Uma Luz no Fim do Túnel escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 14
Capítulo 14 - And time goes...


Notas iniciais do capítulo

Amores, mais um capítulo pra vocês, espero que gostem. Eu estou amando os reviews, não parem!!! Amores, agora os capítulos vão demorar mais para serem postados, até agora eu postava rápido porque os capítulos já estavam prontos (eu já postava em outro site antes do Nyah!), o próximo capítulo eu estou escrevendo, mas podem ficar tranquilas que eu vou fazer de tudo para não demorar muito. Beijo!!

PS: Estou postando uma nova fic no Nyah!. O nome dela é Amor e Ódio, aí vai o link: http://www.fanfiction.com.br/historia/136648/Amor_E_Odio



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Capítulo 14 – And time goes... (E o tempo passa...)

“O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.” (Carlos Drummond de Andrade)

13 de Setembro – Meu aniversário

O som tocava alto. Minha mãe, Alice e Rosalie tinham preparado uma festa de aniversário enorme em comemoração ao meu aniversário. A festa estava lotada, minha sala parecia uma boate igual às boates de filmes, com luzes coloridas para todos os cantos e grandes estrelas douradas e prateadas penduradas no teto. Nem eu sabia que eu conhecia tantas pessoas, tinham até parentes dos EUA que vieram para a minha festa. Alice tinha me encontrado dizendo que Edward tinha acabado de chegar e desde então lá estava eu, andando pela multidão atrás do meu namorado perfeito. Já estava ficando aflita quando sinto um par de braços muito conhecidos abraçando minha cintura.

- Feliz Aniversário meu amor. – sussurrou Edward em meu ouvido. Sorri e respondi.

- Você foi o primeiro a me desejar feliz aniversário ou esqueceu disso?

- Ao vivo é melhor, já que Alice me obrigou a ficar longe de você durante o dia.

- Obrigada, meu amor. – falei me virando para ele e beijando seus lábios.

- Tenho um presente pra você.

- O que é? – perguntei curiosa.

- Vem comigo que eu te mostro. – disse ele, pegando a minha mão e me puxando para o jardim. Fechou meus olhos e me guiou até um banco do jardim.

- Continue de olhos fechados. – disse ele destampando meus olhos. Segundos depois sinto uma caixa enorme no meu colo.

- Pode abrir agora.

- O que é isso? – olhei a caixa branca com um imenso laço azul turquesa.

- Abra e veja.

Abri e dentro da caixa tinha dois cachorrinhos de pelúcia lindos abraçados, um roxo com bolinhas azuis e o outro azul com bolinhas roxas.

- Que fofo Edward! – disse abraçando os bichinhos.

- São eu e você juntos. – disse ele. Ri da comparação, mas gostei. Ainda na caixa grande tinha outra caixinha, bem menor e em veludo preto. Peguei-a e abri, dentro tinha um lindo cordão em ouro branco, com um pingente enorme em forma de coração também em ouro branco e no meio tinha uma turmalina enorme. Sem dúvida a jóia mais linda que eu já tinha visto.

- Edward, é linda!

- Gostou?

- Não, eu adorei! É a jóia mais linda que eu já vi.

- Deixa eu colocar em você. – disse ele pegando-a e colocando no meu pescoço.

Jóia Bella: http://lh6.ggpht.com/_aOwj-sagCqw/TA3s1jn6tvI/AAAAAAAAD7g/leRf7jVhrRQ/Bergerson%5B5%5D.jpg?imgmax=800

Pelúcia: http://www.fornecedoresnobrasil.com.br/site/images/stories/pelucia02we8.jpg

- Muito linda, Edward. – falei abraçando-o. – Você é o melhor namorado do mundo!

- Você que é a melhor namorada do mundo, a mulher mais perfeita. – disse ele e finalmente me beijando.

- Bella! Edward! Está na hora de cortar o bolo! – chamou Jasper.

Fomos até onde estavam os outros convidados e todos cantaram parabéns para mim. Assim que todos estavam com seus pedaços de bolo na mão ouço a voz do meu pai no microfone. Olhei e ele estava em cima do palco em que a nossa banda tocou algumas músicas em alguns momentos da festa.

