Aventura Celestial escrita por alex3000


Capítulo 7
Zona do perigo: O castelo mal assombrado.


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, foi decidido que Diddy, Gabriel e Alex fossem para a ilha do futuro tecnológico, para completar um pedido de ajuda e se possível, conseguirem um construtor. Saya, Diva e Joel decidiram ir para o castelo mal assombrado, resgatar uma jovem das garras de um monstro e também conseguir um atirador para o grupo. E por último o grupo quarteto Hankaruko, constituído pelos membros VIP da equipe ACD: Hankaruko, Orange, Mr. L e Cobal.



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Aventura Celestial. - Capítulo 07. - Zona do perigo: O castelo mal assombrado.


Vamos iniciar a aventura pelo grupo das feras: Saya, Diva e Joel. Estes arrumam as suas coisas e botam o pé na estrada. Seus objetivos é chegar ao castelo mal assombrado, localizado na zona do perigo. Quanto aos outros grupos, cada um dirigiu-se para um destino diferente. Os três jovens caminham por uma estrada sombria, arborizada, que é o caminho para o local destinado.

– Como aqui está fazendo frio... - Reclamou à morena se esfregando.

– Deveríamos nos aproximar mais. - A elementalista da água deu uma idéia. – Se ficássemos unidos, poderíamos nos aquecer melhor.

– Hai! - Acenou o rapaz todo contente. – Vamos ficar todos juntinhos! Venham para os meus braços! Irei aquecê-las com as chamas do amor! - Imaginando a cena, o nariz de Joel começa a sangrar.

– Pare com isso seu pervertido! - Respondeu Saya fitando-o com um olhar ameaçador. – Caramba, por isso não queria trazê-lo conosco, só aumenta os riscos na viajem! - Bufou revirando os olhos.

– Oh! Amor não correspondido é como uma flecha envenenada que atinge o meu coração partido! - Clamou o homem de pele escura com as mãos sobre a face.

– Chega de drama, a gente chegou. - Disse a mais jovem observando o local.

Os três jovens chegam até um castelo enorme no final do caminho arborizado. O portão está fechado e está escrito: Proibido a passagem. Ao avistar os três heróis, um ser com um manto negro aproxima-se deles.

– Sinistro... Igualzinho aqueles filmes de terror. - Exclamou Saya, preparando um selo, caso o estranho a atacasse.

– Para trás garotas! - O maior atirou-se na frente de suas companheiras. – Deixem ele comigo!

– Vocês são os membros da equipe ACD? - Ao tirar o manto, revelou que era uma jovem. Ela usava uma calça jeans roxa, camisas sobrepostas, uma de manga longa rosa e a de cima roxo listrado com branco, tenis all star e uma meia de cor púrpura. Cabelo curto e um colar com o nome escrito em japonês. – Finalmente vocês chegaram! Estava esperando por vocês! - Ela segurou as mãos do negro que ficou vermelho feito um pimentão.

– Oh claro! Podes crer baby! - Gargalhou sentindo-se vitorioso. – Não se preocupe, o grande Joel entra em cena! - E abraçou a menor.

– Para com isso seu maluco! - Saya esmurrou-o fazendo uma enorme cratera em sua cabeça.

– Me chamem de Naty. - A jovem se apresentou. – Eu irei guiá-los para encontrar a minha amiga que está presa no castelo.

– Prazer em conhecê-la. - As duas jovens a cumprimentaram. – Sim, ficamos sabendo dessa história, nós viemos aqui resgatá-la.

– Agradeço sua cooperação. - Retrucou a maior com um leve sorriso. – Vou contar-lhes a história deste castelo.

“Você nunca espera morrer, quando os seus sonhos começam a se tornar realidade. Foi o que aconteceu á Jessye e seu pai Gale Banballow. Quando a mãe da garota morreu, ela se tornou a pessoa mais importante para seu pai. A jovem treinava baseball diariamente, sempre vencia nas olimpíadas, era uma boa garota, realmente, um orgulho para seu pai. Até que, um acidente pôs fim nessa história feliz. A casa pegou fogo. Jessye morreu queimada e nunca encontraram o corpo de Banballow, porém a vizinhança vive escutando vozes do homem chamando por sua filha.”

