Aventura Celestial escrita por alex3000
Notas iniciais do capítulo
No capítulo anterior, a equipe ACD travou uma guerra contra ela mesma. Os membros da classe ralé enfrentaram os da classe VIP, contudo, com a união dos poderes dos elementalistas, eles conseguiram derrotar os inimigos. Agora Joel e Cobal estão prestes a lutar um contra o outro no salão de festas, enquanto Hankaruko parece sofrer por algo desconhecido. Saya e os outros entram na sala VIP a procura do líder.
Aventura Celestial. - Capítulo 05. - Entre sonhos e pesadelos.
– Shifita! - O homem de pele escura pronunciou algumas palavras antes de começar a luta. – Deband!
– O que você está fazendo? - Indagou Cobal sem entender.
– Você não sabe qual é o meu elemento ainda não é mesmo Cobal? - Sorriu de canto.
– Pensei que você iria atirar coxinha de frango, utensílios de cozinha, qualquer coisa assim. - O menor sentou-se no chão e colocou a mão no nariz.
– Claro que não seu guloso que só pensa em comida! - Gritou o cozinheiro ameaçando atirar mesmo uma coxinha de frango.
– Oba! - O outro estendeu um sorriso largo. – Vamos logo, estou curioso! - Aplaudiu. – O que é?
– Isso! - De repente, o corpo do cozinheiro começou a crescer muito depressa. Músculos começaram a aparecer, sem contar que a resistência do mais velho aumentou muito. O moreno bate os punhos um contra o outro, ecoando um ar de destruição até Cobal, que desaparece como um feixe de luz.
– Da hora maluco! Nunca imaginei que você podia fazer isso!
– O meu elemento é o místico. - Respondeu o “bombado” olhando para os lados. – Uso poderes psíquicos. E onde você está?
– Fera! - Feixes de luz começaram a ser formados atrás do maior. – O meu elemento é luz. Qual de nos será o mais forte?
– É o que veremos! - O negro vira-se para trás pressionando a palma da mão no ar, atirando outra mão enorme de cor esverdeada, indo em direção ao inimigo.
– Opa! - Todavia, ele é muito rápido e consegue escapar do ataque. Em seguida, Cobal junta às duas mãos e faz um sinal circular mirando Joel no meio do ataque. – Iluminação cega!
Um forte clarão cobre toda a sala de festas cegando temporariamente Joel, deixando-o vulnerável. Nisso, o rival aproveita e ataca o mais velho sem misericórdia.
– Tiro canhão! - Na ponta dos dedos de Cobal forma um círculo de energia e dispara como um tiro no moreno, explodindo-o. – Yes! Consegui!
– Droga, usando truques sujos! - O cozinheiro colocou as mãos sobre a ferida localizada no seu tórax, era tipo uma queimadura, todavia, havia ferido mais por dentro. – Alívio restaurador! - Concentrando uma energia de cor branca no local machucado, Joel consegue se curar.
– Sugoi! - O jovem iluminador ficou boquiaberto. – Você tem poderes de cura Joel? Por que nunca nos contou?
– E eu lá iria ficar passando minhas mãos no corpo de um homem para curá-lo? - Bufou o moreno estranhando o amigo. – Está me estranhando pôw!
– Fique sossegado Joel! - Consolou o outro. – Bem... Enquanto você está se curando... Vou te atacar beleza?
– Não era pra você ter dito isso, e simplesmente ter me atacado! - O negro bateu a mão na testa. – Tudo bem, pode vir.
Novamente Cobal faz aqueles gestos ameaçando cegá-lo, ao notar isso, o homem de pele escura veste os óculos escuros impedindo-o de ser pego no ataque. Agora ele viu o rival vindo em sua direção com um feixe de luz e então bloqueou o ataque com duas katanas.
– O que você...? - O inimigo se assustou ao ver que ele havia bloqueado o ataque.
– Óculos escuros ownam muito! - Gargalhou o mais velho vitorioso. – Contra ataque místico! - Duas agulhas enormes aparecem atrás do mais jovem e o perfura. – Te peguei!
– Pegou nada, isso é fixinha. - Sorriu Cobal abanando as mãos. O corpo dele era todo feito de luz, assim não foi pego pelo golpe.
