Another Gilbert escrita por Dani Ferraz


Capítulo 10
Lost In The Woods POV Damon


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, genteee!!!! Como prometido, se tivesse recomendação teria cap.!! Cap. dedicado à minha best Lily_Lutz, brigada pela recomendação liinda!!E então, o maior cap. da fic até hoje, e o mais emocionante. É contando o ponto de vista do Damon desde a briga no Grill.Pode parecer meio paradinho, mas preparem seus coraçõezinhos pro final! revelação do Damon O_obom, é isso! não se esqueçam dos reviews!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/131787/chapter/10

Capítulo 9 - Perdida no Bosque

O plano estava dando certo; Nikki parecia fazer o tipo perfeito para isso, ingênua e manipulável. Levei-a para o Mystic Grill, já que não havia outras opções na cidade.

Chegando lá ela estava um tanto calada, mas provavelmente era nervosismo por sair comigo. Estava tudo normal, até que aquele loirinho detestável e sem-sal, o Donovan, apareceu lá. Ele era todo sorrisos e gentilezas com minha garota. Usei minha frieza para fazê-lo sair logo. Eu não podia deixar um otário como ele por tudo a perder.

Depois de fazer nossos pedidos, voltei um de meus melhores sorrisos à ela, esperando sua reação de sempre, que era corar como um pimentão.

Não aconteceu. Ao invés disso, ela soltou os cachorros em mim.

– Como você pode ser tão rude? Matt estava sendo gentil e você o desrespeitou daquele jeito! - Ela disse alterada. Nossa, a Nicole estava brava? Comigo?? Nem sabia que ela era capaz de perder a calma. Depois percebi que não ia deixar ela se preocupando com Matt O'Corno Donovan.

– Não sabia que se preocupava com a criadagem..

– Não é criadagem! É um garoto, amigo dos meus primos, e que pelo visto não é um idiota como você! - Ela estava quase gritando, várias pessoas olhavam para nós sem que ela percebesse. -Quem você pensa que é pra falar com as pessoas desse jeito?

– Escuta aqui garota, eu falo com quem eu quiser do jeito que eu bem entender. Então nunca mais use esse tom de voz comigo. Se não fosse por mim você estaria perdida naquela droga de estrada até agora. - Eu disse perdendo a calma.

– Eu preferiria morrer naquela estrada do que ter aceitado sair com você! Você é um grosso metido que se acha superior aos outros. Em pensar que toda aquela gentileza era só um teatrinho.. - Ninguém falava assim comigo! Eu sou Damon Salvatore!!

– Cala essa sua boca. Fica aí se achando a certinha sendo que foi uma tola ingênua à ponto de acreditar que eu poderia sentir alguma coisa por uma pirralha chorona como você! - Eu disse usando a última gota de auto-controle que eu tinha para impedir as presas de aparecerem.

Ela se levantou e pegou a bolsa.

– Eu não sou obrigada a ficar aqui ouvindo desaforo.

– Onde pensa que vai? Eu te trouxe, você vai embora quando eu quiser te levar. - Eu disse, sorrindo com a vitória. Ela não sabia o caminho, teria que se sentar de novo e se arrastar humildemente de volta pra mim.

Vai se fuder, Damon!– Nicole gritou me deixando sem reação. - Eu não quero ver sua cara nunca mais!

E dizendo isso, ela saiu.

Não conseguia acreditar. Como pude estar tão enganado? Ela não era tola como eu tinha pensado. Nunca em minha vida uma mulher havia mandado eu me fuder. Nunca. Pra elas eu sempre fui o irresistível. Como foi que isso aconteceu?

Fiquei perdido em pensamentos até que Matt voltou com as bebidas.

– Aqui está..

– Me dá o uísque. Uhn.. leva a coca de volta, cancela a lasanha e me traz mais uma dose. - Eu disse virando o copo de uma só vez e devolvendo o copo.

– Oh, tudo bem. Eu.. sinto muito pelo que aconteceu.. acho. - Disse ele enquanto saía.

Esperei ele voltar com meu uísque, virei tudo de uma vez de novo e paguei.

Entrei em meu carro e estacionei perto do parque. Sentei-me em um dos bancos vazios e pensei no que faria agora.