- Senhores convidados, gostaria de chamar a atenção de vocês. Hoje é o aniversário de uma das minhas razões de viver, minha linda filha Bella. Hoje ela completa 18 anos, chega à maioridade e agora vejo que a minha garotinha está crescendo, está se tornando uma mulher. Por um lado estou triste porque ela cresceu, não vou ouvir mais aquela risada infantil, nem um sorriso inocente quando eu chegar em casa cansado do trabalho. Mas por outro lado eu estou extremamente feliz porque posso ver que a minha menininha se tornou uma incrível mulher, se realizando com louvor em tudo que se propõe a fazer, vencendo barreiras que antes julgávamos impossíveis. Bom, o sorriso dela eu vou ver todos os dias por pelo menos mais um ano, o que me conforta muito ainda. Bom, sem mais delongas, eu estou aqui minha filha para te dar o meu presente de aniversário para você. Que se abram as cortinas!

No momento que as cortinas se abriram eu vi um imenso carro cor prata, o carro mais lindo que eu já tinha visto. Pela frente pude ver que era um Audi, não me pergunte o nome porque já me sinto orgulhosa de conhecer os símbolos da Toyota e do Volvo.

- Parabéns pelos seus 18 anos, minha filha. – disse meu pai. Corri até ele, segurando ainda a mão de Edward, puxando-o comigo. Quando cheguei perto pedi para Edward segurar nossos cachorrinhos e abracei meu pai. Eu chorava muito, mas era de felicidade, eu tinha a melhor família do mundo, sabia disso e valorizava demais, não era todos que tinham uma família como a nossa. Quando o soltei ele segurou o meu rosto e beijou a minha testa.

- Tenho muito orgulho do que você se tornou, minha filha. – ele fungou, tentando disfarçar as lágrimas que pareciam vir. - Vamos parar com esse choro que agora é hora de sorrir. Vá ver seu carro.

Sorri para ele e peguei a mão de Edward, puxando-o em direção ao meu carro.

Carro Bella: http://www.imagensgratis.com.br/imagens/original/audi-q7.jpg

- É um sonho! Não é lindo o meu carro, meu amor?

- É lindo mesmo, princesa.

- Amanhã vamos dar uma volta nele, só nós dois.

- Vamos ter todo o tempo do mundo.

24 de dezembro - Véspera de Natal

Estava tudo uma muvuca completa. Estavam os Swan, os Cullen, os Hale e os McCarty juntos, numa mesma sala, cada um com seu grupinho de conversa. Meu pai conversava com Carlisle, Bill, pai da Rose, e Richard, pai de Emmett, minha mãe conversava com Esme, Meg, mãe da Rose, e Clare, mãe do Emmett, enquanto Rose e Emmett estavam se agarrando em um canto isolado da sala, Alice e Jazz conversavam quietinhos em outro canto da sala e Edward e eu sentados no sofá, eu em seu colo com ele fazendo carinho singelo em minhas costas e meus dedos fazendo um cafuné em seus cabelos. Não falávamos nada, apenas estávamos curtindo o momento. Às vezes ele abaixava a cabeça e dava um beijo ou em meu nariz ou em meus lábios, mas nada ousado, apenas um selinho singelo, mas que demonstrava todo amor que ele sentia por mim, tão grande quanto o que eu sentia por ele.

Logo chegou a meia-noite e a hora de trocar os presentes. Fizemos um amigo-oculto, mas secretamente Edward e eu compramos presentes um para o outro, que já havíamos trocado, ele tinha me dado uma coleção de livros de Shakespeare, autor pelo qual era apaixonada, e eu dei uma caixa com a discografia completa de Eric Clapton, músico que ambos gostávamos muito.

- Eu começo o amigo-oculto! – disse Alice, animada. – Eu tirei uma pessoa muito especial. Apesar de nos conhecermos a mais ou menos um ano eu já a considero uma das minhas melhores amigas.

- Bella. – disse Emmett.

- Era tão óbvio assim? – perguntou Alice se levantando.

- Sim! – disseram todos juntos, rindo. Levantei-me e dei um abraço em uma das minhas melhores amigas.

- Obrigada Allie.

- De nada, amiga. Espero que goste.

O pessoal começou a fazer coro para que eu abrisse meu presente e assim eu fiz. Alice havia me dado um lindo vestido azul turquesa.

- Combina com seu tom de pele e Edward te acha linda de azul.