– Caramba, você pode transformar o seu corpo inteiro em matéria? - Surpreendeu Joel. – Muito bom, gostei! Contudo, essa luta já está demorando demais não acha?
– Sim, é hora de provar quem é o mais poderoso! - O menor se afastou. – Explosão de luz! - O corpo do rapaz começou a brilhar inteiro.
– Canhão azul! - O homem de pele escura começou a concentrar energia até seu corpo ficar brilhando de diversas cores.
– Tá parecendo o Alex! - Brincou Cobal rindo.
– Cale a boca! - Nisso, ambos partem um para cima do outro, gerando uma enorme explosão de poderes para todos os lados. O resultado? Aguardem.
– Nossa... O que foi esse tremor? - Questionou Diva segurando em sua irmã.
– Veio dali... - Saya apontou para a porta do salão de festas. – Não encontramos Hankaruko em lugar nenhum, talvez esteja lá.
– Que injusto! Eles têm televisão de plasma! - Invejou o pintor com os olhos brilhando.
– É a primeira vez que venho aqui. - Afirmou Diddy observando os detalhes da sala.
– Ei Alex, saca só! - Gabriel já se divertia nos videogames. – Caramba eles têm obscure! Eu nem sabia! - Derrubou algumas lágrimas emocionado. – Eu estava procurando esse jogo há muito tempo. - Soluçava. – Me deixem aqui, não vou desperdiçar essa chance única!
– Ah você não vai jogar sozinho! - O mais velho sentou-se ao lado do guitarrista. – Bota pra jogar de dois!
– Ok, então nós vamos ir ali naquele salão, nós o chamaremos se avistarmos alguma coisa importante. - As três jovens adentraram no salão de festas e viram Joel e Cobal caídos no chão.
– Caramba! Eles estavam se enfrentando? - A elementalista da água correu para perto de ambos. – Estão vivos! Porém inconscientes... Saya você não vai... - Ao desviar o olhar para sua irmã, viu que a morena estava carregando uma enorme pedra e ameaçava atirar na cabeça de ambos os jovens. – Pare irmã! Está louca?
– Ué! Eles ainda estão vivos não é? - A rapariga estendeu um sorriso maléfico. – É hora de fazer o melhor para a humanidade!
– Nós dissemos que iríamos chamar os outros se víssemos algo de importante! - Diva entrou na frente de sua irmã.
– Sim, se fosse algo importante. - Começou a babar como se fosse um dragão faminto fitando as duas vítimas a sua frente. – Saia da frente irmã!
– Não! - Gritou à menor.
Enquanto Saya e Diva discutiam para salvar ou não salvar Joel e Cobal, Diddy resolveu continuar até a última sala. Uma névoa densa, escura e fria saia por baixo da porta. Ela estava ouvindo também uma voz murmurando, parecia estar sofrendo, a moça resolve abrir a porta e ver o que estava acontecendo.
Era um cômodo pequeno, com um pedestal no fundo, talvez uma sala secreta, não se sabe. O local estava muito frio e uma densa névoa escura, impedia que a jovem enxergasse alguma coisa. Ela avançava conforme a voz iria ficando mais clara, até avistar uma ponta de luz no meio da escuridão.
– E ei... - Gaguejou aproximando-se.
– Saia daqui! - Gritou a voz irritada.
– Não irei! - Aproximou-se ainda mais. – É você Hankaruko?
– O que você quer? - Bufou encarando-a. – Droga! - Começou a bater em si mesmo, tentando parar a dor.
O colar que Diddy carregava no peito começou a brilhar.
– Está tudo bem agora. Deixe-me te ajudar.
– Vá embora! Você não sabe nada sobre mim! Nem sobre ninguém! - Gritou o mais velho se exaltando. – Você chegou do nada aqui e já acha que pode tudo! Até se juntou com aquele bando de lixo, e acabou com os meus amigos! Está contente? - Um dragão negro começou a se formar na escuridão, a volta do espadachim. – O que está acontecendo comigo?
– Parece que aquela ponta de bondade está transparecendo novamente. - Ao virar-se para trás, ambos viram uma garotinha de vestido cumprido. – Quem é você garota? - Fitou a maior dos pés a cabeça. – É a primeira vez que isso acontece. A minha escuridão ser rompida... O que você fez?
O colar da elementalista do fogo começou a brilhar tão forte, que começou a afastar a estranha garotinha, também toda aquela escuridão e clarear a sala.
