Waiting For The End escrita por missybw


Capítulo 10
Capítulo Nove - Separando


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora, mas o Nyah também não estava ajudando... enfim, boa leitura e acho que devem pegar mais alguns lencinhos.



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Capítulo Nove – Separando.

— Bella! — Charlie entrou falando em voz  alta o quarto em que Isabella estava. Correu até estar com ela e a abraçar.

— Pai. — ela deixou algumas lágrimas caírem, abraçada a Charlie.

— Minha pequena, eu fiquei tão preocupado. — ele sussurrou alisando os cabelos dela. — Eu te amo tanto!

— Eu também pai, eu também. — ela disse fungando.

Se separaram do abraço, mas ele ficou de mão dada com ela. Depois dessas semanas sem receber nem se quer uma noticia sobre a pessoa mais importante de sua vida, Charlie não queria ficar nem um minuto longe dela. Queria ficar o mínimo possível! Estava com saudades de sua pequena, saudades da implicância dela com a comida dele, saudade de suas risadas. Saudades dela.

— Como ficaram as coisas por aqui? — ela perguntou o fitando.

Mesmo estando pior que os outros, ela sempre continuava preocupado com alguém que não fosse ela.

— Preocupados com você. Quando recebemos a ligação que havia uma Isabella Swan no hospital, corremos pra cá.

— Corremos? Quem mais está aí?

— Kevin. — Charlie disse sorrindo.

Kevin e Charlie tinham um relacionamento de se invejar. Era como pai e filho. Kevin adorava Charlie, do mesmo jeito que Charlie adorava Kevin. Charlie conhecia ele desde criança, quando Kevin começou a ir na casa dele para brincar com Bella. Depois de alguns anos, eles começaram a se aproximar cada vez mais, e Kevin pediu Bella em namoro. Charlie não podia estar mais feliz. Ter como genro um dos homens que ele mais confiava e conhecia na vida.

A idéia de Kevin estar aqui não agradou Isabella como ela pensava que iria agradar. Pra falar a verdade, ele já não era aquele homem que causava tanto impacto cada vez que chegava a entrar em seu campo de visão. Não era mais aquele homem que só de falar o nome, o sorriso bobo invadia seu rosto. Agora, ela só um homem qualquer. Um conhecido qualquer. Um amigo qualquer. Não era mais seu namorado. Pelo menos, não pra ela.

Apesar de Charlie estar ali, não era com quem e nem onde que ela gostaria de estar.

Ela sabia muito bem quem era.

Edward Cullen.

Balançou a cabeça tentando expulsar aquele pensamento e aquele sentimento. Em vão. Aquele vazio dentro dela ainda continuava, e ela sabia muito bem que aquele vazio iria apenas se completar se Edward estivesse ali. Se estivesse com ela. Mas ela sabia que isso seria impossível.

Ela ainda estava com Kevin. E Charlie nunca iria aceitar uma filha dele namorando o seqüestrador dela. Um criminoso. Um homem que pode ser preso a qualquer momento. Um homem que não se pode confiar em deixar ele sozinho com ela. Charlie era muito rigoroso no sentido de pegar confiança nas pessoas.

Mas Isabella não sabia por que estava pensando isso, já que Edward saiu porta a fora e ela sabia que ele não voltaria. Ela sentia que aquilo foi um tchau.

Depois de alguns minutos, Kevin entrou no quarto. Um sorriso grande e aliviado invadia seu rosto. Isabella tentou retribuir e pareceu verdadeiro, pois Kevin não comentou nada. Começaram a conversar sobre coisas aleatórias. Em nenhum momento, Isabella, Charlie ou Kevin tocaram no assunto do seqüestro. Era como se eles tentassem evitar. E ela também.

Quanto menos se lembrasse dele, melhor.

— A paciente precisa jantar... — uma voz doce falou adentrando o quarto.

Era uma enfermeira magra, de cabelo curto. Seu uniforme era branco com detalhes em azul claro. Estava com um sapato branco e seus cabelos era curtos e picotados nas pontas. Era baixinha. Miudinha. E estava com uma bandeja na mão com gelatina, purê de batata e um suco. Ao lado, havia um papel dobrado.

