- Você é minha… E sempre sera minha… - Ele declaro abertamente a minha frente, depois de me capturar e deixar meus amigos ali, naquele lugar.

Cain era meu irmão, mais também, eu havia comprovado que era meu inimigo em relação aos meus sentimentos, apezar de tudo eu não o odiava, só não tinha ideia do que eu poderia fazer para convencer-lo, depois de tudo, ao parecer foi tudo uma isca, para me capturar aquí neste mundo.

Haviamos chegado no inferno a dias atraz, o tempo passava tão mais lento mais tão mais depressa que na terra. Para mim já se havia passado mais de sesenta noites, e muito tempo sem ver Jeff e Leila, não sabia muito bem se eles estariam bem. Eu não queria ter mais envolvido ninguem em esta luta… Em minha luta. Mais ao parecer tudo foi como um fracaso mental. Depois de tudo, como posso continuar aquí trancada em este quarto, sem ao menos ter como sair daqui. Sem saber como estariam Jeff e Leila. Sem saber onde esta Gabriel…

A culpa foi minha, depois de tudo, fui estupida de mais, acreditei em Cain, por que ele é meu irmão, mais fiz mal em isso, os homens possesivos sempre são assim, eles fazen você cair de uma forma o outra em suas garras, ate que eles conseguem te devorar por inteiro.

Eu tinha claro, eu não tinha como ficar com Gabriel, e sei que as coisas apenas piorariam se eu voltasse, mais eu não podia, em minha mente, eu jamais aceitaria um incesto entre mim e meu irmão, depois de tudo, meus sentimentos por ele era distintos aos que ele tinha por mim.

- No começo, eu tinha planejado matar você… Você foi a unica que foi salva Lucen, e eu que… Fiquei todo este tempo, sendo torturado pelo nosso verdadeiro pai… Você nunca teve ideia, ate ver-lo… - Cain tirara suas roupas em minha frente, e eu vira algo terrivel. Seu corpo estava cheio de cicatrizes e ferimentos mal curados, parecia que ele havia sido torturado, e eu entendi… Havia sido uma eternidade assim.

Minhas lagrimas cairam em aquele momento, pois eu não sabia o que dizer, Cain apenas me admirou e chego ate mim, me prendendo entre seus braços, me presionando contra o sofa, em uma tentativa de me fazer cair em seus encantos mais uma vez… Mais aquilo não iria mais fucionar.

Eu toquei em seu peito, captei a textura de sua cicatris, e ele fecho os olhos, como se quisesse sentir alem.

- Sinto muito… - Foi o unico que conseguir dizer em aquele momento…

- Foi a mesma coisa que você dici da ultima vez Lucen… Quando nos encontramos a muito tempo atraz… Você chorou ao descobri a verdade… E foi desde então que eu compreendi que não podia viver sem você… - Eu engoli o seco, não sabia o que dizer, depois de tudo, somos irmãos.

Seus labios chegaram mais pertos dos meus, e ate que não sentir a textura de sua boca delineando a minha, não sai de meu incociente sem saber o que dizer ou o que fazer. O empurrei para longe, e ele se levantara, desta vez parecia frustado, enraivado.

- Droga…! Ainda com a mesma… Gabriel não vira atraz de você, ele não pode entrar aquí Lucen… Ele ira esquecer você… Todos a esqueceram, este lugar esta distante do céu e do inferno, e também de onde queira que Gabriel esteja… Tem que compreender que mesmo que tivesse uma escolha, você já mais seria feliz junto dele… Ele não é como você… Ele não é como eu…

- Tanto me faz… Mais eu o amo… Se não for com ele, não sera com ninguem… - Girei minha cabeça para o lado, as palavras de Cain doia, mais eu não pretendia ficar com raiva dele, nem muito menos pretendia ficar me remoendo a cabeça pensando em que eu jamais voltaria a ver Gabriel, o pelo menos isso que eu achava…

- Por que…?! Por que sempre diz o mesmo… Que o AMA… - Ele se virou de costas doido, parecia que ele queria uma forma de gritar para que eu esquecesse Gabriel… Mais era impossivel que eu o esquecesse, o amo de mais… Nunca poderia esquecer-lo… Nunca.

Meu silencio apenas o fez ficar sem saber o que dizer, ele vestiu a camisa e foi embora, me deixando trancada no quarto.

Abri meus olhos lembrando de alguns dias atraz, Cain não havia volto, e me deixara naquele quarto. Era um quarto amplio e com moveis antigos, lembrando a epoca vitoriana inglesa. Uma grandiosa cama de casal, era confortavel, eu sabia por que havia passado a maior parte do tempo ali, depois de tudo, aquele quarto não tinha janelas, eu não sabia nem onde eu estava, quando ele me trouce para cá, ele havia me dormido… A porta trancada, era a unica saida.

Eu sozinha, sem ter comido nada desde dois dias atraz, me sentia perdida, as forças que eu conservava, era apenas para pensar e pensar. Pensava em muitas coisas, como em meus amigos, meus familiares mortos, as coisas como estava, em Gabriel, e em como eu poderia tratar de convencer Cain. Depois de tudo, eu não o odiava, e mesmo que quisesse eu não conseguiria. Eu apenas não via saida para nenhum de meus problemas, por mais e menos que raciocinase, tudo parecia mais complexo e mais problemático.