– O que é isso? Que colar é esse? - Exclamou a possível inimiga recuando.
– Pare com isso! Meus amigos! - O corpo de Hankaruko parecia estar se despedaçando. – Essa equipe... Eu...
– Nós somos os seus amigos! - Diddy abraçou o espadachim que ficou surpreso. – Todos aqui, são os seus amigos! Você não perdeu ninguém! - O colar da mais jovem estava espantando toda a maldade e escuridão do coração do elementalista das trevas. – Gabriel, Saya, Alex, Cobal, Diva, Noel e os outros dois que não lembro o nome... Todos são importantes! Todos nós juntos formamos a equipe ACD! - A moça separou o abraço olhando fundo nos olhos do rapaz. – Vamos... Terminar essa guerra e ajudar os nossos amigos.
– Obrigado Diddy, obrigado... - Sorriu deixando algumas lágrimas emocionado. – Você tem razão. Ah, e o nome certo é: Joel, Orange e Mr. L ok? - Riu.
– Ok! - A moça estendeu os braços para o alto contente e assim eles regressaram e ajudaram os demais.
Enquanto isso, em um local muito distante dali. Estava um homem muito suspeito, parado, observando a paisagem sobre algumas pedras. É um vasto campo, cheio de flores, árvores e rochas enormes. Também há alguns lagos e um rio por perto.
– Então Mary, quais são as novidades? - Perguntou o suspeito mastigando um trigo.
– Eu falhei... - Era aquela garotinha que apareceu outras vezes na equipe ACD, a mesma que trouxe escuridão para o coração do jovem espadachim. – Desculpe mestre...
– Tudo bem Mary, não se preocupe. - O maior acariciou os cabelos da menor. – E você descobriu alguma coisa sobre aquilo?
– Não... - Recuou de cabeça baixa. – Mas eu tenho umas suspeitas...
– Sobre? - Apoiou a cabeça com as mãos fitando-a sério.
– Acho que é o nono. Há uma garota lá que carrega um colar muito suspeito...
– Interessante... Continue com o seu trabalho Mary. - O jovem abriu um cartaz com uma foto. – O próximo alvo será esse daqui.
– Entendi. - A garotinha balançou a cabeça positivamente. – É pra já mestre! - E nisso, a jovenzinha desaparece.
– Só mais dois... - O homem desviou sua atenção para uma pedra transparente, igual a que Diddy carrega consigo. – E obterei o poder absoluto.
Desviemos nossa atenção agora para um grupo de caçadores, uma equipe tão conhecida como a equipe ACD. Eram vários jovens sentados em volta de uma mesa redonda, estavam discutindo um plano sobre o que fazer contra a equipe dos nossos heróis.
– Então Honey, conte-nos o que você descobriu. - Pediu um dos inimigos.
– É para já líder. - Um dos que estavam sentados ao redor da mesa levanta-se e coloca uma mochila sobre ela. – Vamos lá amiguinha, mostre-nos o que você viu. - Cochichou com algo que estava dentro do equipamento.
Nisso, uma abelha sai e sua mochila e vai até o centro da sala. Então sai uma imagem de seus olhos mostrando para todos ali o que ela vira.
– Impressionante! Ela serviu como uma câmera? - Exclamou uma jovem. – É melhor que tenha gravado todos os movimentos deles!
– Sim, pelo que sabemos dos nossos inimigos, eles não tem um médico na equipe. - Honey desviou sua atenção para outro companheiro na sala. – Não acha isso ótimo Jack? Agora que estão feridos por causa dessa batalha entre eles mesmos, nós podemos aproveitar essa chance e...
– Espere! - Retrucou o mais velho que estava escondido na escuridão do canto da sala. – Não filmou a habilidade de todos os membros da equipe ACD, também não sabemos exatamente quantos são e suas profissões. - Afirmou. – Apenas para confirmar, é melhor mandarmos um espião não acha?
– Você tem razão Droops. - Concordou outro rapaz misterioso. – Vamos colocar o nosso plano, exterminação de Randons em ação. - Gargalhou fazendo carinho em um guaxinim que estava na mesa.
Quem serão essas pessoas tão misteriosas? Inimigos ou amigos? O que será que planejam fazer? E quanto aquele outro jovem que estava junto com a pequena garotinha? Continua...
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