O Jogo escrita por Saito
Notas iniciais do capítulo
Capítulo mais curtinho...
A névoa começou a dissipar com os primeiros raios de sol.
– Me larga, Henrico! – Karina tentava se soltar do abraço apertado do amigo.
– Não estamos há tanto tempo aqui, certo? – Alessa segurava uma bússola. A agulha girava loucamente.
– Por isso que você trouxe a mochila... garota esperta – Richard a aplaudiu.
Quando a luz inundou tudo, eles viram que tinha alguma coisa estranha com o ambiente. O sol parecia estar aos pés deles...
–Minha nossa! Estamos andando no céu! – Madelyne deu alguns pulos tímidos, até ter certeza de que estava bem presa ali.
Enquanto eles se maravilhavam com a situação, o sol começou a soltar algumas faíscas e, pouco depois, quebrou-se ao meio. De dentro do sol, uma sombra saiu. Porém, tudo continuava brilhando.
Irma pegou a semi automática e fez mira, apesar de achar que não funcionaria, e atirou. As balas desviaram e acertaram vários pontos do local, fazendo furos.
– Tenta isso! – Karina pegou um saquinho de pano que surgiu a sua frente e entregou à Irma.
A garota o abriu e, dentro dele, havia um vidrinho com um líquido prateado. Ela jogou o conteúdo na direção da sombra, que avançava na direção do grupo, atingindo-a. A sombra explodiu e uma chave branca apareceu no lugar.
Henrico aproximou-se, cauteloso. Preso a chave, havia um recado:
se chegaram até aqui, já é hora de Propor um enigmA:
qual é o único animal que conSegue entrar e Sair de um
lAbiRintO sem entrar nele?
– Rato? –Henrico girava a chave em busca de uma dica.
– Não... ratos tem que entrar em labirintos – Irma arrancou a chave das mão do rapaz e leu novamente o papel. Enquanto buscavam uma resposta, um labirinto formado de espelhos começava a surgir.
– Henrico, para de tampar o sol! Tá muito escuro... – Karina deu um tapa no rapaz.
– Mas não sou eu!
– Ah, droga! Estamos no meio de um labirinto – Irma levantou a arma e deu um tiro em uma parede. A bala simplesmente atravessou.
– PÁSSARO! – Alessa gritou. O labirinto ruiu e eles se depararam em um espaço escuro, infinito.
– Como você sabia? – Richard deu um tapinha no ombro da jovem.
– A dica sempre esteve com a gente. As letras maiúsculas no recado dão a respostas – e respirando fundo, continuou – e mais uma coisa: pelo jeito que as coisas estão acontecendo, conseguiram nos colocar em um mundo virtual.
– Hu... quem a escolheu? – sussurrou uma voz feminina, aguda, na frente de um computador.
– Fui eu – respondeu um homem com um capuz. Ele tinha a voz baixa e não parava de girar a cadeira em que estava.
– Vamos ter problemas com ela, Raven. – disse a voz feminina, censurando o rapaz – obviamente, alguém dos Criadores, a está ajudando. Se continuar assim, teremos que dar um jeito de convencê-los a entrar para nosso grupo.
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Aceito reviews!
BJS!