Entre o Amor e a Mentira escrita por With


Capítulo 14
Capítulo 14 - Descobrindo a verdade


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora novamente.Está ai o capítulo, espero que gostem.Tive que adiantar um pouco, não fiquem chateados. E logo, logo colocarei um nome para este capítulo. Ah, e perdoem-me os possíveis erros.
Boa leitura!



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Entre o amor e a mentira

  Os meses foram passando, Kazume havia se acostumado com a "solidão" e a felicidade fora sua guia todos esses meses. Logo seu bebê nasceria, faltava um mês, ela mal podia esperar. Ficava pensando como ele seria, sim ele. Se teria seus olhos ou seus cabelos ou se seria uma cópia do pai.

  Aquele dia estava quente e, encontrava-se no jardim de sua casa aproveitando cada momento e colocando seus pensamentos no lugar. Será que foi muita imaturidade ter abandonado Seireitei e Ukitake? Poderia ter vivido normalmente ao lado de Aizen, não faria mal algum.

  Pensando melhor, Aizen sempre viveu por ela e, em troca, acabou afastando-se dele sem ao menos dizer alguma coisa. Mas, naquele momento não seria capaz de ficar perto de ninguém.

  - Não acha que está mais do que na hora de voltar? - a voz conhecida cantou atrás de si.

  - Talvez... - sorriu, enquanto Nanao sentava-se ao seu lado. - Como estão as coisas por lá?

  - Normais. Tudo está como sempre... - respondeu de forma monótona. - E você? Está quase na hora de seu bebê nascer. - sorriu, acariciando a barriga da amiga.

  - É verdade! - retribuiu o sorriso.

  - Sou doida para ser mãe. - confessou, com um olhar sonhador.

  - O que me diz do Kyouraku-taichou? - provocou.

  - Pare de gracinhas! - envergonhou-se. - Kyouraku-taichou é um safado mulherengo!

  Kazume riu abertamente pelo comentário e por vê-la corar violentamente. Alguma coisa dizia que ela sentia algo mais forte por ele. Ia fazer um comentário, mas a dor que sentiu impossibilitou-lhe. Deixou escapar um gemido de dor.

  - Tudo bem, Kazume-san? - a morena preocupou-se.

  - Não, meu filho resolveu nascer agora. - respirava fundo, tentando controlar a dor. 

  - Precisa ir ao hospital do Quarto Esquadrão.

  - Não dá, é longe demais. Terá que me ajudar sozinha. - a essa altura suava um pouco.

  - Como? - apavorou-se, não sabia a quem recorrer.

  - Eu ajudo. - uma terceira voz juntou-se a elas. Byakuya aproximou-se mais e pegou Kazume nos braços. - Venha, Nanao-fukutaichou.

  - Hai! - seguiu-o para a imensa mansão.

* * *

 Estava demorando demais, Nanao corroía as unhas, esperando ansiosamente alguma notícia. Na sala só havia ela e Ginrei, avô de Byauya, que permanecia calmo, porém preocupado.

  O silêncio foi quabrado por um choro forte de bebê. Nanao aliviou-se e seguiu para o quarto, onde Kazume recebia cuidados. Aproximou-se da amiga e segurou-lhe a mão, com um imenso sorriso nos lábios.

  - Parabéns!

  - Obrigada. - respondeu cansada. O bebê foi entregue a seus braços para ser alimentado. Ele era lindo, cabelos brancos e olhos turquesa, aparentemente calmo.

  - Como irá chamá-lo? - Nanao perguntou, curiosa.

  - Hitsugaya Toushirou. - sorriu para o filho. - Quero que ele tenha alguma afinidade com o nome do pai.

  - Perfeito e...? - apavorou-se. - Tenho que ir! Com-licença! - saiu depressa, despedindo-se apropriadamente, deixando Byakuya e Kazume sozinhos.

  - Obrigada, Kuchiki-taichou. - recebeu como resposta um aceno positivo de cabeça.

  - Descanse, eu já volto. - ele disse sério, seguindo em direção a porta.

* * *

  Nanao corria pelos corredores aflita, queria contar logo a novidade para seu taichou. Esperava que ele estivesse sozinho. Seu esquadrão estava a vista e usou o shumpo para chegar mais rápido. Por que não fez isso antes? Escancarou a porta, ofegante.

  - Nanao-chan...? - o taichou do oitavo esquadrão estranhou aquela atitude.

  - Nasceu! - disse um pouco alto com um enorme sorriso. Aproximou-se. - O filho de Kazume-san e Ukitake-taichou nasceu! É um menino! - sentou-se.

  - Sério?! Não foi um pouco cedo? - coçou a nuca, pensativo. - Pelas minhas contas demoraria mais um mês.

  - Sim, mas não importa. Estão bem! - não estava se dando conta de como sua atitude não era a mesma.

  - Como se chama? - bateu a mesma curiosidade de Nanao.

  - Toushirou... Hitsugaya Toushirou.

  - Um nome bonito. Lembra-me o nome de Ukitake. - sorriu. - Quem diria que Ukitake seria pai...

  - Pai? - o arrepio percorreu os dois com aquele voz conhecida. - O que disse, Kyouraku? - caminhou até ele, sério.

  O que responderia depois de tanto tempo de mentiras? Conhecendo o amigo, sabia que ele seria capaz de uma loucura.

  Os olhos castanhos encarava-os esperando alguma explicação. Seu coração estava batendo rápido demais. Uma sensação estranha o percorria de cima a baixo.

  - É que... - Nanao começou, mas não conseguiu terminar.

  - Isso mesmo que ouviu. - o taichou levantou-se e aproximou-se dele. Estava disposto a contar-lhe a verdade, a mentira só o fez ficar pior. - Você se tornou papai!

  - O que está dizendo? - tremeu.

  - Kazume-san estava grávida quando saiu de Seireitei. Nanao era a única que sabia onde ela estava.

  - Por que não me disseram nada? - a raiva e a felicidade o deixaram atordoado, sem saber exatamente o que fazer. Fora uma notícia e tanto.

  - Ela pediu segredo. - Nanao respondeu, constrangida. - Entenda-a, Uki...? - foi interrompida.

  - Onde ela está? - sua voz estava estranhamente fria, sua reiatsu decidida a algo. - Onde? - tornou a perguntar, impaciente. - Leve-me até ela, Nanao.

  Agora não teria como voltar atrás. Mesmo sabendo que Kazume ficaria brava com ela, saiu da sala acompanhada pelo taichou do Décimo Terceiro Esquadrão.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, agora quero saber sua opinião.
Não mata e faz bem ao coração da autora.
Beeeijos



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