– Essa é a história. O assassino seqüestrou a minha amiga pensando que ela era sua filha, afinal, elas eram muito parecidas mesmo, tanto na aparência como no jeito de ser.

– Que história estranha. - Respondeu Diva coçando a cabeça.

– Entendo. Que coisa. - Disse Saya revirando os olhos pensativa. – Tudo bem, vamos entrar no castelo.

– Ow yeah! Podem deixar comigo! Eu rio na cara do perigo! - Respondeu o negro indo à frente.

A primeira cena que viram ao entrar no castelo é o quintal. E que belo quintal hein? Cheio de túmulos, cadáveres, um chafariz que jorra sangue, uma piscina toda poluída e as árvores todas sem folhas, sem contar que a neblina se tornava mais densa e sombria ao passo que se aproximavam do castelo. Ao ouvir um ruído de lobo, o cozinheiro corre para trás das nossas heroínas.

– Mas que belo protetor hein! - Bufou a jovem que os guiava.

– Seja homem Joel! - Disse a jovenzinha empurrando o maior.

– Eu sou homem! Todavia, não é por isso que eu vou arriscar a minha vida não é? - Respondeu o maior, que já estava branco feito à neve.

– Sem comentários. - Saya da de braços.

– Vejam! O que é aquilo na água da piscina? - Apontou Diva para algo que boiava na água cheia de fungos e musgos.

– É a chave para a entrada do castelo, mas cuidado! - Afirmou a outra moça. – Tem um monstro nessa piscina que nos impede de pegá-la.

– Então deixem comigo! - A menor estralou os braços se aproximando da água.

– O que ela está fazendo? Eu disse para tomar cuidado! - Disse Naty tentando impedi-la.

– Confie nela Naty. Ela sabe o que está fazendo. - Sorriu sua irmã.

Diva juntou as mãos e começou a fazes gestos com as mesmas, fazendo com que a água seja controlada pela maneira como a mocinha vira as mãos. Então ela levanta a água para cima e deixa em uma forma gelatinosa, impedindo que ela caísse de volta na piscina. É possível ver uma criatura, uma espécie de monstro-peixe dentro da água.

– Incrível! Ela é uma elementalista de água? - Aplaudiu a morena surpresa.

– Sim. Você não tem algum elemento Naty? - Perguntou Saya.

– Tenho sim, mas está selado. - Desanimou a maior. – Banballow o selou, por esse motivo também, eu não pude ajudar a minha amiga. Por enquanto, uso esses tipos de armas para me ajudar em combate. - A morena tirou um arco e flecha da bolsa. – Diva, mantenha-o no ar.

– Ok! - Feito isso, Naty atirou uma flecha no inimigo, derrotando-o. Então ambas as garotas, puderam pegar a chave para o castelo. – Excelente!


O quatro heróis adentram no castelo mal assombrado. O primeiro cômodo é a sala de visitas. Ela é feita de madeira, toda apodrecida, também têm dois sofás e uma televisão. Uma mesa com computador, um aquário velho, cheio de cadáveres de peixes, e quadros na parede. Aparenta ser assustadora e horripilante.

“– Jessye! Jessye! Onde você está minha filha?” - Ao entrar na sala, os jovens escutam vozes assustadoras, que ecoam por toda a casa.

Os jovens analisam os quadros de longe, e percebem que as pessoas retratadas ali, estão fitando-os. Assustados, saem dali o mais rápido possível, mas esquecem do aquário, que estava no caminho para a cozinha. Ele racha, e então duas piranhas saem do objeto e ataca Saya!

– Aaaah! - Gritou à morena chutando as piranhas.

Joel e Diva ajudam a moça. O negro da um chute no monstro, quanto a menor, empurra a outra piranha com um jato de água.

– Isso foi perigoso! - Reclamou a elementalista do fogo, sendo ajudada pela atiradora. – O que há com esse lugar?

– Ele é assombrado, por isso tomem cuidado. - Respondeu à maior.

