Herois do Olimpo - a Profecia. escrita por whitesparrow, Equipe Os Imortais


Capítulo 15
XV. Dorothy Gayle morre.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii! ~le eu entediada e desanimada ao extremo~



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Annamar Grace.

      Opção... Macária não me deu opção. Ela se sentou aos pés da minha cama e começou a me cutucar repetidas vezes. Cansada, eu me sentei, encarando-a sonolenta.

      — O que você quer? – soei mais ranzinza do que desejava, mas eu não estava realmente me importando com isso. Eu só queria voltar a dormir.

      — Vim fazer uma visita. – ela deu de ombros, dando-me um beliscão. Eu revirei os olhos, saindo da cama e levando o cobertor junto. Ela se deitou, dobrando os braços debaixo da cabeça.

      — Macária, você só faz visitas quando é para “levar” alguém. – eu enrolei o cobertor ao meu redor e fiquei lá, encarando-a.

      Mesmo passado apenas uma semana desde o inicio da missão, ela parecia diferente. Talvez estivesse um pouco preocupada. Eu reparei nela. O cabelo estava solto, caindo ao redor do seu rosto como uma cascata negra, lisa e brilhante até os cotovelos em cima dos lençois. Os olhos escuros em chamas. Sua pele era palida, mas ela estava em um tom meio esverdeado.

      — Você está bem? Parece meio... Verde. – eu disse confusa, mas ela apenas balançou a cabeça levemente, tirando um dos braços detras da cabeça para enganchar os dedos na barra da blusa de couro escuro.

      — Eu vou ficar bem! – ela resmungou para ela mesma, mas eu não disse nada. Reparei que sua saia-de-bailarina preta estava com manchas de lama. Meus olhos deslizaram até seu pulso na barra da blusa. Sua pulseira de couro com um pingente delicado negro em forma de foice estava presa de um jeito frouxo. Ela bateu os pés contra a lateral da cama, fazendo o seu all star deixar uma camada empoirada no lençol.

      — Vai me dizer o que está fazendo aqui?

      — Você não vai gostar de saber Annamar. – ela alertou.

      — Ultimamente eu não estou gostando de nada, então... – incentivei.

      Macária enrolou enquanto corria os dedos pelo cabelo divido de forma exata. Seus olhos encontraram os meus.

      — Dorothy Gayle morreu. – sua voz saiu pesada e triste.

      Não entendi. Não, não que Dorothy morreu. Não entendi o porquê de o tempo, de uma hora para a outra, começar a se mover tão lentamente. Meus olhos pesaram como se houvesse pedras nas minhas palpebras.

      — O quê?

      — Dorothy Gayle estava voltando do Mundo Inferior quando foi encurralada pela Medusa e transformada em pedra. – Macária explicou de um jeito lento e impaciente, como se disesse a uma criança quanto é dois mais dois.

      — Por que você fez isso? – eu estourei, apontando um dedo para ela. Macária se afundou na cama, seus olhos largos de surpresa e sua boca entreaberta.

      — Ei, calminha ai! – ela se sentou na cama, parecendo enfurecida. Eu não deveria estar melhor. – Eu não assumi isso! As Parcas cortaram o fio da vida dela. Tanatos e eu tivemos um briga e tanto pela posse da alma dela. A Medusa foi a melhor opção!

      — Não me parece boa o suficiente. – eu disse irritada, cruzando os braços e trocando o peso para a outra perna.

      — Você tem o trabalho legal, não eu. Você pode complicar a vida da pessoa de diversos modos, mas eu só posso escolher de um jeito menos doloroso que a situação permite. Eu não posso fazer uma doença surgir do nada ou uma pedra cair do céu. Eu só ligo as linhas do destino com a de outra.

      — Isso é patético! Por que a Medusa? – questionei.

      — Porque essa era a missão da Medusa. Matar a filha de Hades! E ela matou. Você não vê? Eles estão nos cercando. Estão puxando as peças que mais precisam para cá.

      Eu me sentei no chão, cruzando as pernas e me envolvendo no cobertor.

      — Espere! O que isso significa?

      — É complicado demais! Storm disse que faria isso. Eu não tenho permissão. – ela lamentou, jogando-se na cama novamente.

