Entre o Amor e a Mentira escrita por With


Capítulo 17
Capítulo 17 - Aceitar ou não?


Notas iniciais do capítulo

Olá, hoje eu estou animada! Mais um capítulo!!
Obrigada Eve-chan por estar sempre comigo!
Desculpe pelos capítulo pequenos...
Fic dedicada a você, amor!

Boa leitura!



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Entre o amor e a mentira

Capítulo 17 – Aceitar ou não?

  Ukitake colocou-a no futon, cobrindo-a em seguida. Não fora pela notícia que dera que havia feito Kazume ficar daquele jeito... Ou seria? Sabia muito bem dos sentimentos dela para com Aizen, mas mesmo assim imaginou que ao menos ela confiaria em suas palavras. Outra dúvida martelou em sua mente: Será que Kazume realmente o amava? Só de imaginar uma resposta negativa sentiu seu coração quebrar. Não aguentaria outra separação, lembrava-se como se fosse hoje o dia em que ela o deixou sem ao menos dizer alguma coisa.

  Subitamente a porta se abriu e Byakuya adentrou como se usasse o shumpo ao ver Kazume deitada no futon com uma expressão nada boa. Aproximou-se, lançando um olhar reprovador a Ukitake.

  – O que fez? – sua voz saiu séria e não toleraria mentiras. Kazume passou a ser uma pessoa importante para si.

  – Só disse a verdade. – levantou-se, não daria explicação a ele. Aquele assunto só dizia respeito a eles dois, e isso não envolvia Byakuya. – Vou indo. – saiu sem dizer mais nenhuma palavra.

  Byakuya permaneceu ali, esperando ansiosamente que ela despertasse. Tomou Toushirou nos braços e embalou-o até este parar de chorar. O que não demorou muito para acontecer. Sentia estranho. Esta era a primeira vez que segurava um bebê. Sua esposa morreu antes mesmo de poder dar essa felicidade a ele, mas jamais ficaria remoendo as causas, isso causava-lhe dor e sofrimento. Ficou um pouco mais de tempo com Toushirou nos braços, antes que os olhos turquesa caíssem sobre si.

(...)

  – Não consigo entender, Kyouraku! – Ukitake tentava entender, mas nada vinha a sua mente, nenhum motivo convincente. – Ela sabe que isso é verdade, por que é tão difícil aceitar?

  – Ela viveu e cresceu com Aizen, Ukitake... Era de se esperar que não aceitasse fácil. – dizia Kyouraku calmo, apesar de também tentar ao menos compreender um pouco. – Não a force a nada... Deixe que ela mesma veja a verdade, se precisar do modo mais difícil.

  – Estou preocupado, Kyouraku. Não com isso, mas com as atitudes de Aizen. Aquele homem é capaz de tudo. Pouco custa ele descobrir onde Kazume está e com a ausência do Kuchiki-taichou... – pronunciou tal nome com certo ódio. –... Não será nada difícil.

  – Impressão minha, ou vejo algo mais? – o tachou não era bobo. Sabia perfeitamente que qualquer um poderia se apaixonar por Kazume. Sua personalidade meiga, porém teimosas eram coisas atrativas. E teve que concordar que atrativas demais até para ele. Sorriu malicioso.

  – Vê sim... Os olhos de Byakuya não me foram muito confiáveis... – sentiu novamente uma raiva subir-lhe o corpo, mas não podia fazer nada. Confiaria nos sentimentos de Kazume, se é que ainda existiam. – Mas, não posso ficar pensando nisso agora. Tenho coisas mais importantes.

  – Sim. – concordou, já não tinha tanto a argumentar sobre isso. Não era responsabilidade sua dizer coisas que poderia ser verdades ou não. Isso era um assunto deles, e de maneira alguma deveria se meter. – Ukitake...? – chamou-o com a voz um pouco baixa. – Não quero se magoe.

  Ukitake não entendeu aquilo, mas assentiu positivamente com a cabeça.

(...)

  Os olhos de Kazume ainda se fixavam nos de Byakuya. Via um brilho diferente, aquele mesmo que vira nos olhos de Ukitake um ano atrás. Não podia mais negar para si mesmo que Byakuya era um homem atraente e que qualquer mulher que ficasse ao lado dele seria eternamente feliz. Pegou-se pensando sobre seus sentimentos, pesou alguns. O que estava acontecendo com ela? O que estava acontecendo com aquele amor que sempre julgou sentir?

  – O que houve? – a voz do Kuchiki a fez despertar.

  – É que...? – perdeu-se um pouco na imagem dele com seu filho nos braços. Teve a sensação que ele daria um ótimo pai. – Ukitake difamou Aizen... Ele sabe tudo o que ele fez por mim, Aizen jamais faria algo para me prejudicar! – uma fina lágrima escorreu e o polegar masculino impediu seu caminho. – Byakuya...?

  – O que você realmente sente por eles? – esta foi uma pergunta direta, mas que precisava ser respondia. No fundo talvez não quisesse saber a resposta, mas seu coração gritava que sim.

  – Não sei. – baixou o olhar. – Tudo está muito confuso para mim... Não sei mais a quem quero entregar meu coração. – voltou os olhos ao Kuchiki, analisando cada feição daquele homem a sua frente. – Por que Byakuya...?

  – Kazume, eu tenho uma proposta a lhe fazer. – já não ia adiar mais. Nem ao menos ainda sabia o que realmente sentia por ela, mas só queria que ela ficasse ao seu lado... Para sempre.

  O coração de Kazume falhou uma batida. O que ele queria lhe propor? Seja o que for aceitaria. Já não tinha tantas opções ao ponto de escolher, além do mais Byakuya fora o único que dera a ela carinho, a se modo. Tinha muito que agradecer, mas não pôde negar que mesmo assim gelou.

  – Fique comigo. Pelo menos até se acertar... – achou que seria fácil pronunciar estas palavras, mas sentiu um peso imenso no peito. Sua mente voltou a Hisana, mas tinha que se dar uma nova chance, mesmo jurando que viveria só por ela. Pela primeira vez quebraria uma promessa. – Eu realmente quero você perto.

  Kazume não imaginou nada assim, mas já decidira o que fazer. Aceitaria sim, mesmo que fundo saiba que no final ambos sairão machucados. Precisava de um homem assim a seu lado e Byakuya seria a escolha perfeita. Seus sentimentos se concertariam com ele e quem sabe uma paixão não nasceria?

  Sorriu-lhe aproximando-se de seu rosto, colando receosamente seus lábios nos dele.

(...)

  Aizen ainda pensava como faria para colocar mais um de seus planos em prática, mas tinha em mente que em primeiro lugar tinha que descobrir onde Kazume estava. Forçou um pouco mais sua mente, já tendo algumas suposições. Também notara que Byakuya sumira por dois dias de Seireitei e ao imaginar as possibilidades um sorriso pairou em seus lábios.

  Ainda amava demais aquela garota que salvara a vida e achava que ela devia a ele, por isso não descansaria até tê-la para si, somente para si.

  Continua...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!
Aguardo sua opinião!
Beeeijos



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