Beijo da Morte escrita por dentedeleão


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

cenas quentes no final...cuidado Zé....rs........



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CINCO ANOS DEPOIS....

A casa foi toda decorada com balões e laços, a sala e o quintal foram preenchidos com enfeites e mesas decoradas postas durante a noite e agora, pela manha, as crianças já se divertiam com a profusão de cores e movimentos que os balões tinham quando expostos ao vento.

Não morávamos mais em Forks, com o passar dos anos foi ficando difícil esconder toda nossa família e alguns moradores já desconfiavam de nós. Mudamos a pouco mais de um ano para Florença – Itália, porque outro continente? Simples, toda a família adora a Itália.

Compramos um terreno antes usado para plantação de uvas e o adaptamos. Foram construídas 6 pequenas casas, não tão pequenas assim na verdade, o pequeno no padrão ‘’Cullen’’. Esme e Carlisle dividiam a sua com Alice e Jasper, Emmett e Rose, assim como Bella e Edward, também ganharam as suas. Os recém casados, Luna e Samy, viviam felizes em um chalé bem próximo a casa onde morava com Anala e meus pequenos. Uma das casas foi construída especialmente para convidados e durantes as férias escolares, Kali e Helen vinham sempre nós visitar.

                

Estávamos em marco, o clima na região nesta época varia dos 5 aos 15 graus e há muita chuva. De acordo com as previsões de Alice, hoje teríamos a temperatura em torno dos 14 graus com céu aberto e sem chuva por todo o dia, o que permitiu expandir as comemorações do aniversario de 5 anos de Thomas para o quintal também.

Alice já planejava a festa a meses e levei um susto quando vi a lista de convidados. Ate Marcus viria parabenizar meu neto. O dia de seu nascimento passa como um filme em minha mente, principalmente agora que estou separando algumas imagens para passar durante a festa, poucos ali acompanharam o crescimento do pequeno.

Flashback on

Toda aquela água no chão e os gritos de dor de Luna só podiam significar uma coisa, o bebe estava pronto e queria conhecer este mundo logo. Carlisle já estava ao nosso lado quando levamos Luna ao outro quarto. Anala tentava se manter calma ao mesmo tempo que protegia a criança no ventre de Luna e Miroir facilitava meu trabalho controlando seus membros para que pudéssemos troca-la.

-O bebe já esta posicionado, será rápido agora. – dizia Carlisle enquanto examinava Luna – preciso que faca forca quando eu pedir Luna!

Nesta hora Samy passou como um raio pela porta e se colocou ao lado da mulher. Minha filha tentava controlar os gemidos de dor, mas as lagrimas eram incontroláveis. Meu coração doía ao ver minha filha sofrendo tanto, não só a dor física, seu conflito interno também era enorme, o medo de não se concentrar o suficiente e matar seu filho a sufocava.

Samy não dizia nada, apenas lhe passava conforto com seus toques e olhares, parecia ser o suficiente. Miroir saiu do quarto assim que sentiu o cheiro do sangue. Ouvi outros movimentos vindos do andar de baixo e sabia que mais membros da família saiam de casa evitando, assim, acidentes.

-Agora Luna, faca forca. – pediu Carlisle com um sorriso no rosto –

Minha menina arqueou as costas e fez forca, caindo novamente sobre os travesseiros os encharcando de suor. O mesmo se deu mais três vezes e então um choro forte cortou toda a casa iluminando os olinhos de minha filha. Anala sentou-se no chão e chorou também, não de dor e sim de alegria. Tudo havia dado certo, o bebe nasceu saudável e muito forte.

Flashback off

Sun e kham ajudavam com a decoração da mesa onde ficaria o bolo, ambos com quase 8 anos, não mantinham traços semelhantes como quando pequenos. Sun era cerca de 10 centímetros menor que seu irmão e suas feições pareciam-se muito com a de Nala agora. Me surpreendia em ver como o tempo passa rápido.

Para desespero de Rose, Kham encontrou o esguicho de água usado na plantação e agora todos se divertiam correndo em torno do jato de água.

                              

Era estranho, ao mesmo tempo que lindo, ver o cuidado de Sun para com Thomas.

-Vem Thom, eu te ajudo a pular! – Sun segurava-o pelas mãos e ambos pulavam o jato de água que girava –

Diferente do que aconteceu com Nessie e Jacob, onde o imprinting só foi revelado a Nessie em sua adolescência, assim que Thomas aprendeu a falar ele já demonstrava saber de seu imprinting. Com três anos de idade ele já entendia que ambos pertenciam um ao outro e nada conseguia separa-los.

(***)

Todos estávamos reunidos em torno da mesa do bolo cantando ‘’parabéns para você’’, todos os nossos amigos estavam ali. O bando de Sam e Jacob chegaram a alguns dias, os Denali e as Amazonas chegaram hoje pela manha, o clã de Zeferus e os Volturi chegaram mais a tarde, por serem nossos vizinhos não precisarão se organizar em uma viagem como os outros.

-É para fazer o pedido agora mamãe? – Thomas questionou Luna com os olinhos brilhando de expectativa quando todos paramos de cantar –

-Sim meu amor, faca um pedido e assopre as velinhas –

-Eu desejo ser grande logo para me casar com a Surya – seus olinhos estavam bem fechados e ele pediu com muita forca, apagando as velinhas em seguida. –

Quando abriu os olhos buscou imediatamente pelo de Sun e disse bem baixinho – te amo –

Todos estavam em silencio, em choque com tudo que havia acontecido, mesmo as trocas de carinho sendo tão freqüentes quanto respirar, ainda nos assustávamos com os rompantes de ambos. Estava imaginando como seria minha vida na adolescência deles.

Thomas a cada dia que passava se transformava em um lindo rapazinho, a pele clara da mãe se destacava com os cabelos escuros. Os olhos chamavam a atenção de todos, o tom de caramelo recebia rajadas de azul de acordo com a luminosidade do dia, era difícil não se perder ali. Sun também já tomava formas de mocinha, o corpo magro e a postura ereta já denunciavam os traços da mãe.

A festa durou todo o dia e após colocar as crianças na cama, os adultos fizeram sua própria comemoração para a data. Dançamos, bebemos (lobos e humanos é claro), jogamos cartas e conversamos até o dia amanhecer.

(***)

-Amor! – Nala ronronava em meu ouvido – estávamos agora curtindo nosso momento a sós após toda a bagunça do aniversario –

-To com saudades! – suas mãos deslizavam por meu peito. Estávamos na cama, um ao lado do outro –

Seus lábios agora percorriam meus braços e subiam para meu pescoço enquanto seu corpo se esfregava contra o meu como um gato pedindo por carinho. Apenas conseguia gemer em antecipação seus desejos.

-Amor...nao me faca implorar....

-Nunca faria isso gatinha! – girei meu corpo ficando por cima do dela. A maciez de sua pele aumentava o calor de meu corpo. Sustentei o peso de meu corpo para não machuca-la enquanto beijava seu queixo, a curva de seu pescoço, seus ombros....sentia o bico de seus seios já túrgidos contra meu peito. O cheiro de sua pele funcionou como um afrodisíaco a mais a meus sentidos e a tomei naquele momento, sem presa....só queria sentir seu corpo se transformar em um junto ao meu.


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