Waiting For The End escrita por missybw


Capítulo 17
Capítulo Dezesseis - Acreditando




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Capítulo Dezesseis – Acreditando.

— Pegou seu colete à prova de balas? — Alice perguntou.

— Muito engraçado, Alice. Vou deixar pra rir depois. — Edward disse ironicamente.

— Ai, maninho, hoje em dia é raro alguém que tenha senso de humor, sabia?

— Sabia.

Edward estava na frente do espelho se arrumando para encontrar com Bella. Alice estava sentada relaxadamente em sua cama, apenas dando dicas e caçoando o irmão de vez em quando. O combinado com Bella, era ela apresentá-lo e contar tudo a Charlie e depois saírem para jantar. Contar absolutamente tudo. E estavam dispostos a lutar pelo amor dos dois, se Charlie não acreditasse ou proibisse os dois de se encontrarem.

Edward se encontrava estranhamente nervoso. Com um frio na barriga. Era a primeira vez que ele era apresentado como genro à uma pessoa. Era a primeira vez que ele iria ser apresentado à seu sogro. Algo totalmente novo e incomum para ele.

Bella já havia comentado algumas vezes com ele que Charlie era um pai ‘coruja’. Um pai super protetor e ciumento. Por isso, os dois temiam que Charlie não aceitasse o relacionamento dos dois. Mas também, a esperança da aceitação de Charlie era maior do que qualquer coisa. Apenas, perdia para o amor dos dois, que aumentava a cada dia.

— Estou bem assim? — Edward perguntou.

— Está sim. — Alice confirmou.

Conversaram mais alguns minutos e Bella ligou para Edward dizendo que ele já poderia ir. Ele se despediu com um beijo na bochecha de Alice, que lhe desejou boa sorte. Pegou as chaves do seu carro e foi encontrar com Bella (http://www.polyvore.com/w16/set?id=29190798), na esquina da sua rua. Ele estacionou o carro ali e a abraçou fortemente. Se beijaram e depois, enlaçaram suas mãos e caminharam silenciosamente até a casa dela.

— Pelo amor de Deus, estou de salto, Anjo. Me segure. — Isabella sussurrou antes de abrir a porta de casa. Edward sorriu torto e assentiu passando seu braço ao redor da cintura de sua namorada, aproximando o corpo dos dois. — Pai! — Bella gritou. — Venha cá.

Minutos depois, os passos iam se aproximando. Charlie se surpreendeu quando viu Edward na sua frente, principalmente, vendo a mão dele na cintura de sua filha.

— Quero que conheça Edward. — Bella disse calmamente. — Charlie, esse é Edward. Edward — Bella apontou para Charlie. — é Charlie, meu pai.

— Prazer. — os dois disseram ao mesmo tempo e apertaram as mãos firmemente.

— Bella... é... — Charlie disse confuso.

— Sente-se, pai. Preciso lhe contar muita coisa. — Bella disse e apontou o sofá para seu pai, logo me seguida, sentou-se no sofá da frente ao lado de Edward. — Primeiro quero que você me prometa que vai ouvir até o final, tudo o que eu falar. É uma longa história, e pra você entender bem, não pode nos interromper. Sei que ficará nervoso, mas tente se controlar.

— Bella, do que você está falando? — Charlie perguntou começando a se preocupar.

— Apenas prometa.

— Prometo. — Charlie confirmou.

Edward tirou sua mão da cintura de Bella, e enlaçou com a mão dela. Apertou firmemente em um sinal de confiança, então, Isabella começou a contar a história pausadamente. Sem esconder nenhum detalhe. Charlie ouvia com atenção e arregalava os olhos de vez em quando, quando era preciso. Edward estava ao lado de Bella apenas passando segurança para a sua namorada. Por dentro, ele era puro nervosismo. Para ela, parecia estar tirando uma tonelada de suas costas. Era como se ela estivesse livre.

— Pai, queria deixar mais uma vez claro; Edward nunca fez mal nenhum a mim. Era apenas Josh, James e Mica. Edward nunca me tratou mal... nunca. — Bella insistiu.

