Entre o Amor e a Mentira escrita por With


Capítulo 11
Capítulo Onze - Aprendendo a aceitar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas é que eu tinha excluido essa fic, mas decidi voltar.Espero que gostem!/



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Já era noite, e Kazume andava pelos corredores dos esquadrões. Não sabia nem para onde estava indo, sua cabeça estava a mil. A dor que sentia por causa do golpe que sofrera já diminuíra bastante e a única coisa que queria era tirar a cena do beijo da cabeça.

   Aizen, sem fazer barulho nenhum a observava. Nunca passou pela sua cabeça que ela ficaria tão mal ao perder Ukitake. Caminhou na direção dela e parou dois passos antes.

   – Kazume-san...?

   Ela virou-se para fitar o dono da voz, mas não esboçou nenhuma reação. Parou e esperou a próxima reação dele. Não se afastou quando ele aproximou-se mais. Seus sentimentos estavam quebrados assim como seu coração.

   – Leve-me para casa, Sousuke-kun? – parecia que ela era uma robô, não expressava nenhuma feição. Deu mais um passo, ficando bem próxima dele.

   – Hai... – a pegou no colo e continuou o caminho.

__________ *** __________

   Deitados no futon, Aizen estava com o coração apertado, mas não ia voltar atrás. Enquanto fazia carinhos no rosto da jovem sentiu os lábios dela tocarem os seus.

   Levou um susto, mas espontaneamente retribuiu o beijo, pedindo mais passagem. Ficou por cima dela, deixando que suas hábeis mãos percorressem o corpo da jovem.

   Sabia que ela estava fazendo isso inconscientemente, mas seu desejo por ela era maior. O obi de sua yukata era desamarrado, deixando-o livre. Surpreendeu-se com o desespero em que ela estava, mas não ia ficar de fora. Começou a desamarrar o laço que prendia o shuhakushou dela ao corpo e o deixou livre.

   Aprofundou o beijo enquanto ela empurrava sua yukata, o deixando completamente nu. Tirou-lhe completamente o shuhakushou, sentindo o calor dela em seu corpo. Estava impaciente para tê-la, mas não ia fazer nada. Ela estava frágil demais para essas coisas.

   Saiu de cima dela e deitou-se, trazendo-a para perto, envolvendo-a com seus braços. Sentia todo o corpo da jovem tremer de encontro ao seu. Talvez agora ela ficasse com ele.

   Ela não sabia o que estava fazendo, mas sentia que nunca iria sorrir. Tudo nela doía e nada iria fazer parar de doer. Nem mesmo Aizen, nem mesmo... Ukitake.

   Mesmo ele dizendo que a amava e que não tinha beijado Unohana, ela tinha visto e acreditava naquilo. Ficou pensando como seria amanhã na sala de seu taichou. Provavelmente se sentiria um peixe fora d’água.

__________ *** __________

   O sol batia em seu rosto e levantou-se do futon para ir se arrumar. Entrou no banheiro e fechou a porta. No espelho, seu reflexo já se refletia e se encarou por longos momentos sem emoção. Mesmo com o dia bonito, estava vendo-o preto e branco.

   Ficou embaixo do chuveiro e deixou a água relaxar o seu corpo, enquanto suas lágrimas se fundiam com a água. Amava Ukitake mais que tudo, mas parecia que o amor que sentia por ele estava diminuindo.

   Desligou o chuveiro e enrolou-se na toalha. Não fazia questão de se arrumar rápido, afinal, não queria ir, mas era uma Fukutaichou e tinha responsabilidades.

   Terminou de se enxugar e saiu do banheiro ainda enrolada na toalha. Pegou seu shuhakushou e vestiu-se, deixou os cabelos soltos como sempre. Estava terminando de prender o laço branco em seu shuhakushou quando Aizen chamou-lhe a atenção:

   – Por que estava daquele jeito ontem? – tentava parecer o mais natural possível.

   – Nada. – respondeu séria. – Estou indo, jaa nee... – deixou-o sozinho e saiu de casa.

   Uma pergunta martelava na cabeça de Aizen: Até quando conseguiria mentir?

