Como Seria Se...? 2 escrita por Gabriela Alves, Lady_Juju


Capítulo 18
18. O Término


Notas iniciais do capítulo

aqui as coisas ficam um pouco... pesadas.


—GabizinhaAlves postando



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3 semanas e 3 dias depois

                               POV Percy

                Eu estava indo para a minha aula de Box (na verdade não é bem Box, é mais Luta Livre) pelo mesmo caminho de sempre, que, aliás, passa bem perto de um motel. E, bem, eu estava passando perto desse motel quando vi uma cena que não me agradou muito, Ethan e Annabeth saindo do motel no carro do pai dela (Annabeth não tem carro). Os dois estavam rindo de algo que ele havia falado, o carro passou ao meu lado e mesmo assim eles não me viram. Senti uma raiva enorme fluindo dentro de mim, e com essa mesma raiva fui correndo para a academia.

                Entrei na academia, me troquei no vestiário e subi no ringue onde meu professor estava. Acredito que, pelo jeito, ele percebeu que eu estava morrendo de raiva, mas parece que ele resolveu ficar quieto.

- Oi Percy.

- Oi Professor Henry. – falei frio.

- Bem, Percy, você já está bem adiantado, então, faça o que quiser com esse saco de areia de 150 quilos de couro duplo reforçado. – falou batendo no saco de areia.

- Pode deixar comigo. – falei.

                Ele saiu do ringue e foi ajudar um novato que tinha chegado na semana passada na academia. Enquanto socava o saco de areia aquele cena ficava vindo na minha cabeça toda hora, e eu ia socando cada vez mais forte, até que senti minha mão afundar mais do que devia (eu sempre soco os sacos de areia usando faixas envolta das minhas mãos e dos meus dedos), olhei direito, minha mão havia entrado dentro do saco, retirei-a e a areia caiu no ringue.

                Olhei para o meu professor, ele me olhava espantado e depois abriu sorriso e falou:

- Acho que nunca vou querer entrar numa briga contra você Percy! Você é o primeiro que conseguiu furar um saco reforçado garoto! – ele entrou no ringue. – Você, com certeza, é melhor aluno.

                Sorri. Juro que achei que ele ia brigar comigo.

- Hmm... Obrigado... eu acho...

- Agora... acho melhor você trocar de ringue. – falou saindo depois de analisar o estrago que eu fiz no saco. Ficou um buracão. – Vá para aquele ali. – apontou para o ringue ao lado. – O saco também é de areia e é de couro triplo reforçado. – sorri.

- Só por segurança, não é?

- Isso mesmo.

                Sai do ringue e fui para o ringue ao lado. Fiquei treinando lá até tarde, depois que eu tomei um banho colocar minha roupa voltei para casa.

                Quando cheguei vi meu pai assistindo TV no escuro. Franzi a testa, “Não pode estar tão tarde assim!” pensei e olhei no meu relógio de pulso. Eram 10h37min da noite, meu pai me viu.

- Olá Percy. Chegou tarde!

- Oi pai. É, percebi. – falei colocando minha mochila em um canto qualquer da sala e indo para a cozinha em seguida.

                Peguei uma latinha de Coca-Cola e fui em direção a escada.

- Vou dormir. Estou cansado. Boa noite pai. – falei e dei um gole enorme na coca.

- Boa noite Percy. Tenha bons sonhos filho.

- Obrigado. – falei subindo a escada e bebendo outro gole da coca.

                Entrei no meu quarto, bebi o último gole da coca, taquei em algum canto e me joguei na cama. Eu já tinha descarregado toda minha fúria nos sacos de areia, mas agora tinha um sentimento mais forte: a tristeza. Eu não queria acreditar que ela havia me traído com o Ethan. Depois de tudo que passamos juntos, ela foi me trair com um dos meus amigos.

                As lágrimas desceram, resolvi deixá-las cair, sabia que ia ser inútil. Levantei-me, coloquei meu pijama, deitei na minha cama e dormi algum tempo depois.

///////////////////////

                Acordei com meu despertador tocando Afterlife do Avenged Sevenfold, desliguei o despertador e levantei-me. Lembrei da noite anterior e logo me resolvi, eu iria terminar com Annabeth, assim ela ficaria livre para ficar com o Ethan.

