Filhas da Lua. escrita por JehNicolau


Capítulo 2
Amigas depois do primeiro soco.


Notas iniciais do capítulo

No ultimo capítulo...
[...]-Suzana....- sussurrou Helena

—Vocês não me deicham escolha. Eu só vou falar uma vez- a lua estava voltando- saiam do meu caminho.

—Não posso.-respondeu Sam

—Quando tiver chance, quero que corra e não olhe para trás.-sussurrei no ouvido de Helena- Vocês não me deicham escolha.[...]



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Me transformei e dois lobos atacaram pelos lados. Ataquei o da esquerda e o joguei pra longe. O da direita veio por baixo e sua pata ficou a quinze centimetro da cabeça de Helena. Dei um giro e montei em cima dele e o segurei assim. Mais deles vieram, estavam todos em cima de mim, menos o lobo cinza que avançava para Helena. Ele atacou, mas Helena foi mais rápida, ela si jogou pro lado, e o lobo escorregou para perto de mim. Consegui segurar sua pata traseira quando ele ia tentar de novo. Helena ficou me olhando, então eu rosnei para ela ir. Ela correu, e eu fiquei com eles.

Eles estavam em cima de mim, mas eu consegui me levantar. Afastei o ultimo lobo que mordia minha perna esquerda, e de novo quando uivei com toda minha força eles pararam."Parem!" gritava em minha mente, mas só o que saia eram uivos." Afastem-se ".E como si pudessem me ouvir eles si afastaram. Lutei contra o desejo de correr atras de Helena, mas estavam todos aqui, eu tinha que mantelos aqui, dar tempo para Helena fugir. Não tive outra opção."Adeus Helena". Corri em direção a eles mais pulei por cima deles e corri. Três, quatro... cinco... seis. Perfeito, estavam todos atras de mim. Helena estava a salvo. Não havia nuvens no céu para tapar a lua.

Os lobos estavam ficandado cada vez mais para tras. Eu desacelerava um pouco para ter certeza de que todos estavam atras de mim. Eles não eram mais fortes do que eu, mas não si cansavam com facilidade. Estávamos a minutos do amanhecer.Tinha que ser rápida e aumentar minha vantagem, corri com todas as forças, o sol estava nascendo, e eu comecei a sentir meus ossos torcerem. Voltei a forma humana, mas corri o mais rápido que pude, não demorou muito para me alcançarem. O lobo cinza era o mais rápido e me alcançou primeiro, estava ao meu lado agora, esperei o momento exato,quando ele pulou pra mim e travei minhas pernas. Ele caiu a trinta centimetros à minha frente. Ele investiu contra mim, e eu pulei por cima da sua cabeça, por pouco não pegou meu pé. Agora um dos grandões, o lobo marrom-avermelhado estava quase me pegando, quando senti ele pulando atras de mim, eu travei de novo e agachei.

Ele pulou por cima de mim, quando aterrissou corri em direção a ele. O lobo estava preparado pra me pegar mais eu fui mais rápida, num salto arranhei o lado esquerdo do seu rosto.

Ele pulou pro lado de dor e eu me virei pra tras, não havia mais como fugir.

-É bom vocês me matarem na primeira tentativa, si não vou fazer com que si arrependam de terem nascido, vira-latas imundos!

Alguns latiram e outros rosnaram. Ouvi mais som de trote, estavam chegando mais.

-O que? Não conseguem me pegar sozinhos?!?-dessa vez encarei o lobo cinza- São tão frágeis assim?

Era o que eu queria, ele perdeu a cabeça e avançou sozinho. Ataquei do mesmo jeito de quando ele avançou para Helena, mas dessa vez só consegui derruba-lo no chão. Ele ficou um pouco no chão e eu me afastei enquanto ele sacudia a cabeça si recuperando. Olhei pra eles de relance e derrepente todos sairam de suas posições de ataque, uns uivavam baixo, outros sacudiam a cabeça,percebi que me olhavam diferente agora, não como ameaça. Seus olhares eram... eu não sei descrever, mais eram estranhos. Alguns uivaram alto, e me olhavam fixamente. Menos o lobo cinza a poucos centimetros de mim.

Ele avançou de novo, dessa vez alto demais para eu revidar, derrepente o lobo que estava prestes a me matar foi atacado no ar e caiu pro lado. Não pensei duas vezes e corri em direção as árvores. Ouvi ele si levantar então pulei o mais alto que pude e segurei no galho de uma arvore a dez metros do chão, ele ameaçou quebrar mais me aguentou.

Três segundos depois quebrou. O lobo cinza tinha agarrado meu tornozelo e o galho quebrou com nosso peso. Apenas me deichei cair, não lutei mais, não tinha mais forças. Ouvi o baque do lobo cinza caindo antes de mim, milésimos depois, tudo ficou escuro.

Ouvi uma voz-... droga Leah, por que fez isso?...- parecia um garoto.

Apaguei outra vez.