      Ficamos uns bons 15 minutos em silencio. Ela observava o teto descascado e eu olhava atraves da janela, para o céu escuro que alertava a tempestade a caminho.

      Eu me levantei silenciosamente e fui até a janela. Sentados na grama, sentindo o vento forte da tempestade varrer o rosto, estava Annabeth e as crianças. Pareciam estar em uma conversa animada e empolgante. Quando os primeiros pingos tocaram a grama, Annabeth e Tayla correram para a varanda do prédio feminino, rindo. Deixados para trás, Vinicius e Rodrigo foram forçados a carregar Mateus – que estava se aproveitando da situação.

      Eu puxei as cortinas, bloqueando minha visão. Automaticamente, a lampada acima de nós se acendeu.

      — O que você vai fazer em relação há... Você sabe. – Macária disse com a voz baixa. Meu sangue gelou. Lentamente, eu virei minha cabeça em sua direção.

      — Como você sabe disso? – perguntei.

      — Storm.

      Storm. Tinha que ser. Eu sabia que mesmo ela prometendo não contar a ninguém, ela contaria pelo menos a Macária. A garota poderia parecer ter dezessete anos, mas ela era inteligente como os filhos de Atena.

      — E por quê ela te contou?

      — Porque esse era o único jeito de me fazer vir até você.

      — O que você quer dizer? – franzi o cenho.

      Macaria apertou os labios antes de responder:

      — Trouxe aquela mochila para meu irmão. – ela apontou para meu colchão vazio. Em cima dele, havia uma grande bolsa azul marinho estufada. – Ele vai precisar... Ou até mesmo os outros.

      — Obrigada! – foi tudo o que eu disse, mesmo não me sentindo nenhum pouco grata. – Por quanto tempo dormi? – eu mudei de assunto. Não estava animada para conversar com Macária sobre a profecia.

      — Algumas horas. – ela apertou os labios, antes de me dar um pequeno sorriso. – Que pirada foi aquela lá embaixo?

      Soltei um longo som de lamento enquanto me sentava na cama com Macaria ainda deitada.

      — Deveria ter me dito. – eu lancei um olhar para o medalhão em cima do criado mudo. Mesmo enterrado a alguns anos dentro de um caixão a alguns metros abaixo da superficie, ele estava em um excelente estado. – O que essa garota faz com uma foto de Helena?

      Quando eu disse o nome, uma pequena bolha de rancor se formou no meu peito. Ainda havia muita coisa que Helena me devia, como a vida de seu filho.

      — Bem, ela era o próximo Oraculo. O que você esperava? – ela soou sarcastica. A encarei.

      — Eu preciso saber sobre Helena.

      — Pensei que soubesse sobre ela.

      — Eu sei quem ela foi, mas não sei sua história. Como ela conseguiu o odio dos deuses? Por que eu tenho que cuidar do filho da traidora? E por que você está aqui?

      — São muitas perguntas. – ela disse calmamente. – Olhe, eu não sei muita coisa. Apenas o básico! Meu pai não gosta que falemos sobre isso. Minha mãe menos ainda.

      — Conte de uma vez! Não é como se eles fossem nos escutar.

      — Helena era romana, filha de Vênus. Ela era muito conhecida por ser a favorita da deusa. Ela tinha o Charme. O mesmo que Piper e Drew carregam. Ela teve três filhos com três divindades gregas diferentes. – ela esperou alguns minutos. – No inicio da guerra da Grande Profecia referente a Percy e a Luke, ela conheceu Cronos. Ela o seduziu! Deu a luz a uma menina chamada Polixene. Hoje ela deve ter algo em torno de 19 anos. Quando a garota completou alguns meses, Helena se sentiu ameaçada pelos deuses – já que Cronos havia perdido a guerra – e abandonou a garota em um orfanato, fugindo em seguida. Foi tempo suficiente para Ares se apaixonar por ela e engravida-la. Seu segundo filho se chamou Richard. É um rapaz de 18 anos. Mas Helena não era muito sortuda.

      — Como assim?

