Uma Luz no Fim do Túnel escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 17
Capítulo 17 - Cure


Notas iniciais do capítulo

Hello people of my heart!!! Eu realmente sinto muito por ter demorado tanto para postar o capítulo, mas é que, como eu disse no aviso, eu estou mais do que ocupada, no final eu explico melhor. Tenho certeza que vocês vão gostar desse capítulo. Nos vemos lá embaixo! Beijos!!!♥♥♥
PS: Já aviso que eu não faço ideia de como é o tratamento completo da leucemia, sei apenas pouquíssimas coisas e as pesquisas que eu fiz na internet não me ajudaram muito, por isso se tiver algum erro me perdoem.



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Capítulo 17 – Cure (Cura)

“O otimismo é a fé que leva à realização. Nada pode ser feito sem esperança ou confiança."
(Helen Keller)

Assim que chegamos em casa Edward me agarrou e beijou minha boca com urgência um tanto desconhecida. Não havia me dado conta e já estávamos no quarto, eu sem minha blusa e ele sem a camisa. Caí na cama com Edward por cima, suas mãos passando ansiosamente por todo meu corpo, como se para memorizar.

Num insight percebi o que Edward sentia naquele momento. Ele estava achando que ia morrer e queria aproveitar o máximo que conseguia. Relutante, interrompi nossa quase-transa.

- Edward, pare um pouco.

- O que foi, meu amor? – falou, beijando meu pescoço e dificultando meu raciocínio.

- Eu não quero que a gente faça amor só porque você pensa que vai morrer, o que não vai acontecer.

Ele estacou.

- Quem disse que eu quero fazer porque eu “penso” que vou morrer?

- Vai negar? – falei, olhando em seus olhos.

Ele suspirou e se jogou ao meu lado na cama.

- Edward? – chamei.

- O que foi? – perguntou ele.

- Você não vai morrer.

- Não tem como você saber ou determinar isso, Bella.

- Você tem razão, não tem. Mas você ouviu o que a professora disse. A doença foi diagnosticada no início, por isso as chances de recuperação são muito grandes! Você não pode desistir de viver, você não pode desistir de mim! – terminei de falar, com as lágrimas transbordando de meus olhos. Levantei da cama e fui para a sala, sem nem colocar uma blusa, e sentei no sofá, me encolhendo como uma bola, abraçando meus joelhos e afundando meu rosto entre eles.

Menos de quinze segundos depois sinto Edward sentando ao meu lado, me puxando para seu colo. Ele me ajeitou em seu colo, colocou meu rosto em seu pescoço e afundou o próprio no meu.

- Perdão, meu amor. – sussurrou ele. – Você está coberta de razão, eu deveria ser mais otimista. Prometo que não vou desistir de viver e muito menos desistir de você. Eu te amo muito.

- Eu também te amo muito, Edward. Eu quero que saiba que eu estou do seu lado, disposta a dar minha vida para você viver, se for necessário. Eu só quero você comigo, só isso.

- Eu também só quero isso, minha princesa.

Peguei seu rosto com as duas mãos e puxei-o para mim, para que eu pudesse beijá-lo. De início era um beijo calmo, suave; mas com o passar dos minutos foi ficando urgente e ousado. As mãos de Edward já estavam em minhas coxas, apertando-as de uma forma bem excitante, e as minhas estavam emaranhadas em seus cabelos, puxando-o mais para mim.

- Quero que faça amor comigo agora, Edward, mas eu quero por você me amar e não por pensar se vai ou não morrer.

- Não será mais assim, minha Bella. Amarei você de todo o meu coração, de toda a minha alma, como sempre fiz desde que a vi naquela sala de aula há pouco mais de dois anos atrás. Eu te amo mais que qualquer pessoa no mundo!

- Eu também te amo, meu Edward, amo demais!