- Obrigada amiga. Bom, é a minha vez, não tem muita coisa que eu possa falar dele, sem dúvida uma das pessoas mais importantes da minha vida, alguém que sempre vou levar no meu coração e na minha vida. Sem contar que é o namorado perfeito para qualquer garota, mas ele já tem dona.

- Edward. – disse Jasper.

- Outro que foi muito óbvio. – disse Emmett.

- É o namorado mais lindo do mundo! – disse abraçando e beijando o meu amor.

- Obrigada, minha linda! – disse Edward me encurvando e me dando um beijo de cinema, sendo aplaudido por todos. Quando ele me levantou, completamente vermelha, riu e colocou meu rosto em seu peito para ajudar esconder minha vergonha dos outros. Assim que me recuperei entreguei o seu presente. Edward abriu a caixinha e se espantou, afinal não era nada parecido com que já havia dado para ele. Era um relógio, Rolex Daytona, um dos melhores relógios já fabricados no mundo.

Relógio Edward: http://www.besttimeimportados.com.br/loja/images/daytonaespecial.jpg

- É lindo, meu amor, mas deve ter custado uma fortuna!

- Nada é caro demais para você, meu amor. O que importa é que você gostou.

Ele sorriu e colocou o relógio no pulso. E assim se seguiu, Edward tirou minha mãe, que tirou Emmett, que tirou Richard, que tirou Carlisle, que tirou meu pai, que tirou Jasper, que tirou Rose, que tirou Meg, que tirou Clare, que tirou Esme, que tirou Bill, que tirou Alice. Foi o melhor Natal de nossas vidas.

Final de Janeiro – Aniversário de namoro

Minhas mãos suavam muito, eu estava muito ansiosa. Edward havia dito durante a semana que havia preparado uma surpresa para comemorar nosso aniversário de um ano de namoro, que iríamos comemorar naquele final de semana.

Logo ouvi Edward bater a porta. Corri, arrancando risadas dos meus pais que estavam na sala. E lá estava ele, em pé escondido atrás de um enorme buquê de tulipas vermelhas. Jogou a cabeça pro lado e sorriu.

- Feliz aniversário de namoro, amor da minha vida. – disse ele se aproximando e dando um leve beijo em meus lábios.

- Feliz aniversário de namoro, meu amor. – respondi depois do beijo. Ele se afastou uns centímetros e me entregou o lindo buquê.

- São lindas, meu amor, obrigada.

- Não tão lindas quanto você, meu anjo. Nós vamos sair, está pronta ou precisa se arrumar? Se precisar eu espero...

- Não, eu já estou pronta, é só colocar elas flores em um vaso com água. Espera na sala enquanto eu as ajeito.

- Ok.

Fui em direção a cozinha e peguei o vaso mais bonito da minha mãe, enchi de água e coloquei as minhas flores, depois levando-as para o meu quarto.

- Vamos, meu lindo. – chamei me aproximando, tocando de leve seus cabelos.

- Vamos sim, princesa. – disse ele se levantando. – Até logo Renée e Charlie.

- Até logo Edward. Cuide dela, ok? – falou meu pai.

- Pode deixar.

Edward pegou minha mão e me levou até o carro. Quando estávamos os dois sentados deixei a minha curiosidade me dominar.

- Aonde vamos Edward? Não aguento mais de curiosidade!

- Calma, meu amor. Nós vamos passear de barco pelo rio Tamisa, o que você acha?

- Acho perfeito! Vai ser tão romântico...

- Essa é a intenção, fazer do nosso dia o mais romântico possível.

E assim foi. Passeamos pelo rio Tamisa, vendo Londres de outro ângulo, um ângulo desconhecido, mas lindo e perfeito.

Final de Maio

- Bella tem correspondência pra você! – disse minha mãe passando pelo meu quarto. Estava deitada na minha cama lendo um dos livros que Edward havia me dado no último natal, Hamlet, de William Shakespeare. Levantei e fui ver que correspondência era aquela que minha mãe falava. Desci e vi em cima do balcão da cozinha um envelope grande. Quando o peguei o envelope não acreditei. Tinha o emblema de Oxford, uma das universidades para as quais Edward e eu nos inscrevemos. Era a que mais queríamos ir pelo fato de Rosalie e Emmett estarem lá, ela cursando Engenharia Mecânica e ele cursando Engenharia Civil, fora o fato de ser uma das melhores universidades do mundo.