      — Ela despertou a ira de uma deusa poderosa: Afrodite. Afrodite a amaldiçoou por puro odio e rancor. Se algum homem a tocasse, ela teria apenas alguns meses de vida antes que todo o seu corpo virasse apenas ossos secos revestido de roupas humanas. Apavorada, Helena fugiu, abandonando a criança, que dias mais tarde, fora resgatado pelos pais de Helena. Mas o ultimo homem que ele amou, foi meu pai: Hades. Ele a levou para o submundo, completamente hipnotizado pelo Charme dela. Era o único modo que Helena viu de enganar a morte e Afrodite. E alguns meses mais tarde, ela deu a luz a um garotinho loiro de olhos verdes; o mais parecido com ela, mas era tarde demais. Assim que Hades e Persefone souberam de Polixene, arrastaram-na para o Campo de Punição e enviaram Mateus para um orfanato perto de uma deusa que tinha o destino de protegê-lo. – Macaria me olhou. – História bonita, hein?!

      — Você está brincando? Três deuses? E depois?

      — Depois nada! Você, sem perceber, já estava protegendo Mateus. – ela sorriu.

      — O que?

      — Qual era mesmo o nome daquele orfanato perto da sua casa. Aquele das suas doações e visitas semanais? – ela fingiu pensar enquanto predia o riso.

      — Lar de Crianças Especiais e Amadas de Nova York. – eu pronunciei o nome lentamente. – Andie, Carly, June, Dave e... Matt.

      — Isso mesmo! – Macaria disse.

      — Como vocês puderam fazer isso comigo? Eles haviam planejado isso não é?! Droga Macária! – eu disse indignada, dando um chute no criado mudo ao lado da cama.

      — Se acalme gracinha e depois me agradeça. Nós deixamos ele em suas mãos. Acho que está na hora dele devolver o favor. – ela piscou. – Tenho certeza que ele se lembra de você.

      Eu queria bater nela. Eu queria bater a cabeça dela contra a parede. Iria arrancar sua pulseira antes que a foice surgisse e bateria nela sem piedade. Antes que pudesse concluir qualquer plano contra ela, sua voz me trouxe a realidade novamente.

      — Quero uma forma de agradecimento moderna.

      — Vá se danar! Eu tinha um heroi semideus em minhas mãos e ninguém me contou nada. Sabia que eu poderia te-lo treinado desde cedo?

      — Fique calma! O que já foi feito não podemos ajustar. Treine-o agora!

      — Talvez você esteja certa... Ou talvez eu só devesse quebrar-te ao meio. – estreitei os olhos.

      — Se você fizer isso, não vai poder escutar o resto do motivo pelo qual eu vim.

      — Que seria...?

      — Não te contei sobre Helena e Richard a toa. – ela sorriu de lado.

      — Vai me faze-lo buscar na Legião não é?

      — Na verdade não. A coisa toda é mais fácil que isso. Ele está no seu proximo destino, junto com o fauno dele, Bruno. – ela jogou as pernas para fora da cama, estendeu a mão e capturou o medalhão de cima do criado mudo. Ela o abriu, tirando de lá o papel amarelado. – Você vai entender isso! – ela pegou minha mão, o colocou dentro e fechou meus dedos delicamente.

      — Por que devo traze-lo?

      — Foi o que eu disse Annamar. Eles estão nos forçando a fazer isso. Eles estão nos forçando a trazer as peças que precisam. Infelizmente são as peças que nós também precisamos. É por isso que devemos ir atras deles primeiro. – ela soltou um longo suspiro. – Veja o que fizeram com Isabela.

      — Eu sei! – eu disse.

      — Além disso, ele é meio-irmão de Polixene e Mateus. Ele será mais util do que você imagina Mar. – sua voz era doce e calma enquanto ela pronunciava aquele antigo apelido. – Ele é forte! Precisamos te-lo do nosso lado! Ele pode nos ajudar caso Mateus... Você sabe...

      — Yeah! Eu entendo! – eu disse, embalando o medalhão e o papel em minhas mãos. – Estamos seguros para partir amanha?

      — Creio que sim! – Macaria apertou os labios novamente. – Sobre a Grande Profecia...

      — Não aqui! Não agora! Não me faça perguntas. Não direi nada a ninguém, do mesmo jeito que você não falará a ninguém que Rachel a recitou.

      — Tudo bem! Mesmo não sabendo sobre o que a profecia se trata, já me sinto por dentro disso. – ela sorriu. – Além disso, Storm vai entrar em contato com você hoje a noite. Às 18:00. Você tem, talvez, mais algumas horas de descanso. Encontre-a na floresta.