Obviamente meu plano havia ido por água abaixo. Agora Nicole provavelmente me odiava, e ia reclamar de mim para Elena, e esta, assim que tivesse a chance, ia jogar isso na minha cara. Que seja. O que ainda me intrigava era a descoberta de uma personalidade tão forte na garota. Era algo que eu não esperava de modo algum.

De repente senti meu celular vibrar no bolso da jaqueta. Era Alaric.

– Oi, Damon. Tenho novidades. Katherine conseguiu fugir. Klaus apareceu extremamente furioso, perguntando se eu sabia onde ela estava, e que se não a achasse ele mataria todos nós.

– O que? Não era pra ela fugir ainda! - Eu disse com raiva. - Onde ela está??

– Como eu vou saber? Mas acredito que ela não deixou a cidade. Assim como todos nós ela quer saber o que vai acontecer. Ela estava com medo de Klaus completar o sacrifício e quebrar a maldição. Ela tem que saber com o que está lidando.. Deve estar escondida no meio do mato, sei lá.

– Ótimo. - Bufei. - Tomara que aquela vaca morra logo, ou pelo menos suma de nossas vidas. Daqui a pouco vamos acabar todos mortos por causa dela.

– Bom, só liguei pra avisar. Te mantenho informado.

– Ok, tchau. - Desliguei.

Entrei em meu carro e voltei para casa. Era só o que me faltava, Katherine fugiu antes da hora, e a culpa era minha. Quem mandou ficar com dó dela??

Assim que entrei em casa encontrei Elena e Stefan conversando no sofá da sala.

– Olá pombinhos. - Eu disse indo direto para meu mini-bar e me servindo de uísque.

– Oi Damon. Já soube do fiasco que foi seu encontro. Você devia saber que Nicole não é do tipo que se cala nessas ocasiões, não é mais uma das suas vadias. - Disse Elena com um sorriso de vitória e deboche. Revirei os olhos, mas no fundo aquilo me incomodou.

– Pois é, bom saber. Por falar nela, onde está Nikki?

Ambos franziram o cenho ao ouvir o apelido, mas eu os ignorei.

– Ela veio aqui em casa com Elena, mas decidiu dar uma volta para esfriar a cabeça .

Quase engasguei com meu uísque.

– Ela saiu? - Ambos assentiram.

– Sozinha? - Assentiram de novo.

– Há quanto tempo??

– Há umas duas ou três horas, acho.. - Disse Elena pensativa. - Ela precisava de um tempo sozinha, Damon, ela perdeu praticamente toda a família.

– Vocês são loucos?? Ela pode morrer!

– O que?? - perguntou Stefan confuso.

– Katherine fugiu, e Alaric acha que ela ainda está por aqui, se escondendo de Klaus. E Klaus está rondando a cidade toda atrás dela. O que acham que aconteceria se um dos dois achassem Nikki andando sozinha por aí? - Eu disse exaltado.

– Oh meu deus! Stefan, temos que mantê-la por perto! Ela deve estar no jardim. Não posso deixar ela se machucar, ela não tem nada a ver com essa história. - Elena estava aflita. - E se Katherine encontra-la? Ela vai perceber que somos idênticas..

– Acalme-se Elena, eu vou atrás dela. - Disse Stefan correndo para fora.

Depois de alguns minutos ele voltou.

– Ela não está lá. Procurei em todo o perímetro da casa.

– Não! - Disse Elena com os olhos marejados. - Temos que acha-la!! Agora! Já está escurecendo.

– Stefan, pegue as lanternas e as estacas.

– Ok. - Ele subiu as escadas e quando voltou tinha as lanternas e uma mochila pequena nas costas onde estavam as estacas.

– Elena, você fica aqui.

– De jeito nenhum! Não vou ficar sentada aqui esperando vocês voltarem!

Revirei os olhos com sua teimosia.

– Pode deixar, eu vou com ela. - Disse Stefan. - Aqui sua lanterna. Quem a encontrar volta para casa e liga pro outro.

– Tudo bem. - Eu disse enquanto saíamos de casa. - Vocês olham no caminho da estrada, ela pode ter tentado voltar sozinha. Eu procuro no bosque.

E assim nos separamos.

