Aventura Celestial escrita por alex3000


Capítulo 8
Loucuras lunáticas: Jornada galáctica.


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, a equipe das feras: Saya, Diva e Joel penetraram em um castelo mal assombrado, onde resgataram a atiradora Naty que se junta a eles em sua aventura. Agora vejamos o que houve com o irmão dessa jovem... A equipe estrela: Diddy, Alex e Gabriel foram os convocados para realizar essa missão. Iniciando...



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Aventura Celestial. - Capítulo 08. - Loucuras lunáticas: Jornada galáctica.

– Eu não acredito nesse papo de alienígenas. - Respondeu Gabriel que tomava à dianteira. – E eles pegariam as vacas para quê?

– Não sei. Talvez o leite fosse uma experiência que eles nunca tinham experimentado antes. - Disse o mais velho atrás enquanto segurava Raccoon.

– E aqueles boatos que eles construíram pirâmides lá no Egito? - Perguntou o guitarrista.

– É algo a se discutir. - Concordou o pintor.

– Mas se fossem eles que construíram... Por que lá tem aqueles sarcófagos e tesouro dos egípcios? - Raciocinou o músico, ficando ainda mais confuso.

– A gente pode descobrir tudo isso nessa missão. - Disse a menor enquanto caminhava.

– E o que faremos Diddy? Esperamos esses "discos voadores" aparecem no meio da noite seqüestrar as vacas, daí a gente vai lá e pergunta para os possíveis ETs? - Debochou o rapaz à frente.

– Quem sabe. - A jovem deu de braços. – Antes disso... - E desviou o olhar para trás. – Tenho impressão que estamos sendo seguidos.

– Seguidos? Por quem? - Alex parou e virou-se para trás também. – Não tem nada lá.

– É, deve ser impressão minha mesmo. - Respondeu a elementalista do fogo voltando sua atenção para frente.

– O papo dos ETs deve estar nos deixando alucinados. - Contrariou Gabriel com as mãos sobre a cabeça.

– Baka! - Diddy empurrou-o de leve, e ambos os três caíram na gargalhada.

O que a jovem pensou que estivesse seguindo-os não era uma mera impressão. Mr. L estava lá, porém muito bem camuflado.

– Droga! Quase fui descoberto! - Disse o moreno abaixado, escondendo-se no seu próprio Black Power, como se fosse um arbusto escuro. – Por que eu tenho que vir sozinho aqui perseguir esses babacas? - Bufou irritado.

Ambos os três jovens fizeram a longa viajem até chegar à chácara da tia Petúcia. Onde ficariam hospedados essa noite. Essa senhora explicou a eles que todos os dias 21 do mês apareciam os discos voadores e raptavam o gado de sua chácara. Por esse motivo, ela escreveu nas notas da missão que eles deveriam vir apenas no dia 21 onde conseguirão provas mais fixas e salvar o construtor que foi seqüestrado.

Mr. L ficou escondido do lado de fora, em um túnel debaixo da terra por onde esperaria até o anoitecer e uma possível chance de atacar os nossos heróis. Então finalmente, depois de muito conversarem e passarem o tempo, o sol começou a se pôr e sinais estranhos apareceram pelo céu. Nessa hora, porém, devido ao medo, a dona da casa abandonou o local deixando os jovens a sós.

– Ei Diddy... O que é aquilo? - O pintor parou de brincar com o seu animalzinho de estimação e chamou à jovem.

– Será que são os tais óvnis? - Disse a menor colocando seus óculos escuros devido à forte iluminação. – Chame o Gabriel!

– O que? Então os alienígenas já estão a caminho? - Perguntou o guitarrista trancado no banheiro ouvindo os companheiros. – Espere ai! Já estou saindo!

– Não precisa ter pressa, eles estão muito longe ainda. - Afirmou Alex sem desviar o olhar dos sinais no céu.

De repente, um forte clarão tomou conta da casa e um barulho ensurdecedor pegando os nossos heróis de surpresa.

– O que é isso? Você não disse que eles estavam longe? - Reclamou Gabriel se enchendo de papel higiênico.

– Não estou conseguindo escutar nada! - Gritou a elementalista do fogo com as mãos sobre os ouvidos.

– Quem foi que ascendeu a luz? - Disse o moreno de Black Power saindo de sua "toca", ainda coçando os olhos. – Eu pensei em atacar o grupo estrela de noite, mas parece que já amanheceu...? - Ao olhar para o céu, caiu no chão pasmado. – O que raios é essa coisa?

