Jane Volturi - Human Life

Fechei os olhos, não querendo encará-lo mais. Sabia que merecia tudo aquilo, agora teria de agüentar.

Surpreendi-me quando Alec me soltou. Abri os olhos lentamente, com ainda apreensiva. Seu rosto era não demonstrava nada, não frieza como sempre, somente nada.

- Alec? – o chamei preocupada – está tudo bem, irmão?

Ele assentiu, passando a mão pelo cabelo.

- Temos de ver se é verdade. Você tem razão. È um risco que teremos de correr para sabermos a verdade de uma vez por todas – sorri vitoriosa – nosso único problema será como vamos conseguir Aro nos deixar ir.

Passei meu braço por seus ombros.

- Irmão, esse trabalho é meu. Pode deixar comigo.

***

Já era noite, todos estavam em seus devidos quartos, apesar de não precisarem dormir.

Eu caminhava calmamente em direção ao quarto de meu mestre, sabendo que há essa hora ele já havia terminado de visitar sua esposa, Sulpicia.

Por baixo de meu manto, vestia minha melhor lingerie, tudo teria de ser muito perfeito para que Aro aceitasse minha proposta. Chegando, abri a porta lentamente sem fazer muito barulho, fechando-a logo em seguida.

Aro estava sentado em sua escrivaninha, escrevendo em um livro qualquer, com certeza ainda não havia notado minha presença de tão concentrado que estava. Cuidadosamente, deixei meu manto cair por meus braços, indo até o chão. Aro se virou surpreso, mas deu um sorriso malicioso ao me ver.

- Jane – disse vindo até mim.

- Mestre – fiz uma pequena reverencia, fazendo com que meus seios ficassem mais a amostra. Inconscientemente, Aro passou a língua pelos lábios, faminto.

Cheguei mais perto, quase colando nossos corpos. Passei minhas mãos por seus braços, me livrando de seu manto.

- O que deseja minha querida?- disse maliciosamente.

- Mestre, preciso de um favor seu – falei livrando-me do resto de suas roupas, muito lentamente, deslizando meus dedos por todo seu corpo. Aro se arrepiava todo, fazendo com que um sorriso surgisse em meus lábios. Controlei-me imediatamente, tinha de manter o plano.

“Eu preciso fazer uma viagem, para muito, muito longe. Na verdade, eu e Alec precisamos. Mas só poderíamos ir...”

- Com minha permissão – completou em um sussurro.

Assenti.

- Você faria esse favor para mim? – comecei a beijar seu rosto, descendo até o pescoço, enquanto ele gemeu baixinho – é muito importante, e eu iria ficar muito feliz – acrescentei me afastando um pouco para poder tirar meu sutiã, logo sem seguida minha calcinha.

Aro me olhava com malícia, devorando-me com os olhos.

- Você faria esse favor para mim, mestre?

***

Corri até o quarto de Alec, enquanto arrumava meu cabelo no coque que usava habitualmente. Antes mesmo de eu bater, a porta já foi aberta.

- Sim irmã? – perguntou sarcástico.

- Arrume suas malas, nós vamos para Copenhague.