My Life as May escrita por may-kaulitz
(Bill)
Tadinha da May... Bem feito pra Rebecca...
Foi tudo tão rápido. Em uma hora a Rebecca estava jogando refrigerante na May, na outra a May estava atacando a Rebecca e com a mão cheia de sangue. Fui correndo até lá para detê-la, se não ela iria acabar matando a garota.
Depois a diretora Wekemann apareceu e foi converssar com a May. A Rebecca foi pra enfermaria já que ela tinha quebrado o braço.
Fui esperar a Mayara do lado de fora da sala da diretora. E, como eu sou muito curioso ouvi a maior parte da converssa. A diretora disse que o pai dela já fora internado, que ele estava em estado grave também que ela estava dispensada.
~//~
Aquela garota que saiu da sala não parecia ser a minha amiga, a Mayara que eu conheci não era assim. A pessoa que saiu da sala estava totalmente acabada e infeliz. A cor rosada das bochechas dela se fora, os olhos estavam inchados e vermelhos de tanto chorar.
Não resisti e fui abraçá-la.
- Vou te levar para o hospital - eu disse, depois olhei para a diretora - mas se a senhora permitir...
- Claro, ela não está em condições de dirigrir.
Arrumamos nosso material e fomos. Ela não disse nada o caminho todo, e nem eu.
Quando chegamos fomos até a recepção.
- Eu quero saber qual é o quarto de Jürg Kaüpff - ela disse meio rude.
- Claro, é o quarto 483 no 11º andar - disse a recepcionista.
Quando chegamos no décimo primeiro andar fomos procurar o quarto, e quando íamos entrar, um médico nos parou e perguntou:
- Você é Mayara Oliveira Kaüpff?
- Sim.
- Olá, eu sou o Dr. House, sou o médico do seu pai.
- E qual é o estado dele? - perguntei.
- Seu pai está em um estado muito delicado. Sofreu queimaduras de 3º grau em 55% do corpo, quebrou uma perna e algumas costelas. E... - ele hesitou.
- Fala logo! - ela não estava com muita paciência.
- E ele corre o risco de ficar paraplégico.
Foi o que bastou pra ela entrar em desespero e voltar a chorar.
- Nós... - ela fungou - ... podemos entar?
- Sim, mas vocês terão que usar uma roupa especial. Seu pai está em uma sala esterelizada para não entrar em contato com nenhuma bactéria ou vírus e piorar em seu estado.
~//~
Tivemos que usar uma roupa esterelizada e máscaras para poder entrar no quarto.
Mas não pudemos ficar por muito tempo lá dentro. A May ficou do lado de fora, e sempre olhando para o quarto, talvez na esperança de que ele acordasse...
O tempo pareceu não passar mas quando eu olhei no relógio, vi que eram 23:30.
Ela me viu olhando para o relógio e disse:
- Você pode ir Bill, não precisa ficar aqui com a idiota chorona.
Aff, cheia de dor e tentando fazer graça, era bem a cara dela...
- Eu vou ficar aqui...
Meu celular me interrompeu. Olhei no visor e era o Tom.
- Alô?
- Bill, não vai dar pra nós irmos amanhã pra Alemanha.
- Por que?
- Tá tendo uma nevasca lá, todos os aeroportos estão fechados.
- E quanto tempo isso vai durar?
- Não tem previsão, mas eu acho que vai durar mais de duas semanas...
- Que bom,eu tenho que ficar aqui no hospital com a May. Liga para o Gordon e avisa que não vamos mais.
- Ok, e qualquer novidade aí me avisa.
- Tá bom. Tchau. - desliguei.
- Pelo que eu pude perceber, sua viajem babou.
- É, o Tom disse que está tendo uma nevasca lá.
Ficamos em silêncio por um tempo.
- May, vamos pra casa, você precisa descansar...
- Não amor, eu quero ficar aqui.
- Você ouviu o que o médico disse, ele está sedado, só vai acordar amanhã, talvez. O que você acha de nós irmos para uma festa?
- Você não tá falando sério né? - ela me encarou e viu que eu não estava brincando. - Bill, eu não estou com menos pique para ir à festas.
- Isso vai te animar. Por favor?
- Hoje não, é melhor você ir para casa.
- Tá, então eu vou te levar comigo.
Antes de irmos embora, passamos na recepção para pedir que quando o Jürg acordasse, eles ligarem para nos avisar.
~//~
A May estava exausta, dormiu no caminho para a minha casa. Eu a levei para o meu quarto e no caminho eu ouvi barulhos suspeitos vindos do quarto do Tom. Argh! Era melhor eu nem ver o que era, ou quem era dessa vez.
Fiquei em dúvida se a acordava ou não. Ela parecia um anjo dormindo, meu anjo negro.
Porém se eu não o fizesse ela ficaria brava comigo, só porque ela odeia dormir de jeans.
Resolvi correr o risco e deixá-la dormir.
Fiquei olhando-a até eu adormecer.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ok a parte do Dr. House foi ridícula admito (pra quem não sabe, House é o nome de um seriado médico e ele se chama House por que o nome do médico é House| é mt legal, eu recomendo).Então, o que vocês acham que são os barulhos "suspeitos"? WASAWASAW'Gente eu agradeço a todas vocês que acompanham a fic e sempre deixam reviews ( que eu particularmente adoro).Küsse ;D