Charlie estava chocado demais para falar alguma coisa. Na frente dele, estava o homem que havia seqüestrado a sua filha, mas que não havia causado mal nenhum a ela. Era o homem que sua filha estava amando. Que estava apaixonada. Que estava fazendo ela feliz. Mas que ao mesmo tempo, Charlie não tinha confiança alguma em Edward. Era um situação difícil para ele.

— Não vou proibir vocês de ficarem juntos. — Charlie murmurou. — Sei que quando somos correspondidos, ficamos mais que felizes. E em nenhum momento quero que você não fique feliz, filha. Mas... ponha-se no meu lugar. É um situação difícil. Ao mesmo tempo que é seu namorado.. ele foi seu seqüestrador. Imagine isso para um pai!

— Sim pai, mas... eu não vou me separar de Edward.

— Eu sei, Bella. Não vou proibir vocês de ficarem juntos. — repetiu. — Mas, vou levar um tempo a digerir tudo isso...

— Tudo bem...

— Hm... Charlie. — Edward falou e atraiu a atenção dos dois para ele. — Já pedi Bella em namoro, e você não sabia. Então, se eu fosse pai, no seu lugar, eu não ficaria totalmente satisfeito. Por isso... quero pedir a sua benção para namorar a sua filha.

A primeira reação dos dois foi olhar para Edward, totalmente chocados. Nenhum dos dois esperava por uma atitude tão culta de Edward, como essa. Talvez, ele tinha mais educação e elegância do que Bella pensava. Ou ele queria apenas ser aprovado por Charlie. Mas Bella duvidava muito da segunda opção.

— Bem, eu... lhe aprovo como namorado oficial de Isabella e você tem minha benção. — Charlie disse sério e Bella soltou um sorriso e um suspiro de alivio.

— Obrigado, Charlie! — Edward falou se levantando e Bella o seguiu.

Apertaram as mãos firmemente e deram um sorriso fraco um para o outro, mas os dois demonstravam simpatia. Isabella estava aliviada. Finalmente, não precisava esconder mais nada de Charlie. Podia sair com Edward livremente sem precisar inventar desculpas para poder se encontrar com seu amor. Finalmente, Charlie sabia que tinha um genro.

Bella se despediu de Charlie avisando que iria jantar com Edward e os dois logo saíram da casa, soltando um suspiro alto de alívio. Olharam um para o outro e sorriram cúmplices e em seguida se beijaram apaixonadamente. Edward colocou suas mão na nuca dela e a puxou delicadamente para mais perto dele. Quando o ar faltava, se separaram e Bella enlaçou a cintura de Edward, que colocou seu braço ao redor dos ombros de sua namorada.

— Foi melhor do que eu pensava! — Isabella comentou, quando eles já estavam dentro do carro.

— Sim. — Edward confirmou. — Faça um favor pra mim?

— Diga.

— Ligue para Alice. Ela deve estar enlouquecida para saber como foi e se eu estou vivo. — Edward falou e Bella riu, pegando seu telefone e discando para a sua cunhada.

Era meio confuso o termo cunhada para as duas. Depois de tanto tempo juntas elas em primeiro lugar eram amigas, e depois eram cunhadas. Fazia algum tempo que não falava com Carla, mas ainda tinham contato. Não estavam se encontrando com tanta freqüência, mas ainda assim eram amigas próximas.

 — Pronto. — Isabella falou, apertando no botão para desligar a chamada e bloquear o celular.

— Como ela estava?

— Quase tento um colapso nervoso. — Bella respondeu e ele riu levemente.

Em poucos minutos, estavam no restaurante combinado por eles ontem a tarde, no parque de sempre. Desceram do carro e enlaçaram seus dedos, caminhando tranquilamente pela entrada do restaurante. Escolheram uma mesa na lateral do restaurante, agradecendo a garçonete — que por incrível que pareça, não deu em cima de Edward — logo em seguida. Bella suspirou sentando na cadeira, enquanto seu namorado sentava na sua frente logo em seguida. Trocaram rápidas palavras, então, o garçom chegou fazendo os pedidos. Edward notou o jeito como o garçom olhava para Bella, por isso, foi logo dando uma resposta curta e grossa para o garçom. Isabella apenas se segurava para não rir dos ciúmes desnecessários de Edward.

