My Life as May escrita por may-kaulitz


Capítulo 10
Conversas...


Notas iniciais do capítulo

Eu acho que estava inspirada esse dia (fio a música That Day que me inspirou).
Esse capítulo tá muito grande.
PS: Eu sei que há pessoas da minha sala de aula que lêem a minha fic e NÃO DEIXAM REVIEWS! Isso me deixa mais revoltada do que eu já sou. Ran!
AAAH, e eu vou dedicar esse cap. pra minha fofa amiga Vanessa, espero que você goste liebe.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/129803/chapter/10

(Mayara)

Novamente eu tive vislumbres, mas esse foram leves e vieram em sonhos.

No primeiro estávamos eu e o meu pai num campo, correndo livremente...

No segundo eu... estava bêbada? E tinham mais duas pessoas comigo, não conssegui identificá-las, seus rostos estavam embaçados...

~//~

Acordei com o sol no meu rosto e... que lugar é esse?

Não parecia ser minha casa e muito menos o hospital, ah, não importa, essa cama é tão macia...

Resolvi rolar, só pra poder aproveitá-la melhor. Acabei colidindo com alguma coisa.

- AI! - ele reclamou.

Era o Bill.

- Ah, desculpa, não sabia que você estava aqui.

- Tudo bem, mas você poderia sair de cima de mim, por favor?

Aah, estava tão bom...

- Claro, claro - eu corei - Ah, não acredito que me fez dormir de jeans!

Pela sua expressão já sabia que eu iria reclamar.

- É que você estava tão fofa dormindo que eu não quis te acordar.

Pronto, agora eu fiquei igual a um tomate de tão vermelha.

Ele sorriu e afagou meu rosto. 

Ai, eu vou desmaiar assim...

- Então, vamos tomar o café da manhã?

Minha barriga roncou.

- É, acho que isso responde sua pergunta.

No caminho para a cozinha, encontrei Aline.

- Aline? - Bill e eu dissemos juntos.

Ela se assustou e acabou derrubando o copo que estava segurando.

- Oi gente - ela pareceu sem graça.

Olhei para Bill e ele estava com uma cara de quem já esperava por isso.

- May? - Tom perguntou, surpreso.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - eu já estava começando a ficar irritada.

- É que... - ela estava procurando uma desculpa - é que você esqueceu de me dar a chave da casa, aí o Tom me trouxe pra cá.

Eu ergui uma sobrancelha. Ela não me enganava.

- Então porque você está só de camiseta e calcinha boxe?

- A, eu não ia dormir de jeans né.

- Hã, sei - Bill também sabia o que tinha acontecido ali.

- Gente, deixa de papo, nós temos que... - meu celular tocou, era do hospital - Alô?... Hum... Tá, eu estou indo aí... Aham... ok. - Desliguei.

- Que foi? - Perguntou Tom.

- Era do hospital, falaram que meu pai acabou de acordar e que ele quer falar comigo e com a Mary.

- É verdade... aonde a Mary está?

- Não faço a mínima ideia...- comecei a imaginar o que ela podia estar fazendo...

Ela podia estar na Alemanha sem saber de nada...

Bom, ela podia ter causado o acidente do meu pai só pra ficar com a grana dele...

Comecei a rir. A Mary não tinha cérebro suficiente pra ter um plano perverso desses, ai que ideia minha.

- Qual é a graça? - Bill perguntou.

Esqueci que estava rodeada de pessoas que não sabiam que eu não era muito normal.

- Nada não...Bom, se me dão licença, eu vou para o hospital.

- Nada disso, a senhorita vai tomar o café da manhã e depois você pode ir.

- Mas...

- Não discute May. Olha, eu sei que você está super preocupada com o seu pai e quer cuidar dele, mas antes você tem que cuidar de si mesma. Seu pai vai ficar bem.

- Ownt, que fofo.

- Eu vou vomitar - O Tom é tão sem graça...

~//~

Depois de fazer tudo o que o Bill mandou, fui ver meu pai. Ele estava com um pouco de dificuldade para falar por causa das queimaduras no rosto, mas não estava muito preocupado com o risco de ficar paraplégico, ele disse:

- Agora eu confio mais em suas visões, e eu sei que um dia vou correr no campo com você... igual a uma gazela.

Nós rimos.

Ele disse também para eu não me preocupar tanto e que tenho que voltar à escola. E foi o que eu fiz.

Quinta-feira, 9:50 am.

Eu a parei no corredor e disse:

- Rebecca, preciso falar com você...

- Sai! Eu não quero - ela disse e saiu correndo.

É Mayara, isso que dá sair por aí espancando os outros...

Tentei falar com ela o dia todo, mas sempre que eu chegava perto, ela gritava e saía correndo.

