Uma Luz no Fim do Túnel escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 19
Capítulo 19 - Preparations


Notas iniciais do capítulo

Oie!!! Não me matem, por favor!!! Mil perdões pela imensa demora, mas eu sofri de falta de tempo e falta de inspiração. Mas nas últimas semanas aconteceram coisas boas comigo que me deram bastante inspiração para escrever. Prometo postar em breve o próximo capítulo, já estou com ele todo programado na minha cabeça, e talvez venham até dois capítulos de uma vez na próxima vez que eu postar, só vai depender no número de comentários e recomendações. Eu sei que estou em falta, mas eu prometo compensar, ok???? Comentem a vontade e façam essa autora muito feliz. Beijinhos e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/133797/chapter/19

Capítulo 19 – Preparations (Preparativos)

“O amor é a primeira condição da felicidade do homem.” (Camilo Castelo Branco)

PDV Bella

Eu estava pasma diante da pergunta de Edward. Não que eu não quisesse me casar com ele, mas tinha me pegado completamente de surpresa. Fiquei alguns segundos pensando, até que ele começou a me olhar preocupado, pensando que eu o rejeitaria.

— Eu quero me casar com você, meu amor, mas você tem certeza disso? Nós não temos nem 20 anos, seria um passo enorme. Por mim eu caso com você nesse minuto, mas não quero que haja no impulso. – respondi.

— Eu não estou agindo no impulso, já tenho pensado nisso há bastante tempo. A vida é curta demais para esperarmos para realizar nossos sonhos. Quanto ao passo enorme, já vivemos como casados, eu só gostaria de ver você entrando na igreja de branco, com nossas famílias e nossos amigos reunidos para celebrar a nossa união, só que de forma oficial. – disse Edward tranquilamente.

— Se é não é por impulso então eu caso! – falei, feliz.

— Você acaba de me fazer definitivamente o homem mais feliz do mundo. – disse Edward, abraçando minha cintura e me levando para mais junto dele.

— Você é que me faz a mulher mais feliz do mundo. – disse contra seus lábios. Beijamo-nos vorazmente, sua língua se enroscando a minha de uma forma sensual e quente e logo estávamos transando novamente. E que venham os preparativos para o casamento.

*****

Duas semanas depois...

Estava sentada na cama enquanto Edward assistia algum programa bobo da TV. Era uma sexta feira à noite. Como tinha acabado o repouso da Dra. Victoria, resolvi que já era um bom momento para começarem os preparativos para o casamento e ninguém seria melhor que Alice.

— Alice, preciso de sua ajuda. – falei depois que nos cumprimentamos quando liguei para o seu celular. Edward e eu decidimos esperar o tempo que a médica mandou para começar os preparativos para o nosso casamento. O único esforço que tínhamos era a ida para a faculdade. Nossas mães, depois de uma semana e muita insistência nossa, voltaram para Londres, desde que prometêssemos que seguiríamos todas as instruções da médica. As duas já sabiam de nossos planos de adiantar o casamento e não questionaram. Muito pelo contrário, apoiaram e prometeram ajudar.

— Fale cunhadinha. — falou Alice entusiasmada com sempre.

— Quero que você me ajude a preparar meu casamento. – disse de uma vez, sem enrolar.

Você quer que... – começou ela, distraída. – PERAÍ! Desde quando você decidiu que vai casar agora?

— Edward quer adiantar nosso casamento, me deu bons argumentos e eu aceitei. – expliquei.

— Você está grávida? — perguntou ela, cética.

— Não, eu não estou grávida. Só decidimos que a vida é curta demais para ficarmos esperando a faculdade acabar. – expliquei novamente.

— Tudo bem, eu acredito. Vai ser um prazer preparar o casamento de vocês! No que você quer ajuda? — voltou ela com a alegria e entusiasmo de antes.

— Amanhã é sábado e Edward e eu decidimos ir até Londres parar marcar a data na igreja que frequentávamos quando morávamos aí. Quero que você nos ajude com o restante, mas principalmente com a decoração e com vestido. – falei.

É claro que eu ajudo, principalmente com o vestido. Tem um estilista aqui em Londres que é fantástico! Ele não é mundialmente conhecido, mas é realmente muito promissor. Amanhã além de vocês marcarem a data do casamento, também vamos a esse estilista. — disse Alice.

— Tudo bem então. Acho que com o buffet nossas mães podem ajudar, agora falta resolver onde será a festa e como será a decoração, fora os convites.