Dentro do bosque era ainda mais escuro, e a noção de tempo se perdia. Agucei meus ouvidos sensíveis para tentar ouvir alguma coisa, mas não havia nada além dos pequenos animais que viviam ali.

Continuei procurando, apontando a lanterna para o chão, em busca de pegadas.

Eles não podiam achar Nikki, ela não aguentaria descobrir sobre esse mundo sombrio em que vivíamos.

Com esses pensamentos em mente, comecei a correr ao invés de andar, acha-la era um necessidade urgente, como se minha vida dependesse disso.

Depois do que pareceram horas sem fim, avistei um vulto pequeno à minha frente.

– Nikki?? Te achei! - Eu disse me aproximando e transbordando de alívio.

Damon??! - Ela disse assustada. Seu rosto demonstrava o cansaço, havia terra e folhas em sua roupa, e ela estava muito pálida.

– Estamos te procurando à horas, não é seguro andar pelo bosque sozinha. - Eu disse um pouco bravo, já esperando que ela começasse a gritar comigo sobre saber se cuidar sozinha e não precisar de mim, mas ao invés disso ela abaixou a cabeça.

– Me desculpe, eu perdi a noção do tempo e tentei voltar, mas me perdi e.. tudo aqui é tão igual e escuro... - Ela disse com a voz de uma criança assustada.

– Está tudo bem, vou te tirar daqui. - Me aproximei mais dela.

– Eu estava com tanto medo.. - Ela disse com a voz chorosa.

– Shhhi, estou aqui com você agora, não precisa ter medo.

– Me desculpe por ter te xingado mais cedo.. Eu perdi a cabeça.

– Não, eu que te devo desculpas; eu fui um idiota e disse coisas horríveis.

– Mas eram todas verdade. - Quando ela levantou a cabeça para me fitar de novo, a luz da lanterna ficou diretamente sobre seu rosto, e eu pude notar o quão pálida ela estava. Seu cabelo se grudava um pouco na testa e no pescoço, por causa do suor; ela deve ter corrido muito para tentar sair daqui.

– Você não parece muito bem, Nikki.. - Eu disse temeroso.

Ela balançou a cabeça, negando. Teimosa como Elena. Mas então percebi que ela estava tremendo. Cada vez mais. Até que ela desmaiou.

A segurei bem a tempo, antes que caísse no chão. Com uma mão, coloquei a lanterna no bolso de trás e tirei a jaqueta, colocando sobre seus ombros. Sua pele estava muito fria.

– Não era verdade. - Eu sussurrei, respondendo o que ela havia dito.

A carreguei e dei meia volta, andando pelo caminho que tinha usado para vir. (Sorte que tinha boa memória, senão acabaríamos os dois perdidos aqui).

Quando finalmente as árvores do bosque foram se tornando mais distantes umas das outras, pude perceber que havíamos chegado no jardim dos fundos; o céu já estava escuro, e várias estrelas brilhavam. Levantei um pouco o pulso e pude enxergar os ponteiros do relógio: 22:47. Nossa, demorei demais. Isso explica o desmaio dela, ela tinha saído da casa umas duas da tarde, segundo Elena.

Entrei na casa, estava vazia. Coloquei Nikki no sofá da sala e molhei uma toalha para passar em seu rosto.

– Nikki? Acorde. Vamos, acorde! - Eu dizia enquanto retirava a terra em sua pele. Ela ainda estava muito pálida, e nem sinal de acordar.

Eu já estava ficando aflito. A vontade de dar sangue a ela me parecia quase irresistível. Mas o que Elena diria? Ia me xingar durante meses. Ela não precisa saber, disse uma voz em minha mente.

Não consegui aguentar mais, dei uma leve mordida em meu próprio pulso; dois pequenos furos começaram a sangrar. Aproximei de sua boca, até que estavam posicionados acima de seus lábios. Apertei o pulso para que o sangue pingasse, e por instinto, Nikki engoliu. Pude perceber uma melhora quase que imediata. Quanto mais ela bebia, mais sua pele voltava à cor normal, sua respiração ficava mais forte.

Depois de alguns minutos, percebi que já era suficiente, e retirei o braço, e os furos se curaram rapidamente. Limpei o braço com a toalha molhada, e depois a passei também em seus lábios para tirar os vestígios de minha ajuda.

