Aventura Celestial escrita por alex3000


Capítulo 14
O plano.


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, infelizmente tivemos uma drástica derrota. Mesmo a equipe ACD tendo conseguido um construtor e uma atiradora, eles perderam facilmente a batalha. Para completar, Orange, Mr. L e Cobal surgiram, em uma esperança de ajudá-los, porém foi em vão, porque mesmo assim todos perderam. O resultado: Diva foi seqüestrada pelos Anti-Randons e Alex foi expulso por Orange, desistindo de vez da equipe ACD. Também o médico dos Anti-Randons: Jack foi traído e ao mesmo tempo traiu os vilões, juntando-se aos nossos heróis. Agora um misterioso ser paira na entrada da mansão dos nossos heróis... Quem será ele?



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Aventura Celestial. - Capítulo 14. - O plano.


– Você é... - Os olhos da navegadora brilharam esperançosos.

– Mas que bagunça. - Bufou tirando a mochila de suas costas. – Pensei que iriam me receber com alguma surpresa, uma festa, ou pelo menos um “seja bem vindo”. Acho que fui eu quem pegou vocês de surpresa.

O homem tem o estilo de um viking: Barba, bigode e cabelo grande. Gordo e musculoso. Sua vestimenta: Pele de animal. Botas de couro com duas fivelas, sobretudo de couro e um elmo aberto com dois chifres em cima. O elmo é aberto na parte da face, ou seja, protege só a parte de cima da cabeça. Também carrega consigo um cristal idêntico ao que Diddy usa como colar, é uma pedra transparente e brilhante, parece um diamante.

– Richter! - Disse o músico tentando se soltar da parede.

– O que? Ele é... - A loira estava confusa.

– Sim, sou eu. - Respondeu sem desviar a atenção dos seus companheiros e o local destruído. – Puxa, mas é uma surpresa mesmo. O que aconteceu afinal? Travaram uma guerra aqui dentro? - Brincou inocentemente. – Tem tanta gente nova...

– Finalmente você chegou! E bem a tempo! - A morena segurou nas mãos do maior fitando-o desesperada. – Por favor, precisamos da sua ajuda!

– Ei acalme-se Saya. - Retrucou o mais velho sem entender. – Você está sangrando... E percebo que se esforça para se manter em pé, o que houve afinal?

– Me ajude! - Exclamou o ex-Anti-Random caído perto deles. – Eu sou médico... Se me curarem, eu posso ajudar todos a se recuperarem rapidamente com as minhas habilidades.

– Não sei... Podemos confiar em você? - Indagou a morena desviando o olhar para o jovem.

– Não há problemas. - Completa a outra elementalista do fogo, tentando se levantar. – Ele não é ruim como os outros, podem confiar. - Seu cristal passou a brilhar novamente, o que chamou a atenção do jovem misterioso que chegara à equipe.

– Obrigado. - Assim foi feito, Richter ajudou Jack primeiramente a se recuperar, e com sua experiência e habilidades de medicina, o médico curou a todos os companheiros. – Erva medicinal! - O jovem estendeu a mão para o alto e concentrou sua energia na planta que carregava, absorvendo o oxigênio pela mão esquerda e emanando na mão direita, onde estava à planta, formando então a tal erva medicinal. – Dê esta erva para o cozinheiro, aquele que está pendurado no teto e o outro na parede... Ela ajuda a restaurar problemas internos.

– Puxa vida, você é experiente hein. - Saya arregalou os olhos. – Os Anti-Randons perderam um grande médico!

– E a esta outra... - Jack tirou uma erva de cor avermelhada da mochila, e novamente, concentrou sua energia nela com a palma da mão direita, e com a esquerda absorveu gás carbônico. Em seguida a espremeu, saindo assim um líquido rosado. – Isto se chama erva vitalícia, passe nos ferimentos da atiradora, do construtor, e dos outros feridos externamente. Vai aliviar a dor, depois é só enfaixar seus ferimentos com gaze. Eu farei outros medicamentos que vão estancar o sangramento e ajudar melhor na recuperação.

Resolvido então, todos recobraram a consciência, apesar de não estarem 100%, já é o suficiente para se reunirem e conversarem sobre o ocorrido. Também um já se apresentou para o outro.

– Nossa... Então você é o outro líder da equipe ACD? - Perguntou Jack fitando-o dos pés a cabeça.

– Prazer em conhecê-lo! Todos me falaram muito bem de você! - Naty cumprimentou-o empolgadamente.

