O Jogo escrita por Saito


Capítulo 5
Boss #1


Notas iniciais do capítulo

Peço milhões de desculpas pela demora em postar um novo capítulo! Mas tava muito difícil de conseguir escrever alguma coisa... Enfim, vamos à leitura!



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Henrico tirou o celular do bolso e o ligou. Era uma luz fraca e iluminava apenas uma parte dos rostos de Richard e Madelyne. Alessa e Karina estavam fora do campo de luz. Subitamente, uma porta se abriu no teto. Dali, vinha uma luz forte. Pouco depois, uma pessoa era jogada.

– Helena?! – Alessa tropeçou na enfermeira, antes de conseguir levantá-la.

– Ok, o que aconteceu? Alguém pode me explicar o que... UAU! Que cara mais gato! – Helena ajeitou a blusa e foi logo se apresentando à Richard – Helena, muito prazer. 25 anos e solteira.

– Richard...

Alessa jogou o queixo para o lado e fingiu não ter entendido. “Muito bem, hora da tática ‘pessoa sem semancol’”, pensou ela. Pegou os ombros da rosada e foi apresentando todos os outros do grupo.

– Legal, bacana. Bom saber os nomes deles, ruiva. Mas agora dá pra explicar... o que diabos é isso?

– O Jogo. Nunca ouviu falar? – Irma não acreditava no que via: uma pessoa que não estava a par da mais perigosa e real lenda urbana de Las Vegas – se não sabe, como veio parar aqui?

– Ela viu as regras no meu celular, mas não deu atenção. O resultado é esse aqui: ela entrou no jogo e não estava sabendo de nada.

Varias luzes se acenderam, revelando um corredor imenso. Bem à frente deles, havia alguém parado. Parecia estar esperando por eles.

– Vamos lá? Pelo menos, estamos juntos... – Henrico levantou o escudo e foi seguindo atrás de Karina.

– Só poderão passar por aqui se me derrotarem – era um homem de estatura mediana. Usava uma máscara de caveira e um sobretudo com capuz, de cor escura – eu sou Coringa.

– Uh! Acabaram-se os nicknames interessantes, não é mesmo...seu esquisito? – Karina debochava dele. Coringa puxou uma foice enorme do chão e a atirou contra a loira, acertando sua perna. O sangue começou a escorrer, lentamente. O fio, literalmente, da sua vida.

– Isso é para vocês saberem que podem morrer de verdade. Se morrerem aqui, seus cérebros vão virar geléia no mundo real – a foice voou da perna de Karina para as mãos do adversário.

– Rico... Irma... minha perna! Tem sangue! Eu não agüento mais... ver isso... – Karina desmaiou nos braços do moreno.

– KARINA?! ACORDA! Irma que é que vamos fazer? Esse cara tá com uma foice e vai me matar! – Henrico tentou levantar Karina, sem sucesso – caramba, ela é muito pesada!

– Seu tonto, deixa ela aí! Quer que a perna dela sangre mais ainda?! – Helena tirou a loira dos braços de Henrico e começou a enfaixá-la.

O Coringa começou a rir e teve que se apoiar na foice.

– Meu Deus, como vocês são hilários! Se continuarem assim, vão conseguir derrotar todos os chefes só com as suas palhaçadas... – depois, ele tampou a boca – opa... parece que falei demais. Bem, bem! Chega de ficar rindo, é hora de furar algumas pessoas!

Apontou a foice na direção de Madelyne. Começou a correr.

Sua velocidade era espantosa. Ele cortou o ar com a arma antes de se aproximar ainda mais da ruiva. Ninguém teria tempo de fugir. Cortou o ar mais uma vez. A ponta já estava próxima do pescoço da secretária...

O som de metais se chocando e o brilho da foice girando no ar indicava que alguém havia interrompido o caminho da lâmina. A foice girou mais algumas vezes e ficou presa no teto.

Henrico tinha conseguido atirar o escudo para Irma, que, sendo boa de mira, conseguiu interceptar a arma.

– Parece que subestimei vocês, principalmente essa quase morena aí. Infelizmente, segundo as regras dos Criadores, terei que deixar vocês passarem.

Henrico e Richard carregavam a inconsciente Karina para a porta que havia surgido por detrás do Coringa. Helena e Irma iam logo atrás, seguidas por Madelyne, que não parava de confirmar se seu pescoço ainda estava intacto. Por fim, Helena. Mas ela parou antes de chegar à porta, esperou o grupo se afastar um pouco e virou-se para o Coringa.

– Mais um pouco, rapaz, e eu iria ter que te matar. Felizmente para você, isso só iria ocorrer aqui.

– E quem é você para me dizer isso, enfermeira? – Coringa tirou a máscara, revelando um lindo rosto bronzeado e olhos escuros – nós sabemos tudo sobre vocês.

– Mas não sabem nada sobre mim. Preste atenção – a voz dela tornou-se fria e autoritária, diferente da voz calma e um pouco entediada de sempre – se alguma coisa abalar a ordem dos acontecimentos desse jogo ou acabar com os testes, considere-se em perigo iminente.

Dizendo isso, afastou-se rapidamente. A porta fechou-se atrás dela, enquanto Coringa sumia no ar.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo deve ter ficado maior do que o anterior (ou não). Bem, agradeço a paciência!

Bjs!



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