Para Sempre Pode não Ser o Suficiente escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 10
Capítulo IX - Love’s To Blame


Notas iniciais do capítulo

Love's To Blame é a música de Joel & Luke, foi usada como trilha sonora do episódio The Sacrifice da Segunda Temporada de The Vampire Diaries ( 2X10 ) e achei um trecho da tradução dessa música muito parecida com esse capítulo, aqui está o link da música pra quem quiser ler ouvindo-a( http://www.youtube.com/watch?v=RL15zXo7dGM ): A culpa é do amor (Love's To Blame) Joel & Luke ♪♫ De tempos em tempos eu passo por tudoComo nós amamos e amamos e como lutamos um contra o outroForçando um ao outro para ser diferenteE de tempos em tempos eu lutei contra os meus pensamentosSem saber se o fim era certo ou errado e seAinda deveríamos estar juntos ou com outra pessoaNa nossa última memória, ela tinha lágrimas nos olhosEla chorou "Fique comigo"perguntou: "Como isso pode ser amor, se você está me deixando"Mas, querida, a culpa é do amorE eu não posso te ver agoraPorque meu coração não aguentaNão posso ficar com você agoraPorque eu sei que você não é mais meuEu não posso te verMe faz sofrer termos que terminarQue mesmo conhecendo o seu coração tão bemNós somos estranhos em lugares diferentes mesmo morando pertoMeu melhor amigo se foi, o meu mundo foi destruídoNós nunca vamos compartilhar um nome, nunca seremos umMas sempre vou me lembrar os anos que passamos apaixonadosEu ainda penso em vocêEu rezo para que você esteja bem, continuo sentindo a sua faltaTem que ser assim porque eu não sou a pessoa certa para vocêE é por isso que a culpa é do amorTalvez o tempo cure o seu coraçãoE talvez com o tempo você entendaEu disse adeus porque eu te amoE eu não posso te ver agoraPorque meu coração não aguentaNão posso ficar com você agoraPorque eu sei que você não é mais meuEu não posso te ver agoraPorque meu coração não pode fingirNão é possível estar com você agoraPorque eu sei que você não é mais meuEu não posso ver você, não eu não posso ver vocêEu simplesmente não posso te ver agoraNão, eu não posso vê-loEu simplesmente não posso te verEu simplesmente não posso te ver agoraE a culpa é do amor ♪♫



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John estava sozinho na casa dos Gilbert. Elena estava na casa do Stefan, Jenna tinha saído para jantar com Alaric, então John ficou assistindo televisão. Era noite e alguém bateu na porta, ele foi atender:

- Damon? O que você está fazendo aqui? Espera aí! Isso é um fio de cabelo branco? Disse ele confuso.

- Eu não sou o Damon, preciso falar com você posso entrar? Disse o homem.

- Bom, você sabe que eu não posso convidar, mas se você conseguir sem ser convidado... Disse John.

Thomas então entrou na casa sem um convite, ele não era um vampiro.

- O que você quer de mim? Perguntou John. – A propósito quem é você?

- Sou Thomas Salvatore, primo da sua filha Juliana... E é sobre ela que eu quero conversar com você.

- Eu não tenho nada para falar sobre ela... E por que você tem a cara do Damon? Ah, esquece nem quero saber! Você pode sair por onde entrou! Exclamou John se concentrando na TV.

Thomas desligou o aparelho e disse:

- Não sem antes dizer o motivo da vinda até aqui...

- Você quer conversar, então fale, mas, por favor, seja direto, não tenho tempo a perder! Disse John.

 - Primeiramente eu queria saber por que você é tão cruel com sua filha? Perguntou o Salvatore.

- E primeiramente não diga que aquela criatura é minha filha, pois eu não aceito isso!

- Mas por que essa rejeição toda? Perguntou Thomas.

- Você ainda pergunta? Vou te contar uma história... Disse John.