                Tomei um banho, coloquei minha roupa, desci e fui direto para a cozinha. Encontrei minha mãe, meu pai e Paul conversando e rindo. (Meu pai nos faz constantes visitas).

- Bom dia querido.

- Bom dia.

- Dormiu bem? – meu pai perguntou.

- Mais ou menos.

- Por quê? – minha mãe perguntou colocando meu café da manhã e acariciando meus cabelos.

- É um assunto um tanto pessoal. – falei olhando em seus olhos.

- Tudo bem meu filho. – ela falou sorrindo e me beijou na bochecha.

- É o primeiro garoto de dezenove anos que eu vejo que não fica com vergonha quando a mãe o beija na bochecha. – meu padrasto falou.

- Porque eu teria vergonha? – perguntei abraçando a cintura dela. – Eu tenho é orgulho dela.

- Eu também tenho de você querido.

                Soltei a cintura dela e fui comer meu café da manhã. Enquanto comíamos, nós conversávamos e brincávamos. Depois que escovei os dentes, peguei minhas chaves, fui para a garagem, peguei meu carro e fui para a casa de Annabeth.

//////////////////////

                Toquei a campainha e esperei um momento, Annabeth apareceu na porta e sorriu.

- Oi amor! – ela me abraçou e nós entramos.

                Sentamos no sofá e ela me olhou.

- O que traz você aqui?

- Uma coisa que eu vi ontem e que não me agradou muito.

- O que? – perguntou confusa.

                Levantei. Ela se levantou junto.

- Annabeth, eu vim aqui para terminar com você.

- Como assim? – ela pareceu desesperar.

- Annabeth, acha que eu sou BURRO?! Eu VI você e o Ethan saindo daquele motel ontem! – gritei.

- Percy, me deixa explicar...

- Não Annabeth! Eu sei muito bem o que eu vi! Você estava me traindo com o Ethan! – eu gritava com raiva.

- Percy, me escuta!

- Não Annabeth! – respirei fundo. – Acabou... Tá legal. Acabou.

- Percy... – seus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Adeus Annabeth.

                Sai batendo a porta e fui direto para o meu carro.

                               POV Annabeth

                “Não. Ele não fez isso.” Pensei quando vi Percy saindo em seu carro. As lágrimas começaram a descer, subi as escadas correndo e me tranquei no quarto.

                “Ele não quis nem me ouvir.” O choro começou a ficar cada vez mais forte, até que chegou ao momento em que eu chorava compulsivamente.

                Quando a hora do almoço chegou meu irmão Bob veio me chamar, mas eu disse que não estava bem (o que era verdade) e não fui comer. Passei o dia trancada no quarto chorando, e eu não pretendia sair tão cedo.

                Eu saia muitas poucas vezes do quarto, e era apenas para tomar café da manhã, almoço e jantar, mas ainda assim eu comia pouco. Eu não saia nem mesmo para sentir o calor do sol no meu corpo, mantinha as janelas do meu quarto fechadas; a escuridão fazia parte da minha tristeza.

                Eu não ia para a universidade, pedi para uma amiga minha filmar as aulas e passar em casa para deixar o vídeo, eu fazia todos os deveres de casa e trabalhos e mandava por ela.

                No dia do Baile de Inverno, desci para a sala para falar para os meus pai e para minha mãe (ela resolveu nos visitar (lê-se: visitar-me)) que eu não iria.

- Mas minha filha, porque você não vai? – minha mãe, Atena, perguntou.

- Eu não estou me sentindo bem. Prefiro ficar em casa e descansar. – respondi, era verdade, mas, na verdade mesmo, era que eu não queria ver Percy tão cedo.

- Tudo bem filha, vá para o seu quarto. – meu pai falou.

- Obrigada. – falei e subi para o meu quarto.

                Um tempo depois, meu pai falou que ia sair para jantar com os meu irmãos, minha madrasta e minha mãe. Esperei eles saírem e fui para a varanda, e me sentei no puff e voltei a me lembrar de todos os momentos que eu tive com o Percy, os bons e os ruins.


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Notas finais do capítulo

Não me matem!!! Espero q tnhm gostado... (acho q eles não gostarem né criatura) CALA A BOCA SUBCONSCIENTE! opa! rsrsrs

Annabeth: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=32259098&.locale=pt-br



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