Herois do Olimpo - a Profecia. escrita por whitesparrow, Equipe Os Imortais


Capítulo 14
XIV - Os Chase.


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples! Meu nome éh Sarah, e eu sou a nova "postadora" (patético título) e filha de Deméter. Nõ, eu nõ vou deixar a Ranyti excluir a ffic só porqe o babaca do best friend dela a magoou e a deixou mal. De jeito maneira nenhuma! Eu tenho qe saber o qe acontece com eles no final ç.ç E qero ler a prox. ffic. FIKDIK! A fic não se irá! Nenhum cara merece tanta atenção assim. Never! FINISH.
Então, mas um cap. pra voocs *-*



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Manuela Grace Di Ângelo.

      Tentei não pensar muito na garotinha do jardim. Eu já me havia convecido de que estava ficando louca.

      Alguns minutos depois, Perseu parou o carro em frente a uma casa amarela bonitinha e delicada com cerca branca e uma caixa de correio cinza com “Chase” gravado em letras floreadas.

      — Uhn, onde estamos? – Alexander perguntou.

      — Estamos na casa do seu avô materno. – Perseu disse, desligando o som e desafivelando o cinto.

      — Eu tenho um avô?

      — Todo ser humano descente e que é um ser humano, tem um avô. – Gabriella disse, saindo do carro.

      — Ser humano descente. – Lendon disse meio impressionado. – Até parece que somos. – ele saiu do carro. Alexander abriu a outra porta, saindo e eu o segui.

      — Ele é mortal? – eu disse colocando a mão em frente ao rosto, tampando o sol.

      — É, é sim. O pai de Annabeth. Ele pode parecer assustador no inicio, mas depois você o quão louco ele é.

      — Ah, e você já disse isso a ele? – Nico perguntou, rindo.

      — Certo crianças, esqueçam que eu disse isso. Apaguem! – Perseu disse.

      — Louco de que jeito? – Lendon perguntou, escorando-se na caixa de correio.

      — Ele é professor de história. Sabe, do tipo malucão e fanatico por aviões.

      — Agora sabemos para quem Alexander puxou. – eu disse, sorrindo para ele. Alexander fez uma careta.

      — Certo. Vamos tentar parecer normais. – meu pai disse, batendo na porta.

      — Como se fossemos normais. – Lendon disse por baixo da respiração.

      Lá dentro alguns passos lentos escaparam com um ar preguiçoso. Seja lá quem for, não estava muito animado com a tarefa de receber visitas inesperadas.

      A porta se abriu, revelando um rapaz loiro, alto com grandes olhos castanhos. Seu cabelo ondulado caia em volta do seu rosto claro. Ele nos encarou confuso antes que seus olhos pousassem em Perseu.

      — Percy? – ele perguntou, esfregando os olhos.

      — E ai... Bobby? – Perseu disse sorrindo. – Acertei?

      Bobby deu de ombros.

      — É, está aprendendo. – ele riu e abraçou Perseu. – Nico não é? Tudo bem?

      — Na medida do possivel. – meu pai respondeu, afundando as mãos nos bolsos.

      Bobby voltou o rosto para nós.

      — Quem são esses?

      — Alexander, esse é seu tio Bobby. Ele é o mais novo. Ainda tem o tio Matt para conhecer. – Perseu disse.

      — Ouch! Então você é o Alexander? Sério, esperei muito tempo para conhecer você garotão. – Bobby disse puxando Alexander para um abraço. – Entrem!

      O avô de Alexander era mais louco do que eu imaginava. Ele era um homem alto com grandes olhos castanhos. Seu cabelo loiro era mesclado com cinza e a pele clara deixava bem à mostra as rugas. Ele usava um jaleco de medico e calça social. Estava com um chapeu de aviador nas mãos enquanto conversava com um garoto identico a Bobby. Certamente era Matt.

      — Familia! – Perseu disse alto, erguendo os braços para o alto. Os olhos do homem brilharam ao ve-lo. Ele se levantou.

      — Percy! Como é bom ve-lo. – o homem o abraçou carinhosamente, como se fosse um filho. – Faz tanto tempo que você e Annabeth não vem nos visitar.

