Entre o Amor e a Mentira escrita por With
Notas iniciais do capítulo
Bem, as ideias voltaram e continuarei a postar. Perdão aos leitores pela imeeeeensa demora e pelo capítulo pequeno.Boa leitura!
Entre o amor e a mentira
Capítulo 13: É segredo
Havia se passado três meses, e nesse curto tempo, Kazume não se sentia nada bem. Estava tendo enjôos, tonturas e notou que seu corpo estava diferente.
Não morava mais com Aizen nem Ukitake, estava morando numa casa afastada de Seireitei, que ficava perto de uma mansão: Kuchiki. Nem sabia como fora parar tão perto de Rukia, isso seria um problema.
Tinha se afastado de Seireitei para evitar encontros. Prometeu que aquela tinha sido a última vez e não iria voltar atrás.
Ukitake se sentia péssimo. Não conseguiu convencê-la e ainda não sabia onde ela estava. A tristeza o pegou de jeito, nada o animava, nem mesmo Kyouraku com aquele jeito despreocupado.
“O que deu nela para sair de Seireitei?” se perguntava em pensamentos.
Ninguém sabia, mas Nanao era a única que sabia onde ela estava. Escondida de seu taichou ia visitá-la. Também desconfiava que Kazume pudesse estar grávida.
– Você tem razão. – disse Kazume desanimada. – Mas, mesmo assim, não vou voltar. Vou ter o meu filho e, por favor, Nanao-chan... – lançou-lhe um olhar implorador. – Não conte nada ao Ukitake-san.
– Mas, por quê? – essa ela não entendeu. Ukitake ficaria muito feliz ao saber que seria pai.
– Meu coração se fechou para ele, recusando-se a abrir, minha mente não me deixa esquecer nada... Mas, ainda sinto o mesmo amor que sentia por ele. – esboçou um sorriso.
– Posso ao menos dizer que está bem? – tinha esperanças em ouvir um sim.
– Não.
– Ele está muito mal! – tentava fazê-la mudar de ideia, mas não teria sucesso.
– Eu sei, mas não quero que ele saiba. – tomou as mãos da amiga entre as suas. – Por favor...
– Prometa-me que um dia ele saberá.
– Um dia. – concordou por fim, fazendo-a abrir um sorriso.
– Bem vou indo. Meu taichou deve estar maluco! – levantou-se e Kazume a acompanhou até a porta. – Cuide-se.
– Você também. – assim que a amiga saiu, Kazume fechou a porta.
__________ *** __________
Nanao adentrava seu esquadrão e viu seu taichou nas mesmas condições de sempre. Aproximou-se e deu-lhe um tapa para acordá-lo.
– Yo, Nanao-chan! – passou a mão no local atingido. – Onde estava?
– Taichou, preciso lhe contar uma coisa. – sentou-se a frente dele. – É importante.
– Tudo bem. – não brincou, quando Nanao fazia aquela cara era realmente algo sério.
– Eu... Sei onde a Kazume-Fukutaichou está. E tem mais... – suspirou. – Ela está grávida.
– Grávida?! – sorriu. – Ukitake vai gostar de saber e...?
–... Não! – o interrompeu abruptamente. – Não pode contar, este será o nosso segredo.
Por mais que detestasse esconder algo de seu melhor amigo, tinha dado sua palavra a ela. Não podia que a língua coçaria, mas teria que se conter.
– Kyouraku, podemos conversar? – perguntou Ukitake parado na porta.
– Com-licença... – Nanao despediu-se e fechou a porta.
– Sente-se. – pediu Kyouraku.
Ukitake percebeu que o amigo estava sério demais. Com desconfiança aceitou o pedido.
– Eu estou ficando maluco. Ficar sem notícias da Kazume-san está me deixando...
– Eu sei... – Kyouraku não era tolo, sabia que estes dias o amigo não estava nada bem.
– Você sabe alguma coisa? – um brilho de esperança faiscou nos olhos castanhos.
Essa pergunta deixou Kyouraku pensativo. Se sentia péssimo mentindo para amigo descaradamente.
– Iie. – baixou o olhar.
– Entendo. – decidiu se conformar. Não queria creditar, mas sua mente dizia que ela não voltaria. – Bem, vou indo, preciso descansar. – levantou-se e despediu-se.
__________ *** __________
Da janela, Ukitake olhava o céu. O escuro dele lembrava os cabelos longos que caíam como cascata em Kazume, as estrelas lembravam o brilho dos olhos turquesa. Nunca imaginou que sofreria tanto, mas algo estava errado, não se encaixava. Unohana sempre esteve perto dele, por que só agora decidiu manifestar-se? Com esses pensamento deitou-se. Aos poucos seus olhos foram se fechando e a imagem de Kazume formou-se ligeiramente.
Continua...
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Obrigada pela paciência.Espero sua opinião!Beeeijos