— A festa é fácil! Podemos fazer naquele jardim da minha mãe que fica atrás da nossa casa. O jardim tem uma entrada para a rua, podemos alugar o terreno que tem ao lado da nossa casa para os convidados colocarem seus carros e eu tenho certeza que minha mãe já pensou nisso e não vai se importar. Para os convites tem uma gráfica de um amigo do meu pai que faz convites lindos, podemos resolver isso nesse final de semana também, mas antes temos que ver a lista de convidados. Quanto à decoração da festa e da igreja deixa por minha conta, eu vou cuidar disso pessoalmente, você só decidirá as flores que você gostaria de usar e as cores. E por falar em flores temos que ver o buquê!

— Eu quero tulipas! Eu simplesmente amo tulipas! – falei.

Podemos fazer assim na questão das flores: na decoração da igreja e da festa podemos usar flores brancas como rosas, lírios e frésias e no seu buquê, para contrastar, usar tulipas vermelhas e mais alguma flor. O que você acha? — sugeriu Alice.

— Para mim parece perfeito. – concordei.

E a cor da festa? — perguntou ela, com certeza anotando tudo sobre o que eu gostava para o casamento.

— Eu pensei em verde e branco pela época que vai acontecer o casamento, que já vai ser verão. (N/A: lembrando que as estações na Inglaterra é o inverso daqui do Brasil, quando aqui é inverno lá é verão, e vice e versa.)

Para quando vocês vão marcar?

— No início de julho. Já vamos estar de férias, podemos aproveitar nossa lua-de-mel tranquilamente.

É uma boa ideia. Já sabem para onde vão?

— Eu não. Edward resolveu fazer surpresa, só diz que eu vou amar.

— Se ele disse que você vai gostar, então você vai gostar. Ninguém te conhece melhor que ele. Vou começar os preparativos agora, vocês terão o casamento mais lindo de toda a Inglaterra!

— Eu acredito em você, mas não deixe de estudar! Quero Jasper e você estudando aqui em Oxford no próximo ano letivo.

— Fique tranquila, cunhadinha! Jasper e eu já temos nota suficiente em todas as matérias, nos aguarde que logo estaremos com vocês aí em Oxford.

— Assim espero. Vou desligar que o Edward já desistiu de esperar e está me torturando aqui. – falei, contorcendo-me com os beijos que meu noivo distribuía em meu pescoço e raspando a barba por fazer na minha pele, me fazendo ficar arrepiada e excitada.

— Eu não preciso ficar sabendo de detalhes da sua vida sexual com meu irmão! Guarde isso para vocês dois! Que nojo! Vou desligar! Tchau! – disse Alice, irritada. O telefone ficou mudo, deixando claro que ela realmente desligara.

— Viu o que você fez? Sua irmã desligou na minha cara! Nem me deixou responder. – falei, fingindo brigar.

— Ainda bem que ela já desligou, se não eu mesmo tirava o telefone de você e desligava. – disse Edward, pegando o telefone da minha mão e jogando-o no pequeno sofá que tinha no quarto. – Agora eu quero você só pra mim.

— Como se eu não fosse só sua. – falei, me entregando aos seus carinhos.

— Temos coisa melhor para fazer que conversar. – disse ele, pegando minha cintura e me jogando na cama. Soltei um gritinho com a surpresa e ri.

— O que seria melhor que conversar? – perguntei com falsa inocência.

— Fazer amor com você até o dia amanhecer. – disse Edward, antes de atacar meus lábios num beijo quente e voraz que foi prontamente correspondido.

Eu estava deitada de costas para a cama, com Edward por cima de mim e entre as minhas pernas, que estavam dobradas apoiadas na cama. Suas mãos, que estavam na minha cintura, pegou o cós do meu short azul de algodão e puxou para baixo, tirando-o. Levei minhas mãos até suas costas e puxei a regata branca que ele usava para cima, tirando-a também, deixando seu peito definido exposto para que minhas mãos o tocassem.

— Tão linda... – disse Edward quando nossos lábios se separaram para que pudéssemos respirar. – Tão minha!

— Só sua! E você é só meu. – gemi quando ele beijou meu pescoço.

— Só seu, gatinha, sou só seu. – disse ele, voltando para minha boca.

Beijamo-nos novamente, com tanta ou mais vontade que antes. Suas mãos foram para a barra da minha regata vermelha e a puxou para cima, me deixando apenas de calcinha. Levei meus pés até a sua cintura e empurrei o moletom preto que ele usava, deixando-o apenas de cueca boxer preta. O encontro dos meus seios com seu tórax me fez arrepiar de prazer.

