Suicídio escrita por maribocorny


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

- pule, ou fugir vale a pena -



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Leah se debateu, tentando fugir, mas o rapaz era mais forte que ela. Com um movimento fluído, ele torceu o braço dela para trás do corpo e ficou a pressionando contra a porta do carro.

- Me solta! Me deixa sair daqui! – Leah gritava enquanto tentava, em vão, se libertar.

- Eu cansei. – A Morte disse, desligando o rádio. – Não toca nenhuma música decente nesse horário. O que aquele velho frígido fez para te prender lá por tanto tempo, Leah?

- O que...?! O que você quer comigo? Me deixa sair! – Leah continuou gritando.

Aproveitando a força de uma curva, Leah conseguiu se desvencilhar e jogar o rapaz para o outro lado do banco traseiro. Afobada, ela destrancou e abriu a porta do carro, que continuava correndo solitário pela rodovia.

- O que foi agora? – A Morte rolou os olhos e gritou para Leah, tentando ser mais alta que o vento.

Com um único impulso, Leah pulou. Esfolou os braços e as pernas no piche do asfalto, rasgando o seu vestido bordô em vários lugares.

- Pára essa merda de carro. – A Morte falou para o motorista-esqueleto. – Eu não acredito que aquela vadia pulou.

- Era de se esperar, levando em conta o que ela fez das outras vezes. – O rapaz falou enquanto apertava o nariz, estancando o sangramento.

Leah ainda estava no chão, tentando se levantar. Ela não contava com o corte de oito centímetros no braço, nem com as mãos e joelhos esfolados como carne-viva. Pensou que seu corpo continuaria sendo imaterial, como era dentro do cemitério. Mas, acima de tudo, ela não contava com a dor.

Levantando a cabeça, Leah podia ver que o carro, assim como o motorista-esqueleto, havia simplesmente desaparecido. O rapaz que a capturara corria em sua direção. As pernas de Leah tremiam tanto que ela não conseguia levantar. Começou, então, a rastejar para os arbustos ralos que cresciam no final do acostamento.

Em seu íntimo, Leah sabia que jamais conseguiria escapar. O fato de ela não conseguir ver a Morte não era bom sinal, só poderia significar que ela estava mais perto que Leah imaginava. Ela já havia desistido tantas vezes antes, mas não queria fazê-lo novamente.

Como Leah previa, a mulher de preto a esperava nos arbustos. Leah desabou no chão, desistindo.

- Você é inacreditável. – A Morte disse. – Realmente achou que poderia fugir?

Leah estava tonta e enjoada. Uma dor latejante a fez pensar que, na queda, havia batido a cabeça em algum lugar. Uma concussão, talvez? Fosse o que fosse, era o bastante para que ela não conseguisse formular uma frase.

- Ela achou que valeria a pena tentar. – Jovem disse, finalmente alcançando-as. Fechando os olhos, Leah concordou com ele.

- Vamos embora daqui. – A mulher de negro falou.

O carro verde-musgo com o motorista esquelético reapareceu. Leah se deixou ser carregada novamente para dentro dele, dessa vez sem protestar. 


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Notas finais do capítulo

bem... posso contar o que aconteceu? ;X eu esqueci da fic. em algum momento, durante o domingo de dia das mães, eu me entreti com o churrasco da família ou alguma outra coisa e me esqueci. foi mal. ^^ espero que me desculpem.

pelo menos não ficou sem capítulos novos, já que eu fiz aqueles bônus, não é?

particularmente, eu não gostei tanto desse capítulo. a Leah continua desistindo, apesar de estar mudando.

me avisem se estiver ficando muito lenta, ou se precisar de qualquer outra coisa que não tenha aqui.

sentiram falta das alternativas? ahá! mas elas voltaram! e agora em dose dupla.

primeiro, vocês podem escolher entre...
1. a Morte explicar o que aconteceu;
OU
2. a Morte explicar o que vai acontecer

.depois, se fizerem a gentileza, me digam se...
1. o jovem é humano;
OU
2. o jovem é mais uma criatura sobrenatural.

fora o fato de eles estarem indo para uma Der Waffle House (lembram que eu falei isso na última nota? bem, tive que adiar para conseguir por esse cap), eu não tenho a mínima idéia do que vai acontecer. =B



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