Sectumsempra escrita por AnneWitter


Capítulo 3
Iguais


Notas iniciais do capítulo

-Cap não betado;-desculpem a mega demora de atualização, mas fiquem felizes durante esse mês irei apenas me dedicar a atualizar fanfics do Harry Potter, e provavelmente essa será atulizada novamente!-Espero que gostem!-Não esqueçam de comentarem!



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O assunto da estranha morte da mãe de Hugo Heretic, e o desaparecimento de seu irmão mais velho, ficou esquecido na manhã do dia 02 de outubro, um pouco mais de um mês que chegaram á Hogwarts. Isso era porque o assunto principal de todos, principalmente dos alunos mais velho, era o baile que o diretor havia decidido fazer no fim daquele mês, comemorando então o Hallowen.

Os alunos do primeiro ano não estavam realmente aminados com aquilo, até porque não poderiam participar do baile, na verdade nem mesmo os alunos do segundo e terceiro. O baile havia sido liberado somente para os alunos do quarto ano em diante, e era sobre isso que um corvinal falava com a chefe de sua casa, Isadore Russel, em tom de  injustiçado.

-Isso realmente é errado. – disse pela segunda vez.

A professora o olhava com paciência, ambos estavam diante da passagem para a Corvinal, não havia mais ninguém naquele corredor, todos os alunos já se encontravam no salão principal comendo o café da manhã para então se preparem para as aulas do dia. Contudo Marcus não estava realmente interessado em se juntar á esses e tampouco nas aulas do dia, seu foco estava sendo o baile, e o fato de não ter o direito de ir á este.

-Imagino que ache errado a decisão senhor Black, mas realmente acho que essa foi uma decisão sensata por parte do diretor.

O Garoto a olhou com azedume e cruzou os braços.

-Não acho certo, sou um aluno também de Hogwarts, e não vejo o porquê de somente os alunos mais velhos poderem participar do baile.

-E qual a razão de um garotinho de 11 anos em ir ao um baile?

-Oras, para se divertir, como todos os outros que estarão indo.

-Tenho certeza Sr. Black que bailes do tipo que o Diretor está organizando não será realmente divertido para um garoto de 11 anos, um lugar onde teremos que dançar acompanhados, ficarmos sentados e conversando assuntos sem grandes interesses para pessoas de sua idade e mais, um lugar onde o ambiente não é propício para ficar brincando com seus colegas de casa e sim um lugar de interação entre as casas.

-E a senhora acha que não iria gostar dessas coisas? – indagou ele ofendido.

-Definitivamente o senhor é teimoso, mas infelizmente o único modo do senhor entrar no baile é se caso alguma garota do quarto ano em diante lhe convidar para ir. Agora dei-me licença, tenho que preparar a minha sala para a aula.

Dito isso a mulher o deixou sozinho, o moreno fitou a professor até esta virar o corredor. Ele realmente estava furioso com a decisão do diretor, não conseguia entender o porque de somente alunos do quarto ano em diante poderiam ir ao baile, aquilo para ele era uma total falta de respeito para os alunos mais novos.

Outra coisa que ele não entendia era a falta de interesse de seus colegas de turma, todos pareciam agradecidos por não fazerem parte dos que poderiam participar do baile, talvez no fim das contas seu pai sempre deve razão, ele era realmente precoce...

Entretanto Marcus não era o único achar aquilo uma injustiça, Anne estava no salão comunal da Sonserina, sentada no sofá, enquanto esperava por seu irmão, quando as Gêmeas Ami e Loy entraram. Ambas eram do terceiro ano, e desde o anuncio do baile e da decisão do diretor as duas estavam loucas atrás de algum garoto do quarto ano que quisessem levar elas ao baile. Segundo o que Anne havia ouvido, as garotas estavam certas que durante o baile algo importantíssimo iria acontecer.

A jovem sonserina, que também estava impedida de ir ao baile por ser do primeiro ano, achava aquilo tudo uma idiotice, inclusive o fato daquelas garotas ficarem nos pés dos meninos para que fossem convidadas somente porque acreditavam que algo importante aconteceria. E por isso que assim que essas se aproximaram dela, certamente pela terceira vez suplicar que a loira conversasse com seu pai para fazê-lo mudar de idéia, a sonserina se levantou.

