Será Possível? escrita por Bibs Elric


Capítulo 23
Capítulo 23 - explicações




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Sirius olhou para mim, solidário.

- Mary, você vai ficar aí?

Olhei aqueles quatro garotos, ao mesmo tempo preocupados e ansiosos, me olhando fixamente. Dumbledore sorriu, calmamente. E então eu percebi qual era o meu lugar.

- Não. Eu vou com vocês.

Sirius e Dumbledore sorriram ao mesmo tempo. Fui até eles e aparatamos.

- LILY!

Chegamos no escritório de Dumbledore (Que diz que pode aparatar na escola, por ser diretor) e encontramos uma garota ruiva, muito bonita, que eu supus ser Lily. Não vi seus olhos, pois estava chorando, com as mãos no rosto. Ela era acalmada sem sucesso por uma garota de cabelos não muito longos, pretos, e olhos escuros. A garota era muito bonita, e ao lado dela, estava um garoto de cabelos pretos bem curtos e meio sem graça por estar ali, apenas vendo Lily chorar. Logo, James já estava ao lado de Lily, cuidando dela.

- Calma Lils, calma...

Ele repetia. Ela parou de chorar, mas começou a soluçar. Ela me viu, e sua cara passou de assustada para interrogação.

- Ah sim! – Disse Sirius, que tinha ido ao lado dela – Essa é Marilyn. Foi ela quem criou a pedra rosa Lily. Marilyn, Esses são Frank Longbottom – Ele apontou para o garoto – Alice Meane – Ele apontou para a garota de olhos escuros – e Lilian Evans – Ele apontou para a ruiva.

- Prazer.

Eu disse. Eles acenaram com a cabeça. James abraçou Lily, Frank abraçou Alice e Remo e Jake ficaram em um canto. Vendo que todos ali tinham alguém, me senti uma excluída. Lilian tinha James, Alice tinha Frank, Patrícia tinha Remo e Pâmela tinha Jake. Eu não tinha ninguém. Então, uma batida na porta. Dumbledore foi atendê-la e... (Um monstro gigante comedor de gente e chupador de sangue apareceu, e matou Dumbledore! Ok, parei. Antes que o Sirius venha aqui e me peça para parar).

- Desculpe diretor. Não quis demorar tanto.

Paralisei. Não, aquilo era mentira. Tinha que ser.

- Não se preocupe, meu caro. Entre. Tem muitas pessoas aqui que, acredito eu, adorariam conhecê-lo.

- Obrigado diretor.

Todos olharam para aquele garoto de dezesseis anos que olhava para todos com o mesmo interesse. Dumbledore se manifestou.

- Bom, esses são Lilian Evans, James Potter, Sirius Black ou Potter, Remo Lupin, Alice Meane, Frank Longbottom e Jake Coote. Senhores, esse é o grande fundador da casa de vocês, Godric Griffindor.

Todos se espantaram, menos eu. Conhecia aquele jovem de dezesseis anos com a palma da minha mão.

- Dumbledore, aquela jovem é quem eu estou pensando que é?

Me transfigurei para meus dezesseis anos, ainda de costas para Godric.

- Sim, senhor Griffindor. Essa é Marilyn White.

Vir-me-ei. Godric me olhava assustado, como se nunca tivesse me visto.

- Olá Godric.

Ele ficou boquiaberto.

- Marilyn, é... Você.

Eu ri.

- Sim, sou eu. Mas não é essa a questão. A questão é: Como você ainda está vivo?

- Bom... – Ele começou – Tudo começou depois que você se separou da gente, você e Lorilyn. Eu, Salazar, Rowena e Helga continuamos a viver nossas vidas, nunca mencionando o nome de vocês. Pelo menos, foi isso que eles pediram. Fundamos Hogwarts, nunca citando para ninguém nossas melhores amigas de infância. Rowena achou alguém, até teve uma filha, mas nenhum de nós encontrou alguém.

E algo, no fundo do meu peito, me fez ter uma idéia do por que.

