Para Sempre Pode não Ser o Suficiente escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 12
Capítulo XI - Quem Precisa De Cura?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem *-*



"- Observação da Autora: Leucemia não cospe sangue, mas eu não encontrei um nome para a doença da Juliana então relevem a doença e os sintomas kkkkk... Até lá em baixo ;)"



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O coração dele parecia que ia sair do peito, por que Juliana estava no hospital? Será que ela foi atacada por aquele vampiro misterioso? Ou talvez tenha sofrido um acidente. De qualquer forma não era suportável a idéia de que ela estava mal de alguma forma.

Damon entrou no hospital e seguiu as instruções de Stefan, ela estava internada no quarto 408 do quarto andar. Não sua ansiedade não permitiu pegar um elevador, foi pela escada com sua rapidez vampiresca, chegaria mais depressa.

Como se não bastasse sua aflição criada com as expectativas negativas, ver Elena saindo amparada por Stefan não foi nem um pouco reconfortante. Damon só conseguia pensar no pior e o olhar do irmão direcionado a ele tinha sido amedrontador. Ele não se controlou e foi na direção da porta do quarto.

Juliana estava acordada olhando para a enfermeira que ajeitava a dosagem correta de soro, era um quarto privado, não dividia com ninguém. O espaço estava cheio de balões e flores, parece que ela era bem querida no colégio. Por um instante ela percebeu Damon entrando.

- O que aconteceu? Por que você está aqui? Perguntou ele. – O que você tem?

- Ninguém te contou? Disse ela, sua aparência estava muito debilitada, seu rosto estava bem pálido e sua voz era bastante fraca e mal saía. 

- Não, assim que eu soube vim para cá... O que houve? Você foi atacada por aquele vampiro? Você o viu? Quem é ele? Eu vou arrancar o coração dele com minhas próprias mãos! Exclamou Damon.

- Não, não foi nada disso... Disse Juliana dificilmente, tentando se sentar, mas a fraqueza era tanta que a tentativa foi em vão.

- Não faça força! Disse Damon já próximo da cama arrumando um dos travesseiros. – O que aconteceu?

- Nada aconteceu... Disse ela seguida de uma tosse que veio acompanhada com um pouco de sangue. Havia um vaso ao lado da cama cheio de lenços hospitalares que ela estava usando para o sangue, Damon entrou e nem havia notado isso devido a preocupação.

- Mas o que você tem? Perguntou ele olhando o sangue do lenço.

- Eu estou morrendo, Damon, é isso o que eu tenho... Disse ela com muita dificuldade.  

- O que você quer dizer com isso? Perguntou ele assustado.

- Eu tenho uma leucemia crônica rara, Damon, ela é terminal... Disse ela tossindo mais uma vez e sujando mais um lencinho de sangue.

Foi quando John entrou no quarto acompanhado de um médico, Doutor Ivan Simmons, pai do Aaron que atacou Juliana naquele encontro, ele agora era quem ia cuidar do caso da doença dela.

- O que você está fazendo aqui? Perguntou John surpreso.

- Não importa se ela me odeia ou me quer longe... Eu vou estar sempre por perto para mantê-la a salvo! Exclamou Damon.

- Temo que mantê-la a salvo não seja mais possível... Disse Ivan.

- O que você quer dizer com isso Doutor? Perguntou Damon.

- Doença terminal Damon! Exclamou Juliana tossindo outra vez. – Água, eu quero água... Disse ela.

John rapidamente entregou um copo à filha. - Aqui está!

Juliana bebeu: - Argh! Esse gosto é horrível! Como você agüenta? Perguntou ela a Damon.

- Com o tempo você se acostuma... Disse Damon. O Doutor e a enfermeira não entenderam essa parte da conversa.  

- Vocês podem nos deixar a sós eu preciso conversar com Damon, preciso explicar umas coisas a ele. Pediu Juliana. O médico e a assistente saíram, John saiu em seguida e fechou a porta, mas antes falou:

- Eu vou estar aqui fora, se precisar é só chamar...

Juliana apenas balançou a cabeça enquanto tossia. Damon não havia acreditado no que ela havia comunicado, pensava que era brincadeira.

- Está bem... Agora me conte porque você está aqui nesse hospital?

- Damon eu estou morrendo! Eu tenho uma doença terminal!

- Não, não pode ser verdade! Ele não queria acreditar.

- Não, é mentira mesmo, esse sangue que eu estou botando para fora é fake! Disse Juliana sarcasticamente.

- Não é hora para isso! Disse ele.

- Eu sei, mas estou falando e você não me escuta! Disse ela

- Não! Isso não é verdade! Exclamou Damon.

- Damon... Ela tossiu mais. – É verdade sim, eu sinto muito, muito mesmo, sinto na pele literalmente, mas é a verdade...

Ele que estava em pé sentou-se em uma poltrona ao lado da cama.

- Não! Exclamou ele. – Não pode ser verdade! Eu não aceito isso!

- Me desculpa. Disse Juliana.

- Desculpar o que? Perguntou Damon em estado de choque sem ter digerido o assunto ainda.

- Por tudo, por ter entrado na sua vida...

- Do que você está falando? Você já sabia?

- Eu nasci assim, cresci sabendo que a qualquer momento poderia ter que partir... Mas eu sofri uma melhora, vim para cá com esperanças de te conhecer... Quando te conheci foi como se a doença tivesse indo embora... Lembra-se de uma vez que eu passei o dia inteiro em Richmond? Pois eu fui a um médico fazer uma bateria de exames, e sabe o que eles disseram?... Não tinha sinal de doença alguma. Foi quando eu me deixei levar pelos sentimentos, me deixei apaixonar... Você foi a melhor coisa que já me aconteceu em toda a minha vida. Disse Juliana com um nó na garganta e os olhos cheios de lágrimas. -... Mas no último mês ela voltou a se manifestar, Thomas estava aqui para tentar encontrar a cura, em vão... John voltou... Então eu tomei a decisão de me afastar de todo mundo... Eu não queria que vocês me vissem padecer... Eu não queria que você passasse por isso, não era justo depois de tudo o que todos já sofreram! Eu também não queria ser tratada como a coitadinha que pode morrer a qualquer hora...  Eu acreditava que se fosse embora tudo seria mais fácil e se você sentisse raiva de mim talvez não sentiria minha falta...

