Waiting For The End escrita por missybw


Capítulo 13
Capítulo Doze - Sentindo


Notas iniciais do capítulo

prevejo alguns surtos...



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Capítulo Doze – Sentindo.

Não se sabia quem era o mais surpreso dali. Edward por vê-la tão linda, ou ela, por ver Edward. Os dois estavam sem ação, apenas se encarando. Não sabiam se haviam passado minutos ou segundos. O coração dos dois estavam mais acelerados do que nunca. Nem mesmo quando Edward quase a beijou, estava batendo com tanta força, como agora. Edward estava com seu típico sorriso torto, enquanto Isabella estava com a mão na boca em um sinal de surpresa. Ela estava chocada. Piscou, achando que era apenas uma alucinação, mas não era. Ele estava ali com ela!

Ela estava tão linda naquela roupa. A jeans e o tênis fazendo sua marca registrada. O casaco colado e fechado em seu corpo com curvas perfeitas. Seus cabelos macios, caindo em cascatas por seu rosto. Seus olhos chocolates, dessa vez, estavam com um brilho diferente. Talvez de alegria.

Antes que qualquer um dos dois tivesse alguma reação, Bella deixou suas próprias pernas se movimentarem por si, e se jogou nos braços de Edward. Colocando seus braços ao redor do pescoço dele e afundando seu rosto no vão do pescoço dele. Assim como Edward fazia enterrando o rosto no vão do pescoço dela e passando seu braços ao redor da cintura dela. Surpresos, ficaram apenas curtindo um os braços do outro. O cheiro que invadia as narinas de cada um, inundando com aquele cheiro tão precioso.

— Isso é tão louco. — ela sussurrou contra ele.

— Sim. — ele sussurrou de volta. — Sou louco por você!

Ela não soube o que falar com aquela declaração que ele havia deixado escapar. Mas ele não estava arrependido. Ela já sabia que ele a amava, e ele sabia que não era correspondido. Ou pelo menos pensava. Ele só queria que ela desse uma chance pra ele. Nem se seja apenas por uma noite. Apenas... para eles aproveitarem. A insegurança tomava conta dele. Se separou lentamente dela, e colocou uma de suas madeixas para trás de sua orelha.

— Saia e me espere ali fora. Vou sair daqui a pouco. — ele falou. — Não vai ser muito bom uma mulher chegar aqui e encontrar um homem.

— Ok. — ela respondeu e caminhou em direção a porta, saindo logo em seguida.

Dois minutos depois, Edward já havia saído do banheiro feminino. Fazia duas semanas que ele estava se preparando para falar com Isabella pessoalmente, mas sempre arranjava uma desculpa e desconversava. Mas nesses últimos cinco meses, várias coisas tinham acontecido para ele.

Foram para a área ao livre, já que a área coberta e fechada do bar já estava lotada. Conseguiram uma mesa no canto, e se sentaram lado a lado embaixo da luz que estava na parede feita de madeira escura.

— Onde você estava esse tempo todo? — Bella perguntou se virando para encará-lo.

— Mais perto do que você imagina. — ele  repetiu a frase que havia colocado na carta, em seguida, suspirou.

— O que isso significa?

— Significa que em todo esse tempo, eu a acompanhei — ele murmurou. — de longe.

— Ow! — Bella deixou escapar. — Então.. a sensação de estar sendo seguida, era porque eu estava mesmo sendo seguida?

— Sim. — ele confirmou.

— Por que fez isso?

— Não poderia ir acompanhar você de perto. Já estava com dois homens lá. Eles iriam perguntar quem eu era, e eu não poderia dizer simplesmente que era o seqüestrador burro que seqüestrou a pessoa errada, no caso a filha, no caso do outro homem, namorada.

— Tem razão. — ela suspirou.

Ela o entendia. Não havia como ele chegar simplesmente do nada e dizer que era um amigo. Charlie conhecia todos os amigos de Isabella, e nunca havia visto Edward uma vez se quer na vida dele. Iria achar no mínimo estranho, e se Bella ainda tivesse namorando com Kevin, iria causar mais brigas do que eles já haviam tendo naqueles meses.

— Você ficou bem nesses últimos dias? — ela perguntou.

— Está preocupada comigo? — ele falou sorrindo torto. Ela apenas desviou o olhar. — Sim, passei bem...

Ficaram alguns minutos em silencio e um garçom chegou na mesa perguntando o que eles desejavam. Edward apenas pediu um suco de laranja, e Bella uma água sem gás. Ficaram algum tempo em silencio. Naquele silencio confortável que só eles sabiam fazer. O homem loiro que estava com o violão, fazendo com que uma música leve inundasse o bar, parecia concentrado na nova música. Edward conhecia muito bem ela.