      — São os deveres! Ser deus não é tão facil assim. – Perseu se soltou dele, abraçando Matt. – Ei Matt, você cresceu.

      — Qual é? Tenho 25 anos agora. – o rapaz riu. Ele deu tapinhas no ombro de Perseu. – E você hein?! Inteirão ainda.

      Eles riram um pouco e colocaram meu pai na conversa. Nós todos nos acomodamos em um sofá e uma mulher baixinha e asiatica de cabelos escuros e acizentandos veio nos servir sanduiches naturais com suco de laranja.

      — Bem Frederick, você ainda não o conhece. – Perseu disse, cruzando os braços. Ele apontou para Alexander. – Aquele é o famoso Alexander.

      Por um minuto muito longo a familia Chase apenas encarou Alexander como se fosse algum tipo de alien – o que eu realmente não duvidava – mas logo Bobby riu alto, parecendo mais impressionado do que antes e sorriu para Alexander. Ele retribuiu o sorriso e foi até a familia.

      — Então Percy, o que fazem por São Francisco? – Frederick perguntou, colocando seu chapeu de aviador na cabeça. Perseu sorriu.

      — Na verdade, estamos resolvendo alguns problemas. – ele lançou um olhar de esguelha para meu pai.

      — Problemas? Que tipo de problemas? – Bobby perguntou, franzindo o cenho.

      — Não é nada com Annabeth, é? – Matt apertou os labios, mas estendeu o braço para pegar um sanduiche natural.

      — Não é nada disso! Annabeth está totalmente segura... Bem, se você puder chamar de seguro uma missão pelo país com duas deusas e quatro meio-sangues poderosos. – Perseu bebericou o suco.

      — O que Percy quer dizer é que ela está bem. – meu pai olhou mortalmente para Perseu. – Viemos pelo Monte Otris.

      — Ah, suspeitei que viessem mais cedo ou mais tarde. – a Sra. Chase disse, sorrindo.

      — O que quer dizer? – as palavras escaparam antes que eu pudesse me conter. Arregalei os olhos quando todos me encararam.

      Sr. Chase se acomodou melhor no sofá, me encarando. Ele estava no sofá de frente ao meu. Estavamos separados por uma simples mesinha de vidro, e aquilo não soava realmente seguro. Se aquele homem conseguia derreter bronze celestial e transforma-la em balas para avião, como me contaram, ele poderia facilmente me prender pelo pescoço e me fazer perguntas absurdas. Ele me assustava, e era mais do que eu gostava.

      — Então essa é sua filha Nico? – Sr. Chase perguntou, sem desviar os olhos.

      — Essa mesmo. – meu pai sorriu, fazendo seus olhos brilharem de orgulho.

      — Sorte dela! Puxou para a mãe! – Sr. Chase brincou, fazendo todos rirem. – Brincadeira! Ela também se parece muito com você, rapaz. Quieta, sensata... Combina com Alexander. – Sr. Chase disse, bebendo o suco. Ele não percebeu o sorriso do meu pai se desfazendo. Não percebeu nem seu olhar mortal para Alexander, que se encolheu. Nem percebera que meu pai rachara o copo de suco com um milessimo de sua força.

      — Realmente! – Bobby refletiu, alisando o queixo e semicerrando os olhos, me encarando.

      — Qual é! – Alexander deu um sorriso apertado em minha direção, tentando não encarar meu pai, mas suas bochechas coraram em um vivido vermelho. Eu não estava muito diferente.

      — Mas como falavamos sobre o Monte Otris... – Gabriella disse com o sorriso, capturando a atenção de todos. Dei a ela um sorriso de gratidão e ela me retribuiu com uma piscadela.

      — Bem lembrada filha de Poseidon. O Monte Otris anda muito agitado. Não entendo o que acontece. – Sra. Chase sorriu para Gabriella e explicou. – Não vimos construção de nenhum palácio ou algo assim. Muito pelo contrário. Há algo lá muito parecido com uma casa.

      — Uma casa? – Lendon perguntou, enfiando três sanduiche de uma vez na boca.