— Eu te amo. – sussurrei contra seus lábios.

— Eu também te amo. – disse ele de volta. – Eu preciso de você.

— E eu de você, meu amor. – gemi.

Suas mãos foram para até a minha calcinha e a tirou, logo depois tirando a cueca também, deixando ambos completamente nus.

— Amor, eu quero experimentar uma coisa. – disse ele, beijando meu colo.

— O que você quiser, meu amor. – falei, completamente entregue.

Edward deslizou suas mãos grandes e firmes até minha cintura e foi indo em direção ao meu sexo. Quando ele colocou uma mão em cima no meu centro eu quase tive um orgasmo naquele momento. Eu quase delirei quando ele colocou dois dedos dentro do meu centro, fazendo o movimento de ir e vir.

— Edward! – berrei. – Não pare!

— Nunca, amor. – disse ele, intensificando os movimentos.

Num momento instintivo, levei minhas mãos até o membro duro e ereto de Edward, fazendo-o urrar de prazer contra o meu pescoço. Passei a mão por todo o membro, movimentando-o para cima e para baixo, fazendo Edward gemer ainda mais alto.

— Bella... eu preciso estar dentro de você! – disse ele entre gemidos.

— Então vem amor! – gemi.

Edward tirou seus dedos de dentro de mim e me penetrou de uma vez só, me fazendo gritar de prazer. Ele levou os dois dedos que estavam em meu sexo até a boca, lambendo meu líquido que estava lambuzado nos seus dedos.

— Você é deliciosa de todas as maneiras. – disse ele sensualmente.

— Vem forte, amor! Eu preciso de você. – falei desesperada, pois ele ainda estava parado.

Edward começou a sair e entrar lentamente e, aos poucos, foi aumentando a velocidade. A cada investida eu gemia mais e mais alto, dava para perceber a cabeceira da cama batendo contra a parede. Num átimo, ele nos virou, me deixando por cima para poder cavalgar nele.

— Agora é com você, amor. – disse ele com a voz rouca.

Eu nem respondi, só comecei a cavalga-lo enlouquecidamente. Em certo momento alternei entre cavalgar e rebolar, deixando louco de prazer. Eu sabia que em minha cintura iriam ficar marcas de suas mãos que me apertavam, mas eu não me importava. Alguns movimentos depois estávamos eu e ele entrando juntos num orgasmo alucinante. Cansada, desabei sobre seu peito sem nem me preocupar em tirá-lo de dentro de mim.

— Essa... foi... sensacional! – disse Edward, enquanto tentava recuperar o fôlego.

— Concordo em gênero, número e grau. – falei, também tentando respirar normalmente.

— Acho que devemos fazer assim mais vezes. – disse ele, com a respiração um pouco mais regular.

— Concordo com você novamente. – falei, com o rosto em seu peito.

— Que tal agora? – perguntou.

— Com todo o prazer, seu insaciável! – falei, puxando-o para um beijo sedento. E continuamos com a aquela dança de prazer até o cansaço nos vencer.

*****

Dois meses depois...

— Conferindo tudo. – começou Alice. Estávamos Alice, Esme, minha mãe e Rosalie na sala de jantar da casa da minha mãe vendo os preparativos do casamento em mais um sábado. – Buffet?

— Esme e eu já entramos em contato com o buffet e já marcamos para provar o que vai ser servido para sábado que vem. – disse minha mãe.

— Ok. Flores para a festa e para a igreja? – continuou Alice.

— Já foram escolhidas e já está tudo combinado para a arrumação. Eles vão chegar na igreja e na casa de Esme do dia do casamento pela manhã para arrumar tudo já que o casamento é só à tarde. – disse Rosalie. Nós tínhamos marcado a data para o primeiro sábado de julho, dia 2.

— Ok. A revisão do transplante do Edward? Não podemos descuidar da saúde dele e nem atrapalhar o dia do casamento...

— Está marcado para sexta feira, dia primeiro. – falei.

— Ok, então. O vestido já está sendo confeccionado; os Convite de Casamento já foram enviados; os vestidos das damas e das mães também. Agora só falta as roupas dos homens.

— Eu já cuidei disso. – falei, presunçosa.

— Já? – perguntaram as quatro, espantadas.