Ele se levantou da cadeira, e a puxou para se sentar ao lado onde Isabella estava. Passou seu braço ao redor do encosto da cadeira, e aproximou seu rosto do dela, sussurrando a parte da música, que se encaixava perfeitamente com o momento.

— Beautiful girl, stay with me. — cantou esfregando levemente a ponta de seu nariz na bochecha corada dela.

Ela não disse mais nada, apenas continuou o encarando. Os seus olhares se encontraram, penetrando a alma de cada um. Com os mesmos sentimentos. Saudade, desejo e outro que nenhum dos dois conseguia identificar qual era. Bella assentiu, e ele sabia o que aquilo significava. Ela umedeceu seus lábios com a ponta da língua, e deixou seus lábios entreabertos respirando com um pouco de dificuldade.

Ele se inclinou, umedecendo os lábios também, e fechou os olhos. As respirações acabaram se misturando, assim como o hálito dos dois. Edward acariciou o rosto dela, que levantou suas mãos que estavam na mesa, para colocar no ombro dele.  Sem mais delongas, ele juntou os lábios. O choque no corpo dos dois foi inevitável. Era uma corrente elétrica indo dos lábios, até o ultimo fio de cabelo. Um sentimento desconhecido por Isabella tomou conta de seu corpo, quando os lábios quentes e conhecidos dele, entraram em contato com os seus. Com ele não foi diferente. Mas os dois queriam mais. Por isso, Edward passou sua língua nos lábios dela, que deu a passagem para a dança sincronizada que as duas línguas tinham. Um suspiro saiu de Isabella quando Edward começou a circular a palma da mão dela, com o polegar. Em seguida, ela levantou suas delicadas mãos e as enterrou no cabelo dele, puxando suavemente fazendo Edward gemer baixinho. Ele mordeu o lábio dela, e depois, ela sugou o dele. Com a falta de ar, eles foram aos poucos descolando seus lábios, terminando com um selinho.

Havia sido perfeito. Tanto para ela, quanto para ele. A perfeição era a exata descrição para o beijo, o encaixamento, o encanto e o sabor que os dois tinham juntos. Abriram os olhos ao mesmo tempo, e sorriram divinamente um para o outro. A mão dela ainda estava no cabelo dele por isso, ela começou a fazer um cafuné delicado e ele apenas suspirou.

— Aqui o pedido de vocês. — O garçom chegou falando, depositando o suco de laranja e a água encima da mesa dos dois.

— Valeu. — Edward agradeceu e o garçom se retirou. — Vai querer comer alguma coisa? — ele perguntou se virando para ela.

— Não. Já comi antes.

— Nem um doce?

— Tenho que manter minha forma. — ela disse mordendo os lábios.

— Você tem um corpo lindo! — ele falou e ela corou.

— Ok, vamos mudar de assunto. — ela disse timidamente. — Como vai... Mica?

— Logo depois que eu saí do hospital aquele dia, Mica estava perto do cativeiro com Josh no colo. Mas ele já estava morto. Depois de eu jogar o corpo no penhasco, ela pegou o carro que eu tava e acabou fugindo. — ele respondeu. — Desde aquele dia eu não a vejo.

— Ela não deu noticias?

— Nada. — ele falou bebericando o suco de laranja.

— E James?

— Depois que Josh foi atingido por James, Mica pegou a arma e atirou em James. Pegou no ombro, e como ele não podia fazer nada, Mica aproveitou para jogá-lo do penhasco. — Edward murmurou.

— Josh...? — Bella engoliu o seco fazendo o sinal com as mãos.

— Sim. Josh está morto. — Edward disse desviando o olhar. 

Bella viu que o rosto dele se contorceu em uma careta de dor, e que ele não queria que ela visse que ele sentia falta de Josh. Mas era impossível não ver. Em um gesto hesitante, ela colocou as mãos nos cabelos dele, fazendo um carinho suave. Ele a olhou e os dois sorriram. Ele se aproximou mais, juntando seus lábios e sorrindo contra o beijo.

Ele estava onde sempre queria estar.

Junto com a pessoa que amasse, nos braços dela, a beijando, a tocando. Não se importava se duraria só uma noite, ou o resto da eternidade. Queria curtir o tempo que tinha com ela, pois sabia dos outros desafios que ele teria que enfrentar. Mesmo que o amor tomasse conta do olhar dele, ele não sabia se era correspondido. Se era amado também. Mas isso não pareceu incomodá-lo. Ele já se sentia satisfeito apenas por tê-la em seus braços, e estar nos dela.

— Vou ver você amanhã? — ela sussurrou depois que eles se separaram.

— Apesar da nossa noite não ter acabado... — ele deu um sorriso torto. — Nos veremos se você quiser.