Continuando o caminho, eles chegam a um corredor enorme cheio de portas. As luzes do castelo ficam cada vez mais fracas, por isso, é decidido que Saya fosse na frente, iluminando o local com uma esfera de fogo. E as armadilhas continuaram... Havia sangue por debaixo das portas, também ventiladores despencaram do teto, até mesmo rostos surgiam no caminho, contudo, os quatro jovens conseguiam desviar das armadilhas sem problemas.

– Meu coração parece que sairá pela minha boca. - Bufou a elementalista da água, trêmula, com uma mão sobre o peito.

– Não se preocupe Diva! Eu o impedirei de sair! - Cantou o cozinheiro empolgado como sempre.

– Como você fará isso Joel? - Perguntou a menor com lágrimas nos olhos, assustada.

– Deixe-me te mostrar. - O homem de pele escura ameaçou aproximar-se da jovem, quando foi empurrado por Saya.

– Pare com isso Joel! - Gritou à morena. – Toma cuidado com ele irmã, senão você vai acabar morrendo mesmo!

– Uma armadilha foi acionada! Cuidado! - Alertou Naty desviando o olhar para os lados.

Nisso, um alçapão abre no chão, bem aonde Saya, Joel e Diva estavam. Naty, além de ser uma excelente atiradora, é uma ninja, uma guerreira experiente nesses tipos de armadilhas. Ela da um salto e consegue pegar a mão da jovenzinha, entretanto, os outros dois companheiros não conseguem se salvar a tempo.

– Socorro! - Gritou a moça que estava caindo no buraco.

– Segure-se firme Diva! - Disse a maior segurando a mão da elementalista da água. – Eu vou tentar ajudar sua irmã e aquele tarado!

– Quem é tarado aqui? - Respondeu Joel que estava em pé, sobre o buraco do alçapão.

– O que aconteceu? - Perguntou Naty confusa ameaçando jogar-lhes uma corda.

– Eu criei uma plataforma invisível antes que nós chegássemos ao fim dessa armadilha. - Afirmou o cozinheiro fazendo um sinal positivo.

– Nunca pensei que diria isso algum dia, mas obrigada Joel. - Disse Saya se apoiando para se levantar.

– Não foi nada. - O homem de pele escura ficou encabulado, então os quatro jovens continuaram o seu caminho.

Finalmente, depois desse longo corredor, eles chegam à cozinha. É um cômodo maior que a sala, está cheia de cadeiras e mesas quebradas, tudo uma bagunça, comida pelo chão, tem até mãos e alguns membros humanos caídos. A geladeira toda aberta e suja de sangue, um balcão no centro, os utensílios todos sujos, e o forno. Depois da cozinha há os dormitórios e banheiros.

– Nossa, que zona que está esse lugar! - Diva tira um Band-Aid do corpo de um defunto que estava caído ali, e coloca em sua perna, que estava machucada, impedindo assim de perder sangue. Mais para frente, eles encontram um refrigerante na geladeira, e uma sniper no balcão. A cozinha estava nojenta, além do sangue e fedor de coisas podres, tinha muitas baratas e bichos espalhados pelo local.

Nossos heróis continuaram seus caminhos, até perceberem que algumas facas que estavam na prateleira voaram em direção a eles, Naty levantou um tatame do chão, fazendo com que as facas o acertem e eles não sejam pegos pelo ataque. Porém, o forno se abriu, e saiu um homem sem a pele, com canos enfiados em sua costa, ele uivou e atacou Diva, que estava mais próxima.

– Aaah! Quem é você?! - Após receber uma gancheada direta no queixo, a menor cai para o outro lado da mesa. Assustada, levanta-se e começa a atirar tudo o que vê pela frente no inimigo, desde pratos e facas, até pedaços de pau que tem caídos pela cozinha.

– Deixe-me ajudá-la! Agulhas místicas! - O negro junta as mãos e faz alguns movimentos mirando no inimigo. Espinhos místicos aparecem no ar e prendem a criatura no chão, impedindo-o de se mover.

– Ataque: Sen’ei Ta Jashu! - Saya pronunciou algumas palavras e abriu um rolo cumprido, fazendo com que serpentes saiam deste e ataquem o monstro por todos os lados, fazendo um enorme prato de carne moída.

– Você também tem habilidades de ninja não é Saya? Toca aqui amiga! - Naty se empolgou ao ver a ação da companheira.