- Então quer dizer que você não me odeia! Disse Damon triste, porém estranhamente feliz em saber disso.

- Eu nunca conseguiria te odiar, nem se eu tentasse usar todas as minhas forças para isso... Eu amo você tanto... Por isso achei que você não deveria passar por isso, você já sofreu tanto! Você não merecia...

- Mas quem tem que tomar essa decisão sou eu, somente eu posso fazer essa escolha... Você não pode passar por isso tudo sozinha, você precisa de mim, do Stefan, da Elena, da Caroline, da Bonnie, das suas amigas do colégio e até do John! Essa decisão não cabe a você!

- Por favor, não fique raiva de mim, não foi por mal... Disse Juliana.

- Ei, ei! Olhe para mim! Disse Damon sentando-se ao lado dela na cama. – Você não vai morrer e eu não estou com raiva de você, quem sou eu para sentir raiva! Você me perdoou por ter matado seu tio e eu merecia sua raiva eterna... Mas você é linda por dentro e por fora, não é capaz de sentir coisas tão ruins como o ódio... Eu não vou deixar nada acontecer com você, meu amor! Disse ele beijando o cabelo de Juliana e a envolvendo em seus braços.

- Mas o que você pode fazer? Perguntou ela esperançosa.

- Eu confesso que já tinha pensado nisso antes para ficar perto de você para sempre, mas eu não sabia como te falar... Dizia Damon. – Eu posso transformar você, E assim problema resolvido!

- Eu já pensei nisso, mas eu não posso ser transformada...

- Por que não? Perguntou ele espantado.

- Porque eu já fui indiretamente transformada quando você transformou minha mãe grávida... Há o risco de que não funcione e que eu acabe morrendo inclusive antes da hora... O único que tinha uma pista de como me salvar era o Tio Zach e bem...

-... Eu matei a única pessoa que podia manter você viva... Parabéns Damon Salvatore! Você é um completo imbecil! Disse ele se culpando.

Juliana riu com dificuldade:

- Você não é um imbecil, pode chegar a ser um idiota, mas imbecil não!

- Isso não tem graça! Disse ele.

- Eu sei... Disse Juliana parando de rir.

Damon ficou um tempo em silêncio pensando enquanto ela descansava sobre seu peito.

- Já sei! Exclamou ele.

- O que? Perguntou ela.

- Se Zach conseguiu chegar perto da sua cura nós todos podemos chegar nela também! Disse Damon.

- Mas você deve ter percebido que eu não tenho muito tempo... Disse Juliana.

- Bom, nós podemos tentar uma coisinha... Dizia Damon.

- Que coisinha? Perguntou ela.

- Bem, sempre que você ficar mal ou sentir algum sintoma eu posso te dar meu sangue para você melhorar e assim a gente encontra tempo para procurar uma cura! Exclamou Damon esperançoso.

- E se não funcionar, e se eu não melhorar com o seu sangue? Perguntou Juliana com medo de se iludir.

- Não custa tentar, pelo menos piorar você não vai se fizermos uma experiência... Disse ele.

- Então, está bem! Disse Juliana.

Damon ergueu a manga de sua blusa, mordeu seu próprio pulso e o direcionou ao rosto dela.

- Argh! Isso tem gosto ruim! Disse Juliana segurando o braço dele e resistindo em colocá-lo em sua boca.

- Antes um pouquinho de sangue para dentro do que ficar toda hora cuspindo ele! Bebe logo antes que se feche! Disse ele bronqueando-a.

Juliana olhou para o braço mais uma vez, fez uma cara feia de nojo e colocou rapidamente o sangue em sua boca, depois de beber um pouco ela parou:

- Já está bom!

- Não está não, mas um pouquinho! Disse Damon forçando seu braço e colocando na boca dela. – Pronto! Agora está bom!

- Não estou sentindo diferença nenhuma, só este gosto horrível de ferrugem... Disse Juliana aborrecida.

- Espere um pouco... E vem cá, você já comeu ferrugem? Provocou Damon.

- Você sabe o que eu quis dizer. Disse ela olhando feio para ele.

Como magia, as bochechas dela voltaram a ser rosadas, sua fraqueza desapareceu junto com sua tosse, ela estava realmente melhorando com o sangue dele.

- Funcionou! Berrou Juliana espantada se levantando da cama. – Você é um gênio!

- E ainda se a gente não encontrar alguma forma de te curar eu posso sempre te dar meu sangue assim você não morre! Disse Damon orgulhoso de sua façanha.

- Cara... Além de lindo e sexy você é inteligente! Exclamou Juliana.

- Fazer o que?! Eu sou Damon Salvatore!

- Vem cá Damon Salvatore! Disse Juliana puxando-o para mais perto pela camisa e recebendo um beijo dele.


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Notas finais do capítulo

- Quem precisa de cura quando se tem Damon Salvatore por perto?


'Capítulo em Homenagem a Season Finale dessa quinta, foi demais! Eu sabia que tinha uma cura! Damon is alive! Uhuull!!! Pena do Tio John e da Tia Jenna =/... Mas antes eles que o Damon kkkkk...'

Espero que tenham gostado...


REVIEW pra me fazer feliz? rsrsrs'