5 meses depois...

- Eu jamais irei perdoar você! Como pôde me trair?! E ainda mais com a minha inimiga... - comecei a chorar.

- Não foi minha culpa, ela me seduziu, me prendeu com a força de seus olhos...

- Você é um orninário, um à-toa, claro que você a merece. Farão um par perfeito! - gritei pra ele.

Tom começou a rir.

-Ah Tom, fala sério! Já é a 11ª vez que nós ensaiamos essa cena - eu disse.

- Desculpa - ele disse entre risos - mas é que sempre nessa parte você uma cara tão engraçada que não dá - voltou a rir.

Bill, Tom e eu agora fazíamos parte do grupo de teatro. Mas já vi que isso foi uma péssima ideia.

- Ai gente, vamos ser realistas: nós não nascemos para o teatro.

- Foram vocês que me arrastaram pra isso - resmungou Tom.

- "Vocês" não, por que eu também fui arrastado pra isso, mas eu gosto de ajudar os amigos - falou Bill.

- Eu gosto de ajudar principalmente as amigas - disse Tom.

Eu revirei os os olhos pra ele.

A campanhia tocou.

- Deixa que eu vou - disse Marina.

Ela abriu a porta e... adivinha quem era. Quase tive um infarto quando eu o vi.

O Georg tinha viajado nas férias, e eu estava morrendo de saudades do meu amiguinho.

- Aaah! - gritei e saí correndo para abraçá-lo.

- Que saudade - ele me abraçou levantando-me do chão.

Ele foi cumprimentar Bill e Tom. Foi aí que eu a vi, ela era loura, tinhas olhos cantanho claro e era alta. No todo, ela era bonita.

- Quem ser ela? - perguntei sendo nem um pouco conveniente.

- É minha namorada Kirsten.

- É umprazer imenso conhecê-la - disse Tom com aquela cara de picareta. Eu ri.

- Você nem ouse Tom Kaulitz- ameaçou Georg.

- Nossa, nem disse nada.

- Nem precisa né Tom - eu disse

A garota estava envergonhada, tadinha.

- Eu não sei por que ainda ajudo vocês sabe, que só me criticam sem eu nem ter feito nada - ele resmungou.

- Ah tadinho - todos disseram.

No dia seguinte (na escola)...

 Fomos todos juntos para a escola, já que todos tinham dormido na minha casa, o que tinha se tornado muito normal.

Saímos do carro e eu estava me sentindo igual ao Edward de Crepúsculo quando sai do carro com a Bella e todos ficam encarando. 

Vi Rebecca me olhando também, mas com um olhar de inveja e eu sabia por que.

Antes das férias ela ficava se mostrando para os meus meninos (eu os chamava assim agora) e eles nem davam atenção à ela e como eles só andavam comigo... Será que ela iria continuar tentando? Hum, pela cara dela acho que sim.

Como era de se esperar, ela passou e esbarrou propositalmente em mim.

- Quanta maturidade! - gritei.

- Calma May - Bill alertou.

É, calma May Respira e pensa:

"Hoje você não vai matá-la, é um dia muito especial pra você ser presa".

- É, hoje eu não posso fazer nada que vá me deixar na escola até mais tarde.

- Porque?

- Por que minha amiga brasileira Aline vai chegar hoje. Ela vai morar comigo agora.

- Ela é bonita? - perguntou Tom já interessado.

- Bom, na minha opnião é. Se você gostar de garotas de olhos verdes e cabelo preto...

- Nossa! São as minhas preferidas!

- E quais não são suas preferidas Tom - não foi uma pergunta mas mesmo assim ele respondeu:

- As feias não gostosas.

Bill e eu demos risada.

Em todas as aulas eu estava acompanhada pelo Bill ou pelo Tom ou pelo Gustav ou pelo Georg, o que ajudou a me controlar pra não arrancar a cabeça da Rebecca que, por ironia do destino, estava comigo em todas as aulas do dia.

Quando cheguei no estacionamento perguntei pra eles:

- Liebt, vocês querem que eu deixe vocês na minha casa ou na de vocês? É que agora eu vou buscar a Aline no aeroporto.

- Eu quero esperar na sua casa - nem sabia o motivo para o Tom quere isso.

- Tabom então.

Eu os deixei na minha casa e fui para o aeroporto.

A Aline era minha melhor amiga, quando eu era pequenavivia reclamando do Brasil, que não gostava de viver lá e etc. E ela simplesmente foi chegando na minha vida e se tornou essencial nela.