Capítulo 3

 POV Annabeth

 Acordei quando uma “amiga” estava me chamando no MSN.

 R. diz: oi!

 Não acreditava que aquela garota teve coragem de vir fala comigo de novo.

 Annie diz: Me erra garota, já não custa a confusão que você me fez passar com a minha mãe? Agora quer ser minha amiguinha também? Se toca!

 R. diz: É o irmão dela aqui, o que aconteceu?  Porque eu não to sabendo dessa história.

 Aff, que raiva! Me ajeitei na cadeira e depois digitei:

 Annie diz: Não é da sua conta, fui!

 Saí do MSN, deixando sei La quem pensativo.

 Peguei meu celular e liguei para Thalia.

- Alô?

 - Oi, Tha.

- Oi, a que bom que você ligou. A viagem é amanhã as 8:00 da manhã.

 - Mas, são – olhei no relógio – 21:00 horas.

 - Calma, é só vocês arrumar as suas coisa que amanhã nós passamos ai pra te pegar.

 - Ta, tchau.

 -Tchau.

 Fui para a cozinha, procurando minha mãe. Quando a achei ela estava cozinhando a janta.

 - Mãe?

 - Fala, Annie.

 - A viagem é amanhã de manhã, tem problema?

 - Nenhum, por que?

 - Achei que não fosse me deixar ir mais.

 - Hum, mais a Thalia vai vir te pegar pra vocês irem?

 - Sim.

 - Então não tem problema.

 Sentei na cadeira.

 - Mãe?

 - Oi?

 - O que tem pra jantar?

 Minha mãe deu risada.

 - Arroz, salada e bife.

 - Quando você terminar você me chama? Vou arrumar as coisas.

 - Chamo, vai lá. Afinal é amanhã de manhã.

 - É.

 Andando calmamente, cheguei ao meu quarto.

 Peguei uma mala que eu guardava em cima do meu guarda-roupa, abri e comecei a jogar roupas dentro, sem me importar se ela fecharia ou não no final.

 Quando terminei de jogar minhas roupas eu fui tentar fechar. E adivinha! Eu tive que chamar a minha mãe pra me ajudar, enquanto eu sentei na mala, ela fechou o zipper.

 Quando terminei de arrumar tudo, eu fui dormir, de verdade, já que era noite.

 Amanhã seria um longo dia.

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 Acordei com meu celular tocando.

 - Alô? – eu disse com uma voz meio grogue.

 - Como “Alô” ? Estamos atrasadas!

 - Espera Si.

 Desliguei o celular, peguei a primeira roupa que vi e corri para o banheiro, tomei um banho rápido e me vesti.

 Peguei a mala e corri para a cozinha, tomei um café Nescau e algumas bolachas que minha mãe havia preparado pra mim, com certeza ele sabia que eu iria perder a hora.

 - Tchau mãe. – disse dando um abraço apertado nela.

 - Tchau. Juízo, por favor.

 - Tudo bem mãe. Manda tchau pra Ana?

 - Mando sim, pode deixar, agora vai, as meninas estão te esperando.

 - Ok!- dei um último beijo em sua bochecha e corri para a porta.

 Se você não entendeu o por que de eu não mandar tchau para o meu pai, é que os dois eram separados, e eu e a Ana (minha maninha) ficamos com a nossa mãe.

 Quando bati a porta de casa, Thalia veio gritando comigo, Silena só olhava, acho que preocupada com o que Thalia poderia fazer.

 - Você sabe que horas são?

 - Não, você não tem  um relógio?- eu não devia ter dito isso, ela pulou em cima de mim e Silena correu para ajudar.

 - PARA, THA! – Silena gritou.

 - Tá, - ela disse de mal gosto. –mais só por que estamos atrasadérrimas.

 - Valeu Si.

 - De nada, só não se atrase mais ok?

 - Pode deixar! – eu disse fazendo cara de quem faz promessa.

Entramos no carro e fomos para o aero porto. Nosso avião estava quase saindo, mas deu tempo.

 Ficamos no fundo do avião, zoando todo mundo que estava ali.

 Quando chegamos fomos direto para o hotel, lógico, de taxi, o carro tinha ficado no estacionamento do outro aero porto.

 Quando abrimos a porta, ficamos com a boca lá no chão, tudo bem, nem tanto, mas ficou parecido, menos SIlena, acho que elas estava acostumada com isso.

 Thalia e eu saímos correndo.

 - ESSA É MINHA! – gritamos ao mesmo tempo, e =se jogando na mesma cama, o que só nos fez bater a cabeça.

 - NÃO É SUA! É MINHA! – gritamos ao mesmo tempo de novo.

 - Calma, tenho um jeito bem legal de resolver isso. – Silena disse esfregando as mãos.

 Depois de um tempo estávamos sentadas na cama e esperando SIlena começar a explicação de como funcionava a brincadeira.

 - O nome da brincadeira é AI.

 - Que porra de nome é esse? – Thalia perguntou. Eu ri dela

 - Quieta. – ri mais ainda. – Continuando, vocês colocam a uma mão em cima de da amiga, e a outra em baixo, daí vocês tem que dar tapas, quem falar ai primeiro perde.

 Olhei para Thalia, ela sorrio de um jeito demoníaco, acho que ela iria descontar do meu pequeno atraso de hoje cedo.

 Eu dei o primeiro tapa, Thalia não falou nada, mas fez expressão de dor.  Ela deu o segundo, soltei um gemido, mas não disse ai.

 Silena se divertia de rolar na cama de tanto rir.

 Eu dei o próximo tapa.

 - Ai, sua filha da put* que eu infelizmente amo, você me paga!

- Também te amo Thalia. – virei para Silena. – Acho que ganhei.

 - Na verdade na, essa brincadeira era só pra eu me divertir. – eu e Thalia olhamos para ela. – Não devia ter dito isso!

 - É, pois é . Mas agora já disse!

 Eu prendi a Silena e Thalia começou a fezer cócegas nela.

 -PARA, POR FAVOR.

  - Não, só se você nos dizer quem ganhou.

 -  Que tal par ou ímpar?

 - Pra mim tudo bem.

 - Pra mim também. – Thalia me respondeu.

 - Ímpar. –eu disse.

 - Par. – Thalia disse.

 - Um, dois, três e já. – Contamos juntas.

 - Há, ganhei, tomo na cara Tha!

 - Aff!

 - Vou tomar um banho, estou imunda. - bem típico da Silena.

 - Depois eu vou. – Thalia disse.

 - Ok. Eu vou por último.

 Depois que terminamos de tomar banho, fomos dormir. Thalia disse que estava cansada e não iria a lugar algum daquele jeito. E Silena disse que precisava de seu sono de beleza.

 Resolvemos ir a catedral.

 Quando chegamos lá, não acreditei no que estava vendo.

 - Você! – ela disse junto comigo, ela apontando para mim e eu para ela.