-O que vamos fazer com ela?- outro garoto perguntou.

-Não podemos fazer muita coisa, não agora que Seth...

-Sam.

-Acharam a menina?

-Não. Parece que ela pulou do penhasco.

-Ela esta...

-Eu não sei Sam, era muito alto e ela é só uma criança...Seth está procurando que nem louco e não quer voltar..

-Droga... Isso não pode acontecer, a garota tem que estar viva.

-Quill e Jared estão ajudando a procurar.

-Mande cinco vigiarem a fornteira e o resto ajudar a procurar.

-Tudo bem, estou indo chamar o Doutor.

Uma porta bateu e Sam si virou pra mim.

-Pode me ouvir?- ele si aproximou do meu rosto.

-Helena...-sussurrei.

-Nós estamos...

Apaguei de novo. Um cheiro muito forte me acordou, como si tivessem jogado um balde de água fria na minha cara.

-Minha nossa..- uma voz de sino falou.

-O que foi Dr°?- outro garoto.

-Ela é uma...

-VAMPIRO!- gritei de ódio.

Tentei lutar, ir pra cima dele mais não sentia minha perna direito. Sei que seria inútil lutar na minha forma humana, mas estava tomada pelo ódio.

-Segurem ela- Sam gritou.

Dois garotos estavam segurando meus braços, eram garotos, mais tinham uma força anormal, me forçaram a deitar. Então eu entendi, o cheiro, não eram humanos, o cheiro me acalmou um pouco, pelo menos era o que eu queria que eles pensassem.

-Ele não vai te ferir.- disse Sam.- Ele está aqui para ajudar, ele é médico, você estava perdendo muito sangue.

-Vampiros, acabaram com a minha vida.-berrei em resposta a Sam.

-Ele é diferente...

-São todos iguais, assassinos despresiveis.

-Olhe os olhos dele.-disse Sam

Encarei o vampiro que estava no canto, do que parece ser uma cabana. Era estranho, nunca vi olhos assim, eram dourados.

-Você nunca viu olhos assim não é?- disse o garoto idiota sorridente.

-Não.

-Meus olhos são assim, porque minha família e eu não nos alimentamos com sangue humano. Só animais.

Meus musculos si retrairam ao ouvir a voz dele. Isso estava ficando confuso demais, primeiro um bando de lobos me caçam, agora tem um vampiro vegetariano que dizem que é médico.

-Você nos deu trabalho.- disse o garoto segurando meu braço esquerdo.

Eu não tirava os olhos do vampiro que estava mais perto agora.

-Minha irmã?

-Dois de nós estavam atras dela ontem a noite enquanto você fugia.

-Malditos!- berrei.- Vocês cometeram um erro.

Consegui me levantar, mas dessa vez foi o vampiro que me segurou, era o fim, estava prestes a morrer. Senti uma picada no braço esquerdo, depois de alguns segundos me senti tonta.

-Não queremos feri-la- disse o vampiro.- Mas você terá que si acalmar.

Não conseguia me mecher, sentia meu corpo pesado. Sam veio a meu lado.

-Eles foram atras dela, porque queriam ajudar. Conseguiram o rastro dela, e o seguiram até um penhasco que da pro mar. É muito alto, parece que ela pulou, não temos serteza de nada ainda.- ele baixou a cabeça.- Sinto muito.

-Vocês cometeram um erro...

-Sentimos muito.

-Cometeram o erro de não terem me matado quando tiveram chance.- sussurei.- Vocês tem cerca de...- senti a posição da lua.- ... três horas e vinte sete minutos para fugirem, porque eu vou arrancar a cabeça de todos vocês seu desgraçados. E quando começarem a correr, sugiro que não parem.

-Sam?- perguntou o garoto à sua esquerda.

-Olha aqui, você invade a casa de um de nós, depois as nossas terras, depois si transforma num mostro. Não podiamos deicha-la ir, não sabiamos o que você era, não sabiamos si você era perigosa, não podiamos deicha-la ir.

-Não era um perigo antes, mais agora sou seu pior pesadelo cachorro.-cuspi para Sam

-Si coloque no nosso lugar, o que você faria si fosse uma situação inversa. Temos nossas famílias para proteger.

-O cachorro cinza tinha certeza do que fazia.- eu disse.

-Droga, Leah! Ela é idiota pedimos desculpa por ela.

-Leah... - repeti.

O lobo cinza que não exitava em atacar minha pequena irmã, era uma garota. Seja lá quem forem é bom mante-la longe de mim porque quando a pegasse...

-Consegue entender nossa situação agora?!-Sam interrompeu meus pensamentos- Não tinhamos escolha.

-Tudo bem, não vou arrancar a cabeça de vocês. A não ser que me deichem ir agora.Tenho que procurar minha irmã.

-Como você disse, em três horas você vai virar um monstro de novo. Não podemos simplismente deicha-la a solta nas nossas terras. Não com nossas famílias tão perto.