Após mais uns três minutos, suas pálpebras estremeceram, e logo ela abriu os olhos. Parecia confusa e desnorteada. Tentou se levantar rápido, mas estava sem forças e caiu na almofada de novo.

– Acalme-se, estou aqui. Vai ficar tudo bem. - Eu disse para acalma-la.

– Damon..? - Ela disse virando a cabeça devagar em minha direção.

– Oi Nikki. Que bom que acordou. - Eu sorri. Ela retribuiu com um sorriso fraco.

– O que aconteceu?

– Você desmaiou. Eu te trouxe pra casa. Está segura agora.

– Obrigada.

– Você deve estar morrendo de fome.

Ela tentou negar, por educação, mas seu estômago deu um ronco alto, fazendo com que ela corasse. Eu ri, não dela, mas de alívio. Vendo-a corar me convenceu que ela realmente ficaria bem. Foi como se um peso saísse de minhas costas.

– Vou preparar algo para comermos. Quer ir pra lá, ou prefere esperar aqui? - Perguntei me levantando.

– Ahn.. - Ela pensou um pouco. - Prefiro ir pra cozinha com você. Chega de ficar sozinha por um tempo. - Disse ela tentando fazer piada, mas eu percebi que era sério. Ela ainda estava assustada.

Ela tentou se levantar, mas cambaleou. Ainda estava exausta e fraca de fome.

– Vem. - Eu disse passando o braço por sua cintura e a levando até a cozinha.

Lá a sentei na bancada, e comecei a procurar os ingredientes no armário.

– Gosta de macarrão?

Ela fez que sim com a cabeça, sorrindo. Pela fome que devia estar, provavelmente aceitaria comer a porta.

– Então vai gostar do jantar. Macarrão com queijo é minha especialidade.

Rimos juntos.

Cozinhei o mais rápido possível, sabia que ela estava faminta.

Nicole já tinha bebido dois copos e meio de água (estava quase desidratada) e agora seus olhos verdes brilharam ao sentir o delicioso cheiro de queijo derretido.

Servi o macarrão em dois pratos, e enchi de queijo derretido por cima.

Levei os pratos até a mesinha da cozinha, e depois ajudei-a a se sentar.

Em menos de dez minutos ela já tinha comido tudo, sem nem fazer uma pausa pra conversar; a única vez foi após a primeira garfada, em que seu rosto se iluminou (quase pude ouvir um coro de 'aleluia, enfim comida') e ela disse toda alegre: "Oh, minha nossa! Damon, isso é muito bom!!". Eu sorria, e comia o meu sem pressa.

– Satisfeita? - Eu perguntei, me segurando para não rir quando ela fez uma careta para o prato vazio, e depois recompôs a expressão e fez que sim pra mim.

Sacudi a cabeça pra ela.

– Você é uma péssima mentirosa. Eu fiz o suficiente para três pessoas, sabia que você estava faminta. - Eu me levantei rindo e peguei a panela que estava na bancada. Coloquei tudo no prato dela, e ela corou de novo ao ser flagrada na mentira.

– Não precisa se envergonhar, você passou quase onze horas naquele bosque. - Eu disse a tranquilizando. Sentei de novo na cadeira e voltamos a comer em silêncio. Quando terminamos eu pus a louça na pia e voltei para ajudar Nikki a se levantar. Já era quase meia-noite.

– Que tal dormir aqui hoje? Já está tarde.

– Não quero incomodar..

– Não é incômodo. Vamos, você pode ficar com meu quarto, eu durmo na sala.

Disse que não aceitaria não como resposta, e por fim ela cedeu.

Subimos as escadas e entramos em meu quarto. Abri o armário e retirei uma camisa preta, entreguei-a à Nikki.

– O banheiro é ali à direita. Amanhã tentamos dar um jeito de tirar essa terra da sua roupa. - Ela pareceu se lembrar de suas roupas sujas e molhadas. - Se quiser tomar banho antes, tem toalhas limpas no armário embaixo da pia. Vou ligar pra Stefan e Elena e dizer que te achei. - Eu disse já saindo do quarto.

Peguei o telefone e liguei no celular de meu irmãozinho, que a essa altura devia estar desesperado.

– Damon, alguma notícia dela?? - Perguntou alarmado assim que atendeu.