Engano dos nossos heróis se achavam que os discos voadores queriam apenas o gado... Ele voltou para buscar outra coisa. Um óvni enorme está parado em cima da casa, emanando toda aquela luz forte. Imediatamente, o disco voador arrancou o banheiro da casa, onde Gabriel estava trancado. E ao verem os jovens gritando assustados, o estranho objeto começou a puxar todos para dentro de si.

– O que está acontecendo? - Perguntou à jovem enquanto flutuava.

– Mas que droga, ainda não terminei aqui! - Clamou o músico no banheiro.

– Vamos ser abduzidos por alienígenas! - Chorava o pintor torcendo suas lágrimas em um pano sobre um balde.

– Por que eu fui aceitar essa tarefa?! Por quê? - Esperneava Mr. L sendo levado para o alto. – Eu sou muito jovem para morrer!

Os quatro jovens e o guaxinim foram pegos pelo disco voador que em seguida subiu para o espaço na velocidade da luz, desaparecendo da face da Terra. Durante a viajem, os elementalistas dormiram devido a um gás que os extraterrestres usaram para acalmá-los. Nisso, uma experiência é realizada... Ao acordarem, viram que estavam dentro de um tipo de bolha, presos em uma máquina com água.

– O que é isso? - Diddy tentava se mover, todavia havia braços mecânicos segurando-a. – Onde estou? O que está acontecendo? - Ao desviar o olhar para seu corpo, arregalou os olhos pasma. Sua mão havia virado uma pata. Seu corpo estava todo amarelo e cheio de manchas escuras.

Desesperada, a moça usou o seu dom do fogo para ferver a água da máquina e estourar a bolha, em seguida conseguiu se soltar da máquina que a prendia e pulou para fora. Ela desviou o olhar para os lados e vira que estava dentro de uma nave alienígena. Havia outras três bolhas, cada um com um tipo estranho de ser.

– Não pode ser... - A jovem se olhou em um espelho que estava do lado das máquinas e se assusta. Ela virou uma felina vestida com um macacão vermelho. Sua pele ficou amarelada cheia de manchas, seus olhos viraram dois botões vermelhos e ela tinha até uma cauda. – Aaaah! - Gritou à menor fazendo com que toda a galáxia escute.

Nisso, os três outros seres que estavam nas bolhas despertam e começam a se sacudir, ao verem que estavam presos.

– Eu virei uma extraterrestre? - Ficou boquiaberta fitando a si mesma no espelho. – Ei... Será que esses três seres são os meus amigos? - E voltou sua atenção para os "monstros" que estavam nas máquinas. – Esperem um pouco, vou tirá-los daí! - E apertou todos os botões da máquina, fazendo-a soltar as criaturas. – Alex? Gabriel? São vocês?

– Diddy! É você? - Argumentou um dos monstros pasmo. – O que aconteceu com você? Que lugar é esse?

– Não foi só comigo! Se olhem no espelho! - Disse a jovem desanimada.

Alex havia se tornado um alienígena de colorido, magro e alto, não muito diferente de um ser humano... Só tinha dois olhos escuros enormes e no lugar dos pés alguns tentáculos. Gabriel então, seu cérebro cresceu de tamanho dando-lhe mais inteligência, todavia deixando-o com uma cabeça enorme, também estava todo verde e usava uma sunga pequena. Quanto ao último ser que estava com eles, era um extraterrestre de cor alaranjada, tinha duas cabeças, ambas achatadas e braços longos que iam até o chão.

– O que? - Gritou o guitarrista com as mãos sobre a cabeça. – Nós viramos alienígenas?!

– Que da hora mano! - Comemorou o pintor analisando todas as cores em seu corpo. – Olha como eu estou chique!

– Que da hora que nada! - Diddy estapeou o maior.

– Ei! Você não é o Orange! - Reclamou o ET de laranja, apontando para a outra cabeça que estava em seu corpo.

– Você está certo. Eu sou o Mr. L. - Disse o outro emburrado.

– Espere aí, eu que sou o Mr. L! - Retrucou novamente irritado.

– Estou dizendo que sou eu! - Gritou o alienígena com a outra cabeça.

– Sai daqui! - E ambos começaram a sair no tapa, no mesmo corpo.

– Mr. L? - Perguntou Gabriel curioso. – O que está fazendo aqui?

– Ah! Então... Eu... - Ambos disseram juntos, entretanto, foram interrompidos por outro extraterrestre, bem baixinho, vestido com uma roupa de cientista, ele tem apenas um olho. Também estava acariciando Raccoon no colo.