- Não vai abrir? – perguntou minha mãe se aproximando.

- Vou para a casa do Edward.

- Por quê?

- Temos que abrir os nossos juntos.

- Por quê?

- Vamos juntos para a universidade, mãe, inclusive fazer os mesmos cursos. É o nosso futuro e ele tem que ser em conjunto.

- Tudo bem, mas não esqueça de ligar dando a resposta.

- Tudo bem. – disse dando um beijo em seu rosto. – Fui.

Entrei no meu carro e coloquei o envelope no banco do carona. Acelerei e em poucos minutos estava na casa de Edward. Peguei o envelope e fui até a porta. Assim que bati poucos segundos a porta se abriu, revelando um Edward surpreso.

- Oi amor, não sabia que você viria hoje, não falou nada. – disse me dando um beijo.

- Nem eu sabia, meu lindo, eu resolvi vir de repente. Atrapalho?

- Nunca, eu já ia te ligar do mesmo jeito, já estava morrendo de saudades suas. – disse ele me abraçando por trás e beijando minha nuca. – O que te trás aqui em meu humilde lar?

- Vocês já pegaram a correspondência hoje?

- Não. – disse ele confuso. – Por quê?

- Por isso. – mostrei a ele o envelope. – O meu chegou hoje e eu queria abrir com você.

- Só um instante que eu vou até a caixa de correio e já volto. – disse e saiu correndo, voltando com as correspondências.

- Essa é para a minha mãe, essa é para o meu pai, outra para o meu pai... – disse ele enquanto andava e jogava as cartas pelo ar.

- Edward, não faz isso com as correspondências de seus pais! – falei enquanto juntava as que ele tinha jogado.

- Desculpe. É a ansiedade. Aqui! Achei a minha. O envelope é igual ao seu. – disse ele me puxando para o sofá com ele e me colocando em seu colo. – Abre a minha que eu abro a sua.

- Ok. – falei pegando o envelope de sua mão e lhe entregando o meu. Abri cuidadosamente o envelope e puxei as folhas que estavam dentro. Na primeira estava escrito:

Caro Sr. Edward Anthony Masen Cullen,

Temos o prazer de informá-lo que o senhor foi aceito em nossa universidade. Favor comparecer em nossa universidade no dia marcado para que realize sua matrícula.

Seja bem vindo à University of Oxford.

Reitor Aro Volturi

Sorri. Edward havia sido aceito. Olhei para ele e vi o sorriso lindo que iluminava seu rosto.

- Aqui diz que você foi aceita. – disse ele.

- E aqui diz que você foi aceito. – falei.

- Fomos aceitos em Oxford! – disse ele me abraçando apertado.

- Deixa eu ligar para a minha mãe, ela me obrigou a prometer que ligaria. – peguei meu celular e rapidamente liguei para a minha mãe, contando que havia sido aceita. Depois de alguns minutos de congratulações demoradas da minha mãe, que prometia ligar imediatamente para o meu pai, desliguei o telefone e assim que desliguei Esme e Carlisle entraram na casa.

- Boa tarde meus amores. – disse Esme. – Edward você buscou a correspondência? Você nunca busca a correspondência de livre e espontânea vontade, o que deu em você?

- O que deu é que fomos aceitos em Oxford! Bella chegou aqui com a dela e eu fui ver se a minha tinha chegado e chegou! Eu fui aceito mãe!

- Meu filho meus parabéns! - disse ela abraçando Edward. - Parabéns Bella! – falou me puxando para o abraço também.

- Deixe-me abraçá-los também, Esme. – pediu Carlisle. Esme se afastou e Carlisle nos abraçou. – Parabéns meus filhos, vocês deram um grande passo rumo ao futuro.

- Obrigado, pai. – disse Edward.

- Obrigada Carlisle.

- Agora, pra vocês, o tempo vai passar cada vez mais rápido. Aproveitem cada segundo, vivam e aprendam. Sejam felizes, é o que mais deseja esse velho aqui.

Parecia combinado, Edward e eu abraçamos Carlisle ao mesmo tempo, vendo que ele estava segurando as lágrimas. Logo depois Esme veio e abraçou também, se tornando um abraço coletivo. Do nada apareceram Alice e Jasper, que se juntaram a nós sem nem ao menos saberem o motivo. Quando nos separamos, com Esme, Carlisle, Edward e eu com os olhos cheios de lágrimas, que eles perguntaram o motivo do abraço coletivo e das lágrimas.