Ele deitou meu corpo sobre o sofá e soltou o botão dos meus jeans, tirando-o e me deixando apenas de lingerie. Vir-nos-ei e coloquei uma perna de cada lado do seu corpo, beijando seu pescoço. Desci meus beijos, passando pelo seu peito até sua barriga, cheguei até o cós de seus jeans e desabotoei, tirando-o e aproveitando tirando seus sapatos também.

Estávamos apenas de peças íntimas e, num átimo, Edward nos virou e ficou por cima de novo, atacando meu pescoço da mesma que eu havia atacado o seu. Numa questão de segundos já estávamos nus e Edward dentro de mim. A cada vai e vem Edward murmurava um “eu te amo” ou um “Bella” sôfrego e o mesmo acontecia comigo. Era a mais pura e explícita demonstração de amor e paixão possível. Logo chegamos ao ápice e um tremor de prazer subiu desde a base das minhas costas até a raiz dos meus cabelos.

- Eu te amo muito, minha Bella. – sussurrou Edward em meu pescoço.

- Eu também te amo muito, meu Edward. – sussurrei de volta, acariciando seus cabelos.

- Tudo vai ficar bem, não vai? – perguntou ele.

- Tudo vai ficar perfeito, se Deus quiser. – respondi.

****

Antes que Edward fosse fazer a quimioterapia perguntamos a professora se poderíamos tentar o transplante antes, pois não queríamos que Edward ficasse estéril. Com a médica concordando, ligamos para todos os familiares e amigos, perguntando se poderiam se voluntariar para a doação de medula. No dia da coleta para o exame um batalhão estava na sala de espera do hospital, incluindo meus pais, os pais de Edward, Jasper, Alice, Emmett e Rosalie.

Um por um foi sendo chamado pela enfermeira, cada um dizendo que estaria no hospital conosco no dia do resultado. O número de pessoas que vieram de boa vontade ajudar nos animou muito, rezamos muito para que desse tudo certo e pelo menos uma dessas pessoas fosse compatível. Como noiva eu fiz questão de fazer o teste também.

No dia do resultado...

Novamente a sala de espera do hospital estava lotada esperando o resultado dos exames. Para a nossa sorte rapidamente a Dra. Victoria apareceu com os resultados.

- Segundo todos os exames feitos, nesse grupo há uma pessoa compatível com o Edward. Essa pessoa é Isabella Marie Swan.

Todos olharam para mim, felizes. Eu entrei em estado de choque. Eu era compatível com o Edward? Eu poderia salvar a vida dele? Olhei para ele, que me olhava com os olhos brilhando pelas lágrimas que queriam cair.

- Eu vou salvar sua vida, meu amor. EU VOU SALVAR SUA VIDA! – exclamei pulando em seu pescoço. Edward me abraçou forte, agradecendo aos céus pela benção. Uma explosão de palmas invadiu o hospital, algumas até dos próprios funcionários.

Edward puxou meu rosto e me beijou sofregamente, com tanta intensidade que chegava a ser palpável. Quando o ar nos faltou, nos separamos dando pequenos selinhos.

- Eu te amo! – sussurrei.

- Eu também te amo! – sussurrou Edward de volta.

No dia do transplante...

- Não se preocupe, Bella, vai dar tudo certo. Eu refiz o teste de compatibilidade e confesso que poucas vezes vi um caso com tantas chances de dar certo. Eu vou aplicar a anestesia em você e você não vai sentir nada da cintura para baixo. Vou entrar com uma agulha em sua perna para pegar a medula, que é fabricada no fêmur (osso da coxa) e nos ossos da bacia (quadril), como você já sabe. Você não vai sentir absolutamente nada e em poucos dias sua produção de medula vai voltar ao normal, ok?

- Tudo bem, professora. Mesmo que doesse valeria a pena se fosse para salvar a vida de Edward.

- Vamos lá, então.