— Eu quero. — ela disse.

— Nos encontramos no parque que você foi com seu antigo namorado, de tardezinha, lá pelas cinco horas. Combinado?

— Combinado. — ela confirmou.

Se beijaram novamente. E de novo. Ficaram curtindo um pouco de cada um. Conversaram sobre coisas aleatórias. Nenhum se importava com mais nada. Apenas com eles dois. Em nenhum momento se deixaram de se tocar. Poderia ser apenas um tocar de dedos, ou as mãos entrelaçadas. Ou talvez, as mãos no peito dele, e as mãos dele nos cabelos dela, fazendo carinho no rosto dela. Um estava encantado com o outro.

Depois de acabarem de tomar suas respectivas bebidas, Edward pagou a conta e os dois saíram do bar. Estava mais frio por isso Edward a abraçou mais, e ela enlaçou a cintura dele e seu abdômen, enterrando seu rosto na lateral do peito dele. Ele sabia que ela havia vindo de carona, por isso, caminhou até onde seu carro estava. Ela se surpreendeu, mas não falou nada. Edward ligou o ar no quente e dirigiu até a casa onde ela morava. Ao chegar, ela se virou para ele.

— Boa noite! — ela murmurou antes de dar um selinho nele.

— Ei! — ele a chamou antes dela abrir a porta do carro.

— Sim?

— Você disse que queria me ver, não é?

— Sim. — ela respondeu dando de ombros.

— Então, deixe sua janela aberta. — ele disse apenas, e ela corou.

Saiu do carro dele, e ele a esperou entrar em casa. Depois que ela chegou a porta, foi para casa. Deixou seu carro lá, pegou dinheiro e chamou um taxi. Ficou na frente da casa de Bella e pagou o taxista. Andou até a lateral do pequeno jardim da casa, e viu a janela do quarto dela aberta. Ele já sabia qual era, de tanto que a observava de longe. Subiu lenta e dificilmente pelos tijolos da casa. Se deparou com a cortina fechada, e a janela aberta, como ele havia pedido. Entrou silenciosamente pela janela, tentando fazer o mínimo de barulho, pois sabia que o pai dela estava em casa.

Não havia ninguém no quarto, mas ele viu a luz do banheiro acessa e por isso se sentou na cama dela olhando para a parede. O quarto era simples. De uma cor clara, uma cama grande, um criado-mudo ao lado da cama. Havia uma poltrona, e uma mesa encostada na parede que tinha vários livros e um notebook. A luz do banheiro foi desligada e a porta foi aberta.

Edward engoliu o seco.

Ela sorriu.

Bella (http://www.polyvore.com/w15/set?id=28918216) estava com uma camiseta cinza curta, que cobria até a metade de suas nádegas. Por baixo, havia apenas uma lingerie. Ela sabia que ele já estava ali, por isso, se preparou física e psicologicamente para esse momento. Caminhou até ele que agora, já estava de pé, e colocou as mãos nos cabelos macios dele, enquanto ele rodeava a cintura dela com suas grandes mãos. Logo, seus lábios estavam colados em um beijo selvagem. Edward colocou suas mãos por baixo da camiseta cinza, tocando aquela pele macia e branca, e levantando a camiseta logo em seguida. Engoliu o seco e gemeu baixinho quando viu apenas o que ela usava por baixo daquela camiseta.

— O que você quer, Bella? — ele sussurrou no ouvido dela.

— Você! — ela falou mordendo o pescoço dele.

Ele a beijou, mais calmo. Segundos depois, os dois estavam nus, Edward por cima do corpo magro e cheio de curvas de Isabella. Os dois gemiam apenas para eles. Não havia motivos para gritarem, ou gemerem alto. Ninguém precisava ouvir a loucura deliciosa que os dois estavam fazendo. Não era a primeira vez dela, nem dele, mas era a primeira vez dos dois juntos. De um jeito que nenhum nunca esteve com outra pessoa.

Era corpo com corpo.

Olhar com olhar.

Coração com coração.

Alma com alma.

— Eu... te amo. — ele sussurrou no ouvido dela quando chegaram ao ápice.

— Eu te amo. — ela sussurrou tão baixinho, que ele pensou não ter ouvido, quando ela também chegou ao ápice junto com ele. — Meu anjo! — ela sussurrou novamente, olhando fundo nos olhos dele. — Meu.


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Notas finais do capítulo

NHAAAAAAAA É O AMORRRRR! SÓ LOVE, SÓ LOVE. E aí, o que acharam? Eu não tenho nenhuma experiencia com Lemons, por isso, eu resumi de uma forma romântica e espero que vocês tenham gostado/aceitado. queria agradecer mais uma vez os comentários. Reviews?beijosssssss