- É que Bella e eu fomos aceitos na University of Oxford, a mesma de Rose e Emm. – respondeu Edward.

- Nossa! Que bom! Temos que ligar para eles para avisar! Podemos dar uma festa de comemoração e...

- Já quer nos expulsar de casa, Alice?

- Como assim expulsar vocês de casa? – do nada os olhos dela perderam o foco, parecendo que finalmente havia percebido que iríamos ficar meses longe de casa. – Vocês vão mudar de cidade. Vocês vão embora. Eu não vou deixar! – disse ela agarrando minha cintura e a de Edward. – Vocês não podem me deixar, já basta a Rose e o Emm!

- Acalme-se Allie, vai ficar tudo bem. Sempre que der viremos para Londres e no ano que vem vocês vão para lá. E ainda tem o Jasper para te fazer companhia.

- Prometem me ligar todos os dias?

- Prometemos. Ainda nem fomos para Oxford, só vamos em setembro.

- Se for assim tudo bem, mas qual curso vocês vão fazer mesmo?

- Medicina. – dissemos juntos.

- Meus orgulhos! – falou Carlisle. – Já sabem qual especialidade? Não precisam decidir agora, vocês tem ainda pelo menos uns sete anos para escolher...

- Eu já escolhi, Carlisle. Vou ser oftalmologista, quero curar pessoas com o mesmo problema que eu tive do mesmo jeito que você me curou.

- Ah, minha querida, você não sabe como eu fico orgulhoso.

- Eu também escolhi oftalmologia, pai. – falou Edward, como se quisesse deixar o pai ainda mais feliz.

- Assim eu vou precisar de um cardiologista urgente! Eu tenho tanto orgulho de vocês! – disse Carlisle.

Agosto

Edward havia marcado de ir a minha casa naquele dia. Estávamos organizando nossa mudança para Oxford, ele viria para ver se poderíamos alugar um apartamento e dividi-lo, só restava falar com nossos pais. A campainha tocou e eu fui correndo abrir a porta, tinha certeza que era Edward. Atendi e logo recebi um beijo caloroso.

- Oi minha linda.

- Oi príncipe.

- Onde estão seus pais?

- Na sala esperando você, falei que você queria conversar com eles.

- Então vamos. – falou pegando minha mão e me puxando para a sala.

- Charlie. Renée. – cumprimentou Edward quando entrou na sala.

- Olá Edward, como vai? – perguntaram.

- Bem. Eu queria falar com vocês...

- Fique à vontade.

- Bom... – começou Edward se sentando e me puxando para o seu lado. – vocês sabem que Bella e eu passamos para a University of Oxford. Eu ia vir aqui com a intenção de perguntar se vocês se importavam de nós dividirmos um apartamento, mas, além disso eu gostaria de perguntar uma outra coisa.

- Nós estávamos pensando nisso mesmo, seria uma boa ideia vocês morarem juntos, assim teriam a companhia um do outro, mas fale a outra coisa que queria perguntar. – falou minha mãe.

- Eu queria pedir a mão da Bella em casamento. Nós iremos morar juntos em Oxford e eu quero deixar claro que minhas intenções para com a Bella são as mais sérias possíveis, eu amo a filha de vocês mais que tudo e gostaria que tivéssemos um compromisso ainda mais sério agora que vamos morar juntos, mostrar que eu não estou brincando quando o assunto é meu relacionamento com Bella. Eu a amo mais que tudo, o que eu mais quero é passar o resto da minha vida ao seu lado.

Meus pais olharam um para o outro, confusos, não esperavam aquilo e muito menos eu, que nem fazia ideia do que Edward planejava. Eu sabia que ele estava planejando algo afinal, eu o conhecia melhor que qualquer um, mas não imaginava que seria isso.

- Vocês não são muitos jovens para se casarem? Você tem certeza do que está planejando, Edward? – perguntou meu pai.