– Acalme-se irmãozinho. Eu a achei no bosque. Ela não está ferida nem nada, só se perdeu. Já bebeu bastante água, preparei algo para comer e agora ela está no meu quarto tomando banho e depois vai dormir. Eu a convenci de passar a noite por aqui mesmo. Ela está exausta. Onde vocês estão?

– Que bom que ela está bem.. Estamos na casa de Elena, fizemos todo o caminho até aqui e como não a achamos e você não ligou, Elena entrou em desespero. Estamos tentando acalmá-la, mas ela insiste que a culpa é dela.. Se está tudo bem por aí acho que também vou passar a noite por aqui. Já é tarde. Vou dar a boa notícia à ela. Qualquer coisa me liga, fique de olho nela.

– Pode deixar, irmãozinho. - E assim desliguei. Lavei a louça e guardei tudo.

Ouvi o chuveiro se desligar e subi para ver se ela precisava de alguma coisa. Bati na porta antes de entrar. O que é que deu em mim?, pensei. Ouvi sua voz fina dizendo 'entre'. Tenho que admitir, a visão de Nicole vestida só com minha camisa exigiu todo meu auto-controle para evitar fazer alguma besteira. Ela era a tentação em pessoa, tão linda e perfeita.. Essas pernas..

– Damon, pare de me olhar desse jeito!! - Ela disse irritada, me tirando de meus devaneios. Ela ficou sem graça e abaixou os olhos.

– Tem certeza de que não se importa se eu dormir aqui?

– Claro que não, fique a vontade.

Ela foi para minha cama e se enfiou em baixo do cobertor, provavelmente aliviada por impedir que eu ficasse encarando seu corpo.

Achei estranho continuar lá, parado a encarando, então decidi sair.

– Boa noite Nikki. - me virei para sair, quando ela disse:

– Damon, espera! - Me virei para olha-la, e ela estava extremamente vermelha. Fiquei calado esperando o que ela tinha pra dizer, mas ela balançou a cabeça e desistiu.

– O que foi? Se precisar de alguma coisa é só me pedir, não precisa ficar com vergonha nem nada.. - Eu disse tentando convence-la. Ela suspirou.

Esperei mais um pouco, mas ela não pareceu disposta a falar. Dei de ombros e me virei para sair de novo.

– Damonpoderiaficaraquicomigohoje? - Ela disse tudo muito rápido, estava vermelha de novo, e não parecia acreditar que tinha mesmo falado.

– O que disse? - Perguntei me aproximando.

Ela respirou fundo antes de repetir.

– Eu sei que provavelmente é pedir demais.. Mas eu realmente não quero ficar sozinha hoje e.. Será que você poderia ficar aqui comigo hoje? - Perguntou constrangida. - Eu entendo se você disser que não, sei que é mais do que eu poderia pedir, você já está sendo tão legal comigo e tudo mais, ainda mais considerando que ainda deve estar bravo pelo que eu disse no almoço, e eu estou passando dos limites e.. - A interrompi com um beijo. Porque? Não consegui me segurar, simples assim. Vê-la ali, indo contra sua natureza teimosa, admitindo que precisava de mim; ela estava tão vulnerável, tão assustada com o longo dia, tinha me feito ver o quando eu a desejava. Não pude resistir. Não foi um beijo demorado, mas ela me correspondeu, o que me deixou extremamente contente.

– Claro que sim. Não é pedir demais, eu não estou bravo com você, e eu jamais recusaria um pedido seu. - Eu disse, minhas palavras me chocando mais do que chocaram ela. Seus olhos estavam arregalados, as bochechas rosadas e a boca em 'O'. Ela era linda.

Chutei meus sapatos para qualquer lugar, levantei o cobertor, e me aconcheguei perto dela. Não resisti e passei os braços em volta de seu pequeno corpo, e sorri ao perceber que mesmo continuando em silêncio, ela veio para mais perto e deitou a cabeça em meu peito.

– Boa noite Damon. - Disse ela após alguns segundos.

– Boa noite, Nikki.

Percebi que não havia mais nada a ser dito. Eu estava apaixonado.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e entãoooo?? o que acharam? ai, eu quero um Damon pra apoiar a cabeça tbm..!! ashaushauhsuabom, digam o que acharam nos reviews, espero ansiosa.bjokas