Se passou uma semana e eu não conssegui falar com ela, mas em compensação eu tive uma converssa bem séria com a Aline...

Domingo,15:45 pm

- May... eu preciso falar com você, é sobre o Tom.

- Nossa amor, que cara de triste, o que o Tom te fez?

- Nada, é esse o problema, eu... estou apaixonada pelo Tom!

Fiquei boquiaberta com isso.

- Ah eu devia ter te avisado, o Tom não é uma pessoa... hum... que se possa ter uma relação estável. 

- Eu já falei com ele, me humilhei falando que estava apaixonada. Sabe o que ele fez?! Ele riu de mim!

- Ai Aline, me desculpa não ter te avisado...

- Você não tem culpa amor, mesmo que você tivesse me falado, não ia impedir de me apaixonar por ele.

Eu realmente não sabia o que falar, eu não tinha nenhum conselho em mente...

- Ai, eu não seu o que falar Aline...

Ela me abraçou, e eu entendi. Ela não queria que eu a aconselhasse, só queria que eu ficasse do lado dela.

~//~

Segunda-feira, depois da aula...

Decidi fazer uma coisa.

- Bill, você me leva na casa da Rebecca?

- Eu não! Não sei pra quê você quer pedir desculpas pra aquela vaca. Você não teve culpa e ela estava te provocando a semana toda.

*Eu me surpreendendo com Bill Kaulitz, nossa, ele chamando ela de vaca? Tá né.

- Mas se eu não fizer isso vou me sentir culpada. Por favor?

Ele bufou e entrou no carro.

Depois de 20 minutos de silêncio ele disse:

- Chegamos - e disse mal humorado.

- Você vem comigo?

- Não quero ver essa humilhação.

- Ah, por favor Bill... - olhei no fundo de seus olhos e fiz aquela cara fofa que ninguém resiste : *-*

- Ah, tá bom.

Eu sorri.

Saímos do carro e fomos até a porta da casa dela. Apertei a campanhia.

Uma garota gótica abriu a porta.

- E aí? - ela perguntou de uma forma rude.

- Nós queremos falar com a Rebecca, você poderia chamá-la, por favor? - perguntei.

- Pode entrar - ela disse - VACA PATRINHA! EXISTEM PESSOAS EDUCADAS AQUI QUERENDO FALAR COM VOCÊ! - Ela gritou.

Nossa, pelo visto eu não era a única a achar a Rebecca uma vaca.

- Olha aqui sua gótica de barraquinha vaca é a sua... AAAH! Chama a polícia, eu não quero essa garota aqui...

- Rebecca escuta, eu não vim aqui para brigar, eu vim para me desculpar pelo o que aconteceu.

Ela ficou confusa.

- Não entendi - Meu Deus! Como explicar isso para uma loira interior?

- Eu estava me sentindo culpada e resolvi vir aqui tirar esse peso de mim.

Ela continuou me olhando com cara de idiota.

- Af May, vamos sair daqui - murmurou Bill pra mim.

Eu apertei a mão dele.

- Olha Rebecca, desculpa pelo que aconteceu, ok? - falei devagar pra ver se ela entendia.

Rebecca assentiu, ainda meio atordoada.

- Ta bom, então agora eu vou embora tá. Tchau.

Ela acenou.

Assim que entramos no carro, Bill disse:

- Cara, eu achei que ela nunca ia entender. Como será que ela conseguiu chegar no colegial? - Pergunta retórica.

- Ai coitada dela Bill.

- Às vezes você chega a ser idiota de tão boa que você é May. Leve isso como uma crítica.

Fiquei absorvendo o que ele disse por um momento.

- Eu não tenho culpa. Eu simplesmente não consigo parar de ser assim.

Ele percebeu a mudança a mudança no meu tom de voz.

- Você está chorando?! Não acredito nisso. May, você sabe que essa não era a intenção.

- Eu sei, você pode me deixar na minha casa.

- Mas você não ia pra minha?

- É Bill, eu ia.

- Ah, para com isso - ele estacionou o carro - Escuta, eu realmente não quis te magoar. Mas é que toda essa sua bondade às vezes irrita. Não chore. Eu jamais vou querer magoar você. Me desculpe - ele olhou no fundo dos meus olhos. Perdi o ar.

- Tabom - consegui dizer depois de muito esforço.

Ele ficou radiante.

- Eba! Olha, eu, o Tom e o Gustav vamos a uma festa hoje à noite, você quer ir?

- A eu não sei, com o meu pai no hospital...

- Isso não é desculpa, lembra do que o seu pai disse?

- Tá bom, você me convenceu.

- Eu vou te deixar em casa pra você se arrumar e às... 21:00 hrs eu venho te buscar ok?

- Claro!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hum, o que será que vai acontecer nessa festa hein? #surpresas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Life as May" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.