– Puxa! Muito obrigada. - Disse a elementalista da água enquanto tomava fôlego. – Quem será que era esse cara?

– Não sei, mas que isso dará para fazer um excelente bolinho de carne, vai dar! - O cozinheiro pegava todos os pedaços de carne ali e guardava em uma mochila.

– Pare de nojeiras Joel! - As três garotas afastaram-se do maior assustadas. – Que horror! Só o Cobal mesmo para ser o seu melhor cliente!

Vitoriosos, eles chegam aos dormitórios e banheiros a seguir. No quarto, tem um casal mutilado em cima da cama, mas está coberto pelo lençol. Também tem um criado mudo com uma televisão e um espelho. Quando as jovens passaram na frente do espelho, elas viram que o seu reflexo, era de outra pessoa. Um homem alto, com um olho pendurado para fora, a barriga toda aberta mostrando suas vísceras e com o corpo todo queimado e deformado, vestindo-se apenas com uma camiseta e calça verde, olhava para elas sem dizer nada.

– Aaah! - Novamente, as duas irmãs caem no chão, pasmadas com o que vira. Ao se levantar e olhar novamente para o espelho viram novamente a si mesma. – Que horror!

 Quanto a Naty, esta vai ao banheiro vasculhar a área. Ao olhar para trás, surpresa! A mulher caiu em outra armadilha! Dessa vez, é chocolate*! Saindo da privada, indo direto em sua cara, melecando-a toda!

– Aaaah! Que nojo! - Enxugando-se com sua própria camisa.

Os quatro companheiros saem daquela suíte e então chegam à sala de jogos.

– Nossa! O que é isso?! - Exclamam em coro ao ver o estado do local. É uma sala espaçosa, com vista para o mar. Ela tem prateleiras e troféus, também uma mesa de sinuca e outra de pimbolim. O que está para arrepiar são as mensagens escritas de sangue na parede.

“Jessye! Minha filha! Papai vai vingar você, minha filha! Jessye! Vá ao corredor a seguir! Jessye querida! Meu corpo não é mais o mesmo, mas eu continuo te amando minha filha... Jessye!”

– Caramba... - Disse Joel assustado. – O que está acontecendo aqui?

– Esse cara é um louco! - Disse a jovem de azul analisando o sangue na parede. – Isso já é fanatismo!

 – Para onde vamos agora... - Saya olha a volta, e começa a investigar, mexendo nos troféus e quadros, eram de Jessye e seu pai Banballow, havia vários, os dois juntos no estádio de baseball, da equipe toda, da mãe da garota... Ao mover sem querer um dos troféus, a porta se abriu, e um homem todo deformado, o mesmo que eles viram antes no espelho, saiu segurando um lança-chamas gritando: – Jessye! Jessye!

– Aaaaah! Meu Deus! - Os três companheiros caíram no chão assustados, apenas Naty ficou em pé, encarando o homem, ou melhor... O monstro!

– Jessye! Finalmente eu te encontrei! - O assassino pega segura no braço de Naty. – Fique longe desses jovens Jessye! Eles querem separá-la de mim! Mas não deixarei fazerem isso novamente, vou matá-los queimados!

– Não! Já chega! - A atiradora soltou-se do ser deformado. – Eu não sou essa Jessye! Você está me confundindo! - A jovem fuzilou-o com o olhar. – Meu nome é Naty e eu não sou a sua filha!

– Espere ai... - Falou o cozinheiro relacionando os fatos. – Então não foi a sua amiga que foi raptada...

– Não. Sou eu mesma. - Respondeu à maior. – Eu consegui escapar das garras desse maluco, mas ele ficou com uma coisa que me pertence... Eu só precisava de ajuda para conseguir de volta.

– Puxa vida! - Exclamou Saya. – Você devia ter nos contado!

– Jessye! Eles fizeram a sua cabeça minha filha! Mas está tudo bem agora, papai está aqui! - Gritou o homem furioso. – Vou matá-los queimados! - Mirou seu lança-chamas nos quatro heróis.

– Depois discutimos sobre isso! - Exclamou Naty tirando uma pistola uma espécie de estilingue da mochila.