-Olha aqui cachorro. Minha irmã não está morta, ela está fugindo de vocês. E a cada hora que passa ela está mais longe.- me apoiei nos cutuvelos para olha-lo nos olhos.- Deicha eu ti contar um detalhe crucial. Estamos sendo caçadas, é por isso que invadimos aquela maldita casa.

-Por quem?

-Vampiros.-quem respondeu foi o vampiro do canto.- Elas são filhas da Lua. Eles são caçados pela nossa espécie, estão quase extintos.

-Pera aí... os lobsomens de que falavam quando os Volturi vieram?

-Exato.

-Mas pelo que me contaram, ela estava totalmente sã..- Ele murmurava - Disseram que carregou a irmã nas costas e a protegeu.

-O que tem isso? -quis saber Sam.

-Hei! -gritei para chamar atenção.-Não tenho tempo para histórias, minha irmã está em perigo.

-Si você acha que sua irmã está viva...

-Ela está viva- disse entre dentes.

-... Como vai acha-la? Quero dizer... não à mais rastros para seguir.

-Eu tenho um jeito.-murmurei.

-Então nos diga como, e nós à traremos de volta.

-Quando diz nós?...

-Quero dizer meu bando e eu.-completou Sam.

-Vou explicar as coisas pra você Sam. Para não si arrepender quando estiver engasgando com o próprio sangue.

Os garotos em volta de Sam me fulminaram com o olhar.

-Vou mi trasnformar na criatura dos seus piores pesadelos. Você e sua matilha não vão poder lutar comigo, si ficarem no meu caminho, vão morrer.

Encarei cada um deles. O da esquerda de Sam estava exitante, o outro que pareceu ter a idade de Sam estava respirando rápido, me desafiando com os olhos. Não queria mata-los, mesmo depois de terem me caçado e me separado de Helena, não tinha nada contra eles, até entendia seus motivos para nos caçarem. Mas não ia permitir que ficassem entre mim e Helena, não quando isso custava sua vida.

-Vocês tem duas opções. Uma, mi deichem ir agora e eu vou atras da minha irmã, e vocês nunca mais ouvirão falar de mim ou dela. Vamos desaparecer de suas vidas. Ou, me prendem aqui. E quando eu me trasnformar, não vou poupar ninguem que estiver entre mim e ela. Fui clara Sam?

-Cristalina.

-E então? O que vai decidir?

-Vou deichar as coisas claras pra você tambem.

-Estou ouvindo.

-Não sei o que é você , a única coisa que sei é que você si transforma em um mostro, e por isso você é um perigo para minha família. Não somos assassinos, queremos te ajudar, traser sua irmã pra você. Entretanto não posso solta-la por aí com nossas famílias por perto.

-Certo.Quais são minhas opções?-perguntei sem leva-lo a sério.

-São nossas opções, não sua. Posso simplismente mata-la agora antes que você si torne um monstro.Mas como eu disse, não somos assassinos. Ou, podemos mante-la aqui enquanto você conta, quem é, o que é, por que está sendo caçada e como veio parar aqui. Você é quem sabe, quanto mais tempo demora mais sua irmã fica longe. Quero que entenda, queremos ajuda-la.

-Não preciso de ajuda.

-Sou responsável por muitas vidas e não posso arriscar soltando você por aí.Si ponha no...

-Tá, eu já entendi.

-Fico feliz que entenda.

-Vou contar minha história na versão resumida, afinal vocês não tem muito tempo.

-Ok.

-Você só pode ser um filho da lua si você for contaminado atraves da mordida de um loisomem, depois, você si transforma na lua cheia e perde a consciência. Você mataria sua própria família si estivessem no seu caminho.

-Mas você não é assim.-disse um garoto ao lado de Sam, parecia me defender.- Nós a vimos, você estava protegendo sua irmã, estava consciente.

-Como faz isso?- pergunta Sam.-Não perder o controle.

-Simples. Eu não fui contaminada, eu nasci assim. Minha mãe era uma lobisomem.

-Como isso é possivel?- quis saber o doutor, tive que me controlar pra não rosnar.- Sua espécie não andam juntos, nem mesmo para acasalar.

-Eu tambem não sei, meus irmãos tinham várias teorias. Nossas mães podem ter sido infectadas quando estavam grávidas, ou ter tido relações com alguem quando voltaram a forma humana. A menos provavel é que tenham acasalado ainda na forma de lobisomem.

-Você e sua irmã são uma espécie estremamente rara.-disse o vampiro.

-E a beira de extinção, si os da sua raça continuarem a nos caçar.

-Isso mudaria tudo. Tem idéia da importancia que suas vidas tem agora? Vampiros e Lobisomem poderia finalmente viver em harmonia. Vocês são considerados feras incontrolaveis e com isso colocam em risco nossa existência em segredo, por isso são caçados. Mas você é a prova viva de que podem manter sua existencia em segredo, e mostrar que tem tanto direito existir quanto nós, vampiros.