— Já. No último final de semana fomos Edward, meu pai, Carlisle, Jasper e Emmett procurar um bom alfaiate para fazer os trajes deles. Achamos um fantástico na Avenida Picaddilly, os fraques vão ficar prontos na sexta feira que vem. Só preciso que alguém vá buscar. – falei.

— Você está me saindo mais eficiente do que eu pensava, Bella. – disse Alice, realmente espantada.

— Obrigada pela parte que me toca, Alice. – disse eu, sarcástica. – Você faz tão pouco de mim.

— Desculpe-me, amiga, mas é que eu não esperava que você conseguisse resolver algo relacionado a roupas. – disse Alice.

— São roupas para o meu casamento, eu tenho que opinar! Você já tinha escolhido o estilista para o nossos vestidos, o qual eu achei realmente brilhante, bastou eu escolher o modelo. Eu tinha que resolver alguma coisa por mim mesma. – terminei de falar.

— Estou orgulhosa de você, minha filha! – disse minha mãe. – Está tomando suas próprias decisões!

— Eu já tomo há algum tempo, não é, dona Renée. – falei.

— Mas ainda tenho que dar uns pitacos de vez em quando. – disse ela.

— Ok então! Acho que agora podemos relaxar. Tudo já está encaminhado! Ah, Bella, minha prima Tanya disse que vai dar de presente de casamento a filmagem e as fotos. Segundo ela, o novo namorado tem um estúdio de fotografia super conhecido e vai separar os melhores para fazer o seu casamento. – disse Alice.

— Agradeça a ela por mim, por favor? – pedi, já me levantando. – Vou me encontrar com Edward, já estou com saudades dele.

— Como vocês são melosos! Cruzes! – disse Alice.

— É o amor, Alice! É o amor! – falou Esme, rindo da cara de Alice. – Vai lá, minha querida, ele está lá em casa.

— Obrigada sogrinha linda!

Fui até meu carro e dirigi até a casa de Esme. Assim que entrei estavam Edward, Carlisle, Charlie, Emmett e Jasper assistindo o jogo do Arsenal contra o Manchester United, todos eles vestiam a camisa azul do Arsenal. (N/A: para que não sabe, na vida real o time do Rob também é Arsenal, e o meu também por pura coincidência.)

Boa tarde! – gritei para que me dessem atenção.

— Boa tarde, meu amor. – falou Edward, sendo seguido pelos outros. Ele pegou a minha mão e me sentou em seu colo. – Onde estão as outras?

— Estão lá em casa conversando. Eu vim para cá porque fiquei com saudade. – falei, beijando seu pescoço.

— Então me dá vinte minutos para o jogo acabar que eu dou total atenção pra você. – pediu, intercalando olhares entre mim e a TV.

— O tempo que você precisar. – falei, me aconchegando no seu colo.

E os vinte minutos seguintes foram cheios de reclamações, xingamentos ao juiz e um grito de gol. O jogo terminou 2 a 0 para o Arsenal, para alegria geral da família.

— Agora sou todo seu, meu amor. – falou Edward, beijando meu pescoço.

— Vamos namorar lá na varanda. O dia tá fresco, vai ser bem gostoso. – sugeri.

— Tudo bem. – falou, se levantando e me guiando até a varanda. Sentamos num balanço de madeira com estofado e almofadas que ficava na parte coberta da varanda. Edward não esperou eu ficar sentada nem dez segundos para me puxar para o seu colo.

— Nosso casamento está chegando. – falei.

— Ainda bem, mal vejo a hora de poder te chamar de minha esposa. – disse ele, acariciando minhas costas.

— Já somos praticamente casados, meu amor. – disse eu.

— Eu sei, mas só que dessa vez você será casada comigo oficialmente. Seremos muito felizes, eu já tenho até um plano para nossa vida: nos casaremos, depois terminaremos a faculdade, depois nos estabeleceremos financeiramente, depois teremos uns três filhos, veremos eles crescerem e os educaremos, ficaremos velhinhos vendo nossos netos brincando com o cachorro e morreremos juntos. – explicou ele.

— Juntos? Por quê? – perguntei.

— Porque assim nenhum dos dois sofrerá com a ausência do outro. – respondeu.

— Você tem razão. Se Deus permitir morreremos juntos. – falei, me aconchegando ao seu peito.

— Eu te amo, Bella. – disse Edward, com uma mão acariciando meus cabelos.

— Eu também te amo. – retribui. E ficamos lá, trocando beijos, carinhos e juras de amor.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Luz no Fim do Túnel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.