My Life as May escrita por may-kaulitz
Estacionei o carro na garagem e o Tom disse:
— Gostei dos seus carros.
— Hum.. que bom, você pode fazer um test drive depois, se quiser.
— Eu iria adorar... - ele me pareceu meio malicioso.
FRomos para a sala e minha madrasta estava sentada no sofá, de salto alto, calça jeans e uma blusa colocando quase toda a alegoria dela pra fora. Meu Deus! Ela achava que ainda tinha 15 anos.
— Oi Mary - eu disse.
— Oi filhinha - ai odiava quando ela me chamava assim - quem são esses?
— Bill e Tom...
— Kaulitz - disseram.
— Nós vamos subir para fazer o trabalho.
Não entendi a expressão que a Mary fez, mas nem liguei pra ela.
Fomos para o meu quarto.
— Quem é ela?
— Minha madrasta - ele me olhou assustado e eu sabia por que - eu sei, ela parece ser minha irmã, mas esse resultado ela conseguiu depois de muitas plásticas.
Terminamos o trabalho muito rápido, então aproveitamos o tempo para converssar.
— Quem são essas? - perguntou o Tom olhando para uma foto minha de quando eu era líder de torcida.
— Sou eu, a Rebecca e a Lindsay.
— Interessante essa Rebecca... - Ele disse.
Eu fiz cara de nojo pra ele.
— Eu não recomendaria essa pra você.
— E porque não?
— Por que ela é uma vaca, put*, vadia...
— Porque você não gosta dela?
— É uma longa história... - agora eu queria que não tivesse sobrado tempo.
— Nós tempo muito tempo...- insistiu Bill.
— Isso foi logo depois que eu descobri que a Rebecca é bissexual...
— Que preconceituosa você é - disse Bill interrompendo-me.
— Isso não tem nada a ver, agora deixa eu terminar ok?
Ele fingiu fechar a boca com um zíper.
— Olha, eu vou contar a história desde que nos conhecemos, mas em resumo.
Logo quando eu cheguei na escola, elas tentaram me incluir na grupinho delas, segundo a Lindsay, eu tinha "potencial". Elas me treinaram, me ensinaram de tudo que elas sabem. Eu virei uma delas, agia exatamente como elas, me tornei uma garota metida, má e sem noção. Ia no shopping todo fim de semana, era convidada para todas as festas e era desejada pelos garotos. Cheguei até a ser a segunda em comando do grupo, não sei por que mas eu sentia uma prazer perverso vendo as outras duas fazendo o que eu fazia, o que eu mandava... Mas a Rebecc ainda era a líder e eu já estava me cansando de ter que ficar seguindo ela feito um cachorrinho.
Até um que um dia estávamos nós duas na casa dela, e ela deliberadamente começoua dar em cima de mim, aí eu resolvi ameaçá-la, eu sabia de muitos segredos dela para poder fazer isso. Ela perguntou o que tinha que fazer pra mim deixá-la em paz e eu disse que apenas queria sair do "Pink Ladies". Mas a vaca gravou a converssa quando ela estava dando em cima de mim e a distorceu completamente, dando à entender que era eu era a bissexual. Depois ela mostrou a converssa pra toda a escola.
— Mas ela fez isso só por que você queria sair do grupo? - Bill perguntou.
— Não, uma vez, quando eu estava bêbada eu fiz umas coisinhas com o ex-namorado dela, e ela acabou descobrindo.
Bill me olhou assustado e o Tom me pareceu... interessado.
— Eu disse que tinha me tornado uma pessoa sem coração, totalmente fútil, aliás, acho que eu nem poderia ser chamada de pessoa.
Eles continuavamme olhando do mesmo jeito, aí eu disse:
— Eu vou entender se vocês não quiserem ser mais meus amigos e nunca mais olhar na minha cara...
— Cala a boca! - disse Tom - Essa história é demais.
— O qu?!
— É sério, aquela Rebecca é gostosa mas ela não me parece ser uma boa pessoa...
— ...Como você - completou Bill.
Não acreditei no que estava ouvindo.
— A vocês só estão dizendo isso pra mim não ficar deprimida e chorar.
— Claro que não, nós não dizemos mentiras para deixar as pessoas felizes.
— Que bom - eu sorri e os abracei.
— Bom - disse Tom - já que terminamos o trabalho, o que você acha de conhecer a nossa casa?
— Legal, vamos.
— Posso dirigir - Tom perguntou.
— Aham, pode até escolher o carro.
Fomos no meu Volvo S60, ele estacionou a carro em frente à casa.
— Bonita a casa - disse quando entramos na imensa mansão.
— Valeu, nossa casa não é muito maior do que a sua.
— Vocês não tem casa não? - disse Tom, meio irritado olhando para Gustav e Georg que estavam esparramados no sofá vendo tevê.
— Temos sim, mas não é tão divertida quanto a sua. Oi May - disse Georg.
— Oi.
Fiquei lá até tarde, passamos o dia todo converssando, jogando pingue-pongue e o Tom fazendo gracinhas. Fazia muito tempo que eu não me divertia tanto, e o que mais gostei foi do apoio deles. Já vi que esses eu jamais irei esquecer.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Liebt, estou preparendo umas surpresinhas pra vocês, e eu já adianto que vai entrar uma pessoa nova na fic!
Küsse ;D
e não esquçam dos reviews por favor.