Forever Alone escrita por felipevolume11


Capítulo 18
ADIVINHA?! SOU IMORTAL! "SEGUNDA TEMPORADA"


Notas iniciais do capítulo

"SEGUNDA TEMPORADA EM AÇÃO!"



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ADIVINHA?! SOU IMORTAL!

(Narrador personagem: Daniel).

Deixei a gravata mais folgada, e encarei a porta da minha casa, peguei a chave que estava debaixo do tapete da entrada.

“Minha família sempre deixava uma chave reserva lá”.

(Notas do autor: Uma observação, isso aqui é uma história, nunca coloque uma chave debaixo do tapete de entrada como nos filmes americanos, se não sua casa será roubada em menos de um dia).

Abri a porta de minha casa, não ouvi nenhum barulho, cheguei à cozinha e vi meus pais e Milla, todos tristes tomando café da manhã, dei um sorriso e falei:

-Oi gente!

Os três olharam para mim, todos assustados e pasmos.

Dei um sorriso maior ainda e falei:

-Sou imortal!

Só ouvi o barulho de minha mãe caindo desmaiada no chão.

(Três horas atrás).

(Narrador personagem: Yasmin).

Já passou dois dias que o Dani morreu, o mundo não perece o mesmo, não está mais colorido, o mundo está... Em preto e branco, está sem graça... Não existe mais cor.

Coloquei a roupa do colégio me olhei no espelho, estava pronta, ainda limpei as lagrimas que escorriam sobre a minha face.

Abri a porta de minha casa avistando Tiago que me esperava, ele olhou para meus olhos, eu olhei para os olhos dele, e ele abaixou a cabeça.

Cheguei até ele e o abracei:

-Calma Tiago, vamos conseguir.

-Ele é o meu melhor amigo...

Depois de alguns minutos, começamos a caminhar em direção de nossa escola, como eu havia dito:

“O mundo não tinha mais graça”.

Continuamos caminhando até que com um salto um cara mascarado apareceu em nossa frente, eu e Tiago paramos na hora.

Tiago deu um passo para frente:

-Quem é você?

O cara mascarado e todo de preto não respondeu nada, até que eu lembrei, ele é a pessoa que salvou a gente de Maiara, é ele mesmo!

-Tiago! –Falei. –Ele foi o cara que salvou a gente de Maiara!

O mascarado colocou a mão no bolso, eu e Tiago assustados andamos para trás, Tiago ficou na minha frente me protegendo como um escudo.

-O que você quer? –Gritou ele.

O mascarado tirou do bolso um papel. Amassou e jogou como uma bolinha, Tiago agarrou o papel amassado, quando olhamos para o mascarado de novo, ele já tinha sumido.

(Narrador personagem: Tiago).

Abri o papel, Yasmin perguntou:

-O que está escrito?

Comecei a ler, estava escrito:

”Vá ao túmulo dele”.

Respondi:

-Está falando para a gente ver o Daniel.

-Sério?

-Verdade.

-Ele deve estar de zoação.

-Será?

(No cemitério).

Encarávamos o túmulo de Daniel, estava um silêncio completo:

-Viemos aqui por nada. –Falei.

-Vamos, ainda dar para chegar no segundo horário na escola. -Disse Yasmin começando a caminhar, olhei para a foto de Daniel e dei um passo para sair, até que ouvi.

“Eu não nasci gay”.

-Yasmin!

Ela se virou e olhou para mim:

-O que foi?

-Acho que ouvi a voz de Daniel.

Colocamos o ouvido na tampa do túmulo de Daniel e ouvimos:

       “A culpa é do meu pai
              Que contratou
              Um tal de Wilson
              Prá seu capataz...”

Sorri:

-É o Daniel!

-Ele está cantando forró?

Sorri mais ainda:

-Ele está vivo!

Yasmin se levantou:

-Como vamos tirar ele daí?

Tirei minha blusa de frio azul e amarrei em uma ponta da tampa do túmulo, tirei minha calça laranja e amarrei em outra ponta da tampa do túmulo, Yasmin me encarava sem entender o que eu estava fazendo.

Tirei a blusa do colégio que é azul claro e coloquei em mais outra ponta.

Amarrei cada roupa em uma ponta da tampa do túmulo, fiquei praticamente nu, só com um short e o tênis.

Só que ainda faltava uma ponta do túmulo e meu short e meu tênis são brancos, não daria certo.

Sentei-me no túmulo de Daniel para pensar, Yasmin sentou ao meu lado:

-O que você está fazendo?

-Eu controlo roupas coloridas, vou tentar suspender e tirar a tampa do túmulo coma força das roupas, só que ainda está faltando uma parte... Puta merda! –Abaixei a cabeça e... Olhei para Yasmin, para suas roupas para ser mais claro, calça preta... Não dá! Blusa de frio branca... Não dá! Blusa da escola azul claro... Dá!  Comecei a sorrir, ela me olhou:

-O que foi?

-Sua blusa do colégio!

Ela olhou a blusa:

-Não minha blusa não!

-É preciso!

-Não!

-Daniel está lá, e está vivo!

(Cinco minutos depois).

Yasmin tirando a blusa de frio, tirando a blusa do colégio ficando só com sutiã na parte de cima, olhei para ela e pensei na hora.

“Agora eu sei por que o Daniel gostou dela”.

Tive que me segurar para não ficar excitado, Yasmin jogou sua blusa do colégio para mim, engoli seco e voltei a consciência, segurei a blusa dela e vi ela colocando a blusa de frio por cima.

