Sick? Who? escrita por Jojo Almeida, Mandy-Jam


Capítulo 3
Jail Escape


Notas iniciais do capítulo

Olá caros leitores!

Sou eu, Mandy-Jam.

Esse capítulo foi escrito por mim com uma ajudinha da Jo na hora de escolher o nome. É isso mesmo, por isso que demorou.
Podem me matar. Está tudo bem.

Anyway... Chega de esperar, né?
Aqui está o capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/132162/chapter/3

Eu saí pelo corredor com passos tranqüilos.

Imaginei que aquela equipe de médicos estava atônita demais para vir atrás de mim. Nossa... Eu tinha que ter tirado uma foto da cara deles quando me viram.

Mortais são assim. Eles não enxergam a realidade do mesmo jeito que eu enxergo. Acabam me intrigando um pouco.

Eu parei na frente de um bebedouro e tomei alguns goles de água. Instantaneamente eu me senti muito mais cheio de energia. Poderia enfrentar outra Empousai na Madison Avenue.

Limpei minha boca com a manga da camisa e fui direto para o elevador.

As enfermeiras não pareceram nem se importar comigo. Talvez por eu estar usando roupas normais, elas devem ter pensado que eu era algum tipo de parente de um dos doentes. Mas nunca se sabe.

Eu apertei o botão do elevador, e esperei um pouco. Antes mesmo do elevador chegar, uma mão tocou o meu ombro.

“Pode se sentir bem, mas não passou por nenhum exame ainda.” Disse o Dr. Chase. Ele parecia me analisar e ao mesmo tempo repreender por estar tentando ir embora.

“Eu estou bem mesmo. É sério.” Confirmei para poder ir embora, mas logicamente ele não me deu ouvidos.

“Não tem como saber.” Insistiu Chase “Se está bem mesmo... Só deixe que nós confirmemos. Volte para que possamos fazer os exames.”

“Eu não preciso de exames.” Revirei os olhos. Como ele era persistente.

“Não é seguro você ir embora. Não vou deixar que isso aconteça.” Disse ele me levando de volta para o quarto.

“Não é seguro eu ficar, isso sim.” Murmurei.

Como eu era um meio-sangue, atraia monstros. Chase não sabia disso por ser um mortal, por isso ele franziu o cenho olhando para mim.

“Como disse?” Perguntou.

“Nada. Esquece.” Revirei os olhos novamente. “Esses... Exames não vão demorar, não é? Eu tenho um compromisso e não quero chegar atrasado.”

“Não... Não sei quanto tempo vai levar. Mas terá que ficar no hospital enquanto não acabamos.” Respondeu ele parando para pensar.

Ou seja... Ia demorar sim.

Nós dois fomos andando de volta para o meu quarto. No caminho o médico moreno parou na nossa frente. Ele parecia sem fôlego. Talvez tivesse corrido por todo o andar me procurando, mas Chase foi mais rápido.

“Ah! Você o achou...” Falou por fim. “Você não pode simplesmente sair andando de um hospital depois de quase ter morrido em um acidente.”

“Jura? Eu conseguiria se ele não aparecesse. E também... Eu estou bem!” Falei novamente. Estava começando a ficar irritado com aquilo.

Eu estava falando o tempo todo para eles que estava bem, mas mesmo assim ninguém queria me ouvir. Tudo bem que eles achassem estranho eu não ter nenhum ferimento, mas não precisavam me trancar lá!

Poderiam simplesmente me pedir para marcar uma consulta, mas não. Eu tinha que ficar naquele quarto de hospital, usando roupa de hospital, e comendo a comida de hospital. Que droga...

“Vai ter que ficar aqui. Não tente fugir, certo?” Informou Chase saindo do quarto com Foreman.

“Claro...” Resmunguei em resposta, mas eles já tinham ido embora.

Tentei me distrair com a TV, mas não tinha nada de bom passando. Eu imaginei o que Thalia devia estar pensando de mim. Ela provavelmente estava morrendo de raiva.