— Por que fez isso?

— Você não viu o jeito que ele lhe olhava? — Edward perguntou. — Estava te comendo com os olhos, praticamente.

— Idiota!

— Não sou idiota.. apenas estou mostrando o que é meu.

— Certo. Sou sua propriedade. — Bella disse irônica.

— Olha quem vem aí.. — Edward murmurou e seu olhar mudou para o modo sarcástico. Bella olhou para trás e viu que quem estava vindo era o garçom, com os pedidos na bandeja prateada.

Ele chegou na mesa e depositou o pedido dos dois, mas antes de sair, perguntou diretamente olhando para Bella se eles não queriam mais alguma coisa. Antes dela abrir a boca para falar, Edward logo disse em um tom autoritário:

— Ow, queremos sim! — ele falou, mas o garçom ainda comia Bella pelo olhar. — Quero que você pare de comer minha namorada com o olhar e que se retire rapidamente daqui.

— Hm... certo. — O garçom disse rapidamente, e saiu da mesa.

Bella esperou o garçom se distanciar, para finalmente, cair na gargalhada. Era tão ridículo e desnecessário aquele ciúmes de Edward, que chegava a ser engraçado. Principalmente, a cara que o garçom havia feito. Era como se ele estivesse mesmo se sentindo ameaçado por Edward. A gargalhada da morena começou a cessar assim que ela viu que seu namorado ainda a encarava seriamente.

— O que foi?

— Do que você está rindo? — ele disse.

— Dos seus ciúmes, Edward. — ela sorriu. — Você é um idiota para sentir ciúmes! Você sabe que eu nunca o trocaria por nada.

— Posso estar pagando de idiota estando com ciúmes, mas, não me arrependo de cuidar daquilo que é meu.

— Oh, sim, eu sou sua.

— Bella, aprenda, você se apaixonou pelos meus erros. — ele disse dando aquele seu velho e sexy sorriso torto e convencido.

Bella encarou Edward com um olhar meio divertido e matador ao mesmo tempo, e foi a vez dele rir. Ele sabia que ela não gostava muito desse lado convencido dele, e que a irritava, mas como todo homem, ele adorava irritar sua amada e ver como o rosto dela ficava quente quando ela estava com raiva. Depois de pararem de rir, começaram a conversar animadamente. Falaram sobre Jasper, Alice, Charlie, escolas, estudos, trabalho, férias e... Natal!

— Agora que já está tudo certo com Charlie, você pode passar o Ano Novo e o Natal comigo e com Alice, não? — Edward comentou.

— Não é uma má idéia. Geralmente, meus Natais e finais de ano com Charlie não são a coisa mais animada... talvez, depois da meia noite, nós nos encontramos.. ou você passa lá em casa e depois saímos.

O pedido dos dois havia chegado, mas dessa vez, não era o garçom que estava dando encima de Bella antes. Agora era um completamente diferente, com mais idade e mais feio. Agradeceram ao senhor e logo começaram a comer o frango à parmegiana que haviam pedido.

— Ora, ora... quem eu não encontro aqui. — a voz fina e irritante, interrompeu o delicioso jantar que o casal estava tendo.

— Mica, o que quer aqui? — Edward perguntou.

— Edward, vou direto ao assunto. — Mica (http://www.polyvore.com/w16/set?id=29345488) falou. — Você se esqueceu que eu ainda não encontrei a verdadeira Samantha? Você acha que eu simplesmente esqueci a morte do meu pai? Eu quero vingança! Não tenho James, nem Josh. Tenho apenas você para ir junto comigo, Edward. Quero que você me ajude com a vingança.


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Notas finais do capítulo

Bem... aí está o capítulo! Vou adianta pra vocês, que no próximo capítulo, nem tudo ficará em suas perfeitas ordens... também, quero que o numero de comentários aumentem, ok? é como um motor pra mim e pra qualquer autor! E digamos que daqui pra frente.. algumas coisas vão começar a se desenrolar para o final da fic.
beijoss e comentem!