My Life as May escrita por may-kaulitz
Quarta-feira, 5:30 am.
Acordei desnorteada e com uma dor de cabeça que era incomum.
Tudo o que aconteceu ontem à noite veio em minha cabeça como um jato.
- Ai me Deus! Que vergonha! - sussurrei.
Eles ainda não tinham acordado, então eu ia aproveitar para fugir, mas eu não ia ser tão covarde assim, ia deixar um bilhete:
Desculpem-me por não estar aí quando vocês acordarem, mas eu sou covarde demais para ficar cara a cara com vocês depois do que aconteceu ontem.
Eu sinto muito.
Ass: May
Fui para casa de táxi, para poder pensar melhor no que fiz.
Eu sou uma pessoa horrível, não mereço a amizade deles. Enquanto meu está lá no hospital, eu estava aqui, sendo idiota e imprudente.
Eu realmente merecia sofrer,merecia toda essa dor.
Tentei pensar pelo lado bom: nó não tínhamos feito "aquilo", depois de nos jogarmos na cama, nós desmaiamos de bêbados.
Mas pensar pelo lado bom não ajudou em nada.
Quando cheguei em casa fui direto para o quarto curtir a minha fossa...
(Bill)
"Eu sinto muito.
Assinado: May."
- Não acredito que fizemos isso - eu disse.
É claro que agora ela devia estar se culpando. Ela não merecia isso.
- Eu acho isso uma idiotice. Não fizemos nada demais... pra minha decepção ... . Também não sei pra quê esse ceticismo todo .
- É claro que estou cético Tom, é simplesmente inacreditável o que aconteceu. Você é que não liga pra nada.
Ele deu de ombros.
- Me explica pra que toda essa culpa.
- Eu me aproveitei de um momento frágil dela.
- Não, você sabe que não fez isso. Somente a convidou para uma festa, acabou bebendo demais e... se deixou levar pelos seus desejos.
Agora eu estava mais cético ainda. O Tom me dando apoio e ainda falandodaquele jeito?! Eu acho que o apocalipse acabou de começar.
- Olha, vamos pra escola e lá você conversa com ela, ok?
Eu assenti.
No caminho para a escola o Tom me pareceu muito tranquilo, o que me revoltava mais ainda. Na verdade, eu não sabia com o que exatamente eu estava me preocupando, nós não fizemos nada de errado, ou melhor dizendo, nó não fizemos quase nada, até porque éramos menores de idade e bebemos muuito, e também quase ter feito "aquilo" com a melhor amiga não era lá muito ético.
Tom percebeu meu nervosismo.
- Bill, relaxa. Eu já disse que na escola nós conversamos com ela, não há com o que se preocupar.
~//~
Não há com o que se preocupar? Claro que não! Só que a Mayara passou o dia todo fugindo da gente! Poxa, ela podia ser um pouco mais corajosa.
Eu achava que estava somente pensando, mas acabei me expressando em voz alta e o Tom respondeu:
- Então deixa que ela crie corajem e venha falar com a gente. Uma hora isso vai acontecer.
- Mas o problema é que eu não consigo mais esperar!
Foi como se ela tivesse me ouvido, mas isso era impossível, já que eu estava falando em voz baixa e ela estava longe.
Ela veio caminhando até nós.
- Viu - disse Tom com cara de convencido.
- Eu... - ela hesitou, como se ainda pensasse em fugir, mas respirou fundo e disse: - preciso conversar com vocês, ou melhor, nós precisamos conversar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
U.U, o que será que eles vão falaar?
...