O Olhar de Um Sonho. escrita por Gekai


Capítulo 6
Capítulo 6 - Reencontro parte 2.




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Reencontro parte 2

 No capitulo anterior…

 “Soltando as correias que prendias suas pernas Eragon saltou de Saphira e olhou para Irmão que o encarava com um singelo sorriso no rosto.

– Eragon… – Disse o mais velho vindo de encontro ao cavaleiro.

– Murtagh… – Eragon abriu os braços aconchegou seu irmão ali, em um abraço apertado e fraternal. Era assim que os irmãos deveriam ser. UNIDOS.”

Atualmente.

 O abraço durou mais algum tempo. Eles não queria se soltar. Um sentimento os predia ali, um laço forte, um sentimento fraterno. E eles se entregariam a ele, pois uma áurea de paz pairou sobre os quatro heróis. Um absurda tranqüilidade irradiava de seus seres. Suas existências voltaram a ter algum motivo pelo qual lutar. Vingança. Mais isso não era o que habitava seus corações nesse momento, apenas carinho.

 Os grande olhos azuis de Saphira se encontraram com os olhos de rubis de Thorn. As garras de Saphira se prenderam no chão e reunindo toda a sua coragem abriu sua mente e deixou que Thorn a penetrasse.

Um calor muito forte vinha dos pensamentos do Dragão vermelho.

Ola Thorn” Disse Saphira com insegurança. Estava ali o pequeno Dragão que ela tanto tentava esconder atrás de um fêmea independe, mais ali estava ela o outro lado exposto a Thorn, que a olhava com ternura.

Em um lento e gracioso movimento o Dragão vermelho curvou o pescoço fazendo uma reverencia para Saphira,

Pesso que me perdoe Saphira, pelos meus erros.” O pedido invadiu a mente de Eragon e Murtagh que se soltaram e Murtagh se ajoelhou diante de Eragon repetindo as mesmas palavras de seu Dragão. Uma sena que comoveu Saphira.

Sim Thorn, você não teve culpa de nada, você foi apenas usado.” Ela andou e Ergueu a cabeça do Dragão vermelho com a sua. “ O verdadeiro culpado morrerá, e sofrera minha fúria, por fazer um semelhante meu sofrer tal humilhação. Assim como também te perdôo Murtagh.” Uma grande Lagrima escorreu pelos olhos de Thorn, que entrelaçou o pescoço de safira com o seu, em um gesto carinhoso.

– Você tem o meu perdão. Assim como eu te peço por o ter tirado de sua vida. – disse Eragon pacificamente. Sua mão pairou ate o ombro do irmão, que segurou e o ergueu, ficando a face a face com o cavaleiro vermelho.

– Eu não mereço uma familia como essa. – Lagrimas rolavam pelos olhos de Murtagh, deixando um caminho úmido e salgado em seu belo rosto.

– Sim… – Começou Eragon.

 “…Você merece.” Saphira completou.

Aquelas palavras reconfortaram o coração de Murtagh, que permitiu-se sorrir pelo perdão recebido. Ser perdoado pelo Irmão e novamente ter alguma familia. Aquela sensação não tinha descrição. Era bom de mais. Mas Murtagh não se permitiu perder muito tempo em seus pensamentos, pois tinha assuntos mais importantes a tratar, assuntos que poderiam virar aquela de lado dando a vitoria aos Varden.

– Obrigado Eragon, Saphira, digo isso por mim e Thorn. – Ele fez uma pausa e respirou fundo, e um sorriso translucido apareceu em seu rosto, e seus olhos faiscaram de alegria, o que assustou um pouco Eragon. Oito simples palavras de poder saíram da boca de Murtagh o que Eragon entendeu perfeitamente ser um juramento na lingua antiga, de lealdade aos Varden e Nasuada.

 – Por que fez isso? Sabe que agora não pode mais fugir dessa guerra. – Eragon disse, agradecendo mentalmente por Murtagh ter feito aquilo sem ser pedido…

“Grassas aos Deuses” Disse Saphira rindo de seu próprio comentário.

 – Eu simplismente vou estar aonde meu irmão esta…

“E eu aonde Saphira estiver.” Disse Thorn completando a frase do cavaleiro.

 Eragon riu internamente quando Saphira ficou envergonhada com o comentário de Thorn.

– Mas agora vamos ao que realmente importa. – Murtagh estava eufórico. – Eragon eu roubei Galbatorix. Alguns de seus tesouros mais valiosos. – Aquela frase foi o suficiente para que Eragon entendesse exatamente, ou quase, o que o irmão estava dizendo. O cavaleiro verelho andou ate Thorn que se deitou.
Murtagh rapidamente subiu nas costas do Dragão e desamarrou uma grande bolsa que estava presa atrás da sela do Dragão. Ele desceu andou a passos rápidos ate onde estava Eragon, que observava em silencio o segredo de Murtagh.

