Vinculo Completo Parte 2: agora ou Nunca escrita por Fernanda Melo


Capítulo 4
Capítulo 3 - Um dia ruim


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa pelo capítulo pequeno, não tinha muita ideia, mas espero que vocês gostem.



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            Amanheci mal disposta com dores pelo meu corpo todo, minha mãe, meu pai e meus avós não haviam voltado da caça, eu estava muito cansada por isso continuei deitada, sentia muita dor no tórax e tossia demais, me enrolei na coberta por causa do frio, minha tia Rose chegou ao meu quarto me chamando delicadamente caso eu não estivesse acordada.

            - Hei dorminhoca vamos acordar já está tarde. Ela disse indo em direção a janela para abrir a cortina, veio uma rajada de luz forte no meu rosto fazendo com que eu cobrisse minha cara. – Aconteceu algo Kris? Você está de cobertor em um dia calorento como esse.

            - Eu não quero levantar tia, estou cansada.

            - Vou te deixar aqui só mais um pouquinho. Ela veio e beijou minha testa. – Kris você está ardendo em febre. Ela disse preocupada, tia rose sempre foi assim com suas sobrinhas e filha, novamente disparei a tossir, não agüentava mais aquilo, eu não podia respirar fundo que doía e muito. – Vou chamar o Carlisle agora mesmo. Houvi ela gritar o tio Emmett para me levar lá para baixo na sala, pediu para que ele fosse chamar o vovô. Eu estava tremendo de tanto frio que eu sentia e tia Rose ficou mais preocupada, Mary chegou na sala e me vendo naquele estado por impusso perguntou sua mãe o que havia acontecido. Tia Rose como não sabia direito apenas falou que eu estava com uma febre alta e que ela não precisava se preocupar.

            Em pouco tempo meus avós chegaram da caça junto com meus pais. Minha mãe estava preocupada como ela sempre foi, ela chegou perto de mim colocou sua mão em minha testa e me perguntou com sua voz doce o que havia acontecido comigo, naquele instante eu nada disse pois a tosse havia me atrapalhado. Meu avô veio me examinar e minha mãe foi para o lado do meu pai perto do sofá onde eu estava deitada.

            - O que você está sentindo? Meu avô me perguntou.

            - Dores quando eu respiro. Eu disse com minha voz bem fraca e ofegante. Não entendia porque eu estava começando a ficar com falta de ar.

            - Temos que levá-la imediatamente para o hospital. Meu avô disse saindo do caminho e dando passagem para que meu pai pudesse me pegar no colo, minha respiração estava acelerada demais mal conseguia respirar, minha mãe entrou no banco de trás do carro e meu pai me colocou deitada com a cabeça no colo dela, ela estava apavorada e com um olhar de quem já sabia o que eu tinha. Papai sentou no banco de passageiro ao lado do motorista enquanto meu avô dirigia.

            Chegando ao hospital eu não conseguia mais agüentar, aquilo estava me sufocando e eu já não conseguia ficar acordada, me dava uma fraqueza e eu estava quase fechando meus olhos, eu não prestava mais atenção no que me diziam eu só pensava no meu cansaço. Eu não estava mais agüentando, eles estavam me levando para um dos quartos do hospital depois disso eu não vi mais nada. Acordei com um aparelho de oxigênio no meu rosto e vários fios ligados em mim, minha mãe estava em uma poltrona que ficava ao lado da cama do paciente segurando minha mão. Poucos minutos depois vovô entrou no meu quarto com alguns papeis na mão.

            - Era o que você realmente suspeitava Alice, ela está com pneumonia. Disse meu avô olhando para os papeis e logo após para mim. – Os sintomas já diziam febre alta, dores no tórax, tosse e falta de ar. Vamos fazer um tratamento e enquanto isso mocinha você terá que ficar aqui no hospital. Eu revirei meus olhos quando ele disse aquilo, eu sempre detestei hospital.  – Vou ligar para Esme e dizer que está tudo bem. Meu avô disse ligando para a vovó, ele saiu do quarto onde estava conversando no telefone.

            - Vai ficar tudo bem, daqui alguns dias você vai poder voltar para casa e fazer o restante do seu tratamento lá. Minha mãe disse passando sua pequena e delicada mão em meus cabelos.

            - Isso é ótimo. Eu disse olhando para ela, vi que minha mãe tinha dado um breve sorriso enquanto olhava para mim, mas do seu rosto não saia seu olhar de preocupação.

            - O que você estava sentindo esta semana? Ela me perguntou querendo saber dos sintomas que já me atingiram nessa semana.

            - Dores musculares. Pensei que fosse por causa dos meus treinos de vôlei.

            - Você devia ter nos falado, seu avô teria te ajudado desde o começo e você não precisava estar sofrendo tanto assim.

            - É eu sei. Eu disse em meio sorriso. A preocupação estampada no rosto de minha mãe me deixava irritada, pois sabia que por minha culpa ela estava assim. – Mãe me desculpa.

            - Porque filha? Ela perguntou fazendo uma cara de dúvida.

            - Por te fazer ficar preocupada, não queria que isso acontecesse... Minhas falas foram interrompidas pelas confortantes palavras de minha mãe.

            - Não é culpa sua meu amor, eu que sou uma péssima mãe, eu deveria ter descoberto essa doença antes.

            - Não você não é uma péssima mãe, você é a mãe que todo mundo desejaria ter. Dei uma pausa para respirar um pouco fazendo com que eu sentisse dor. – Me prometa que nunca dirá isso novamente? Ela fez um sinal de sim com a cabeça com um breve sorriso em destaque no seu rosto, eu correspondi com um sorriso fraco. – Eu te amo mãe, você sempre fez tudo por mim, sempre esteve ao meu lado, como você poderia ser uma péssima mãe?! Não faz sentindo e nunca fará. Você sempre foi uma protetora e eu tive sorte de você ter cruzado meu caminho.

            - E eu tive mais sorte ainda de ter você aqui comigo, minha vida. Eu já estava com lágrimas nos olhos e se a mamãe chorasse também estaria assim como eu. Nosso momento foi interrompido pela entrada do meu pai no quarto.

            - Oi minha princesinha, porque você está chorando, aconteceu algo? O que houve?

            - Não foi nada pai. Eu disse enquanto mamãe enxugava uma lágrima que escorria pelo meu rosto.

            - Isso é bom, Alice tenho que conversar com você, como vamos fazer para visitar nossa querida pirralha a partir de amanhã. Ele disse vindo perto de mim e apertando meu nariz levemente.

            - Ainda não pensei nisso Jasper.

            - Eu tenho uma idéia.

            - Então nos diga princesa. Disse meu pai.

            - Vocês podem dizer que a nossa mãe viajou e não dará tempo para ela voltar, aí vocês podem vir me visitar sempre e ficarem aqui comigo, sem nenhuma suspeitas.

            - É sua idéia é melhor do que colocar Esme como doente.

            - Não acredito que você teve essa idéia Jasper Hale. Mamãe disse com uma cara de rejeição. – Não deixe a Esme ficar sabendo disso.

            Aos poucos a tarde já estava chegando ao fim, e a noite já tomava o céu que antes era chuvoso, nenhuma estrela tinha apenas alguns borrões vermelhos sinalizando que seria uma longa noite de chuva nada tranqüila.


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