O Cisne Negro escrita por anonimen_pisate


Capítulo 10
Capítulo 11




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P.O.V – Hellena

Alec tocou meu rosto com excessivo cuidado, como se eu fosse quebrar em um único toque seu.

Afastou uma mecha de meu pescoço, analisando algum ponto fora de meu campo de visão. Senti o roçar da ponta de seus dedos frigidos na minha pele.

Seu rosto chegou mais perto, ate ter os lábios encostados em minha jugular. Entreabri minha boca à medida que ele afastava a própria, cedendo espaço para os dentes.

A dor veio aguda, uma mistura de prazer e sofrimento.

Arqueei minhas costas enquanto ele contornava minha cintura com um braço. Meu pescoço estava totalmente exposto, e ele sugava meu sangue com voracidade.

Não sei por quanto tempo ele ficou ali, tirando meu sangue, mas no momento, em que ele afastou sua boca de minha veia, ficou a milímetros do meu rosto, meu sangue escorrendo de sua boca.

-Hellena. – murmurou meu nome com a voz rouca.

-Alec... – falei com o ultimo resto de fôlego que possuía dentro de meu peito. Ele virou fumaça e eu cai para trás, e estava em minha cama novamente. Suando.

Sentei-me passando a mão por meus olhos exasperada, um sonho. Apenas um sonho. Que droga!

Eu tinha que resolver isso, logo. Melhor, hoje.

Desci as escadas, exasperada, as meninas já estavam sentadas na mesa de café da manha, comendo torradas. Um brilho sai delas, como luz batendo em um vidro pontilhado de gotículas. Fruto da ultima alimentação.

-Ola meninas! – cumprimentei-as fingindo alegria.

-Você esta brilhando hoje Hellena. – Quenn sorriu.

-Vocês também. – dei de ombros me sentando.

-Mas o nosso brilho vem dos mortais, o seu é mais intenso. Diria que vem de um imortal. Quem sabe um íncubo? – Blake riu maliciosamente.

-Talvez seja meu brilho extra de súcubo do espírito. – dei de ombros de novo. Suspirei mordendo uma torrada, como eu podia estar brilhando? Ontem eu nem comi.

-Quem sabe ele se chama Isaiah. – Georgina riu.

-Ele é só minha babá, sem envolvimento. Ele é muito profissional. – rolei os olhos lembrando-me de Alec. Olhei para o relógio da cozinha, nossa, estava muito cedo. – Blake, aquela historia de súcubos entrarem em sonhos, isso é verdade?

-Bom... Podemos sim nos alimentar entrando nos sonhos de um homem.

-Hum...

-Por quê?

-Não, só curiosidade. Quando vou aprender isso?

-Tem muitas coisas que você ainda vai aprender. Apenas relaxe!

-Ok. – deu uma ultima mordida, engolindo toda a torrada e subindo para o meu quarto.

Peguei o telefone e mandei uma mensagem para ele, se eu ligasse, elas ouviriam. Marquei um encontro no meu lugar preferido de Verona e fui me vestir.

Eu estava fazendo uma coisa muito errada, sabia disso, mas não conseguia impedir. O errado nunca pareceu tão convidativo.


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