-Acho que sei onde quer chegar, mas isso significa expor Helena e a mim aos vampiros, não posso arriscar. Além disso, os únicos como nós que já vi foram meus irmãos e eu, e já estão mortos. Éramos em cinco. Agora somos duas.

-Mesmo assim, podem existir mais de vocês, só precisamos encontralos e ...

-A única pessoa que quero encontrar agora é minha irmã. Sei que estou sendo egoísta mas não vou arriscar a segurança dela por nada nem ninguém.

-Pense em quantas vidas você poderá salvar com essa trégua.

-Digamos que eu fassa isso vampiro,...

-É Carlisle, Carlisle Cullen.

Rosnei entre a repiração pra ele, tinha que me controlar."É por Helena, por Helena!" disse a mim mesma para me controlar. Respirei fundo, relaxei.

-Digamos que eu fassa isso senhor Cullen,- me pareceu muito idiota chamar um vampiro de senhor.- Digamos que eu saia por aí à procura de lobisomens como eu, e que eles sejem idiotas o suficiente para me ouvirem e me seguirem. Realmente acha que não vão nos ver como uma ameaça ainda maior ? Deve saber tão bem quanto eu que não é apenas pelo sigilo que nos caçam.

-Devo admitir que as chances de isso acontecer, são grandes.

-Não são grandes, são aniquiladoras.

-Pelo visto já si acostumou com ele, não é?!- perguntou o mesmo garoto de antes.- Estranho estar com um vampiro passifista, quando ele deveria ser... sei lá, sanguinário.

-Você tenta desesperadamente ser engraçado. Sabe o que é isso? Falta de atenção de pai e mãe.

Ele ruborizou, depois fez uma careta.

-Não tenho pai.- informou, depois completou.-Apropósito sou Embry.

-Deve ser isso então.

-Cala a boca.- Embry resmungou.

-Acho que sua mãe trabalhava demais e o deichava sozinho em casa. O pequeno Embry si sentia solitário e agora fica bancano o bobo da corte pra chama atenção. Ou será que estou errada?

-Olha quem fala, pelo menos eu conheço minha mãe.- murmurou Embry.

Ele si virou e saiu pela porta.

-Porque foi tão cruel com ele?-perguntou o grandão ao lado de Sam.

-Vai defender seu namorado agora?

-Já chega, porque não tenta ser mais educada e continua a história.

-Tudo bem. Cresci sozinha na floresta até meus irmãos me encontrarem, ainda era pequena e não me transformava. Alguns anos depois, encontramos Helena assim como eu, sozinha. Pouco tempo depois, duas vampiras nos atacaram, sem motivo algum. Primeiro mataram Lúcio e Miguel, quando atacaram Samuel ele conseguiu matar uma delas pouco antes de morrer. Isso me deu tempo pra fugir, mesmo ainda sem me transomar consegui fugir com Helena. Uma noite porem, quando me transformei pela primeira vez, ela apareceu, então eu entendi.

Era um jogo pra ela, a vampira tinha nos deichado fugir, ela entendeu que eramos diferentes, que tinhamos controle depois da transformação. Podia simplesmente ter nos matado junto com nossos irmãos, mais ela queria si divertir, lutar com um lobisomem era mais divertido que com uma humana, mesmo uma humana especial como eu. Foram essas as suas palavras.

Ouvi o som de mais um coração, além de Embry, lá fora si aproximando. Ouvi ossos quebrando e passos humanos, um coração tão rápido quanto o meu, devia ser mais um como Sam. A porta si abriu. E Embry entrou com um cara tão grande quanto Sam e o outro cara, atras dele. Ele parou ao lado de Sam e ficou me analisando.

-O que foi Embry, trouxe seu namorado pra me bater?

-Me deicha em paz garota, o que foi que eu ti fiz?- disse Embry frustrado.

-Não sou namorado dele, talvez você devesse arrumar um, pra deichar Embry em paz, entendo que esteja no cil, mas vai com calma, ele é timido.

Embry ficou ruborizou de novo e forçou um riso, o grandão ao lado de Sam caiu na gargalhada.

- Um a zero pra você.- adimiti.

-Sou Jacob, pelo visto já esta familiarizada com a matilha.

-Ah, claro. Nada como fazer amizade com quem tenta te matar. Suzana..

-Doutor, obrigado por não diser nada a sua família, o verdadeiro motivo de estar aqui.

-Obrigado mesmo.- disse Sam.

-Eu que agradeço, vocês não fazem idéia da minha felicidade em estar vendo com meus próprios olhos uma espécie tão rara, como essa jovem.- era impressão minha ou os olhos dele estavam brilhando ao me olhar.

-Ele está falando sério?!-perguntei.

-Sério até demais.-respondeu Jacob.

-Acho que estava nos contando uma história aqui.- disse Sam.

-Consegui escapar com Helena da vampira sádica. Eu podia não ser muito forte mais era rápida demais pra ela. Já faz alguns anos que estamos fugindo, e na fuga viemos parar aqui, invadimos a casa em busca de alimento, e o resto vocês já sabem.