– O prazer é todo meu. - O mais velho sorriu levemente. – Bom saber que agora temos um médico na equipe, um construtor e uma atiradora. Contamos com os seus serviços para melhorar a equipe.

– Ah bem... Sobre isso... - O construtor abaixou a cabeça desanimado.

– Me contem depois! Quero checar uma coisa primeiro. - De repente, o homem desviou sua atenção para a loira, parada a sua frente. – Eu me chamo Charles Francis Richter. - Se apresentou. – Eu sou o arqueólogo da equipe ACD e Rank A. O mesmo nível do Hankaruko. Meu elemento é terra.

– Meu nome é Diddy. Meu elemento é o fogo, e não sou muito experiente ainda...

– Diddy... - O maior ajoelhou-se e segurou no colar da moça. – O que é essa bela pedra?

– Ah... - A mais jovem ficou corada, sem saber o que responder. – Eu não sei, eu ganhei de presente.

–... - Por alguns instantes o arqueólogo fechou a cara, fitando aquele cristal seriamente. – Isso poderia ser... - Pensou consigo mesmo, então é interrompido.

– Richter? - A loira estranhou o comportamento do maior.

– Ah não é nada! - Gargalhou sem graça se levantando. – É que o seu colar é igualzinho o meu! Que coincidência não?

– Baka! - Gritou a atiradora ameaçando estapeá-lo.

– Ah! E sobre o que vocês queriam me falar? - O líder sentou-se na mesa toda destruída. – E o que aconteceu para este lugar ficar desse jeito...

– Bem... É o seguinte... - Gabriel começou a explicar.

Enquanto isso... Vejamos o que aconteceu com o pintor da equipe. Ele se afastou para bem longe, se isolando de todos, em um local que nem mesmo o narrador da história sabe onde é. Em algum pântano obscuro, frio e denso... Não era mais na cidade da CID. O jovem foi lá com o intuito de se suicidar, devido à terrível depressão, mas sem sucesso, pode apenas culpar a si mesmo, e reclamar sobre sua existência.

– Droga! Droga, droga! - Bateu os punhos contra o chão furioso. – Eu sou um irresponsável mesmo! Acabei destruindo tudo... - O rapaz deixa suas lágrimas naquele solo seco e sem vida. – O Hankaruko e o Orange têm razão... Eu não sirvo para nada, sou um reles pintor, sem um elemento, nem alguma arma poderosa... Nem para apagar a minha existência eu sirvo! Eu sou fraco até nisso! Nunca mais poderei voltar lá agora... Eu só fracasso com os meus amigos!

– Ah sim... Sem dúvidas, você não passa de lixo. - O artista escuta uma voz grossa e familiar, e ao virar-se para trás, nada vê.

– Quem está ai? - Pergunta revirando os olhos.

– Pergunte para a sua consciência. - Respondeu, deixando-o ainda mais assustado.

– Ah... - Desesperado, já pensou em correr disparado, contudo é interrompido novamente pela mesma voz atormentadora.

– O que foi? Já vai fugir? Assim como todas as outras vezes? - Gargalhou.

– Como? - O menor colocou as mãos sobre os ouvidos. – Essa voz... Parece que está saindo de dentro da minha cabeça! Eu caí em uma técnica do inimigo?

– Me diga, você almeja ser forte? - O mais velho sente-se ser tocado no ombro, então se vira imediatamente para trás e depara-se com uma sombra enorme e horripilante, que sai do meio do pântano. – Você quer ser poderoso, não quer?

– Quem é você? - Gaguejou soluçando de tanto medo.

– A questão não é quem sou eu, e sim quem você é. - Passou a se aproximar.

– O que você está fazendo? Fique longe de mim! - Gritou pasmado.

– Não se preocupe você se sentirá melhor... - Levantou um sorriso malevolamente enorme e então foi com tudo para cima do pobre pintor.

– Aaaaah! - Seus gritos não seriam ouvidos por ninguém, também quem mandou ir para aquele local desconhecido, sem ninguém ao redor, apenas plantas, musgos, e aquele ar sombrio que os pântanos trazem.

Pulemos agora à milhas de distância dali, no caminho para o castelo da equipe Anti-Random, veremos como andam os nossos queridos inimigos. Claro que com pernas, mas observemos a fundo, o que eles discutem no caminho.

– Ei líder... - Honey ameaçava perguntar algo, mas recuava toda hora.

– Pode dizer Honey, o que anda te incomodando? - Perguntou Droops desviando sua atenção para o companheiro. Ou melhor, o homem-inseto, como foi denominado.