A Dra. Victoria aplicou a anestesia e começou o procedimento. Apesar de não alterar em nada na minha saúde eu teria que ficar sem fazer esforço por alguns dias, até a produção de medula normalizar. Em algum momento eu adormeci e sonhei com Edward, sentado em minha frente, com um sorriso torto lindo e uma das mãos acariciando meu rosto, movendo apenas os lábios um “eu te amo”.

****

Acordei com minha cabeça pesada, meio zonza. Olhei para o lado e vi Edward, dormindo.

- Que bom que acordou, minha filha! – exclamou minha mãe. Ela estava do outro lado da minha cama, com um sorriso imenso no rosto.

- Como Edward está? – perguntei antes de qualquer coisa.

- Está bem, minha filha, a cirurgia foi um completo sucesso! Se tudo der certo e não houver rejeição tudo voltará ao normal.

- Graças a Deus! – agradeci, aliviada. – Onde está o papai? Cadê o Jazz, a Alice e o resto do pessoal?

- Seu pai foi em seu apartamento com o Jazz e a Alice buscar algumas mudas de roupa para mim, para você, para o Edward e para Esme, que estamos dormindo aqui no hospital. Carlisle e Esme estão conversando com a Dra. Victoria sobre a cirurgia.

- Bella? – escutei a voz rouca de Edward me chamar.

- Oi amor. – falei, me virando para Edward.

- Está tudo bem? Como você está?

- Tudo ótimo, meu amor.

- E a cirurgia? – perguntou Edward, meio apreensivo.

- Foi um sucesso, Edward.

- Então estou curado?

- Tudo indica que sim. – disse a professora Victoria, entrando no quarto. Ela entrou e explicou como tudo ocorreu, desde a coleta da medula até o transplante.

- Nos próximos doze meses você terá que vir ao hospital de mês em mês para verificarmos se está havendo alguma rejeição do seu corpo. Alguma dúvida?

- Nenhuma, professora. – respondemos juntos.

- Então eu passo aqui amanhã para assinar a alta de vocês.

- Obrigado mesmo, professora. Não sei o que seria sem a senhora. – agradeci.

- Não foi nada, Bella. Agora só quero que se cuidem e não façam esforço, mesmo depois da alta. Fiquem pelo menos duas semanas sem atividades do tipo arrumar a casa, academia, coisas que exijam muito esforço físico.

- Essa parte é comigo, doutora. Pode deixar que eles não lavarão um talher sequer. – falou minha mãe.

- Muito bem, então até amanhã.

- Viu, meu amor? Eu disse que ia dar tudo certo.

- Eu devo tudo a você, minha Bella.

- Faria outras vezes se fosse necessário. Tudo por você, meu príncipe.

Edward estendeu sua mão e eu a minha. Ficamos de mãos dadas, apenas nos olhando, esquecendo que minha mãe estava no quarto, esquecendo que estávamos em um hospital, esquecendo de tudo.

- Eu te amo, minha princesa. – falou Edward.

- Eu também te amo, meu amor.

****

Era um dia feliz.

Finalmente tínhamos recebido alta. A rua nunca me pareceu tão convidativa. Edward já tinha terminado de se vestir e só estava esperando eu terminar. Terminei de abotoar minha blusa e fui na direção dele.

- Como estou? – perguntei, girando em sua frente. Eu estava simples, apenas calças jeans skinny, botas de couro marrom de salto plataforma, uma regata branca com uma camisa de flanela xadrez em tons de azul de mangas compridas, mas enroladas até o cotovelo e um cinto de couro marrom também.

- Está linda, como sempre! – falou ele, pegando minha cintura e me fazendo sentar em seu colo. De repente ele começou a beijar meu pescoço de uma forma que deveria ser crime.

- Edward! Estamos no hospital... – tentei falar em meio aos gemidos.

- Isso não impediu a nossa estripulia na noite passada. – falou, mordendo o lóbulo da minha orelha. Corei com a lembrança.