Amarrei a blusa na ponta que faltava na tampa, nos afastamos do túmulo, olhei para Yasmin:

-Não tenho certeza se vai dar certo, aquela tampa deve pesar pakas.

-Tudo bem, você consegue!

-É agora!

Estendi os braços e fechei as mão usando meu poder, as roupas ficaram suspendidas no ar sendo só seguradas pela tampa, usei mais força, a tampa subiu três centímetros e voltou para seu lugar, comecei a ficar vermelho por usar tanta força.

Gritei:

-Vai poder! Levanta essa TAMPA!

Forcei mais um pouco, e nada do túmulo subir.

-Levanta isso Tiago!

Juntei as mãos, usei tanta força que meu nariz começou a sangrar, e com tanto poder as roupas começaram a subir a tampa do túmulo, virei o braço para a esquerda, a tampa voou longe e foi capotando no terreno do cemitério parando em cima de outro túmulo.

-Você conseguiu Tiago! –Disse Yasmin me beijando na bochecha e me abraçando, fiquei mais vermelho ainda, chegamos até o túmulo de Daniel e avistamos lá embaixo seu caixão.

-É agora!

Com um pulo entrei no túmulo, e com os pés apoiados na parede do túmulo, comecei a destravar a tampa do caixão, até que tirei a tampa e coloquei ao lado do túmulo.

Eu e Yasmin encaramos o corpo de Daniel, estava do mesmo jeito que foi morto, de terno e olhos fechados.

Olhei para cima vendo Yasmin:

-É, acho que ele está morto.

Olhei para o Daniel de novo e...

-AHHHHHHHH! –Ele gritou e abriu os olhos, levei um susto tão grande que caí dentro do caixão junto com ele.

-PORRA Daniel!

Sorrindo desesperado ele falou:

-Essa foi clássica!

TZZZZZZZ!

Ele sumiu na hora aparecendo ao lado de Yasmin.

(Narrador personagem: Daniel).

(O verdadeiro Capitão Obvio).

Peguei no ombro de Yasmin, ela me olhou, Tiago subiu e saiu do túmulo e me olhou, dei um sorrisinho que mostraram todos os meus dentes.

-Adivinha?! Sou imortal!

Senti só o abraço apertado de Yasmin, fechei os olhos sentindo ela com a cabeça em meu ombro:

-Não some mais! Por favor!

Dei um beijo de leve em sua boca:

-Seu desejo é uma ordem!

Tiago também se juntou a nós como um abraço coletivo.

-Mano, senti sua falta. –Disse ele.

-Eu também. –Falei abrindo os olhos, olhei para Tiago. –Peraí! Por que você está quase pelado?

TZZZZZZ!

Apareci a uns dois metros de Tiago:

-Como eu disse em minha vida toda, você é muito gay mano!

-Eu que tava cantando um forró gay no meu túmulo né?

Não pude responder, pois minha barriga estava doendo muito, Yasmin olhou para meu rosto:

-O que foi?

-Estou com muita fome! –Olhei para o túmulo. –Pessoal, eu vou para minha casa, ainda tenho que contar essa bagaça toda para minha família, e eu quero sei lá... Um pão de sal... Pode ser até sem manteiga. Achei que ia morrer de fome.

-Você é imortal. –Comentou Tiago.

-Você é expert em imortalidade?

Caminhei, cheguei até de frente com a Yasmin e falei:

-Eu te amo gata. –E dei um selinho em sua boca, ela queria beijar mesmo de verdade, mas meu bafo deve está tão monstruoso que ela poderia desmaiar, então não beijei ele do jeito que queria.

“Mundo cruel!”

Cheguei depois perto de Tiago:

-Também te amo, meu irmão Restart, obrigado por tudo. –Peguei no bolso o celular dele e o entreguei. –Descarregou... Foi mal’s! –Tiago me deu um abraço:

-Não pense que você vai escapar! Ainda vai dizer por que estava cantando forró.

Dei um sorriso:

-Beleza!

TZZZZ!

Apareci na frente de minha casa, deixei a gravata mais folgada, e encarei a porta da minha casa, peguei a chave reserva onde deixamos debaixo do tapete da entrada.

Abri a porta e até agora não ouvi nenhum barulho, cheguei na cozinha e vi meus pais e Milla, todos tristes tomando café da manhã, dei um sorriso e falei:

-Oi gente!

Os três olharam para mim, todos assustados e pasmos.

Dei um sorriso maior ainda e falei:

-Sou imortal!

Só ouvi o barulho de minha mãe caindo desmaiada no chão. Meu pai com um pouco de medo sacou uma faca de manteiga que estava em cima da mesa, Milla não disse nem uma palavra.

Puxei as mangas do terno e falei:

-Isso pai, use essa faca para colocar manteiga no pão para mim!

                          CONTINUA!

“Se gostou do primeiro capitulo da segunda temporada recomende essa historia e coloque no final “#loveforeveralonedani”, eu sei que é gay, mas coloque”.


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Notas finais do capítulo

ATÉ O PRÓXIMO CAPITULO!

NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR DANDO SUAS IDÉIAS PARA MAIS AVENTURAS DE DANIEL.

OBS: ADOREI AS IDÉIAS DOS PESSOAL QUE DEU, COM CERTEZA VÃO ESTAR EM ALGUM DOS CAPÍTULOS.

AJUDE RECOMENDANDO, SUAS RECOMENDAÇÕES É O MEU SALÁRIO.

ATÉ O PRÓXIMO CAPITULO DE... "FOREVER ALONE"!