– Hora da porrada! - Gritou o negro se preparando, nisso, todos ficaram em posição de combate, enquanto o assassino vinha para cima.

O homem ataca os heróis com as chamas que se expandem por toda a sala. Nisso Saya levanta as palmas de suas mãos para as chamas sugando-as, transformando-as em energia para si mesma.

– Fogo não vai funcionar contra nós! – Respondeu a morena com um sorriso no rosto.

– Que tal isso então? - O monstro cuspiu um jato esverdeado, era ácido sulfúrico. Qualquer coisa que relasse no líquido era corroída. Para a sorte dos jovens e o azar de Banballow, é que além deles terem um elementalista de fogo no grupo, também tem uma elementalista da água, que pode controlar tudo o que seja líquido.

– Fratura líquida! - Disse Diva, fazendo com que o jato ácido se dispensasse no ar, gotajendo para todos os lados.

– Elmo místico! - Para completar, Joel forma um escudo em volta dos heróis, impedindo que as gotas tocassem neles.

– Elementalistas é? - O assassino rangeu os dentes fitando-os. – Vejo que o que contenha substâncias de elementos não funcionará contra vocês. Nesse caso... - Garras enormes cresceram de suas mãos. – Vou atacar diretamente mesmo!

A criatura avançou para cima e arranhou o peito do cozinheiro, fazendo-o se recuar para trás. Rapidamente, ele da uma cotovelada no rosto da morena e derruba a menor com uma rasteira. Aproveitando o momento que todos estão caídos no chão, o ser levanta o lança-chamas novamente ameaçando queimá-los.

– Ataque das shurikens! - Inúmeras estrelas ninjas acertam as costas do assassino que ficou ainda mais furioso. Ao virar-se para trás, era quem ele nunca imaginaria atacá-lo. A jovem parecida com a sua filha: Naty.

– Os filhos não devem desrespeitar os pais! - Banballow correu para cima da moça, contudo foi parado pelos outros três jovens, que se recuperaram e atacaram-no tudo de uma vez. Jatos de água se juntaram com os tiros místicos acertando a criatura, e para finalizar, Saya o derrotou cobrindo-o com chamas.

– Finalmente! - Bufou a atiradora limpando o suor no rosto com as mãos.

– Esse maluco teve o que merecia. - Retrucou o negro irritado com o seu ferimento.

– Não se preocupe Joel, eu vou ajudá-lo. - Disse Diva enfaixando-o com gaze.

– Yes baby! - Respondeu o maior segurando nas mãos delicadas da jovem. – Muito obrigado pela sua ajuda.

– Maníaco tarado! - Saya começou a pisotear no machucado no pobre coitado. – Deixa ele se ajudar sozinho, irmã! Se você der bola... Já viu!

– Ser pisoteado pelos pezinhos da Saya-chan, que privilégio! - Falou o cozinheiro encolhido.

– Onde será que está o meu sabre afinal... - Disse Naty desanimada fitando o corpo do homem morto. – Não está com ele.

– Sabre? - Questionou a elementalista da água.

– Sim, sem ele não consigo usar o meu elemento. – Respondeu à maior. – Banballow havia roubado de mim.

– Entendo. - A jovenzinha abaixou a cabeça sem saber o que dizer.

– Espere... - A atiradora aproximou-se da janela. – Que estranho, parece que eu escutei um...

Naty é interrompida. O rosto de Banballow apareceu na janela, porém estava muito maior! O maníaco estava gigante! Ele enfiou os seus dedos dentro do cômodo e puxou o quarto para longe no mar! Alguns pedaços de paus caíram na água e boiavam. Ele estava com uns três metros de altura dessa vez!

– Meu sabre! - Respondeu Naty corajosa, nem ligando para o tamanho da criatura e sim com o seu tesouro que o monstro segurava.

– Ei! Nós o matamos! Como pode haver outro... E gigante? - Gritou Joel.

– Atenção em cima dele! - Saya apontou para o que estava sobre a cabeça de Banballow. – Aquele é o...

– Orange! - Disse a jovenzinha.

– É isso mesmo bando de babacas! - Gargalhou o cientista. – Dessa vez acerto as contas com vocês!