- Tenho absoluta certeza sobre Bella, Charlie. Eu tenho plena consciência do que estou falando, sei que somos muito jovens, pretendo dar mais uns dois ou três anos até nos casarmos, mas quero manter um compromisso sério desde já. Eu repito, Bella é a mulher da minha vida, eu a amo mais que qualquer pessoa no mundo, o que eu mais quero é passar minha vida ao seu lado, mais tarde ter nossos filhos, envelhecer ao seu lado, ser feliz como sei que só serei capaz de ser se ela estiver comigo.

Meus pais refletiram e resolveram perguntar para mim sobre isso.

- O que você acha disso, Bella? Você sabia o que Edward estava planejando? – perguntou minha mãe.

- Não mãe, não fazia ideia e, sinceramente, acho que estamos preparados para dar esse passo. Namoramos há mais de um ano e seis meses, nos conhecemos melhor do que nós mesmos e nos amamos acima de tudo.

- Bom, pelo visto não há nada que possamos fazer para que mudem de opinião, por isso nós permitimos que vocês fiquem noivos.

- Obrigado Charlie e Renée! Eu amo muito sua filha e prometo fazer o impossível para que ela seja muito feliz.

- Tenho certeza que sim, querido. – disse minha mãe.

- Posso te dar um anel de compromisso, meu amor?

- Você comprou um anel? – perguntei surpresa.

- Comprei o mais bonito da joalheria. Você quer se casar comigo?

- Sim! – falei entusiasmada.

Edward, sorridente, tirou uma caixinha de veludo preto do bolso e abriu. Espantei-me com a beleza da joia, tinha uma grande pedra de diamante no meio e uma fila de cinco menores de cada lado, com o aro em ouro branco.

Anel de Noivado da Bella: http://www.tiffany.com/Engagement/Item.aspx?GroupSKU=GRP10016#f+3/0/0/0/0/0

- Edward! Deve ter custado uma fortuna!

- Nada é caro demais para você, minha princesa. Só o que me importa é se você gostou ou não. Você gostou?

- É claro que sim, é perfeito!

- Que bom. – disse ele, colocando o anel com delicadeza no meu dedo e depois dando um beijo singelo em cima, em seguida levantando o rosto e me beijando singelamente.

- Vem que eu quero te mostrar uma coisa. – falou me puxando para a sala de música. Quando entrei me deparei com Alice sentada ao piano, nem sabia que ela estava em minha casa.

- Alice, não sabia que você estava aqui.

- Enquanto vocês conversavam com seus pais Jazz abriu a porta pra mim e me ajudou a entrar sem ser percebida, Edward queria fazer uma surpresa pra você e eu estou ajudando. Deixa eu ver seu anel? Ele não me deixou ver com medo que eu contasse a você como era.

Levantei minha mão direita e mostrei, fazendo ela dar seus famosos pulinhos.

- Lindo! Agora vamos para a surpresa!

Não havia reparado, Edward havia sentado em um banco alto com um violão no colo.

- Compus essa música pra você, minha princesa, espero que goste.

Train – Marry Me

http://www.youtube.com/watch?v=ghZt2cILcCU (N/A: ouvi essa música e achei perfeita para a cena, além de a música ser muito lindinha. Vamos fazer de conta que o Ed que compôs. Para quem não sabe a tradução do título é “Case comigo”).

Forever can never be long enough for me
Feel like I've had long enough with you
Forget the world now we won't let them see
But there's one thing left to do

Edward começou a tocar uma música suave no violão, dedilhando com uma destreza única, com o seu jeito de tocar único. Sua linda voz invadiu meus ouvidos como uma canção divina, a essência da música entrando em minha alma.

Now that the weight has lifted
Love has surely shifted my way
Marry Me
Today and every day
Marry Me
If I ever get the nerve to say
Hello in this cafe
Say you will
Mm-hmm
Say you will
Mm-hmm

Together can never be close enough for me
Feel like I am close enough to you
You wear white and I'll wear out the words I love you
And you're beautiful
Now that the wait is over
And love has finally shown her my way

Alice começou lentamente a tocar o piano, deixando a música ainda mais linda, se acrescentando ao violão e a voz de Edward.

