A Morte não é tão Ruim escrita por brenna_coimbra
Notas iniciais do capítulo
Leam ''
"Onde há trevas há luz, e onde há luz há trevas"
As garotas estavam usando maiôs azul-escuro com a camiseta branca por cima. Ela tinham seus cabelos presos, e suavam feito loucas enquanto batiam na bola de vôlei, como se as suas vidas dependessem disso. Menos uma.
- Sakura! – gritou uma garota.
A menina dos cabelos rosa-chiclete sorriu enquanto saltava e batia com força na bola, à mesma voou em direção ao chão do campo do adversário, o juiz apitou marcando um ponto.
- É isso ai! – disse Sakura fazendo "V" de vitória. Ela se virou para a quadra ao lado – separada por uma grade – aonde os meninos jogavam futebol, ela focalizou o moreno que corria, a franja escura grudando em sua testa.
Sakura se pegou corando mais uma vez. Ela estava incrivelmente atraída pelo menino, não de uma forma apaixonada, ela só achava ele uma gracinha, e a beleza era sempre um conceito e tanto!
De repente, algo passou por ela. Uma corrente elétrica fez com que ficasse estática, um calafrio passando por sua espinha, arrepiando seus cabelos e fazendo com que ela virasse uma estátua viva. Mas tudo durou apenas dois segundos. Ela sacudiu a cabeça e então correu em direção ao vestiário.
- Sakura...? – chamou uma companheira, mas ela sabia que a menina provavelmente não voltaria, a rosada tinha o costume de sair e voltar só algumas horas depois, às vezes DIAS depois.
O sol a atingiu em cheio quando ela saiu para fora. Ele a cegou por um segundo. Protegendo-se com a mão, a garota correu em direção a seu eclipse estacionado perto do prédio da escola e então jogou sua mala na parte de trás do conversível enquanto acelerava para sua casa.
Se passaram dez minutos enquanto Sakura corria para ir para casa. O vento batia em seu rosto balançando seus cabelos, o Sol, esquentava sua pele que estava gélida devido ao ar-condicionado do ginásio, e a única que ela pensa era: Por quê?
Por quê eu esqueci a estúpida chave?
Apertando os lábios irritada ela estacionou na frente da porta de seu casarão e então entrou rapidamente, não se dando ao luxo de fechar a porta direito quando entrou.
Um gato preto de olhos dourados escorregou do quarto da menina porta à fora, ele a olhou rapidamente e se pois fora do caminho dela enquanto a louca procurava pela sua chave.
Ela não demorou a encontrar o que lembrava uma cruz de prata, um rubi brilhava em seu centro.
Concentrando-se ela chamou:
- Água, caia nesta terra ensolarada; Vento, traga nuvens e esconda esse sol que queima; Fogo, dê-me força para o que acontecer a seguir e Terra, protege-me com sua força, ou então fecha-te sobre mim.
E então um raio cortou os céus, revelando a mais assombrosa tempestade. A chuva caiu rapidamente e as nuvens cobriram o céu. Um novo relâmpago caiu, dessa vez ele era vermelho sangue, assim como os olhos de Sakura.
Ela levantou-se e eles voltaram a se tornar verdes, ela rapidamente correu para fora de casa e balançou a cruz que então ficou ereta, apontando uma linha azul turquesa para algum lugar.
- Azul? Então está perto!
A menina se pois a correr, seguindo a linha que ligava a um ponto não muito distante. Ela era como sombra no meio da multidão, ninguém parecia vê-la, só estavam preocupados com a chuva que teimava em cair.
Sakura estava exausta quando chegou a uma colina. A linha azul estava ligada ao chão. A jovem cravou a cruz no solo e então um pentagrama se formou em vermelho sobre a grama. Instantaneamente uma rajada de vento fortíssimo cruzou o campo, ele feriu o rosto da menina enquanto ela lutava para segurar a saia do colégio.
Agachando-se, ela viu com clareza o vulto prateado que se aproximava dela. Não possuía olhos ou boca, eram como buracos em seu rosto distorcido, ele urrou.
Com um grunhido Sakura arrancou a cruz do chão e a girou nos dedos, ela estendeu-se formando uma longa foice.
- Alma atormentada, do signo do vento, eu lhe abençoou e lhe entrego a paz – e com isso ela correu em direção a ele, a criatura também voou para ela, mas Sakura foi mais rápida, e com um movimento passou a lâmina da foice pelo vulto – Amém.
O vulto desapareceu em uma explosão de fagulhas multicoloridas, Sakura caiu no chão exausta. A foice voltou a ser apenas uma cruz e seus joelhos cederam enquanto ela se contorcia antes de vomitar uma boa quantidade de sangue. Ofegando, seus olhos se tingiram mais uma vez de vermelho, sua maldição vinha a tona.
Uma criança correu pela colina.
- Hey moça, eu ouvi um barulho, esta tudo bem?
Lugar errado, hora errada.
Com um grito de horror, o menino caiu quando ela cravou seus caninos do pescoço do garoto. O sangue escorreu pelo ombro dele, ela se afastou e tirou os cabelos castanhos da criança para passar sua língua pelo rastro do sangue.
Quando só restava uma casca oca ela se jogou de costas no chão, a chuva limpando o rosto sujo sem nenhum arranhão agora. Ela colocou as mãos sobre os olhos e gemeu.
- Eu sou um monstro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Estou aqui com um novo cap., saindo do forno! :B
Espero que gostem dele, eu realmente achei ele um pouco do mal, e quero reviews com suas opniões! ÒO