Houve um acidente na Madison Avenue esta tarde. Um carro atropelou um pedestre distraído. O motorista disse que ele estava armado, mas nada foi encontrado com a vítima. Ela foi encaminhada para o Princeton Plainsboro Teaching Hospital e parece que passa bem.” Dizia a repórter na TV. “Agora acompanhe as notícias do tempo com o jornalista...”

Eu troquei de canal.

Nossa... Por que aquilo ainda me deixava surpreso? Sempre que eu saia do Acampamento alguma coisa assim acontecia. Ou eram cães infernais, ou era Empousais furiosas... Nunca tinha um dia calmo e tranqüilo.

Tentei ficar em uma posição confortável, mas naquela cama de hospital era meio difícil. Não que fosse ruim, mas... Eu não conseguia relaxar de jeito nenhum.

E se um monstro aparecesse enquanto eu estivesse naquele lugar? Não só eu estaria em perigo, mas... Tinha gente doente lá também. Gente com problema cardíaco, e milhares de tipos de enfermidades diferentes.

Eu não podia pensar naquilo. Tinha que esquecer a idéia e tentar pensar positivo. Eu só esperava que Annabeth não ficasse preocupada comigo, já que uma hora ia notar que eu tinha sumido.

Também não podia ficar pensando naquilo. Eu fechei os olhos e tentei dormir, já que naquele momento era a melhor coisa que eu podia fazer.

Chase e Foreman entraram na sala novamente.

“Então... Controlaram o mutante?” Perguntou House brincando com sua bengala e com a bola vermelha. “Não queremos que ele cause nenhuma risco á sociedade.”

“Ele está no quarto dele.” Disse Foreman ignorando as brincadeiras do House.

“Tem um enfermeira que vai tomar conta do quarto dele. Falei para ela não deixá-lo sair.” Disse Chase sentando-se.

“Marcou um encontro com ela também?” Perguntou House.

“Acho que nós poderíamos começar os exames.” Interrompeu Masters.

“Certo...” Suspirou House. “Chase e Foreman. Vocês dois fazem exames toxicológicos. Se ele não tem uma fixa, nós vamos ter que montar uma.”

Alright.” Concordou Chase e Foreman saindo da sala novamente.

“Vocês dois vão procurar quem é Thalia. Parentesco familiar, relações... Qualquer coisa. “Disse House apontando a bengala para Masters e Taub.

“O que? Mas... Nem mesmo sabemos o sobrenome dela!” Disse Taub. “Existem milhares de Thalias por New Jersey!”

“Isso se ela for de New Jersey!” Completou Masters.

“Então vocês tem muito trabalho pela frente.” Disse House olhando para a parede, mas depois voltou a olhar par aos dois. “Ainda estão sentados?”

Os dois resmungaram um pouco, mas por fim acabaram se levantando e saindo da sala.

House continuou lá brincando com sua bola vermelha. Ele a atirava na parede e a pegava novamente com a bengala. Fazia isso várias e várias vezes. Era um exercício um pouco monótono, mas era bem melhor que ficar pelos corredores onde a Cuddy pudesse vê-lo e obrigá-lo á ir para a clínica.

Nem pensar, dizia ele para si mesmo.

House se levantou e foi ligar o som. Um pouco de “Rolling Stones” ia deixá-lo mais animado, mas assim que fez isso viu quem estava chegando. Cuddy.

House correu para a sala do lado. Talvez se fosse rápido ela não notaria nada. Talvez nem mesmo pensaria em procurá-lo. É... Só talvez.

“House!” Exclamou ela pondo as mãos na cintura. “Não pense que eu não estou vendo você.”

Ele fechou o olhos.

Que droga.” Pensou enquanto ela ia para sua sala.

Cuddy passou pelas porta de vidro e parou bem na frente dele.

“Desculpe, mas nós dois temos uma relação puramente profissional. Não adianta você vir pedir. Eu não posso e nem vou dormir com você só porque está usando um decote maior hoje.” Falou ele tentando afastá-la com sarcasmo.