Marry me
Today and every day
Marry me
If I ever get the nerve to say hello in this cafe
Say you will
Mm-hmm
Say you will
Mm-hmm

Promise me
You'll always be
Happy by my side
I promise to
Sing to you
When all the music dies

And marry me
Today and everyday
Marry me
If I ever get the nerve to say hello in this cafe
Say you will
Mm-hmm
Say you will
Marry me
Mm-hmm


- Yes, I will marry you. (Sim, eu me caso com você.) – falei como se respondesse a música. Meu rosto estava molhado de lágrimas de emoção. Edward colocou o violão no apoio, deu dois passos até mim e segurou meu rosto com as duas mãos, passando os polegares por onde as lágrimas não paravam de escorrer. Pelo canto do olho pude perceber Alice saindo de fininho da sala, nos dando um momento só nosso.

- Você é o homem mais perfeito, carinhoso, amoroso, lindo, talentoso e fofo do mundo! – disse com a voz embargada, levando minhas mãos aos seus cabelos. – Eu sou a mulher de maior sorte em toda a Terra por ter você ao meu lado, às vezes eu acho que sou muito pouco para o que você merece, mas aí vem você com suas lindas declarações de amor e me fazem ver que é impossível sair do seu lado, seu amor me puxa, fazendo ver que eu não viveria se não estivesse ao seu lado.

Edward beijou minhas pálpebras, seguindo pelo meu nariz, bochechas e depois um selinho na minha boca.

- Não se desvalorize meu anjo, você que é muito pra mim, mas para minha sorte você me ama tanto quanto eu te amo. Além do fato de eu ser muito egoísta para sair do seu lado. Teremos uma vida juntos, cheia de alegria e com muitos filhos.

- Você quer ter filhos? – perguntei, surpresa pelo fato de um cara de 19 anos querer ser pai.

- Muitos, eu adoro crianças e quero ter as minhas, pelo menos três e uma delas tem que ser uma linda garotinha igualzinha a mãe, com esses olhos cor-de-chocolate, cabelos cor de mogno e pele branca. Ah, tem que corar também, ter essas bochechas vermelhinhas que eu amo. – disse Edward me puxando para o pequeno sofá da sala de música, sentando e me puxando para o seu peito.

- Pois eu quero pelo menos um garotinho igual ao pai, o mesmo cabelo bronze, os mesmos olhos verde-esmeralda, esse mesmo rosto perfeito. – falei enquanto brincava distraidamente com seus dedos da mão esquerda, já que a outra fazia carinhos na minha barriga.

- Ele vai arrasar o coração das garotinhas. – brincou ele.

- Assim como o pai arrasou o meu.

- E ainda como o pai vai encontrar um amor verdadeiro, um amor para a vida inteira. – falou Edward, levantando meu rosto pelo queixo e me beijando delicadamente, dando ênfase em suas palavras.

Setembro

- Bella! Edward! – chamou Rosalie, entrando no apartamento. Rose e Emm moravam no apartamento do lado do nosso, fazendo com que pudéssemos ir um para a casa do outro quando bem entendêssemos, tanto que eles tinham uma chave da nossa porta e nós tínhamos uma chave da deles. Rosalie quase tinha enlouquecido quando soube que havíamos passado para Oxford e a nosso pedido procurou um apartamento perto do seu para que pudéssemos morar. Ela andou todas as ruas próximas ao prédio, que também era próximo a universidade, mas não tinha encontrado nada, até que o porteiro do prédio, sabendo que ela estava procurando um apartamento, disse que ao lado do dela tinha vagado um há pouco tempo. Dando pulos à la Alice, ela nos contou que conseguiu um ao lado dela. Edward e eu, mais que felizes nos mudamos para o apartamento. Segundo meu pai, ele e Carlisle haviam entrado em um acordo, ele pagaria um ano de aluguel de uma só vez (deixando o proprietário com um sorriso de orelha a orelha) e Carlisle pagaria os móveis e a decoração do apartamento (para a alegria de Esme, que era decoradora e fazia questão de decorar nosso cantinho), o que sairia mais ou menos os dois no mesmo custo já que, além do apartamento ser grande e bom, era muito bem localizado, fazendo com que o preço do aluguel subisse substancialmente. Basicamente só levamos para Oxford nossas roupas e artigos pessoais como livros, CDs, filmes, joias, etc.