– Aqui, Eragon tem a ultima coisa que os Varden ainda querem de dentro do império. Depois da cabeça do próprio Galbatorix. – Ele pôs a bolsa no chão e murmurou um feitiço de proteção, que se desfez, começou a desatar os nos manualmente. Não que isso fosse um problema.

Rapidamente os nos foram se desfazendo sob as mãos abeis de Murtagh. Quando a bolsa finalmente se abriu lá estava ele esverdeado e brilhante. Os grandes olhos de Saphira cintilaram e ela ergueu seu pescoço para cima rugido de alegria. O movimento foi imitado por Thor. Quase que ao mesmo tempo duas Labaredas, uma azul e outra vermelha, se cruzaram no ar. Fazendo um arco chamejante sob as cabeças dos cavaleiros.

Quando finalmente as labaredas cessaram. Murtagh sorriu largamente sendo imitado por Eragon. Que não se continha de tanta felicidade. Agora tinha um trunfo a mais contra Galbatorix. Agora mesmo com os renegados, eles tinham alguma chance de vencer sem que isso envolve-se sacrifício.

          “Agora eu tenho um motivo mais pelo qual vale a pena viver.” Saphira emanava uma aura de amor e paz de seu corpo, invadindo e dominando Eragon com esse sentimentos.

Sim Saphira agora nos temos uma chance de derrotar o mal e reerguer nossa espécie.” Thorn andou alguns passos e se postou ao lado de Saphira. Aquela cena era muito engraçada tanto para Eragon quanto para Murtagh.

– Isso não é a única coisa. – Murtagh retirou um rolo de couro, e segurando na ponta lançou. – E como eu roubei. Quero que seja seu. Ali tinham mais de 30 espadas de Cavaleiros amarradas. De todas as cores e tamanhos. Os olhos de Eragon se encheram de lagrimas, que ele não segurou. Deixando-as rolarem por se u rosto. Estava ali o seu legado a sua herança, o que um dia foi de seus antepassados. Eragon pegou o antebraço do irmão que imitou Eragon.

– É nosso Murtagh, sim nosso. – Sob cada espada havia o nome do cavaleiro ao qual pertencia. Rapidamente Eragon correu os olhos pelas Runas ate encontrar o nome de Brom.

Eragon levou a mão, tremula, ate a espada de seu pai e a pousou no cabo prateado. Que era adornado por uma grande Saphira. Com um cuidado desnecessário Eragon desembainhou a espada de Brom. Ela brilhou quando a luz do sol refletiu em sua lamina. Próximo ao encontro entre o punho e a lamina o cavaleiro leu as runas que condiziam ao nome da espada. – Undbitr – Eragon sorriu pelo nome que Brom havia dado a sua espada.  

– Irei usá-la. – Disse somente.

Habilmente soltou as pequenas amarras que prendiam Undbirt ao couro. Retirou o cinto de Boloth o Sábio e passou Undbitr, pelo lado esquerdo e Brisingr para o lado direito, para que ficassem uma de cada lado.

– Vai usar as duas? – Eragon apenas fez que sim.

E com cada mão retirou uma espada. Brisingr na direita, e Undbitr na esquerda. Acenou para Murtagh para que combatesse com ele. O cavaleiro vermelho desembainhou Zar’roc e se pôs em posição de defesa.

Os cavaleiros atacaram-se.

 Eragon manuseava Brisingr com destreza usando-a para atacar. Enquanto usava Undbitr, que se encaixava perfeitamente em sua mão, como um escudo. A batalha durou pouco, pois com um golpe na canela de Murtagh com Undbitr Eragon derrubou o irmão tocando a garganta de Murtagh com a ponta de Brisingr.

 – Você melhorou. – O comentário de Murtagh fez Eragon rir. – Mas precisamos ir agora, Galbatorix tem caçadores tão destrutivos e capazes quanto os Ra’zac, Então é melhor irmos.

 Eragon acenou que sim com a cabeça, enrolou as Espadas no couro e amarrou firme pondo um feitiço para que não se soltassem.

 – Pode Deixar que eu e Saphira as levo. Para Thorn descasar um pouco. – Eragon foi gentil, não que isso fosse necessário. Pois apesar de Thorn ser jovem era forte e capaz.

A passos rápidos, Eragon andou e amarrou as espadas nos alforjes, e montou Saphira. O cavaleiro olhou para Murtagh vendo que só esperavam um sinal para decolarem.

– Gánga. – De Supetão Saphira lanço-se no ar. Mais graciosamente do que nunca se vira, movendo-se como se não tivesse ossos como se fosse um espectro de Água. E assim iniciaram a viagem de volta. De volta para o exercito e para os varden.


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