#Flashback#

Era noite e a médica já tinha nos livrado do soro, dizendo que não era mais necessário e que provavelmente na manhã seguinte iríamos ter alta. Assim que ela e as enfermeiras saíram do quarto que Edward e eu dividíamos ele saltou da cama e foi para a minha.

- Edward! O que você está fazendo? – perguntei, alarmada.

- Matando as saudades da minha noivinha linda. – falou já embaixo do meu cobertor e beijando meu pescoço.

- Edward eles podem nos ver! – falei com a voz fraca, já quase me rendendo.

- Não seja por isso. – ele se levantou rapidamente e trancou a porta, voltando em seguida. – Quando acabarmos de matar nossa saudade eu destranco a porta.

Não resisti e beijei-o com urgência e saudade. Em questão de segundos já estávamos no nosso conhecido movimento de corpos que ambos ansiávamos há tempos.

#Fim do Flashback#

- Edward, agora podemos fazer aquilo quando chegarmos em casa!

- Quando chegarmos em casa vai ter Esme e Renée nos vigiando quase 24 horas por dia.

- E aqui temos os médicos nos vigiando 24 por dia, não sei como não nos pegaram ontem. Prometo que quando chegarmos em casa eu dou um jeito e matamos ainda mais essa saudade e de uma forma bem mais gostosa que ontem.

- Assim você me mata, Bella!

- Chegamos! – exclamaram Renée e Esme entrando no quarto, prontas para nos levarem para casa.

****

- O que você achou da forma que eu encontrei de matarmos nossa saudade? – perguntei. Estávamos dentro da banheira Jacuzzi do nosso quarto, eu estava sentada entre as pernas de Edward e de costas para ele.

- Maravilhosa, devo dizer. – falou beijando meu ombro. – Bella, eu quero conversar com você sobre algo um tanto sério...

- Fale, meu amor. – disse eu, me virando e ficando de frente para ele.

- Eu não quero esperar mais, Bella, quero me casar com você o quanto antes. Essa doença me fez ver que o tempo que nós temos é curto, por mais saudáveis que estejamos. Quero aproveitar cada momento da minha vida com você. Casa comigo o quanto antes?


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Notas finais do capítulo

E aí, amores? Será que a Bella vai aceitar? O que vocês acharam do capítulo?
O próximo capítulo, para a alegria geral da nação, será PDV Edward!!! Quem gostou levanta a mão!!! \o/
O capítulo será a versão dele dos acontecimentos do penúltimo e últimos capítulos. Vai ser bem legal pois eu adoro escrever no ponto de vista dele, que leu Amor e Ódio sabe.
Eu postei aqui no Nyah! uma one-shot que eu screvi faz um tempão que eu simplesmente esqueci de postar, mas antes tarde do que nunca eu postei e espero que vocês leiam e gostem! Aí vai o link: http://www.fanfiction.com.br/historia/168820/One-shot_-_Mine
Bom, aí vão as explicações: a primeira é que o vestibular tem me complicado muito, mas felizmente eu tenho me saído bem. A segunda é que minha mãe resolveu reformar meu quarto e eu estou tendo que ver tinta, massa, essas coisas que ela vai comprar quando o meu pai receber. A terceira é que eu comecei a fazer auto escola, que é mais uma coisa para tomar meu tempo. Prometo que vou tentar não demorar mais no próximo capítulo.
Mudando de assunto: vocês ouviram as músicas que foram liberadas do filme??? Eu simplesmente amei todas, principalmente It Will Rain, do Bruno Mars e A Thousand Years, da Christina Perri, o clipe é a coisa mais linda e tem tudo à ver com nosso casal. Já garantiram o ingresso para a estreia??? O meu eu comprei com mais de um mês de antecedência!!! Ainda ganhei um poster do Jacob (preferiria o Edward, mas tudo bem!).
Acho que já falei demais! Bom, até a próxima, meus amores!
Beijos!!!
Cla Cullen ♥



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