PDV- BRUNO

Entramos no prédio de “migué” (destruindo as trancas que deixavam o prédio seguro, já que ele estava fechado naquele momento). Vimos qual era a do prédio e começamos a procurar livremente por alguma coisa fora do normal.

- O que vocês acham que aconteceu comigo naquela hora?- perguntei.

-Não sei- disse Bia- foi bem estranho, você simplesmente desintegrou aquele monstrengo do nada. Mas você não é o único que descobriu alguma coisa diferente. – ela disse isso e eu e Hannah paramos de procurar para ouvir o que ela ia falar- Hoje de manhã, eu fui tomar um copo d’água antes de vocês acordarem e eu sem querer deixei o copo cair, nisso que eu tentei pega-lo eu consegui levantar a água. Até ai tudo normal, mas eu percebi que tinha mais água que o que eu tinha botado, e percebi que estava tirando água do nada! Eu estava controlando a água no ar e até consegui molhar a cozinha toda só fazendo isso.

- Pô, maneirão, hein!- brinquei com ela. Ela me mandou calar a boca. Não deve ter achado tão engraçado.

-Ah, mas que droga!- Hannah gritou- eu fui a única que não descobriu nada mais!

Procurei mais um pouco e vi uma porta trancada com várias trancas velhas, placas escritas “mantenha distância”, “nunca entre aqui”.

Como todo bom adolescente deveria fazer, eu ignorei as placas destruindo-as.

Era uma escada escura sem iluminação. Bia pegou uma lanterna e foi na frente iluminando o caminho.

Ela era meio longa, levamos uns vinte minutos subindo e fizemos uma parada. Começamos a perceber que estávamos chegando perto quando percebemos que estava ficando mais claro, com luz vinda do lado de fora.

Havia uma porta de ferro com uma maçaneta também de metal. Bia tentou abri-la, mas não conseguiu.

-Me deixa tentar- disse Hannah, mas ela também não conseguiu. A porta estava trancada, mas, por último eu tentei sem sucesso.

Ficamos batendo na porta para alguém nos ouvir. Uns cinco minutos depois a porta se abriu e a luz cegou nossos olhos.