My Consigliére escrita por koala_die


Capítulo 17
Chapter 16 Prelude of a lemon.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/13054/chapter/17

  No fundo do fundo do fundo, Ruki desejava aquilo...Talvez tanto quanto Aoi desejava.

 

  Mas e Reita?

 

  O pequeno ainda gostava dele! Só porque ele não atendera o celular, não significava que eles não tinham mais nada! ...Ou eles...nunca tiveram.

 

 Antes que o pequeno pudesse raciocinar, sentiu os lábios quentes de Aoi lhe beijarem a boca, contrastando com o gelado do metal de seu piercing.

  O garoto voltou a prender a respiração, abrindo a boca, involuntariamente, sentindo a lingua do moreno deslizar por sua boca, lhe dando alguns arrepios.

 

  Quis empurrar Aoi e xinga-lo...Isso era o que sua mente dizia, mas quem disse que a mente sempre ganha?

  Ruki cerrou os olhos, se apegando a camiseta de Aoi, retribuindo o beijo, afobado.

  O moreno sorriu em meio ao beijo, começando a passar as mãos pelo corpo de Takanori, parando em sua cintura e a puxando, colando os quadris.

 

 

 

-A-aoi... - Ruki balbuciou, se separando do beijo.

- Que foi? - o moreno disse, sorrindo, forçando seu quadril contra o do outro.

 

 

 

  Ruki gemeu, voltando a cerrar os olhos. Estava ficando excitado, e muito. Sua calça já não parecia tão folgada como antes e...Nem Aoi parecia estar 'calmo'.

  O maior mordeu o lábio inferior, sorrindo felino, e desceu sua boca até o pescoço do outro, dando leves beijos no percurso até lá. Começou com leves chupadas na pele macia de Ruki, alternando com mordidas e beijos.

 

  O ruivo enlaçou Aoi pelo pescoço, gemendo contra seu ouvido, deixando o moreno ainda mais excitado. O maior continuou o que fazia, subindo sua boca, dessa vez, brincando com a orelha do outro, lhe dando leves mordidas no lóbulo.

 

  Ruki sentiu as mãos de Aoi descerem por seu corpo, chegando ao cós de sua calça, o puxando. Justamente naquele dia, Ruki não havia usado cinto.

  Aoi voltou a beijar o garoto, dessa vez mais violento, ansioso, chupando e mordendo os lábios do menor, enquanto desabotoava sua calça.

 

Takanori arfou. Nunca havia feito aquilo com ninguém. Nem com Reita, entre os dois não acontecera nada além de mãozinha na coxa no cinema.

  Aoi se separou do beijo, lambendo a boca do garoto, desde o queixo. Ruki tremeu quando sentiu a mão quente do outro tocar seu membro, mesmo sobre a cueca.

 

 O moreno sorriu, se afastando brevemente, tirando a regata branca, expondo o corpo trabalhado e levemente bronzeado.

 

 

-A-aoi-san! E se chegar algum cliente? - Ruki balbuciou, nervoso.

-Relaxa, eu já fechei o estúdio...Eu só deixei você entrar porque... - Aoi sorriu, voltando a puxar Ruki pela cintura, roçando seu volume no baixo ventre de Ruki. - Era você, Ru-chan.

 

 

O menor engoliu seco.

É, ele perderia sua virgindade ali, com o body piercer tarado.

 

 

 

 

 

 

 

 

  Uruha acordou, se espreguiçando, esticando todo seu corpo naquela cama enorme. Suspirou e se levantou, coçando a cabeça.
  Puxou um cigarro de seu maço na cômoda e o acendeu.

  Nada melhor que cigarro de café da manhã.

 

  Olhou no relógio, que marcava 12:30pm. Uruha suspirou. Quase não dormira, chegara em casa as quatro da matina, depois de levar Reita até sua casa e...

 

 

 

 

 

=Flashback=

 

 

 

-Q-que apartamento enorme, Uru. – Reita assoviou, se sentando no sofá.

 

Kouyou sorriu, puxando o outro pela mão.

 

-Não é na sala que eu quero que você fique, vem.

 

Reita piscou, se levantando e seguindo o loiro, confuso.

O rapaz parou à porta do quarto de Uruha, engolindo seco. Ele já sabia o que iria acontecer.

 

-Baka, entra logo! – Uruha riu, ligando a TV em seu quarto, se jogando na cama.

-..N-nós podíamos ver TV na sala, koi. – Akira sentia o estômago revirar, entrando no quarto, receoso.

-Mas minha cama é mais confortável, vem cá. – o loiro sorriu, batendo na cama, chamando Reita.

 

  Akira sorriu, tirando a jaqueta e se deitando na cama, ao lado de Uruha, recebendo um beijo animado de Uruha.

  Reita respirou fundo, abraçando o outro, o puxando para cima de si.

 

 

=Flashback=

 

 

 

 

 

 

  Uruha sorriu sozinho, lembrando da noite anterior.

 

 

-Éééé.... – disse, rindo um pouco.

 

 

  Se levantou, arrumando a samba-canção e tragando seu cigarro de menta, soltando a fumaça logo em seguida.

 

  Foi até a cozinha, pegando um pouco de suco para beber. Dessa vez, fora pra sala, se jogando no sofá e bebendo o suco, alternando com as tragadas em seu cigarro.

 

  Tinha apenas um cliente naquele dia, as quatro. Seria bem tranqüilo o dia.

 

  Viu o telefone de sua casa, que também funcionava como telefone comercial, tocar.

 

 

-Moshi, moshi? –atendeu, calmo, soltando a fumaça do cigarro.

-PRECISO TE VER, AGORA. – uma voz nervosa atendeu do outro lado, desesperada.

-Ãh? Matsumoto-kun?

-NO MESMO LUGAR DE SEMPRE, DAQUI A MEIA HORA, POR FAVOR! – Uruha podia jurar que o garoto estava quase chorando.

 

 

 Ruki desligou o telefone na cara de Uruha.

 O rapaz bufou, se levantando.

 

 

 

 Lá se foi o dia tranqüilo dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!