-Helena, é a garotinha que Seth teve imprinting e que ele está procurando que nem louco?

-Ele teve o que com Helena?! - disse meio rosnando.

-Droga Jake, devia ter ficado quieto.-disse Embry.

-Vocês ainda não contaram pra ela?- perguntou Jacob.

-Tinhamos coisas mais importantes pra resolver.

Continuei rosnando. Deichava meu lado animal sobressair meu lado humano, com frequência. Todos me encaravam com malicia nos olhos, menos Sam que voltou sua atenção para Carlisle.

-Então Carlisle, acha que ela tem algum perigo?-peguntou Sam.

-Não.Sem duvida alguma ela não é uma ameaça, ela só quer encontrar a irmã.

-imprinting...- disse Sam

-Hã?!

-Seth teve imprinting com sua irmã.

-O que é isso?

-Acho que é nossa vez de ti contar uma história.

Sam me explicou que eles eram quileutes, uma tribo indígena. Me contou suas lendas que explicam sua existência mistica, primeiro a dos guerreiros espíritos, depois quando si transformaram em lobo-espirito, outra sobre a terceira esposa e os frios e de quando seus ancestrais encontraram o bando do vampiro de olho amarelo.

-Tudo bem já ouvi sua história mais o que minha irmã tem a ver com isso?

-A terceira esposa, Taha Aki a amava de um jeito diferente, ele tinha uma ligação muito forte com ela, maior do que qualquer coisa.- respondeu Sam.- Olha só seja lá o que eu ti disser agora, não importa o quanto fique furiosa, quero que me escute até o final. Quero que me de a sua palavra que vai me ouvir até o fim.

-Eu dou.

Embry e o grandão mordiam os labios pra não rirem.

-Lembre-se que si fizer qualquer coisa, tem um vampiro que pode te matar em menos de um segundo.- Jacob me avisou.

-Eu seria incapaz de tocar num fio de seu cabelo que fosse minha jovem.

-Qual é Carliles, era só pra deicha-la assustada.

-Eu já disse que vou apenas ouvir.

-É comum nós encontrármos nossas... não espera, nós a veses encontramos nossas ... Droga eu não consigo fazer isso. Droga eu não consigo fazer isso.

-É bom você explicar direito ou ela vai matar Seth.- disse o grandão com um sorriso de orelha a orelha.

-Deicha comigo Sam-disse Jacob.- imprinting é uma espécie de ligação que temos quando vimos uma determinada pessoa depois que viramos lobisomem, quando colocamos os olhos nessa pessoa nós praticamente vivemos pra ela.- ele fez uma pausa pra ver minha reação.- Essa pessoa passa a ser a razão para existirmos, vivemos pra ela e somente pra ela.
"Nada mais importa do que ela, você faria qualquer coisa por ela, seria qualquer coisa por ela e é extremamente involuntário não si pode saber quem vai ser a pessoa que você vai ter imprinting. Sabe, algumas vezes a imprinting é precosse, as vezes essa pessoa é jovem demais, só que não à vemos dessa maneira, nós apenas queremos que ela seja feliz e que esteja segura, só isso. É assim que Seth ve sua irmã Helena, ele vai ser o que ela precisar, uma protetor, amigo ou irmão. Ele vai ser o amigo mais leal e digno da confiança dela. Vai ser o que ela precisar.

-Quem é Seth?-perguntei impassível.

-O irmão mais novo da Leah, -disse Jacob e completou rapidamente- Mais ele é muito diferente dela. Ele é gentil leal e...

-Quantos anos tem?

-Desessete, mais eu já disse não é desse jeito que nós as vemos...

-Você tambem já teve imprinting?

-Já.

-Quantos anos ela tinha?

-Poucas horas de vida.- respondeu Jacob com um brilho nos olhos.- Nessie, o bebê mais especial que existe.

Fiquei quieta enquanto todos me observavam. Eu não ligo a minima pra essa droga de imprinting, minha irmã não precisa de uim protetor, ela tem a mim. E eu nunca ia permitir que esse tal Seth chegasse perto dela.

-Quantos anos ela tem?-perguntou Sam.

-Cerca de setenta.

-O que?! disseram os quatro em uníssimo.

-É engraçado, mas crescemos como os caninos. Um ano humano, são sete pra nós.

-E você?- perguntou Embry.

-Quanto aparento?

-Uns desesseis desessete.- ele me respondeu.

-Cento e doze mais ou menos. Paramos de envelhecer aos quinze.

-Quando si transformam?- perguntou o vampiro.

-Aos cem, as vezes uma decada antes.

-Surpreendente.

-Isso não importa, não vamos... quero dizer, Seth não vai envelhescer.- diz Embry.

- Tudo bem pra você?- perguntou Sam.

-Não me importo com isso, só quero minha irmã de volta.

-Que bom, isso resolve quase todos os nossos problemas, agora só precisamos encontra-la.- disse Jacob aliviado.

