Entre o Amor e a Mentira escrita por With


Capítulo 12
Capítulo Doze - Pela última vez


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas está ai!
Espero que gostem e boa leitura!



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Kazume acordou no meio da noite e, com cuidado tirou o braço de Ukitake de sua cintura. Não ia negar que tinha sido maravilhoso fazer amor com ele, mas aquilo não ia acontecer mais, mesmo seu coração dizendo o contrário. Seu corpo e sua alma sempre pertencerão a ele.

   Pegou seu shuhakushou e vestiu-se. Antes de ir embora, deu mais uma olhada para ele. Sorriu, um sorriso terno e caloroso. Girou a maçaneta da porta e para sua felicidade já estava aberta. Não demorou muito a deixá-lo sozinho. Não sabia para onde iria, mas não voltaria para a casa de Aizen.

__________ *** __________

   Ukitake se pegou sozinho na enorme sala, o que não foi nenhuma surpresa já que ela dissera que acabou. Mesmo assim ambos pertenceram ao outro na noite anterior e, isso nunca mudaria. Pensou ter sonhado, mas se deu conta que fora verdade a se ver nu e ver suas roupas espalhadas.

   Imediatamente se levantou e pôs-se a vestir-se antes que sua saúde piorasse. Estava vestindo seu haori quando a porta se abriu e o taichou do Oitavo Esquadrão adentrou a sala com um sorriso malicioso.

   – Vejo que meu “plano” deu certo... – sentou-se no sofá se divertindo com a cara de espanto do amigo.

   – Plano? – pensou um pouco. – Você trancou a porta... Não! Você que nos prendeu aqui?! – estava um pouco indignado com a atitude do amigo.

   – Sim. Isso não pode terminar assim. – fez uma cara triste. – E aí, como foi? – mais um sorriso malicioso brotou em seus lábios.

   – Acabou como tinha que acabar. – respondeu um pouco envergonhado. Não ia dar detalhes de nada. Sentou-se em sua mesa e encostou-se na cadeira soltando um suspiro. – Mesmo que ontem tenha acontecido algo entre nós, nada mudará.

   – Como assim? – isso Kyouraku não entendeu.

   – Ela acredita que eu beijei Unohana... – respirou fundo. – Eu realmente não entendo mais nada...

   – Muito menos eu... – o taichou do Oitavo Esquadrão juntou-se a ele no desanimo.

__________ *** __________

   Sentada nos arredores de Seireitei, Kazume refletia bastante em como seria sua vida daqui para frente. Fechou os olhos e todas as sensações vieram em seu corpo e mente. Sorriu ao sentir seu coração acelerar. Queria ficar pensando mais, mas uma voz atrás de si a despertou.

   – Desculpe-me...

   Kazume não entendeu por que Nanao estava pedindo desculpas, mas acentiu com a cabeça um sim. Fez um sinal para ela se sentar. Nunca tinha conversado com Nanao, mas estava bem à vontade com ela.

   – Desculpar pelo quê? – perguntou, esboçando um sorriso.

   – Eu ajudei meu taichou a trancá-los na sala. – estava se sentindo péssima. – Desculpe-me.

   – Tudo bem, até por que... – corou um pouco e elevou os olhos ao céu manchado pelo crepúsculo. – Valeu à pena!

   Nanao se sentiu mais aliviada ao ouvir aquilo e ficou feliz por seu taichou, não precisaria bater nele. Até que tinha sido uma boa ideia.

   – E agora? Como ficarão as coisas entre vocês?

   – Isso não mudará nada. Mesmo que eu acredite que ele não beijou aquela mulher, isso não sairá do meu coração. – seus olhos turquesa estavam agora marejados. – Não vou conseguir encará-lo...

   – Estou sentindo que você tem algo em mente. – ajeitou os óculos, certa do disse.

   – Sim. Não quero mais ficar aqui. Isso pode acontecer mais vezes e não quero dar chance para acontecer. – levantou-se. – Não diga nada a ninguém, Nanao-chan... Bem, vou indo. Jaa nee...

   – Jaa nee... – respondeu com tristeza, vendo-a se afastar.

__________ *** __________

   Kazume estava voltando para seu esquadrão, ao longe já podia vê-lo. Forçou um pouco o passo e em poucos instantes estava diante da porta. Levantou a mão para abri-la, mas alguém fez isso primeiro.

   – Oh! Olá, Kazume-fukutaichou! Tudo bem? Está, né? – nem deu tempo para ela responder. A puxou pelo braço e a fez adentrar a sala, em seguida fechou a porta. Kyouraku estava com medo por isso não queria ficar muito perto dela e achou melhor deixá-los a sós.

   Kazume esboçava um sorriso pela atitude do taichou, mas ficou seria ao ver seu taichou. Sustentava o olhar dele sem fazer nada. Abaixou a cabeça fazendo sua franja cobrir-lhe os olhos e esconder suas lágrimas.

   – Ukitake-san, por que isso tinha que acontecer? – ainda estava confusa. Levantou a cabeça e o olhou. Seu rosto estava traçado pelas lágrimas que insistiam em rolar. Aproximou-se dele devagar e segurou seu haori com força, afundando a cabeça em seu peito.

   Ele não tinha o que dizer, aliás, nunca teria. Envolveu-a com os braços a trazendo para mais perto. Podia senti-la tremer e soluçar. Seu corpo era empurrado para o sofá e ela o fez sentar, sentando-se em seguida em seu colo com uma perna de cada lado de seu quadril.

   Ela soltou-se dele e ficou o observando como se quisesse gravar na memória o rosto dele. Com as pontas dos dedos ela acariciava seus olhos, seu nariz e sua boca.

   Para sua surpresa, ela o beija e por sua vez imediatamente correspondeu. Ela estava entregue a ele mais uma vez e, movido pelo desejo não hesitaria em amá-la. Suas mãos rapidamente puxaram o laço do shuhakushou da jovem enquanto ela tirava-lhe o haori e em seguida tirava-lhe a parte de cima, deixando-a formando uma saia em seu quadril.

   Enquanto se beijavam, ambos exploravam o corpo do outro arrancando gemidos abafados. O beijo foi cortado por falta de ar e Ukitake a livrou da parte de cima do shuhakushou, restando apenas às faixas que ela usava em volta dos seios. Não demorou muito para tirá-las também.

   Sentia as respirações alteradas de ambos e o prazer aumentava. Kazume levantou-se e o levou junto. Tirou-lhe a calça o deixando nu a sua frente.

   Ukitake não precisou de um convite dela para retirar a última peça que o impedia de vê-la por inteira.

   – Faça comigo o mesmo que fez ontem. – pediu com voz baixa. “Pela última vez...” – pensou, enquanto os lábios dele tomavam os seus e seu corpo era gentilmente deitado no sofá.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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