Beijo da Morte escrita por dentedeleão


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Cao Bonus...momentos de Micaela durante a luta



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Cap. Bônus

POV MICAELA

-Embry me deixa ir agora! – mesmo gritando a plenos pulmões ele parecia não me ouvir. Não moveu um músculo se quer, permanecia a minha frente como uma estatua, segurando firme meus braços enquanto eu me debatia –

-Lamaki. – o chamei já com a voz fraca – É sua irmã que esta lá, ela irá morrer por minha culpa. Eu trouxe eles até vocês, eu lhes dei o conhecimento necessário para agirem em um pequeno grupo – as lagrimas rolavam por meu rosto tamanho ódio que sentia ao ouvir minhas próprias palavras – Tenho que ir para a casa de Carlisle, ajudar de alguma forma – as palavras saiam em meio aos soluços e logo senti meu corpo exausto se render e ser apoiado no sofá-

-Também não estou feliz com isso Micaela. Minha irmã esta lá, entre lobos e vampiros. A escolha foi dela, ninguém poderia impedi-la. – Lamaki dizia com a voz derrotada – Me sinto inútil por estar aqui, escondido, sem ação. Mesmo jovem sinto que poderia estar lá, lutando – puxou o ar com forca enquanto apoiava sua cabeça nas mãos sentando-se ao meu lado –

-Vocês dois devem entender, estamos aqui por um motivo, ha pessoas inocentes que precisam ser protegidas. Os Volturi não conhecem nossa fronteira, não conhecem os limites e circulam pelas cidades atrás de alimento, nossa tribo não pode ficar desprotegida. Aqui há mães, filhos, mulheres, idosos...-Embry sentou-se na mesa de madeira a nossa frente e fez uma pequena pausa esperando que olhássemos para ele– Também há um propósito para estarem aqui, são pessoas importantes que devem ser protegida e devem proteger aqueles a seu alcance. Apenas entendam.

Embry se levantou nos deixando atônitos no sofá, realmente naquela tribo muitos ficaram para trás e todos deveriam ser protegidos. Olhei ao meu redor e percebi que da janela da casa outras pequenas casas poderiam ser vistas e na porta delas pequenos grupos se reunião. O semblante de todos era de medo e expectativa, sempre que um  uivo era ouvido, aqueles que conheciam o sinal se agitavam. As noticiam não vinham, apenas a aflição guiava nossos corações.

Ouvi um estalo vindo da cozinha e corri junto com Lamaki. Embry havia se transformado ali mesmo, quebrando copos e cadeiras, sua respiração descompassada nós alertou para alguma mudança no campo de batalha e o uivo sofrido que Embry soltou após alguns segundos nós provou que algo de errado havia acontecido.

A agitação se tornou maior do lado de fora da casa e logo vultos passavam pelas ruas em direção a floresta. Lamaki se transformou e exigi que ele me levasse com ele.

-Não ficarei aqui sozinha. Tem algo acontecendo, Seth e Anala são meus amigos e são os filhos deles que estão em perigo. –Eu gritava em direção ao lobo, não tinha nenhuma chance de vencer esta batalha com ele se o mesmo resolvesse se virar e sair correndo como os outros, mas sua reação foi diferente, ele se aproximou e abaixou o dorso em sinal para que eu montasse.

Em segundos estávamos embrenhados pela floresta. Lamaki não conseguiu alcançar os outros já que me carregava e nossa distancia era grande em relação a todos. Minha dor se ampliava e eu parecia sentir a aflição de Lamaki ao segurar forte seu pescoço tentando me manter firme sobre seu dorso. Sabia que agora, em forma de lobo, ele já sabia o que estava acontecendo.

Queria de algum meio apressar nossa chegada, meu peso junto ao dele só nos atrasava, mas me recusava a liberá-lo para acelerar sua chegada ao campo de batalha. Enquanto os minutos se passavam o ritmo de Lamaki foi ficando mais tranqüilo, pausado.

-Aconteceu algo? Você viu algo? – Lamaki parou e abaixou-se para que eu saísse de suas costas. Ele se afastou um pouco e voltou em sua forma humana.

-Não há o por que corrermos agora. A luta acabou.

-O que aconteceu? – havia medo em minha voz –

-Os Volturi – a pausa foi longa – foram derrotados. Nossa família esta bem. – seu sorriso era enorme e eu o acompanhei. Nós abraçamos e pulamos juntos sem nada dizer, apenas riamos e chorávamos tamanho nosso alívio.

***

Já estávamos próximos a casa de Carlisle, resolvemos continuar caminhando, agora com o corpo mais relaxado. Não havia mais pressa e agonia, apenas caminhávamos de mãos dadas para junto de nossa família. Sim, nossa família, eu me considerava membro daquela loucura que era a família dos Cullen e sabia que era recebida da mesma forma.


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