– Finalmente vocês acordaram minhas belas criações!

– Olha! Um ciclope! - Gargalhou o ET colorido cutucando o olho do menor.

– Pare com isso! - O cientista estapeou a mão do maior que se encolheu atrás de Diddy. – Eu transformei vocês terráqueos nos meus tipos de monstros favoritos!

– O que você fez? Faça-nos voltar ao normal agora! - Gritou o musico segurando o menor pelo colarinho.

– Acalme-se Gabriel... - Diz a moça separando o jovem do ser.

– Então... Como eu ia dizendo... - Tossiu o menor. – Estávamos atrás de um objeto especial que foi esqueceram-se de trazer na última vez que invadimos o planeta Terra. Agora, além de o encontrarmos, vocês terráqueos vieram como bônus! - O ciclope passou a andar de um lado para o outro. – Nós recrutamos terráqueos e o transformamos em alienígenas porque a nossa galáxia está em perigo. Estamos em uma guerra contra outra espécie, por isso precisamos de sua ajuda.

– Nossa... Que história. - O ET colorido cruzou os braços e revirou os olhos. – Depois que essa guerra acabar, você nos fará voltar ao normal?

– Na verdade ela já acabou. - Sorriu o baixinho dando fim a conversa.

– Como assim seu maluco?! - Agora era a loira que enforcava o ciclope. – Você nos contou toda essa história, nos transformou em alienígenas e agora fala que a guerra já terminou?

– Acalme-se Diddy! - Diz Gabriel separando-a do menor.

– Por sorte, depois que recrutamos aquele jovem construtor, ele conseguiu fazer as pazes entre as duas raças alienígenas. Nós o transformamos em alienígenas, senão vocês não conseguiram me entender também.

– Entendo, mas se a guerra já acabou então nem transformasse a gente em alienígenas, só devolvesse esse construtor à Terra de volta.

– Construtor? - Interrompeu o pintor. – É ele que estamos procurando! Se a guerra já terminou, então nos leve até ele.

O ciclope guiou os nossos heróis até a sala principal, onde todos os extraterrestres estavam reunidos. Era muito grande e espaçosa, cheias de janelas com vista para o espaço. Todos eles assistiam a uma palestra que estava sendo feita em um palco, no final da sala.

Havia dois extraterrestres e um humanóide no palco. Um era enorme, cheio de olhos e garras pelo corpo, e o outro era um ser de braços enormes e pernas finas. Ambos estavam de mãos dadas. Quanto ao humanóide, aparentava ter a aparência de um humano comum, entretanto vestia-se com uma roupa especial feita pelos alienígenas. Parecia um astronauta com luzes na roupa.

– Aquela grandona é a rainha Delsavu, líder da nossa raça aliada que estava em conflito até pouco tempo atrás. E o outro é o nosso líder Katakross. O humanóide é o construtor que vocês procuram, ele é quem fez nossos líderes aceitarem o acordo de paz.

– Que bom então que tudo terminou bem. - Disse a felina com as mãos sobre a testa.

– Bem, então só vamos até o construtor e levá-lo conosco para a Terra. - Afirmou Alex fitando seus companheiros. – Onde está o Mr. L?

– Seu amigo estava aqui até agora a pouco... - Respondeu o ciclope ao ver que o companheiro de duas cabeças não estava mais ali.

Quanto ao Mr. L. Este já estava planejando fazer malvadeza. O elementalista da terra quer fazer de tudo para piorar a situação para os nossos heróis, também para que eles não consigam finalizar sua missão com sucesso. O jovem está escondido com uma arma alienígena, mirando direto na rainha Delsavu. Sem mais demoras, o inimigo atacou a criatura que foi direto ao chão, na frente de todos.

– O que? Quem fez isso? - Disse o jovem construtor analisando o ferimento na rainha alienígena.

– Sabia que vocês estavam nos enganando! - Gritou um dos extraterrestres da raça alienígena. – Com todo esse papo de fazer as pazes entre nossas raças... Vocês só queriam atrair nós e nossa rainha para sua nave e nos capturarem! - Graças ao Mr. L, os extraterrestres confundiram o plano de paz que haviam feito e agora todos começaram a lutar ali mesmo. – Se querem guerra, vão ter!

– Não! Espere! Não vamos brigar! - Tentava parar o humanóide, todavia seus esforços eram em vão. A briga já estava ficando feia, todos os alienígenas um pegando o outro ali na nave. Como tudo estava uma bagunça, Diddy e seus companheiros foram até o construtor.