A enfermeira depositou a bandeja no colo de Isabella. Olhou rapidamente para os aparelhos e deu um sorriso que foi retribuído para todos. Ao lado esquerdo do seu uniforme havia uma plaquinha com seu nome: Alice C.

Isabella suspirou e começou a comer. Ela ainda não havia visto o papel dobrado. Depois de comer em silencio, ela finalmente viu o papel, mas não falou nada para Kevin e Charlie. Pegou o papel e colocou de baixo do lençol para nenhuma pessoa ver. Depois de alguns minutos, Isabella mentiu que estava com sono para ler a carta. Charlie se despediu com um beijo na testa, e Kevin lhe deu um selinho. Os dois saíram do quarto no exato momento em que Alice estava entrando. Tirou a bandeja do colo de Isabella e trocou o soro. Depois, lhe desejou boa noite e saiu do quarto.

Segundos depois, Bella pegou a carta e a abriu. Como ela era curiosa, foi logo na ultima coisa escrita e gelou. Em um perfeita assinatura, estava: “Edward Cullen.” Voltou ao topo do papel e começou a ler.

http://www.youtube.com/watch?v=uAXlWseUDbc You – The Pretty Reckless.

Querida Bella,

Há alguns anos atrás, meu primo Emmett que morava comigo, era drogado. Depois que seus pais morreram, ele não havia onde ficar e teve que ir para a casa onde eu e minha irmã estávamos morando. Depois de um tempo, ele começou a ficar muito estranho. Algumas coisas começaram a sumir da nossa casa. Eu e Alice ficamos muito preocupados com isso. Mas por um tempo, ficamos apenas observando o que acontecia. Emmett chegava tarde, descontrolado, irritado. Bebia em casa, e logo depois dormia como se não tivesse amanhã. Acordava com uma bela dor de cabeça e saía novamente. Voltava do mesmo jeito.

Era a sua rotina.

Eu e Alice apenas suportávamos isso como podíamos. Até que um dia, peguei Emmett retirando o telefone sem fio da nossa casa. Perguntei o motivo e ele não me respondeu. Saiu com o telefone e voltou mais tarde, descontrolado. Novamente, no outro dia, mais algumas coisas sumiram. Conversei com Alice. E nós dois tínhamos as mesmas idéias: Emmett estava roubando nossos pertences para vender e compra drogas.

Intimamos Emmett quando ele chegou. Até que ele confessou. Minutos depois, invadiram nossa casa. Era os capangas de James. Até então, desconhecido por mim e por Alice.

Depois de roubarem muita coisa da nossa casa, fui atrás dos capangas de carro. Eu estava lutando para ter tudo aquilo e não poderia perder simplesmente por causa de drogas que nem eram pra mim. Eles pararam em frente a uma mansão, e eu fui escondido atrás.

Encontrei James e os capangas bebendo e se divertindo. Pedi a ele tudo de volta, mas nada aconteceu. Ele havia dito que Emmett havia comprado demais, e pagado menos. Ou seja, Emmett devia dinheiro a James.

Um tempo depois, Emmett foi assassinado por James e seus capangas. Ele invadiu minha casa um dia depois levando novamente, mais coisas. Mas, dessa vez eu tentei impedi-lo.

Como Emmett devia muito dinheiro a James, ele me ameaçou. Eu teria que obedecê-lo por tempo indeterminado até que todas as contas de Emmett estivessem quitadas, ou se não, ele matava eu e Alice, que não havia nenhuma culpa nessa loucura.

Bella, eu nunca quis isso pra mim! Se eu pudesse, eu nunca conheceria James e estaria vivendo uma vida normal agora. Isso não foi minha escolha.

Só quero que saiba que, os dias que eu passei com você foram os melhores. Sério. Nunca havia conhecido uma pessoa que eu quisesse proteger. Nunca conheci uma pessoa que eu desejasse ficar com ela por tempo indeterminado. Ou beijá-la como se não tivesse amanhã. Infelizmente, acabou tudo dessa forma.

Mas se não tivesse feito esse seqüestro, eu nunca teria conhecido você. Me arrependo a todos os momentos por ter feito você sofrer tanto, mas, não me arrependo de ter te conhecido.

Quero que você seja feliz, mesmo sem mim, mesmo que eu não esteja acompanhando de perto. Quero que realize seus sonhos. Quero que seja a pessoa mais realizada desse mundo e quero sempre seu bem-estar. Você será uma maravilhosa mãe, nunca se esqueça disso.