      — O que ela quer?

      — Não sei, mas se tratando dela, é algo sério. – Macaria se levantou e alisou a saia. Ela caminhou até a janela, abriu as cortinas e soltou a janela. A força do vento fez ambos os lados abrirem simultaneamente. Com meus poderes, impedi a chuva de invadir o quarto. Ela subiu no peitoral da janela, mas antes me deu uma ultima olhada. – Esteja sozinha Annamar.

      E então ela soltou.

      A terra a engoliu como se ela tivesse caído em uma piscina. No lugar do seu mergulho, surgiu uma flor branca.

      Annabeth e as crianças entraram no quarto meio segundo depois da saída teatral de Macária. Eles me encararam desconfiados enquanto eu fechava a janela e puxava a cortina. Quando eu me virei para eles, iniciaram uma conversa calma e normal, o que não era nada normal.

      — Você está melhor? – Tayla perguntou enquanto se sentava na sua cama. Seus olhos estavam estreitos.

      — Yep, eu estou. – desviei meus olhos para o chão. Do lado de fora, a chuva batia furiosamente contra a janela, e isso me deixava mais ansiosa. Eu tinha que falar com Storm.

      — Que mochila é essa? – Rodrigo com sua tamanha curiosidade apontou para o bolsa em cima do meu colchão.

      Eu caminhei furiosamente para meu colchão.

      — Não é nada! – eu disse, ajeitando a mochila de um jeito desconfiado. – São apenas remédios.

      — De onde veio isso? – Annabeth já desconfiava. Ela estava com os olhos estreitados, os braços cruzados e uma voz exigente.

      — Isso é mágica! Vocês não fazem mágicas? Simples. – Vinicius disse como se somasse um mais um. Annabeth desviou os olhos dele e me encarou. Annabeth também tinha limitações, então ela sabia que eu não poderia simples conseguir uma mochila com medicamentos com um simples estalar de dedos. – É o milagre dos deuses.

      — Milagre é você saber disso. – Mateus disse escorado na cama de Tayla.

      — Eu sei muito mais coisa do que você imagina. – Vinicius esbravejou.

      — Então está na hora de provar. Não é isso o parece. – Mateus mancou para mais perto dele. Eles estavam alguns centimetros de distancia um do outro. Mesma altura, mesmo porte, uma diferença de poderes e posições.

      — Que criancisse! Parem com isso. – pedi de um jeito paciente demais. Dificilmente eu agia assim.

      — Fica na sua! Ninguém te chamou na conversa. – Vinicius disse irritado, mas sem me olhar.

      — Como é pirralho? – eu disse.

      Certo. Agora eu estava ofendida.

      — Ei, não fala assim com ela. – Mateus crispou de volta, bantendo a mão no peito de Vinicius. – Só eu posso gritar assim. – ele podia?

      — Chega vocês dois! Ficam brigando por bobeiras, sendo que elas nem depende da decisão de vocês. – Tayla acusou, se enfiando no meio dos dois.

      — Cala a boca! Você não sabe de nada. – Mateus gritou, aproximando-se mais dela. Rodrigo a puxou do caminho.

      Eu olhei para Annabeth completamente entediada. Ela me olhou de volta impaciente.

      — Olha como fala com ela. Essa briguinha de vocês vai acabar afetando a cumplicidade do grupo. – Rodrigo disse irritado, apontando o dedo para Mateus.

      — Só porque brigou com a namoradinha dele. – Vinicius zombou balançando as mãos. Rodrigo e Tayla coraram.

      — Certo. Como se você nunca tivesse defendido alguém na vida. – Tayla apontou em minha direção. Yeah, o que eu precisava realmente era estar em briguinhas adolescentes.

      — É diferente! Ele pelo menos tem atitude. Rodrigo não tem atitude nem para dizer que gosta de você. – Vinicius criticou. Eles coraram.

      — Ele tem um ponto. – Mateus disse, batendo sua mão na de Vinicius.

      — Como você po...

      — Já chega! Se algum de vocês abrirem a boca, vou fazer ficarem em silêncio para sempre. – Annabeth ameaçou com a voz carregada de veneno. Ela estava realmente nervosa.

      — Vem então! – Mateus disse por baixo do folego, mas Annabeth escutou do mesmo jeito. Ela lhe deu um olhar escuro e frio, fazendo dar um passo torto para trás.