– Vocês o conhecem? - Perguntou à maior.

– Ele é só um tapado que está sempre nos atrapalhando quando temos missões. - Bufou Diva cruzando os braços.

– Entendi. Provavelmente aquilo é um robô, visto que parece que ele a controla. - Afirmou Naty apoiando uma mão sobre o queixo. – Preciso pegar o meu sabre de volta, sem ele, não poderei usar os meus poderes.

– Você fala demais! - Respondeu Orange batendo as palmas das mãos na água tentando acertá-la.

A moça correu e pulou em cima de uma jangada e começou a correr pulando de pedaço a pedaço, formavam um caminho, até um tipo de ilha, que estava longe. Enquanto isso, Banballow atacava sem dó ou piedade a pobre garota tentando esmagá-la! Ele deu um soco na jangada destruindo-a por completo.

– Naty cuidado! - Gritou o rapaz observando de longe.

– Hã? - Ao olhar para trás, foi pega pelas mãos do monstro, que a chacoalhavam para lá e para cá, atordoando-a e depois o inimigo a jogou direto no mar! – Aaaah!

– Deixa comigo Naty, eu vou te ajudar! - Disse Diva manobrando a água fazendo ela tomar uma forma gelatinosa. – Morpa! - Nisso, ela atira a bolha de água com a atiradora dentro para cima do robô que quase cai na água.

– Desgraçados! O que vocês fizeram? - Reclamou o inimigo todo ensopado.

– Consegui o meu sabre! - Comemorou a morena levantando o cetro para o alto.

– Status de paralisia! - O cozinheiro juntou as mãos e disparou linhas invisíveis que paralisaram o Banballow gigante.

– Pessoal! Preciso da ajuda de vocês, agora! - Gritou a guerreira girando o sabre no ar, como se estivesse preparando algo.

– O que vocês estão pensando em fazer? - Clamou o cientista desesperado. Ele usava o seu dom da luz, para tentar mover o robô.

Naty e Saya uniram suas forças. A atiradora disparou um furacão de gás no Banballow gigante, enquanto a navegadora explodiu tudo com suas chamas. Para encerrar, a ninja atacou com outro furacão dessa vez na água, e juntando as forças com Diva, fizeram um redemoinho, sugando o robô para dentro.

– Parece quando você da descarga na privada. - Comentou o negro fazendo com que todos rissem.

– Malditos! - Ao desviarem o olhar para cima, viram Orange, segurando em um tipo de helicóptero que o levou longe da vista de nossos heróis.

– Vitória! - Comemorou a jovenzinha jogando confete para cima.

– Conseguimos! - Saya rebolava alegremente.

– Muito obrigada por me ajudarem a recuperar o meu sabre! - Disse Naty fazendo um abraço grupal.

– Subarashi! - Os olhos de Joel brilharam ao ser abraçado. – Não há de quê baby, junto comigo, você estará sempre à salva do perigo!

Depois de se despedirem do castelo mal assombrado, os quatro heróis conversam no caminho de volta para casa.

– Ah então pediram para me buscar? - Bufou a atiradora irritada. – Eu não volto mais para a minha vila, eles só são um bando de interessados. Era uma briga lá na vila para ver quem ficaria com esse sabre, eles não me querem de volta, o que querem é essa arma.

– Então o que você pretende fazer Naty? - Perguntou Diva olhando fundo em seus olhos.

– Eu preciso encontrar o meu irmão que veio atrás de mim... - Desviou o olhar para o chão pensativa.

– Outro grupo da nossa equipe foram buscá-lo. - Falou a morena ao seu lado estendendo um leve sorriso. – Não quer ficar conosco? Já que não tem para onde ir mesmo...

– Claro! - Retrucou o sorriso com outro maior ainda. – Eu serei a atiradora da equipe então! Vamos lá!


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Notas finais do capítulo

Naty se juntou aos nossos heróis, sendo agora a atiradora da equipe. Quanto ao grupo estrela, como será que eles se saíram na missão de resgatar o irmão da atiradora? O que farão nossos heróis? Continua...Mandem reviews senão quiserem que Banballow puxe seu pé quando estiver dormindo! ò.ó



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