- Já estamos saindo, Rose! – falei do banheiro. Era nosso primeiro dia de aula e nós estávamos terminando de nos arrumar, eu amarrando meu cabelo (para o desgosto de Edward, que amava meu cabelo solto) e Edward escovando os dentes. Terminados pegamos nossas mochilas e saímos. Iríamos todos no Jeep do Emmett, ele queria que todos na faculdade vissem que não podiam mexer com a gente, apesar de sermos calouros, Emmett colocava medo nas pessoas pelo fato de ser grande, mas quem o conhecia sabia que não passava de um crianção.

- O que importa Bellinha, é que as pessoas que tem que pensar isso pensa, não precisam saber que eu sou um completo brincalhão. – ele me respondeu quando contestei quando me disse que as pessoas tinham medo dele.

Saímos do carro e fomos direto para a secretaria pegar as chaves dos nossos armários. O que mais me incomodava era o fato de TODAS as garotas do campus olhar para Edward quando ele passava. Abracei sua cintura, me aconchegando mais nele conforme caminhávamos, marcando território. Percebendo de tinha algo diferente comigo Edward parou perguntou:

- O que houve princesa?

- Todas as garotas do campus estão olhando pra você, não quero por em risco o que é meu.

Ele riu e colocou uma mão em meu cabelo e outra na minha cintura.

- E você acha que os garotos do campus também não estão olhando pra você? Eu estou vendo a hora que vou ter que dar um murro em algum atrevido que tentar se aproximar.

- Que tal mostrarmos para eles que já temos donos? – sugeri maliciosa. Edward nem me respondeu, apenas me inclinou e, segurando minhas costas, me deu um beijo digno de Oscar.

- Isso, Edward! Mostra o que é seu! – incentivou Emmett.

Quando precisamos de ar separamos nossos lábios e rimos do que Emmett falava. Edward me endireitou percebemos que todos continuavam nos olhando, mas a maioria com ar de decepção, um ou outro com olhar de desafio. Edward sorriu pra mim, como se dissesse para não dar atenção, me deu um selinho rápido e voltou andar abraçado a mim em direção a secretaria. Pegados os papéis e a lista de matérias que iríamos cursar, despedimo-nos de Rose e Emm e fomos para o prédio de Ciências Biológicas, onde ficavam os cursos de Medicina, Biologia, Biomedicina, Fisioterapia, etc.

- Qual a primeira aula, princesa? – perguntou Edward enquanto olhava o mapa da universidade.

Olhei o papel e respondi, tínhamos nos matriculado nas mesmas aulas e nos mesmos horários. - Biologia Molecular.

- Segundo Andar, sala 205. Vamos então. (N/A: Pessoal eu inventei isso agora, não levem em consideração!!! Infelizmente nunca na minha vida pus os pés em Oxford)

Caminhamos até a sala de aula, quando fomos interceptados por uma garota mais velha, devia ter uns 22 anos. Ela era extremamente bonita, cabelos castanhos escuros compridos e lisos, olhos azuis claros, pele bronzeada, mas parecia um pouco vulgar pela postura. (N/A: imaginem uma Megan Fox meio bitch.)

- Olá, meu nome é Kathleen Proust. Posso ajudá-lo em alguma coisa, calouro? – falou olhando para Edward, me ignorando completamente.

- Não será preciso, nós sabemos nos virar.

- Eu me referia a você, gatinho, e não a sua amiguinha. – respondeu praticamente jogando os seios pra cima de Edward. Fiquei boquiaberta com a ousadia daquela garota. – Sou monitora aqui, posso ajudá-lo com as matérias, com a localização das salas e com qualquer coisa que precisar. – disse dando uma certa ênfase no qualquer.

- Se a minha noiva não está inclusa na sua ajuda então eu me recuso permanentemente a sua ajuda. Se quiser me ajudar, tem que ajudá-la também, se excluí-la estará me excluindo também.  – falou Edward com frieza. Kathleen olhou pra mim surpresa, com um sorriso de vitória mostrei meu anel de noivado para ela.

- Não é bonito ficar dando em cima do noivo das outras, fica mal pra você. Por que você não vai procurar um homem solteiro para se engraçar? – falei com uma raiva contida. Ela amarrou a cara e tentou sair com o máximo de dignidade que conseguiu, falhando miseravelmente quando caiu do salto, fazendo quem estava próximo rir.

- Parece que certas coisas não mudam. – murmurei.

- Infelizmente tenho que concordar, princesa.

E assim foi nosso primeiro dia de aula no curso de Medicina da University of Oxford.


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