– Sem querer contrariar as idéias do senhor, mas... - O jovem abaixou a cabeça sem olhar nos olhos de seu superior. – Por que nós não demos um fim aos membros da equipe ACD?

– É... Boa pergunta Honey, eu também estava pensando nisso. - Argumentou Devaneio, que carregava Diva, ainda inconsciente.

– Vocês não perceberam? - Juliane sorriu fitando-os. – É só pensarem um pouco.

– Está tudo bem Juja, eu vou contar-lhes o nosso plano. - Interveio o guaxinim fazendo um sinal de vitória. – Assim que o Hankaruko chegar à equipe, ou o outro líder, ou até mesmo os dois... Eles vão querer se vingar da gente não é? E podem unir todo mundo e vir nos atacar...

– Exato. - Concordou Panzer sem entender ainda o plano.

– Nós fizemos bem em deixar o Jack com eles. - Sorriu. – Não o deixamos apenas porque ele nos atrapalhava nas nossas missões, e sim para que ele possa contar a parte que sabe sobre o nosso plano para eles. Tipo aquela mentira que contamos para ele, que em uma semana, depois que o poder de Kalis não for mais necessário, nós iremos matá-la... Eles irão tentar resgatá-la antes de dar uma semana, ainda não vão estar 100% prontos, nem mesmo se os dois líderes da equipe estiverem juntos... Nós já medimos os seus poderes, e eles nunca irão nos vencer.

– Sem contar que nós temos o Golem! - Completa Droops sorridente. – Para as emergências é claro.

– Entendi! - Bradou Devaneio confiante. – Você é muito esperto líder! Pensou em todos esses detalhes!

– Também nós fizemos um contrato com aquela pessoa... - Tanooki fecha a cara ao lembrar-se de um detalhe. – Chegando lá, vamos fazer assim como foi planejado e entregar Kalis para aquela garotinha chamada Mary.  Ela vai corromper seu coração e fará com que Kalis trabalhe para o nosso lado.

– Fiorani... – Estranha Panzer vendo a inquietação de seu companheiro. – Você está bem?

– Hã? - Algumas manchas surgiram no braço que ele carregava a espada mágica. – Ah sim, não é nada. - Não é nada o caramba! Ele estava se contorcendo de dor no braço direito, mas sem saber por quê... Será que ele foi ferido no campo de batalha? Intrigante que isso só começou a aparecer depois que ele roubou a espada mágica.

Voltemos nossa atenção para a equipe ACD. Richter está boquiaberto com todas aquelas mensagens. Ele tentava se manter calmo, para raciocinar melhor e poder pensar em um plano. Também estava bastante confuso, com tantas alegações.

– Por isso achei estranho... Eu vi o Alex sair correndo daqui. - Afirmou. – Ele nem me cumprimentou, acho que nem deve ter visto.

– Bem feito para aquele babaca! - Bradou Orange com os olhos em chamas. – Mereceu! Não estou nem um pouco me ligando para ele!

– Deveria. - O arqueólogo olhou-o apreensivo, fazendo o menor engolir seco.

– É por isso que eu estou falando... - Respondeu Diddy desanimada. – Se trabalhássemos em equipe, nada disso teria acontecido.

– De fato. - Concordou o mais velho. – E uma pergunta: Foi você quem pediu para trazer um construtor, uma atiradora e um médico para a equipe não é?

– Ah sim. Eu vi que precisavam de ajuda também nos cartazes de trabalho. - Virou o rosto corada.

– Então está decidido! - Ergueu os braços para cima estralando-os. – Você será a líder!

– O que? - Indagou à loira.

– Você que pensou em trazer essas pessoas para ajudar a equipe, e pelo que ouvi também, você ajudou o Hankaruko a sair das malvadezas que as trevas emitiam... - Diz o maior. – Por isso, será a capitã da equipe.

– Mas eu nem tenho força o suficiente e... - Argumentou a moça achando ser incapacitada.

– Você tem o que é mais necessário Diddy, amor pelos outros. - Completa Richter fazendo-a se calar. – Além disso, preciso da colaboração de todos, e vocês vão me escutar...

– Ok. - Todos prestaram atenção e lá veio sermão do jovem arqueólogo, mais parecia um ancião contando histórias desenhadas para os jovenzinhos.