-Você disse que tinha um jeito de encontra-la. Qual?- perguntou Sam.

-Quando me transformar, vou conseguir encontra-la. Isso já aconteceu antes, quando a vampira me atacou eu perdi Helena, mas quando me transformei,de algum modo eu consegui encontra-la, como si tivesse uma linha me puchando pra ela. Acho que é instinto.

- Isso é bom, mas... você tem certeza que ela esta viva, quero dizer, ela pulou de um penhasco. - disse Sam com cautela.

-Toda vez que nos ferimos gravimente, só precisamos de um bom sono para nos curar. Si ficarmos acordados demora e é doloroso. Mesmo si ela si ferir gravemente, ela estara viva. Já passamos por coisas piores.

-Quanto tempo até si transformar?-pergunta Sam.

-Duas hora.

-Vamos ajuda-la a procurar.

-Eu não preciso de ajuda.

-Helena faz parte da família agora, querendo ou não vamos ajudar.

-Tudo bem.

Não estava nada bem. No momento em que encontrasse Helena, iria partir com ela. Nada mais de vampiros de olhos amarelos nem de lobos indígenas.

-Primeiro tenho que me certificar de que está em condições para isso.- disse o vampiro.- Com licença.

No mesmo segundo ele estava ao meu lado, eu me sentei na cama. Sentia um formigamento atras da cabeça, estava praticamente curada.

-Como suspeitava, ela si regenera tão rapidamente quanto vocês. Pode ficar de pé?

-Claro.

Me sentei na beirada da cama, me levantei de vagar e me senti um pouco tonta, por ter ficado muito tempo deitada. Estralei o pescoço para os lados, e bocejei longamente.

-Podemos ir.

-Não prefere comer alguma coisa e vestir algo melhor.- perguntou Sam.

Olhei para minhas roupas, ou melhor as roupas que me colocaram. Era uma bermuda rasgada que dava no meu joelho e uma camiseta enorme, ambas masculinas. Estava com muita fome, porque não? Não poderia encontrar Helena antes de me transformar.

-Comida cairia bem.

-Um banho também. Você tá fedendo.- disse Jacob abanando o nariz.

-Vamos pra minha casa.

Fomos pra fora do barraco e na frente estava um Mercedes.

-Lindo não é?- sussurra Jacob pra mim.-É do Carlisle, ele me deicha andar as vezes.

-É melhor eu leva-la, dará à ela mais tempo para si recuperar.- disse Carlisle.

-Tudo bem.- disse Sam.- Vamos na frente e preparar tudo pra ela lá.

-Eu vou de carro também.-disse Embry.-Não é sempre que eu ando de Mercedes.

Carlisle abriu a porta da frente pra mim, e Embry foi atras. Estava me abituando com o vampiro inofensivo, já estava de partida mesmo. Não me custa nada trata-lo bem, eu nem disse nada sobre o fedor do carro. Embry não parava de si mecher lá atras. Já estava irritando. O banco era muito confortável, então eu relaxei e fechei os olhos.

-Sente-se bem?- perguntou Carlisle.

-Sim, só aproveitando.

-Si ficar por mais algum tempo, pode pilotar quando quiser, é só pedir.- e si virou pra trás.- Isso vale pra você também Embry.

-Ah.Obrigado Doutor.

-Disponha. Não queria ser indelicado senhorita.

-Suzana., pode me chamar de Suzana..- Ele ficou feliz, pela intimidade.

-Suzana, gostaria de saber si posso pegar uma pequena amostra do seu DNA. É que sua espécie é tão facinate que eu gostaria de fazer alguns estudos com fins totalmente ciêntificos, nada que vá prejudica-la.

-Tudo bem, desde que não vá mostrar pra mais ninguém.

-Ah claro. Minha família...

-Tudo bem, também.

Passei a mão nos cabelos e peguei alguns fios soltos, e estendi para Carlisle, que os colocou em um saquinho e pos no bolso do blaser cinza.

-Muito obrigado.

-Não por isso.

Cochilei no banco e segundos depois Embry abriu a porta e me acordou.

-Chegamos.

-Adeus, Suzana. E muito obrigado pela doação.

-De nada Carlisle.

Até que não foi tão ruim ser educada com ele. Chegamos em frente a uma casa onde tinha dois garotos na varanda comendo direto da panela, ficaram me olhando com curiosidade, um deles me deu um sorriso. Quando entramos havia uma mulher arrumando a mesa, quando si virou vi que tinha cicatrizes no rosto. Quando me viu veio até mim, e eu pude ouvir seu coração e ter certeza de que era humana, e mais. Havia outro coração dentro dela.

-Sou Emily Uley. Esposa de Sam, você é Suzana. não é?- depois me abraçou.-Seja bem vinda.

-Sim, obrigada. E meus, parabéns pelo bebê.

-Ah. Você também tem bons ouvidos.- e massageou a barriga.- Que pena que eu não possa ouvi-lo também.