Desculpe-me, mais uma vez. Eu nunca quis isso, nunca quis essa vida.

Eu te amo! E estarei mais perto de você, do que você imagina.

Edward Cullen.”

As lágrimas caíam livremente pelo rosto pálido e magro de Isabella. Ela já não se importava se deveria ou não estar dormindo. Só se importava com Edward e o que ela poderia fazer para reencontrá-lo. Depois dessa carta ela se sentia um monga, uma tola, um idiota, por não ter ouvido ele. Por não ter acreditado nele. Por pensar que ele era apenas mais um drogado que obedecia as ordens de seu chefe para conseguir drogas ou dinheiro. Ela não havia acreditado nele! Não havia confiado o bastante para deixar ele beijá-la.

E ela não fazia idéia de como reencontrá-lo.

Releu a carta tentando encontrar alguma pista sobre onde ele estava. Até que seus olhos pararam em um trecho que ele falou de sua irmã “eu e minha irmã estávamos morando” e também, na parte que ele falou o nome dela “Eu e Alice ficamos muito preocupados com isso.” Então, veio em sua mente, a sua enfermeira.

Como no crachá dela havia um “Alice C.” poderia ter chances de ser Alice Cullen? Ou seria apenas alguma coisa da cabeça dela? Por que se fosse Alice, seria muita conhecidencia. E se Alice trabalhava nesse hospital, por que Edward a colocou justo aqui, sabendo que ela poderia associar Alice C. com Edward Cullen? Seria isso obvio demais para ser verdadeiro? Ou Edward apenas queria ela perto de Alice para ver como estava ocorrendo sua recuperação sem ela saber? 

O outro trecho da carta veio a sua mente: “E estarei mais perto de você, do que você imagina.”

Estaria Edward perto, mesmo? Ou era apenas um blefe dele para que ela pudesse acreditar que ele realmente a amava? Duvidas e mais duvidas rodavam a mente de Isabella, e ela sabia que depois de ter lido essa carta iria demorar mais do que o previsto para dormir. Ainda mais, com seu sono leve. Pensou até em pedir para a enfermeira colocar algo no soro para fazê-la dormir, mas, não queria fugir de seus pensamentos. Não queria fugir da realidade, pois sabia que a realidade tinha Edward. E Edward era o que ela mais queria agora.

*

Hoje finalmente Bella ganharia alta. Alice já havia desligado todos os aparelhos e já havia vestido-a com uma roupa (http://www.polyvore.com/9w/set?id=28618679) que Charlie havia pego.

— Tudo bem, coloque-a com cuidado na cadeira de rodas. — A doce voz de Alice ordenava Kevin, enquanto ele pegava Isabella no colo.

Colocou-a cuidadosamente na cadeira e eles sorriam fracamente um para o outro. Charlie estava mais feliz do que nunca sabendo que sua pequena iria finalmente voltar para casa. Depois de Alice passar as recomendações para Charlie e Kevin, ela se encaminhou para a porta, mas, antes dela sair, Isabella a chamou.

— Alice! — Isabella suspirou. — Posso conversar um minuto com você?

— Claro. — a fadinha disse voltando.

— Pai, Kevin, vocês poderiam nos deixar a sós um pouco? — Bella perguntou hesitante.

Eles se olharam, mas assentiram e saíram do quarto do hospital logo em seguida.

— Então Bella, o que deseja? — Alice perguntou sorrindo.

— Alice, qual seu sobrenome?

— Por que quer saber meu sobrenome, Bella? — Alice perguntou confusa.

— Apenas diga. — Isabella insistiu.

— Cullen.

— Alice Cullen, é seu nome? — Bella perguntou.

— Sim. — respondeu dando de ombros.

— Alice, você é irmã de Edward Cullen? — Bella falou tremendo nas ultimas duas palavras.


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Notas finais do capítulo

JESUS, O QUE FOI ISSO QUE ACONTECEU COM O NYAH? enfim, nesse tempo eu ja escrevi alguns capítulos, então, se vocês comentarem rápido, não terá nenhum problema eu postar rápido também.. gente, um aviso: vocês ficaram sem Beward por algum tempo, mas será por boa causa. outro: Kevin é um saco. três: comentem?beijos