      — Sim. Uma casa grande, mas simples. Ainda podemos escutar Atlas. Ao que parece, ninguém esta realmente se importando com ele... Se é que tem alguém lá. Não escutamos nada daquele lugar. Parece abandonado. – Sr. Chase disse, alisando o queixo.

      — Bah! Não é nada! Vocês ficam se preocupando a toa. O segura-mundo ainda está preso lá. Não há com o que se preocupar. – Bobby disse, comendo outro sanduiche. Meu pai e Perseu se entreolharam.

      — Certo! Vamos dar uma olhadinha por São Francisco, apenas para ter certeza. – meu pai disse, alcançando um guardanapo e limpando a boca.

      — Precisam de um lugar para ficar? – Sra. Chase perguntou.

      — Não, muito obrigado Lynn. Vamos ficar em um dos hoteis da familia Grace. Antony ficará realmente magoado se não dermos nossa opinião sobre isso. – Perseu disse, se levantando. O imitamos.

      — Tem certeza? – Matt disse de boca cheia.

      — Temos sim. Obrigado mesmo, mas Annamar nos fulminará caso não fiquemos no hotel. Nossa opinião sobre o desempenho dos funcionários é realmente crucial para os historicos dela. – meu pai disse, apertando os labios e parecendo realmente diplomatico.

      — Pensei que os Grace’s trabalhavam com empresas sobre sustentabilidade. – Sra. Lynn franziu o cenho.

      — Com isso também. Não existe uma coisa nesse mundo que Antony não tenha se associado. Bem, ele sempre faz o que pode para se manter no topo. – Perseu sorriu.

      — Percebi! E tudo isso está na mão de Annamar? Parece muita responsabilidade. – Matt ergueu as sobrancelhas.

      — Annamar gerencia tudo. Ela é a presidente. Mas ela tem a ajuda dos primos para manter tudo sobre controle. – meu pai respondeu, afastando-se para a porta. – Bem agora precisamos ir.

      — Venham almoçar conosco amanhã. Lynn faz o melhor sushi de toda São Francisco. – Sr. Chase disse, sorrindo e se levantando do sofá.

      — É claro. Se tudo correr como o planejado, nós viremos. – meu pai deu um sorriso apertado, abrindo a porta.

      — Gostam de sushi? – Bobby sorriu para nós.

      — Claro! – respondi.

      — Não muito. Não sou muito fã em comer os suditos do meu pai. Aposto que Perseu e Alexander também. – Gabriella respondeu.

      — Verdade! Havia me esquecido desse detalhe. Desculpe-me Percy! – Sra. Chase se desculpou com seus olhos escuros carregados de pesar.

      — Sem problemas Lynn. – Perseu disse, enrugando os labios.

      — Não me importo muito! Se mata a fome... – Lendon disse, distraido. Ele agarrou outros sete sanduiches antes de passar pela porta com Alexander e Gabriella em sua cola. Os segui.

      — Nos vemos em breve! – Perseu se despediu, saindo com meu pai.

      — Ainda bem que saimos! Frederick ia nos encher de perguntas e seriamos obrigados a responder. – meu pai grunhiu, parecendo irritado e aliviado ao mesmo tempo.

      — Sim, e Annabeth nos mataria caso dissessemos algo a ele. – Perseu soltou um longo suspiro. – Escapamos por um triz.

      — Sorte assim é rara. – meu pai disse, apertando suas mãos uma na outra.

      — Certo. Vamos embora! – Alexander protestou encostado no carro.

      — Boa ideia! – Gabriella disse.

      Mais tarde, naquele mesmo dia, jantamos em nosso quarto McLanche Feliz e coca-cola. Alexander fez uma careta para a refeição nada saudavel, mas comeu com vontade. Lendon repetiu pelo menos quatro vezes, não muito diferente de Alexander, meu pai e Perseu. Gabriella estava enjoada demais para repetir mais do que duas vezes.

      — Preciso falar com Annamar. – meu pai disse, tirando seu celular do bolso.

      Ele discou o numero rapidamente e colocou no viva-voz. Chamou duas vezes antes de alguém atender.

      — Nico? – era minha mãe.

      — Oi amor. Tudo bem? – meu pai franziu a sobrancelha.

      — Yeah. Está tudo bem.