Ela revirou os olhos.

“House. Clínica.” Falou apontando para a porta. “Já.”

“É uma brincadeira? Eu quero jogar também.” Sorriu ele. “Cuddy. Decote. Sala do faxineiro.”

   “Não estou brincando House.” Falou ela. “Não importa o quando tente me enrolar, você ainda tem que cumprir as suas horas na clínica.”

“Só porque eu tenho, não quer dizer que eu vá.” Disse ele.

“Não. Quer dizer que eu vou te obrigar á ir.” Corrigiu ela.

“Eu tenho que atender o X-Man, ou você se esqueceu disso?” Falou ele. “O cara está muito mal. Ele tem um problema desconhecido...”

“Ah, novidade. Todos os seus pacientes têm problemas desconhecidos.” Disse ela cruzando os braços.

“Ele pode morrer.” Falou House.

“Ele está morrendo agora?” Perguntou Cuddy.

“Não, mas...” House ia dizer algo, quando Cuddy o interrompeu.

“Pode esperar.” Disse ela. “Vai agora.”

House quis reclamar, mas não tinha mais o que inventar com desculpa. Ele largou a sua bola vermelha e foi para o corredor do hospital.

Ao sair do elevador ele entrou na parte da clínica.

Seu pesadelo estava ali. Várias pessoas sentadas nos bancos de espera. Nenhuma delas com casos realmente interessantes, o que para ele só piorava as coisas. Se eles fosse parar para atender uma pessoa por vez ia demorar uma eternidade!

“Vai para a sala 3. Vou chamar os pacientes para você.” Disse Cuddy indo par ao balcão e organizando algumas fixas.

“Não precisa. Vamos... Agilizar o serviço.” House foi par ao meio da sala e olhou para todos os pacientes. “Atenção! Parem todos de morrer e olhem para cá.”

“House!” Exclamou Cuddy repreensiva, mas ele não deu ouvidos.

“Para poupar tempo, eu vou agilizar o processo de diagnósticos.” Disse ele. “Levante a mão quem tem nariz escorrendo, dor de cabeça, febre, e dor de garganta.”

Umas 15 pessoas levantaram as mãos ao mesmo tempo e House revirou os olhos.

“Vocês têm uma gripe. Vão para casa, descansem, faltem ao trabalho ou escola, e tudo vai ficar bem.” Falou. “Agora todos que tem dores no corpo, ou moleza.”

Mais ou menos umas 10 pessoas levantaram a mão.

“Há! Peguei vocês.” Disse House. “Se conseguiram levantar a mão quer dizer não estão passando mal, e sim só fingindo. Vão para casa e voltem quando estiverem morrendo de verdade.”

Em questão de segundos House conseguiu reduzir a fila de espera para somente 6 pessoas, o que deixou Cuddy do queixo caído.

Ele tinha batido seu próprio recorde pessoal.

“Não acredito...” Murmurou ela. “Você é simplesmente impossível.”

“É meu estilo de vida.” Disse ele encolhendo os ombros. “Agora se me dá licença...”

“Aonde pensa que vai?” Perguntou Cuddy tampando o caminho dele.

“Você não viu? Eu esvaziei o lugar. Só sobraram aqueles seis ali.” Falou ele apontando com a bengala.

“Exatamente. Você quase esvaziou.” Disse ela entregando uma fixa para ele. “Mas sobraram seis, por isso... Mãos á obra.”

Cuddy chamou o primeiro paciente e pediu para que acompanhasse House para a sala número 3. Pela dificuldade de locomoção, House notou que ele tinha realmente dores no corpo.

Cuddy fechou a porta da sala com um sorriso triunfante e House fez uma careta infantil para ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então...
O House não é demais?
O que será que vai acontecer com o Percy no próximo capítulo?
E quanto a Annabeth e a Thalia?
Aguardem e vejam!
Enquanto isso, eu e a Jo respondemos aos reviews!