- Quando a mãe dela faleceu me entregaram a criança... Eu a aceitei, eu cuidei dela, e certo dia eu resolvi colocar verbena na mamadeira dela para protegê-la e sabe o que aconteceu? O bebezinho passou mal muito mal, foi aí que eu descobri que ela era um mostro, uma espécie de vampiro! E devolvi ela para sua família... Disse John relembrando.

- Ela não é nenhuma espécie de vampiro! Exclamou Thomas como se o que escutasse queimasse seus ouvidos.

- Não?! Claro que é! Verbena fez mal a ela! Exclamou John.

- Amigo, sinto que você cometeu o pior erro da sua vida... Você afastou e fez sofrer sua filha só por causa do seu ódio cego por vampiros... Dizia Thomas.

- O que você quer dizer? Perguntou John.

- Parece que você não sabe metade da história, meu amigo... Disse Thomas balançando a cabeça.

- Então me diga, pois não estou entendendo mais nada... Primeiro você diz que ela não é uma espécie de vampira e agora diz que eu não sei metade da história... Conte-me então! Disse John confuso.

- Está bem... Minha vez de te conta uma história... Marisa Salvatore, minha prima quando soube que estava grávida mesmo adolescente, ficou muito feliz, mas a felicidade dela não durou muito, ela descobriu que o bebê não resistiria fora do útero por que ela tinha uma doença muito rara no sangue... Então ela resolveu procurar um vampiro da família para transformá-la como uma tentativa de salvar sua filha, Marisa sabia que não resistiria ao parto, mas mesmo assim preferiu arriscar e escolheu pela vida da criança. Por coincidência o vampiro que ela conseguiu convencer foi esse Damon que eu pareço... Resumindo: Ele a transformou, ela morreu no parto e a menina nasceu... Dizia Thomas quando foi interrompido por John.

- Eu disse! Ela é uma vampira!

- Não John, você não me deixou terminar... Ela não é uma vampira, ela só contraiu uma alergia pela verbena com a quase transformação...

- Olha aí! Só um vampiro pode reagir à verbena!

- Não John! Berrou Thomas. – Um vampiro não pode estar à beira da morte!

- O que? Perguntou John pasmo.

- É John, isso mesmo que você ouviu... O sangue de Damon a impediu de morrer ao nascer, mas ela sempre carregou e carrega a doença dentro dela e ela não tem muito tempo de vida... Ela não é e nem nunca foi uma vampira, ela é uma garota doente que sempre precisou do pai dela ao seu lado, mas ele invés de apoiá-la e dar-lhe amor e carinho redobrado apenas a repudiava...

John ao ouvir aquilo se sentiu um lixo, como isso pode acontecer, ele não a quer morta. Preferia mil vezes que ela fosse uma vampira, mas como ele pode tentar reparar esse erro que perdurou a vida de Juliana inteira?

...

  

Juliana estava no quarto de visitas onde ela havia se acomodado, Damon havia ido assaltar algum Hospital para pegar sangue e alguém resolve visitá-la:

- Oi! Disse John entrando no quarto.

- O que você está fazendo aqui? Perguntou Juliana assustada levantando-se da cama.

- Seu tio Thomas me deixou entrar... Precisamos conversar. Disse ele.

- Eu não tenho nada para falar com você! Sai daqui! Exclamou Juliana.

- Ele me falou sobre tudo. Disse John.

- Tudo o quê? Perguntou Juliana desconfiada.

- Tudo sobre você que eu não sabia, a sua doença. Disse John.

- Ele não tinha esse direito! Exclamou ela.

- Mas eu tinha, eu tinha o direito de saber! Por que você escondeu isso de mim? Perguntou ele.

- Olhando para você até parece de longe a figura de um pai preocupado... Disse Juliana amargurada.

- Eu poderia ter sido seu pai, talvez não o melhor do mundo, mas eu tentaria...

- Agora por uma acaso, você acha que é só vir aqui dar um discurso de bom samaritano e vai ficar tudo bem? Presta atenção, você não é a vítima aqui! Disse Juliana.

- Eu não quero me fazer de vítima, mas poderia ter sido mais fácil para todos se eu soubesse disso antes...

- Não adianta chorar pelo leite derramado John...