– Nós somos da equipe ACD. - Apresentou-se a menor levando o jovem para longe dos ataques dos inimigos. – Viemos levá-lo de volta para o planeta Terra.

– Ah sim... Prazer... - Disse o moreno suando frio vendo que não conseguiria separar a briga entre os alienígenas. – Meu nome é Cax Evolution.

Nesse momento, Diddy arregalou os olhos surpresa, estava nervosa e começou a tremer.

– Você não é da equipe Evolution é? - Perguntou sorrindo sem graça.

– Não sou. - Revirou os olhos. – Não tenho equipe nenhuma...

– Cacto é o nome dele? - Cochichava Alex e Gabriel.

– Acho que é caixa... - O ET verde coçou a cabeça confuso.

– É Cax seus dois desmiolados! - O construtor atirou uma bolha mística em ambos, em seguida caiu de joelhos em lamento. – Mas justo agora que eu estava quase conseguindo fazer as pazes entre as duas raças alienígenas! Por que isso tinha que acontecer? Eu não vou voltar para a Terra enquanto não resolver esse problema!

– Eles vão ficar brigando eternamente, não há o que fazer. - Disse Gabriel fitando-o apreensivo. – Vamos cair fora daqui!

– E quanto a nossa transformação? E outra: Como vamos ir embora? - Questionou o pintor.

– Muito bem meus jovens. - Chegou o ciclope novamente. – Visto que não poderemos terminar essa briga por bem, vamos ter que ir por mal mesmo! - O menor apontou para uma porta no final da sala. – Entrem no teleporte, eu os transportarei para o interior da nave inimiga! Lá vocês terão que juntar as três partes místicas para formar a espada mágica e acabar com eles de uma vez por todas!

– Como faremos isso? - Indagou o mais velho acariciando o guaxinim.

– Aqui está um radar. - O alienígena entregou um estranho objeto. – As peças místicas emitem sinais bem fracos, mas com a ajuda desse radar, vocês vão conseguir encontrá-la.

Ao entrarem no lugar que o alienígena havia ordenado, chegam ao banheiro da casa, onde Gabriel estava trancado. Contudo, o único objeto que há no local, é a privada, que está no centro e em volta dela um tapete vermelho.

– O que é isso? - Perguntou a loira confusa.

– É o teleporte, entrem nela e poderão ser transportados. - Afirmou o alienígena esperando eles entrarem para dar a descarga.

– Você só pode estar brincando, esse era o objeto especial que vocês disseram ter esquecido na Terra? - O ET colorido revirou os olhos indignado.

– Sim. Nós sempre admiramos esse estranho objeto, vocês não sabem o quão valioso ele é para nós. - Respondeu o ciclope com brilho no olho. – Vocês deviam agradecer por nós deixarmos vocês terem o privilégio de usar isso. Olha que ela veio com brinde ainda quando a pegamos.

– Um brinde é? - Diddy fuzilou o músico com o olhar, fazendo o maior se encolher. – Não acredito nisso.

– Droga! Não temos mais tempo a perder! - O construtor subiu na privada esperando o ciclope dar descarga.

– Ei... Se a privada quebrar, ela pode até matar você cara. - Avisou o guitarrista. – O corte do material dela, é pior que vidro.

– Não se preocupe, nós reforçamos o material para que não houvesse esse tipo de acidente. - Disse o extraterrestre dando a descarga, fazendo com que o construtor descesse pelo cano e fosse teletransportado.

– Eca! - Exclamou a moça irritada. – Ai que nojo!

– Isso parece divertido! - Alex foi o próximo a entrar pela descarga. – Uhuul! É nóis! Vamos lá gente!

– Gabriel, se eu encontrar o seu excremento lá, eu faço você engolir! - Gritou a loira vermelha feito um pimentão. – Gatos odeiam água ainda por cima...

– Mas eu não tenho culpa nenhuma. - Retrucou com cara de choro.

– Calouros... - Bufou o ET dando a descarga.

Os quatro alienígenas foram então teleportados para dentro da nave alienígena. Entretanto, no caminho, eles se separam em duplas, cada dupla para um cano diferente. A felina, o ET colorido e seu animalzinho de estimação vão parar no campo de batalha. Já o construtor e o músico, ambos vão parar no labirinto do fauno. Continua...


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews senão quiserem ser abduzidos por alienígenas! ò.ó



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