Sam veio até ela e a abraçou, Embry ficou sem jeito e fez sinal com a cabeça para que eu fosse com ele. Nos sentamos no sofá e Emily voltou arrumar a mesa.

-Pedi pra todos voltarem, caso Helena esteja por perto, ela iria fugir de nós.-disse Sam. -Estão voltando pra casa. Jared, Quil e Seth estão a caminho, Leah foi pegar algumas roupas pra Suzana.. As roupas da Emily não ti serviram.

-Quem me vestiu, apropósito?

-Fui eu, não podiamos deicha-la nua.

-Ah, obrigada.

-Quanto tempo até si transformar?

-Uma hora e alguns minutos.

-Cade o Jake?- perguntou Embry.

-Voltou pra Nessie.

-Quando terminar seu banho seu jantar estará pronto.- disse Emily da cozinha.

-Obrigada.

Pudi ouvir três lobos si aproximando, depois voltando a forma humana.

-Vocês são em quantos exatamente?

-Dezessete.

-Éramos em dez, mais uma quase guerra nos fez aumentar.- explicou Sam.

-Quase guerra?

-Te explico outra hora.-sussurrou Embry.

Os três chegaram, tinham parado pra roubar um pouco de comida dos garotos na varanda. Estavam como Embry, sem camisa só de bermuda e tênis, eles si pareciam bastante uns com os outros, eram apenas garotos, mas muito musculosos, os mesmos cortes de cabelo.

-Olha só quem está de roupas.- brincou um dos quatro.- Que foi, ficou com medo de pegar um resfriado?

-Cala a boca Jared. Deicha ela em paz.- gritou Emily da cozinha.

-Patético, mal ve uma garota nua e já fica no cil.-disse a ele.

Todos riram da cara dele, até Sam, menos o garoto a seu lado, ele parecia cansado.

-Si deu mal Jared.- disse Embry que ria mais alto que todos.

-Muito engraçado Embry. Mas era você, que não tirava os olhos dela quando ela tava sem roupa.- zombou Jared.

-É, a imagem dela ficou na sua cabeça até Sam colocar uma roupa nela. Você é pervertido cara.

-Cala a boca Quil.

Embry foi pra cima deles e ficaram rolando no chão. Até Emily bater com uma colher de pau na cabeça dos três.

-Parem já com isso. Pelo menos finjam que são civilizados, estamos com visita.- reclamou Emily.

-Qual é, ela já é quase da família, não é Seth?- perguntou Embry.-Pucha Seth sua cara tá horrivel.

-Você é tão delicado Embry.- Jared reclamou.

-Qual é cara, si anima, Suzana vai encontra-la.

Então esse era o garoto que si acha alguma coisa da minha irmã. Fiquei olhando pra ele e ele pra mim. Parecia que ele não dormia a meses. Ele me deu um meio sorriso, e olhou pra baixo encabulado.

-Oi.- murmurou com voz rouca.

Eu não respondi. Mais um lobo estava chegando, Leah.

-Acho que sua irmã chegou.- disse Quil.

Fui em direção a porta queria ver a tal Leah, e dependendo da minha reação, não queria quebrar nada dentro da casa. Eles perceberam minha reação e foram atras de mim.

-Vai com calma Suzana.- Sam me alertou.

Fui até a varanda e os dois garotos si levantaram em alerta. De trás das arvores saiu uma mulher de cabelo curto acima do ombro, estava com uma mochila nas mãos e as deichou cair. Ela olhou pra mim e nos encaramos.

-Aposto cinco na Leah.- disse Jared exitado.

-Suzana..- disse Quil, entrando na aposta.

-Quer falar alguma coisa, ou vai ficar só me olhando?- disse-me Leah.

-Para com isso Leah.- mandou Sam.

Ela fez uma careta. Dei o primeiro passo e Embry segurou meu braço.

-Suzana. Por favor, não.- seus olhos estavam suplicantes.

-Qual é seu problema Leah.- gritou Seth com odio nos olhos.- Já não fez besteira demais ontem a noite?

-A culpa não foi só minha Seth, todos nós erramos.- Leah murmurou.

-A culpa não foi só dela Seth.- disse Sam.

Soltei meu braço da mão de Embry com força e fui em direção a ela. Fiquei a poucos sentimetros de seu rosto. Estavam todos em nossa volta, Sam ficou entre nós.

-Quando me transformar é melhor estar longe cachorra, porque eu vou arrancar as suas tripas.- disse entre dentes.

-Uuuuuuuuuh.- vaiou os garotos a nossa volta provocando Leah

-Já chega as duas. Vocês não vão brigar.

-Não sou da sua matilha Sam, você não manda em mim.

-Tudo bem.- e si virou para ela.- Leah você não vai encostar um dedo nela.

-É melhor ela não obedecer a sua ordem ou vai morrer mais rápido. Devia manda-la embora enquanto tem tempo.

-Porque você não para de me ameaçar com essa sua maldita transformação, e vem me enfrentar agora. Ou será que não consegue?