__________ *** __________

   No escritório do Décimo Terceiro Esquadrão, o clima era crítico. Nenhuma palavra era dita, nem o necessário. Aquilo estava deixando Ukitake angustiado. Não agüentava ficar daquele jeito: como se fossem dois desconhecidos. Kazume se sentia do mesmo jeito, mas nada expressava.

   Se não fosse por ontem, estariam abraçados e iniciando sessões de beijos quentes. Realmente aquilo fazia falta, e como...

   A hora demorou uma eternidade para passar, mas à tarde finalmente chegou. Kyouraku com a ajuda de sua querida Nanao-chan tinha algo em mente. Trancaram a porta e as janelas do escritório e só destrancariam quando voltassem a ser aquele belo casal. Não iriam ficar para verem o resultado.

__________ *** __________

   O serviço tinha acabado e Kazume levantou-se para ir embora. Não sabia se voltaria para casa onde viveu com Aizen, mas estava desesperada em sair dali.

   Tentava abrir a porta, mas não estava tendo sucesso. Ukitake começou a estranhar e levantou-se, aproximando-se dela um pouco.

   Kazume virou-se e bateu de frente com ele. Suas mãos seguraram o haori dele com força enquanto tentava esconder a respiração alterada e seu coração descompassado.

   Ele a segurou pela cintura e aproximou-se mais. Estavam sentindo o clima que se formava entre eles.

   Kazume percebendo tentou se afastar, mas ele não deixou. A trouxe para mais perto, prendendo seus olhos nos dela. Ela não seria capaz de resistir.

   Pela aproximação, seus narizes roçavam-nos do outro assim como suas bocas. Ukitake subiu a mão até a nuca da jovem e cortou a pequena distancia que existia entre eles.

   Os lábios se movimentavam num ritmo rápido e urgente. O desejo crescia de um modo anormal. Ukitake escorregou as mãos até a cintura de Kazume e começou a puxar o laço que prendia o shuhakushou ao corpo feminino.

   Kazume queria se afastar, mas o amor que sentia por ele não permitiu. Sentia necessidade de tocá-lo, então o livrou do haori e em poucos instantes o laço do shuhakushou dele estava num canto qualquer.

   Nem sabiam como, mas já estavam deitados no chão. Ukitake se afastou um pouco e fitou intensamente aqueles olhos turquesa. Via no rosto dela o prazer que estava causando com aqueles pequenos gestos.

   – Ukitake-san... Ame-me? – perguntou com a inocência de uma criança. – Eu te amo... – o beijou, livrando-o do restante das roupas.

   Onde suas mãos tocavam em Kazume, a garota arqueava o corpo soltando um gemido abafado, enquanto acariciava suas costas. Desceu a boca pela extensão do pescoço e em seguida desceu para os seios da jovem. Começou lambendo o mamilo já rígido devagar, estava se descontrolando ao ouvia-la gemer. Enquanto acariciava o outro seio com a mão, começou a aprofundar a carícia, chupando o mesmo mamilo. A ouvia chamá-lo entre os gemidos que se tornavam um pouco altos. Fez a carícia no outro seio, o que foi possível ouvir um gemido mais alto.

   Kazume sentiu um prazer incomum tomar-lhe o corpo quando ele a penetrou. Segurava os cabelos dele com um pouco de força e, enlaçou a cintura dele com as pernas para facilitar ainda mais a penetração, enquanto ele aumentava o ritmo das estocadas.

   Os gemidos de ambos tomaram a sala e qualquer um que passasse perto do esquadrão ouviria. Ambos chamavam pelo outro quando os espasmos do clímax os atingiram.

   As respirações alteradas mostravam o quanto estavam cansados e os sorriso mostravam o quanto estavam satisfeitos.

   Os braços de Ukitake a envolveram por inteira, dando a ela a sensação de não querer mais sair, a sensação de proteção e segurança.

   – Eu te amo, Kazume-san... – ele sussurrou, não queria acordá-la, de maneira alguma.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de deixar um comentário, isso faz uma autora feliz!

Beeeijos

Jaa nee/



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