- Então – Ele continuou – Rowena ficou doente. Não sabíamos como, afinal, ela tinha uma inteligência gigante demais para isso, poderia simplesmente criar uma poção e resolver tudo. Mas ela disse que era a hora de partir. E ela se foi. Um tempo antes, Salazar se rebelara contra nós, e saíra da escola. Então, éramos apenas eu e Helga. Logo, Helga simplesmente sumiu, e eu fiquei sozinho. Não dava para continuar na escola, então entraram diretores, diretores de casas, e eu saí. Ninguém nunca soube nada sobre os quatro grandes fundadores de Hogwarts, então acharam que morremos todos. E bom, nunca mais ouvimos falar de vocês. E nem de nenhum outro amigo.

Eu sabia que era uma indireta.

- Ele morreu.

Eu falei, subitamente. Não sei de onde eu tirei coragem para dizer isso.

- Como assim?

Ele disse.

- Ele morreu. Eu... Matei-o. Ele era um seguidor das trevas. Havia descoberto o segredo por meio de magia negra, então eu descobri e matei-o. Eu e Lory.

Godric correu, e veio me abraçar.

- Me desculpe ter pensado mal sobre você. Julguei cedo demais, fui injusto. Você me perdoa Mary?

Sorri para ele.

- Claro.

- Gente...

Falou Frank.

- O que?

Dissemos, mas logo percebemos o que era. Sirius havia colocado as pedras em cima da mesa, e a rosa e a vermelha se juntaram. Eu olhei para Godric e sorri.

- Ótimo! - Disse Dumbledore – Senhor Griffindor, os senhores Slytherin e a senhorita HufflePuff estão vivos?

- Creio eu que sim Dumbledore. Podemos procurá-los, mas não obteremos o poder das pedras. Iríamos precisar de Rowena.

Para minha surpresa, Dumbledore sorriu e olhou para Lily.

- Quanto a isso, creio que a senhorita Evans tem muito a nos contar.

Ele olhou para Lilian, que começou a falar:

- Bom, as notícias não são boas. Marlene e Paty estão vivas, e Pâmela também – Os garotos deram um suspiro de alívio – Porém estão muito mal. Sinto que não vão agüentar muito, principalmente Pâmela, por ser mais nova.

Jake ficou branco, e Dumbledore disse:

- Narre o que aconteceu quando você saiu da mansão dos Malfoy, senhorita.

- Bom... – Começou Lily – Estávamos presas no porão, sem comer por dois dias. Snape e Belatriz apareceram assim que as garotas começaram a reclamar e gritar, e iam bater em todas nós, até que uma luz azul surgiu. Ela cegou Snape e Belatriz por um segundo, e eu consegui fugir. Tentei levar as garotas comigo, mas elas estavam fracas demais. Consegui sair da mansão sem ninguém me ver e corri para cá na hora. Eu havia encontrado Molly e Arthur no meio do caminho, e eles aparataram em Hogsmeade. Me acompanharam até a escola e expliquei tudo para o diretor.

Todos nos calamos por um segundo, enquanto Dumbledore sorria e sentava-se em sua cadeira.

- Creio que muitos não entenderam, não é?

Disse ele. Eu assenti, assim como James, Jake, Alice e Sirius.

- Por que Lily, Remo e Frank não disseram nada?

Dumbledore riu.

- Porque a senhorita Evans, o senhor Lupin e o senhor Longbottom entenderam.

- Mas eu não! – Reclamei – Podem nos explicar?

- Eu explico!

Disse Remo. Ouvi Sirius, ao meu lado, murmurar “Sabe-tudo irritante, sempre querendo se exibir”. Remo apenas mostrou a língua para ele e explicou:

- A luz azul que Lily viu não foi uma simples magia, ou uma ajuda de Merlin. Foi o espírito de Rowena Ravenclaw.

Olhei para eles, chocada, mas foi Godric quem fez a pergunta crucial:

- Você está querendo me dizer que Lilian viu Rowena?

Dumbledore assentiu.

- Tecnicamente sim.

Então, eu falei pela primeira vez naquela conversa:

- Merlin...

Todos assentiram. Era loucura demais. 


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Notas finais do capítulo

Bom, eu peço um favor, que não sei se já pedi em outro capítulo:
Qual é o placar entre eu e o Sirius? Eu esqueci (E o Sirius também)
Então, façam uma autora e um personagem feliz e digam qual é o placar!
Obrigada!



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