-Noooosaaaaa!! -eles gritaram em volta.

-Vai si arrepender, cachorra imunda.

-Porque não vem aqui e fassa com que eu me arrependa.

No mesmo segundo, dei um passo e Sam entrou na minha frente colocando mão no meu ombro pra me parar. Eu a segurei e girei, fazendo Sam ficar de joelhos. Passei por ele e fui pra cima de Leah, pra minha surpresa ela não virou lobo, dei um soco no seu rosto que a fez cair no chão. Ela cuspiu sangue e si levantou. Todos ficaram em silêncio. Ela sorriu.

-É o maximo que consegue cadela?- me perguntou.

-Isso não foi nada perto do que vou fazer com você.

Tentei outro soco, mas ela desviou pro lado e me deu um soco no nariz, que começou a sangrar. Tinha que adimitir ela era rapida. Quando limpei o sangue ela me deu um chute na costela. Foi forte mas não o bastante pra quebrar. Consegui segurar sua nuca e forcei pra baixo acertando seu rosto com o joelho.

-Suzana tá com a vantagem.- disse Quil.

-Por enquanto.-disse Jared.

Consegui segura-la para três chutes, depois ela segurou meu cabelo e com toda força chocou minha testa com a dela. Fiquei zonza e me afastei, tropecei e cai, ela sentou no meu peito imobilizando meus braços e começou me socar, aguentei uns cinco socos depois comecei asfixiar então Sam veio por trás e segurou os dois braços de Leah. Me levantei sem mesmo me recuperar e dei um chute no estomago dela, ela cupiu e ficou sem ar. Meus olhos lacrimejaram e eu não pude ver o chute de Leah a tempo, chutou meu queicho com força e eu cai santada. Acabou, Sam a segurou e Embry e Seth vieram pro meu lado pra mi segurar, caso eu quisesse continuar.

-Leah ganhou.- constatou Jared.

-Sem chance viu só o chute no estomago que Suzana deu nela?- disse Quil.

-Empatamos. -dissemos em uníssimo, Leah e eu.

Sorrimos uma para a outra em reconhecimento as nossas forças. Todos ficaram chocados, entramos e Emily nos fez sentar para cuidar dos ferimentos.

-Acho que devia concertar esse nariz antes, ou não vai voltar ao normal depois.- disse à Leah.

-Obrigado. Apropósito, seu gancho de direita é incrível.

-O mesmo do seu chute, pareceu Alice de Resident Evil 3.- rimos juntas.

-É, acho que sim.

-Nem parece que elas quase si mataram a dois minutos atras.- reclamou Jared.- Pelo visto não vai ter continuação.- murmurou por fim.

-Onde é o banheiro?- perguntei a Emily.-Quero tirar esse sangue todo.

-É por ali.- e apontou pra mim.

-Suas roupas.- disse Embry me trazendo a mochila.

Abri a mochila e dei uma espiada.

-Estão um pouco velhas.- disse Leah.- Si não servir direito ou si não gostar, podemos passar lá em casa e você escolhe outra coisa.

-Obrigada, mais acho que não será necessário.

Fui pro banheiro e Embry foi atras de mim, ele entrou na minha frente e pegou dois frascos verdes, uma saboneteira e jogou uma toalha azul nas costas.

-Pode usar isso e essa toalha.- e colocou tudo em cima da tampa do vaso.

-Obrigado Embry.

Ele sorriu quando ouviu seu nome seus olhos brilharam. Ele ficou parado me olhando, que nem um idiota.

-Acho que já pode ir.

-Ah claro, qualquer coisa é só me chamar.- e saiu.

Coloquei a mochila no chão e tirei a roupa, pelo cheiro a camisa devia ser dele, a bermuda devia ser do Sam, eram grandes demais. Dobrei com cuidado em agredecimento as gentilezas que tiveram em me arrumar roupas. Entrei na banheira e liguei o chuveiro, deichei a água tirar o sangue do meu rosto que estava dolorido. Enquanto me secava pude ver a mancha roxa na minha costela, em contraste com minha pele branca. Olhei no espelho do banheiro, meu rosto não estava mais inchado, só tinha um ematoma no meu olho esquerdo e que desaparecia aos poucos. Na mochila tinha um chorts de ginástica muito curto que ficava justo e uma calça jeans, fiquei grata por ela não ter posto uma calcinha é muito estranho emprestar calcinha. Tinha um tope preto de ginástica e uma regata branca. Tudo serviu perfeitamente. Quando fui pra sala, Leah estava de pé num canto e sorriu ao ver com suas roupas, seu rosto não tinha nenhum ematoma, como si nossa luta nunca tivesse acontecido.

-Ficou perfeito.- me disse Leah.- a não ser pela calça, está arrastando no chão.

-Você é mais alta.- disse a ela.

-O jantar está pronto.- avisou Emily.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Próximo capitulo: "Porque ela não corta os pulsos?"



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