Por um tempo estive pensando que não valia a pena lutar, depois de tudo, se eu saisse de aquí, o que me esperava…? O futuro que havia para mim, mesmo que ninguem tivesse me dito nada, era apenas caos. Enquanto eu dormia, eu tive um sonho, em onde eu era atrapada pela oscuridão, esta me consumia por completo, quando eu tentava chamar alguem, aparecia Gabriel, ele tentava me tirar de lá, mais o problema era que nois dois haviamos sido pegos por ela, só sei que quando acordei, eu acordei chorando, depois de tudo era um presagio, não havia como as coisas darem certo, eu nem tinha ideia de cómo deixar de ser o que eu era, nem sabia ao certo o que eu era. Filha de um anjo e do rei dos demonios…

Meu pai biologico, me queria apenas para se libertar, meu irmão estava loucamente apaixonado por mim, e o homem que eu amava era um anjo muito importante para os céus… Quanto caos…

A cada hora que passava, como não havia relogio, eu perdia a conta de quantas horas, quantos dias eu havia passado ali. Eu estava para me torna louca, em aquele local oscuro, sem janelas nem muito menos alguem para me fazer compania… Os meus pensamentos estavam se tornando cada vez mais negativos, ate que a porta se abriu.

- Lucen…? – A voz de Cain, fora como uma luz para mim. – Me desculpe, eu truce algo para você comer…

Ele colocara uma bandeija de comida sobre a mesinha perto da cama. O cheiro bom da comida me abrira o apetite, e quanto menos eu esperava minha boca já começava a salivar, mesmo seca, e minha barriga rocara mais.

- Obrigada Cain. – Sem pensar duas vezes peguei o prato de macarrões e comecei a comer sem parar, com tanta fome que tinha, comi em um momento, e eu bebi toda a garrafa de agua de um litro.

- Por que me agradece… Em teoria você deveria esta morrendo de raiva de mim…

- Meu pai sempre me dici que não devemos ter odio de ninguem… O odio é um sentimento que nos cega, e nos deixa infame as coisas boas da vida… - Admirei Cain sem nenhuma expreção aparente. – Somos irmãos Cain, por mais o menos que desgoste disso… Eu não posso pensar de outra forma… Amo você, mais não da mesma forma que amo Gabriel…

- Sempre Gabriel… Você sempre o ama mais a ele… - Ele fransio o rosto em uma forma de raiva.

- Por que diz que eu amo mais a ele do que a você…?

- Por que eu vejo em seus olhos, sempre que fala nele, sempre que fala que o ama… - Ele suspiro fundo. – Por que não se convence de meus sentimentos.

- Eu sei o que você sente, apenas penso que esta agido como se fosse uma coisa mais é outra Cain… Você quer mesmo ter um filho com sua irmã…? – Perguntei com calma.

- Eu amo você… Se você quizer ter filhos comigo, eu não me importo… - Ele me olho nos olhos, e eu me desesperei a olhar para onde não fosse, o estivesse ele.

- Não…! É errado…

- Por que é errado… Você se crio nas costumens de um povo que ve isso como errado, mais não ve o que esta na cara…! Os filhos quando nasce, tem uma especie de amor proibodo pelos pais… Em parte a sexualidade do ser humano não é tão difícil… A Pais e filhos que matem relações, também mais familiares…

- MAIS É ERRADO! – Gritei, mais logo tapei minha boca, logo continuei com calma. – Você não ve que só os loucos são assim? Quem sabe bem o que faz, ama seus irmãos e irmães, mais nunca deseja esta com eles desta forma que você quer… Não em seu san juizo.

- Idiotezas… Nos olhos de Deus… todos somos irmãos… - Ele me empurro contra a cama. – Me explica isso… Por que somos todos irmãos… Nossos pais eram irmãos… E o pai quem você tanto ama também era irmão de nossa mãe, e mesmo assim ele a amava… E ela a ele…

- O que você quer que eu diga, eu não tenho respostas para isso… Só sei o que eu acredito… Eu não acredito em estes contos que todos os seres humanos nascerram de Adão e Eva…

- Mais é a verdade, todos nascemos de um unico lugar, mesmo você e eu, todos somos obra do maldito criador… Os nossos sentimentos também, o destino que ele escreveu para todos também…

- Você acredita nisso… Acredita nele, acredita tanto em tudo…?

- Eu acredito… Por que você não acredita… Depois de tudo, querendo o não querendo todos somos feitos a imagem dele… Tanto demonios, como anjos, humanos… Todos somos farinha do mesmo saco… E todos são tão ignorantes para ver-lo…

- Não posso amar você Cain! Não posso amar você, sendo o não sendo meu irmão… eu amo a Gabriel… E não posso mudar meus sentimentos…

- Me da uma chance para mudar isso… Só uma chance… - Eu neguei com a cabeça, depois de tudo, quando se ama por primeira vez, um nunca volta amar igual… Mesmo que seja a pessoa mais maravilhosa do mundo, a pessoa que amavos de verdade nunca saira de nossa cabeça, por que não há outra como ela.

- Quando você vai aprender que não é não… Ela já dici isso tantaz vezes querido filho… E você não escuta sua irmã. – Tanto meus olhos como os de Cain, nem tiveram tempo para se arregalar. Não vi como, mais Cain foi bater para o outro lado do quarto, muito mais alem da parede que o separava.

- Que estupido é teu irmão… Ele pucho a mãe… Tão deprimente… - Eu sentir um escalofrio, Lucifer me segurou com força em seu braço. – Peguem o garoto, vamos precisar também dele… E você – Ele me olhou, e pude ver meu rosto espelhado nos seus olhos, estava morta de medo, o que aconteceria agora que ele me tinha com ele? – Vamos resolver uns importantes assuntos filha… Você tem que fazer algo importante para o papai… E quero que o cumpla sem falta…

Engoli o seco, sem saber o que dizer ou o que fazer, que mal sorte… No final das contase sai da panela para cair justamente no fogo…

As imagens em minha volta se contorceram… De repente tudo era negro…