My Life as May escrita por may-kaulitz


Capítulo 5
Revelações




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Estacionei o carro na garagem e o Tom disse:

— Gostei dos seus carros.

— Hum.. que bom, você pode fazer um test drive depois, se quiser.

— Eu iria adorar... - ele me pareceu meio malicioso.

FRomos para a sala e minha madrasta estava sentada no sofá, de salto alto, calça jeans e uma blusa colocando quase toda a alegoria dela pra fora. Meu Deus! Ela achava que ainda tinha 15 anos.

— Oi Mary - eu disse.

— Oi filhinha - ai odiava quando ela me chamava assim - quem são esses?

— Bill e Tom...

— Kaulitz - disseram.

— Nós vamos subir para fazer o trabalho.

Não entendi a expressão que a Mary fez, mas nem liguei pra ela.

Fomos para o meu quarto.

— Quem é ela?

— Minha madrasta - ele me olhou assustado e eu sabia por que - eu sei, ela parece ser minha irmã, mas esse resultado ela conseguiu depois de muitas plásticas.

Terminamos o trabalho muito rápido, então aproveitamos o tempo para converssar.

— Quem são essas? - perguntou o Tom olhando para uma foto minha de quando eu era líder de torcida.

— Sou eu, a Rebecca e a Lindsay.

— Interessante essa Rebecca... - Ele disse.

Eu fiz cara de nojo pra ele.

— Eu não recomendaria essa pra você.

— E porque não?

— Por que ela é uma vaca, put*, vadia...

— Porque você não gosta dela?

— É uma longa história... - agora eu queria que não tivesse sobrado tempo.

— Nós tempo muito tempo...- insistiu Bill.

— Isso foi logo depois que eu descobri que a Rebecca é bissexual...

— Que preconceituosa você é - disse Bill interrompendo-me.

— Isso não tem nada a ver, agora deixa eu terminar ok?

Ele fingiu fechar a boca com um zíper.

— Olha, eu vou contar a história desde que nos conhecemos, mas em resumo.

Logo quando eu cheguei na escola, elas tentaram me incluir na grupinho delas, segundo a Lindsay, eu tinha "potencial". Elas me treinaram, me ensinaram de tudo que elas sabem. Eu virei uma delas, agia exatamente como elas, me tornei uma garota metida, má e sem noção. Ia no shopping todo fim de semana, era convidada para todas as festas e era desejada pelos garotos. Cheguei até a ser a segunda em comando do grupo, não sei por que mas eu sentia uma prazer perverso vendo as outras duas fazendo o que eu fazia, o que eu mandava... Mas a Rebecc ainda era a líder e eu já estava me cansando de ter que ficar seguindo ela feito um cachorrinho.

Até um que um dia estávamos nós duas na casa dela, e ela deliberadamente começoua dar em cima de mim, aí eu resolvi ameaçá-la, eu sabia de muitos segredos dela para poder fazer isso. Ela perguntou o que tinha que fazer pra mim deixá-la em paz e eu disse que apenas queria sair do "Pink Ladies". Mas a vaca gravou a converssa quando ela estava dando em cima de mim e a distorceu completamente, dando à entender que era eu era a bissexual. Depois ela mostrou a converssa pra toda a escola.

— Mas ela fez isso só por que você queria sair do grupo? - Bill perguntou.

— Não, uma vez, quando eu estava bêbada eu fiz umas coisinhas com o ex-namorado dela, e ela acabou descobrindo.

Bill me olhou assustado e o Tom me pareceu... interessado.

— Eu disse que tinha me tornado uma pessoa sem coração, totalmente fútil, aliás, acho que eu nem poderia ser chamada de pessoa.

Eles continuavamme olhando do mesmo jeito, aí eu disse:

— Eu vou entender se vocês não quiserem ser mais meus amigos e nunca mais olhar na minha cara...

— Cala a boca! - disse Tom - Essa história é demais.

— O qu?!

— É sério, aquela Rebecca é gostosa mas ela não me parece ser uma boa pessoa...

— ...Como você - completou Bill.

Não acreditei no que estava ouvindo.

— A vocês só estão dizendo isso pra mim não ficar deprimida e chorar.

— Claro que não, nós não dizemos mentiras para deixar as pessoas felizes.

— Que bom - eu sorri e os abracei.

— Bom - disse Tom - já que terminamos o trabalho, o que você acha de conhecer a nossa casa?

— Legal, vamos.

— Posso dirigir - Tom perguntou.

— Aham, pode até escolher o carro.

Fomos no meu Volvo S60, ele estacionou a carro em frente à casa.

— Bonita a casa - disse quando entramos na imensa mansão.

— Valeu, nossa casa não é muito maior do que a sua.

— Vocês não tem casa não? - disse Tom, meio irritado olhando para Gustav e Georg que estavam esparramados no sofá vendo tevê.

— Temos sim, mas não é tão divertida quanto a sua. Oi May - disse Georg.

— Oi.

Fiquei lá até tarde, passamos o dia todo converssando, jogando pingue-pongue e o Tom fazendo gracinhas. Fazia muito tempo que eu não me divertia tanto, e o que mais gostei foi do apoio deles. Já vi que esses eu jamais irei esquecer.


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Notas finais do capítulo

Liebt, estou preparendo umas surpresinhas pra vocês, e eu já adianto que vai entrar uma pessoa nova na fic!

Küsse ;D
e não esquçam dos reviews por favor.



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