      — Onde está Annabeth? – Perseu perguntou depois de engolir seu ultimo pedaço de McLanche.

      — Ahn, ela está no Internato com as crianças. – minha mãe ponderou.

      — Onde você está?

      — Voltando para o prédio do Internato. Eu estava nos estabulos com Mateus. Tive que conversar com Storm. – agora ela parecia preocupada.

      — Storm? Pensei que ela estivesse no Palácio de Poseidon. – Perseu disse confuso.

      — E está. Mas ela queria se certificar de que Macária havia entregado os remedios para Mateus.

      — Remedios? – meu pai perguntou. – Agora eu quero saber o que houve.

      — Treinamento. – ela respondeu rapido demais. Estava mentindo e meu pai sabia disso, pois estreitou os olhos.

      — E você quer mesmo que eu acredite nisso? – meu pai perguntou, fazendo Perseu rir.

      — Droga! Certo, certo! Não foi apenas treinamento. Podemos falar sobre isso depois amor? Aqui não é um bom lugar. Há olhos e ouvidos por toda a parte. – ela soltou um suspiro.

      — Tudo bem! E quando pretende me contar?

      — Quando sairmos de Nova York, o que deve acontecer amanhã pela tarde.

      — Certo. Creio que me contará sobre isso também apenas depois, não é mesmo?

      — Você realmente me conhece. E é por isso e milhares de outras coisas que eu te amo. Agora eu tenho que ir querido. Mande um beijo para as crianças e para Manuella. E pelo amor dos deuses: não deixe Percy permitir que eles dirijam. – ela disse. Perseu soltou um muxoxo.

      Meu pai riu.

      — Ele está se sentindo injustiçado, mas irá obedecer.

      — Vai por mim. Estou fazendo isso por Annabeth, Storm e Atena. Beijos. Amo você.

      — Eu também amo você. – meu pai disse e desligou o celular.

      Ninguém disse nada, apenas trocamos olhares.

      — Parece que mais problemas virão. – Perseu disse, apertando os labios.

      — É o que parece. – meu pai disse. – Agora vamos dormir. Amanhã temos que ir ao Monte Otris.

      Na manhã seguinte, não estavamos todos tão animados assim. Fomos forçados a acordar cedo, antes que o sol nascesse, para que assim, pudessemos ter uma chance de conversar com as tais Irmãs Haspiriades. Bem, pelo menos Perseu garantiu que mexer com o dragão protetor da arvore das Maças Imortais de Hera, resultaria na aparição das irmãs. Mas não estavamos realmente com vontade de testar nossos desconhecidos poderes com um dragão. Ainda mais um que se chamava Ládon – que Lendon por algum acaso não gostou.

      — Ládon? LÁDON? – Lendon gritava dentro do carro. – O que? Isso é algum tipo de brincadeira?

      — Ele realmente é filho de Storm. – Perseu resmungou.

      — Irritante igual a ela. – meu pai disse, aumentando o volume de Avenged.

      — Ora querido, não temos culpa de sua mãe ter te dado o nome de um dragão. – Gabriella zombou com um sorriso de orelha a orelha.

      Lendon estreitou os olhos e a encarou. Apertei os labios, sentindo que o perigo se aproximava. Na ponta da esquerda estava Alexander, completamente irritado por termos acordado antes da 06h00min da manhã. Logo vinha Lendon, ainda enfezado com o nome do dragão. Depois eu, sendo a mais civilizada daquele carro, seguida por Gabriella que tirava sarro de Lendon. Então eu realmente tinha meus motivos para ter medo.

      — Gabriella é nome de p... – Lendon disse, mas o cortei com um tapa no braço. – AI! – ele esfregou o braço. – Por que fez isso?

      — Que pergunta inutil Lendon. – eu retruquei. – Escute! Se vocês dois começarem com gracinhas, vou prendê-los em cima do carro. E não duvidem disso! – o silêncio se fez.

      Admito: as vezes era legal ser mandona.


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Notas finais do capítulo

Gods! Como o Lendon me seduz *3* Sinto como se o marido dos meus sonhos estivesse nele. Yay, sim, ele 1 dia será meu.
Beijos&cereal na promo pra voocs.
Sarah &-&



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