muitos novatos esse ano. – disse o professor. – Para aqueles que não me conhecem eu sou Gregory Hants, professor de história. Aqueles que são novatos queiram levantar a mão.

   Então o professor começou a pergunta os nomes como sempre faz em todo ano, minha atenção só desviou do papel para saber o nome da aluna nova atrasada.

- Meu nome é Angelina De Jesus. – falou ela e uns risinhos começaram na sala de aula, mas ela parecia não ligar.

- Bonito nome. – disse Justin e seus amigos riram. – Não estou sendo irônico. – e todos se calaram.

- Obrigada. – murmurou Angelina depois se virando pra frente.

   Depois o professor começou a falar o que ia ensinar esse ano, mas eu já não estava mais prestando atenção. Quando tocou para o intervalo foi o único momento que eu parei de desenhar.

   Peguei meu dinheiro, coloquei no bolso e sai depois de todo mundo. Na fila os amiguinhos de Justin brincavam com a novata.

- De onde você veio? – perguntou um menino baixinho.

- De Londres. – respondeu Angelina entregando o dinheiro para o homem do balcão e pedindo o seu lanche. – Sanduiche e suco de laranja.

   Ela pegou o seu lanche no mesmo momento que eu, mas os garotos continuavam a lhe fazer perguntas como se ela fosse famosa.

- Seu cabelo é tingido? – perguntou uma garota magra com cabelos castanhos e nariz empinado.

- Não. – respondeu Angelina sorrindo. A garota não gostou da resposta e saiu com suas amigas para outra mesa.

- Afastem-se. – pediu Justin aos amigos. Ele se sentou do lado da novata e eu observava tudo isso de longe. – Oi.

   Ela sorriu, mas ela parecia procurar alguém no refeitório.

- Sabe quem é Justin Mense? – perguntou Angelina.

- Acho que conheço. – respondeu Justin. – Sou eu.

   Ela se virou surpresa e deu um enorme sorriso, mas Justin não entendeu e muito menos eu.

- Por que me procurava? – perguntou Justin.

- Por nada. – respondeu Angelina corando.

   De repente do nada, a minha barriga começou a doer e eu corri pro banheiro. Abri a porta do banheiro grosseiramente, e as garotas perto do espelho ficaram me olhando revirando os olhos, corri até o vaso e vomitei sangue.

- Eca! – gritou a mesma garota que perguntara sobre o cabelo de Angelina. Ela e suas amigas saíram do banheiro cochichando sobre mim.

   Fui até a pia e molhei meu rosto. Observei minha palidez no espelho, não entendi o que aconteceu, mas não queria que repetisse. Aquilo não havia sido agradável nem um pouco.

   Sai do banheiro assim que tocou e fui a primeira a chegar na sala. Observava a janela, já que chovia lá fora, minha cabeça latejou e eu me deitei na mesa pedindo para que parasse de sentir aquela dor.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Esse cap n teve muita aventura, mas o proximo n se preocupem q vai ser emocionante.Deixem review, please.Bjuus