- Eu sei disso, mas pela primeira vez eu quero fazer meu papel de pai direito... Disse ele.

- E o que seria isso? Perguntou Juliana debochadamente.

- Aconselhar você... Disse ele.

- Me aconselhar? Me aconselhar? Dispenso seus conselhos! Exclamou Juliana.

- Certo, mas não seja egoísta como eu fui... Disse ele.

- O que você quer dizer com egoísta? Perguntou Juliana.

- O que você acha que vai acontecer com todos quando você morrer? Disse ele.

- Como assim? Perguntou ela.

- Eu não sou fã número 1 do seu namoradinho, mas todos nós sabemos que ele já sofreu muito por amor e o que vai ser dele quando te perder? Disse John.

Juliana se sentou na cama e começou a olhar para o vazio.

- Você tem razão! Disse ela.

- Eu sei... Disse ele sentando-se ao lado dela.

Juliana olhou reprovadamente para a ação do pai, mas a ignorou em seguida, estava pensando no sofrimento que Damon iria passar, ele a amava e disso ela não tinha dúvida. Ele ficaria muito arrasado.

- Sem falar na Elena que te adora, ela vai sofrer muito também, a Jenna, o Jeremy, suas amigas...

- O que eu devo fazer? Disse ela com os olhos cheios de lágrimas.

- Conte a todos... Disse John.

- Isso nunca! Seria pior, sofreriam junto comigo e me tratariam diferente, não quero ser tratada diferente! Eles não podem saber... Disse Juliana olhando firme para John enquanto algumas lágrimas caiam.

- Então se afaste deles... Venha morar comigo, é o mínimo que eu devo fazer, podemos tentar construir a relação que nunca tivemos! Disse John.

- Isso também nunca vai acontecer... Eu aceito ir embora com você, mas eu nunca vou te perdoar... Disse Juliana.

John tentou afagar as mãos no ombro da filha.

- Não toca em mim! Disse ela.

- Está bem. Disse ele.

  

- Oi minha linda! Disse Damon entrando no quarto. John já não estava lá.

- Oi. Disse Juliana secamente.

- Mas o que é isso? Perguntou Damon olhando para as malas dela que estavam prontas novamente.

- Eu vou voltar para a casa da Elena e do Jeremy. Disse Juliana.

- Mas e o John? Perguntou Damon confuso.

- Ele não é mais meu grande problema agora... Disse Juliana começando a pegar as malas.

- E quem é seu grande problema agora? Perguntou Damon percebendo a frieza dela.

- Você Damon... Eu estou terminando com você. Disse Juliana começando a sair com as malas.

Damon chegou com sua rapidez vampiresca perto dela e segurou seu braço.

- Por quê? Há três horas antes você me amava! Disse Damon.

- Eu não o amo mais! Disse Juliana – Me solta!

- Mas como? Por que isso agora? Perguntou Damon atordoado.

- Eu percebi que não posso conviver com você, você matou o Zach!

- Você sabe que não sou o mesmo! Disse ele suplicando internamente que aquilo fosse uma brincadeira de mau gosto.

- Não, não sei não, esse é o problema! Como eu posso ter certeza que o vampiro que está atacando as garotas do colégio não é você... Me larga Damon!

- Eu não vou te soltar! Até você me dizer o motivo disso tudo. Disse ele.

- Me solta!

- Não!

- Me larga!

- Não! Disse Damon revelando sem perceber sua face vampiresca, com suas presas e veias ao redor dor olhos azuis transformados em negros.

- É por isso que eu não te amo mais! Por que eu tenho medo de você! Disse Juliana. - Adeus Damon!

Foi nisso que Damon a soltou e ela foi embora correndo. Descendo as escadas e saindo da casa, Juliana entrou no carro de John que a esperava na porta.


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Notas finais do capítulo

♪♫ Talvez o tempo cure o seu coraçãoE talvez com o tempo você entendaEu disse adeus porque eu te amo ♪♫ --> Essa é a parte que eu acho que tem mais a ver ... XDEspero que tenha gostado...REVIEW??