      — Mateus! – chamei sua atenção. – O deixe Annabeth! – ela se prendeu no lugar e foi para sua cama. – Vamos Mateus! Você tem que tomar um banho.

      Ele mancou em minha direção. Apressei meus passos até ele, ajudando-o a ir ao banheiro. Ele chutou a porta fechada, fazendo-a bater na parede.

      — Se quebrar, você concerta. – eu disse, ainda o segurando.

      — Isso é moleza! Enfrento monstros e titãs; concertar portas é como respirar. – ele diz soando extremamente convencido.

      Eu ri.

      — Certo! Se você não estivesse mancando, sangrando e em um estado quase de decomposição, eu diria que isso seria fichinha para você. – zombei. Ele revirou os olhos, mas eu sabia que estava irritado.

      Eu o escorei na parede e transferi a toalha da porta para o box de vidro. Voltei-me para ele e puxei os curativos do pescoço, do peito e dos braços.

      — Quando terminar me chame! – e sai.

      Eu fechei a porta atras de mim e marchei em direção ao meu colchão. Rodrigo e Tayla estavam juntos na mesma cama escutando música. Vinicius roncava horrores. Annabeth remexia e tentava decifrar mais alguns desenhos e escritas em sua cama.

      — Alguma sorte com isso? – eu me deitei em meu colchão, empurrando a mochila para o chão.

      — Não muita. Há desenhos nossos, dos rapazes... das crianças. – ela sacudiu as folhas em meu rosto. – Vê? É Dorothy Gayle morta.

      Senti minhas bochechas esquentarem no exato momento em que Annabeth me olhou. Ela colocou as folhas no chão e deitou na cama, ficando na beirada para me encarar.

      — De onde veio essa mochila?

      — Macária e Storm. Macária me trouxe ela.

      — Você sabe que não deve aceitar presentes deles Annamar. – ela fechou os olhos com força e soltou um longo suspiro antesde abri-los.

      — É, mas você queria que eu fizesse o que? Ele logo vai precisar. – apontei para o banheiro.

      — Oh, por favor Grace. Você quebrou suficientemente as regras essa semana. Não acho que você tenha algum problema em recusar um presente ou curar um meio-sangue. – Annabeth crispou.

      — Não se trata apenas dele. Se trata de todos nós.

      — Já pensou que isso pode ser uma armadilha? Por que motivo Macária se preocuparia com o garoto agora? Depois de todos esses anos? Ela nunca sai do Mundo Inferior, Annamar. Por que faria isso?

      — Porque Dorothy morreu. – soltei rapido demais para parar.

      Annabeth e eu nos encaramos pelo que pareceu um longo momento. Fomos desperta desse transe quando Mateus gritou de dentro do banheiro.

      — Falamos sobre isso mais tarde. – Annabeth garantiu.

      Peguei um par de roupas limpas e entreguei para ele. Ele saiu usando calças e Annabeth me ajudou os curativos. Fiz ele se deitar e rapidamente dormiu. Sentei-me em meu colchão enquanto observava Annabeth o cobrir e abrir rapidamente a janela para que o frescor da temepstade lá fora entrasse.

      — Medusa. Dorothy foi morta pela Medusa.

      Annabeth se sentou ao meu lado, parecendo realmente abalada. Ela me olhou.

      — O que vamos fazer agora?

      — Daqui a pouco tenho que ir a floresta. Storm quer falar comigo.

      — Sobre...? – ela estava realmente curiosa. Revirei os olhos.

      — Não faço à menor ideia. Então... – eu me deitei, jogando minhas pernas em seu colo. – Me acorde daqui a 3 horas.


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Notas finais do capítulo

Estou feliz por não ter tido que - ou pelo menos tentado - escrever uma luta. Ando péssima nesse quesito. Mas finalmente postei. Mesmo estando:
(a) Desanimada.
(b) Cansada.
(c) Com preguiça.
(d) Numa epoca do mês realmente perigosa.
(e) Entediada.
(f) Com mais preguiça ainda de digitalizar os capitulos.
(g) Nenhum pouco empolgada pelo casamento da Sarah (daqui um mês) [grande coisa].
(h) Sem criatividade.
Preciso resolver essas coisas logo. Hunf!
Beijos campistas!



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