– Precisamos mesmo trabalhar em equipe... Por isso, vamos treinar! Orange, Mr. L e Cobal! - Apontou para os três guerreiros. – A partir de agora, vocês vão ter que se dar bem com os outros membros da equipe ACD! Não vai existir mais essa divisão de classe “ralé” e classe “VIP”. Todos vão conviver juntos e um ajudar o outro, sem rixa e sem ressentimento! - Ele foi bem claro ao dizer isso, todos concordaram sem contrariar. – Quanto a vocês irmãos. - Agora desviou o olhar para Naty e Cax. – A partir de hoje, irão trabalhar juntos para reformar a nossa mansão. Assim vocês vão ter que suportar e aceitar suas diferenças, não precisa pegar uma grande amizade senão quiserem... Mas vocês precisam um ajudar o outro, quando necessitar.

– Oh...! - E todo mundo ali... Só ouvindo.

– Depois disso, cada um irá treinar e fortalecer seu elemento! Cada um em parceria, tipo, duas pessoas que tem o mesmo poder, irão treinar juntas. Assim ficará mais fácil para se concentrarem e poder fazer algo grande. - Explicou Richter. – Além das suas armas... Gabriel comece a treinar com todos os objetos que ressoem música, todos os tipos de órgãos, não apenas guitarra. Joel aprimore suas habilidades também, e os outros assim por diante! Jack, você era um Anti-Random. Explique para Saya como é o seu castelo, para que esta faça um mapa e assim podemos nos guiar melhor quando formar contra-atacar!

– Mas nós não temos tempo para isso líder! - Falou o médico já o reconhecendo como tal. – Conseguiremos fazer tudo isso em uma semana? Depois irão matar Kalis... Ou melhor, Diva.

– Não se preocupem com o tempo. - Deu de braços, depois colocou a mão sobre o queixo e lhes disse: – Conheço um lugar onde vocês podem treinar por um bom tempo, sem afetar muito na vida real.

– Puxa! - A navegadora levantou toda contente. – Você sempre tem ótimas idéias líder!

– Estou muito empolgado para começar esse treinamento! - Concordou o cozinheiro batendo palmas.

– Bem... Se for para vencer nossos inimigos... - Naty e Cax se entreolharam. – Acho que podemos nos dar bem...

– Demorou a juntar a classe ralé com a VIP! - Diz Cobal alterando sua voz animadamente. – Tenho amigos em ambas as partes!

– Não vou me misturar a esse bando de babacas. - O cientista cruzou os braços desviando o olhar.

– Eu que o diga! Grande irmão! - Concordou o Black Power fazendo o mesmo.

– Vocês ousam me contrariar? - O arqueólogo ficou frente a frente com os dois e acendeu uma lâmpada embaixo do nariz, fazendo com que a sua cara fique assustadora.

– Não! Não! Está tudo bem! Nós vamos obedecer! - Responderam em coro, arrepiados.

– E depois nós salvaremos a Diva e o Alex não é? - Perguntou Diddy curiosa.

– Sim. - Afirma o elementalista da terra. – O Alex... Alguém precisa encontrá-lo...

– Depois, eu e o Jack podemos procurá-lo! - O guitarrista pôs suas mãos nos ombros do médico.

– Hã? Por que eu? - Apontou para si mesmo confuso.

– Ótimo. - O arqueólogo levantou um leve sorriso, mas logo já fez uma cara séria, intimidando a todos. – Se afastem! Agora!

Imediatamente, um braço negro surge no meio da plataforma e uma explosão de energia ocorre, cobrindo toda a mansão ACD assustando a todos. Cobal ilumina o local para ver o que aconteceu e assim todos se presenciam com a terrível cena no centro da mansão.

Hankaruko está ali, segurando uma foice enorme que bate contra um martelo que Richter segurava. Ele se defendeu do ataque, por isso houve aquele barulho ensurdecedor e aquela explosão de energia. Ambos estavam frente a frente, encarando-se.

– Há quanto tempo Richter! - Cumprimentou o ceifador com um sorriso maldoso.

– Recebendo os outros com pedradas como sempre, Hankaruko? - Sorriu o arqueólogo.

– Olá? - Nisso, Miruki também entra em cena. – Boa tarde a todos... - Abaixou a cabeça corado.

– Ah! - Todos ficam surpresos.

E agora? O que farão os dois líderes? Miruki se dará bem com os nossos heróis? E quanto a Alex que foi atacado por uma estranha criatura? E Diva? Continua...


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Notas finais do capítulo

Review? Cadê você? *Procura junto com o Scoob-do.* Vamos lá Review! Não se esconda! o_O' O tio Salsicha não morde não!



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