-Como se ele fosse realmente fazer isso por causa de mim. – sussurrou ela ao seguir para os dormitórios.

-Witter! – chamou uma delas.

A Loira suspirou contrariada e se virou para elas. Ambas tinham um sorriso falso no rosto, pareciam dispostas a fazem de tudo para que conseguissem o que queriam.

-Bom dia Witter. – cumprimentou Ami.

-Bom dia.

-Ouvi dizer que seu irmão estar afim de ir ao baile. – comentou Loy. – E certamente ele esteja pensando em algo para fazer o diretor mudar de idéia.

-E o que isso tem haver comigo?

-Tudo, claro. Sabemos que os pais sempre fazem o que suas filhinhas querem, principalmente uma que aparentemente é tão obediente as regras impostas por ele.

Ela deu um sorriso de troça e voltou a seguir para os dormitórios.

-Não foi meu pai que decidiu aquilo e sim o Diretor de Hogwarts, pensei que já tivesse deixado isso claro. – falou enquanto passava pela passagem para os dormitórios.

Anne ouviu o xingamento de uma delas e simplesmente ignorou abrindo a primeira porta da área masculina.

-Troy Witter que historia é essa que você...Oh me desculpa – disse apressada, para então virar de costas, sentindo seu rosto quente.

Hugo ficou paralisado por meros segundos diante da entrada brusca da garota, segurando a camiseta do pijama que acabara de tirar.

-Seu irmão não está, ele saiu bem antes dessa sua entrada sem educação. Sempre pensei que os Witters fossem mais educados, principalmente a filhinha do diretor.

Witter virou-se abruptamente para ele, o garoto se encontrava alguns passos de distancia da porta, diante provavelmente de sua cama, usava a calça do uniforme e estava terminando de colocar a camisa branca com o emblema da sonserina que parecia deformada daquela distancia, enquanto o garoto a colocava pacientemente. A garota o olhou furiosa avançando dois passos para dentro do quarto.

-Quem você pensa que é para falar dessa forma?

Ele parou de abotoar o terceiro botão da camisa e a mirou, a loira parecia realmente nervosa , tinha os braços rígidos ao lado do corpo, com os punhos cerrados, certamente controlando para não avançar ainda mais. Hugo observou divertido essa situação da sua colega de casa não contendo um sorrisinho zombeteiro.

-E ainda ousa rir de mim? – avançou mais um passo, fuzilando-o com o olhar.

Ele a desdenhou e voltou a fechar a sua camisa, ao terminar pegou o casaco e o vestiu, ignorando por completo a garota que ainda se mantinha na posição de confronto visual. Devagar o garoto calçou os sapatos, para em seguida pentear os cabelos para então voltar a olhar a menina, ela não havia se movido e o olhava ainda mais intensamente, ele desfiou o olhar do dela e então seguiu para a saída, passando rente á ela.

-Encoste a porta antes de sair. – disse ele para logo se retirar.

Ela virou para porta, para apenas vê-lo sair sem mais nada dizer. Num suspiro profundo a garota pisou duro no piso , soltando em seguida um gritinho de indignação.

O tempo frio não estava sendo o mais dos apropriados para se ir ao lago negro, contudo o sonserino não se importou com isso, ele foi assim mesmo. Apesar do tempo frio e do vento gélido que sobrava no terreno de Hogwarts, um sol aconchegante infiltrava as nuvens que cobria parcialmente o céu, e banhava a grama marrom que com o outono perdera sua delicada e marcante característica verde.  O sonserino se sentou num dos pontos que o sol se mostrava generoso e então pegou o livro que tirara da biblioteca sem as devidas permissões de dentro do bolso do casaco. Este era de capa de couro tingido de um vermelho escuro, fazendo com que as letras em dourados se destacassem perfeitamente sobre a capa . Os dedos do garoto passaram sobre as letras, levemente relevadas; sussurrando o titulo , ‘As verdade ocultas da ordem de fogo’. O garoto sorriu ao ler o titulo, como fizera ao encontrá-lo na biblioteca semanas antes, e desde então ele estava planejando um modo de tirá-lo da biblioteca sem que ninguém soubesse, principalmente daquele lugar, da área restrita.

Mas não tinha sido realmente difícil, o que precisou foi de uma distração suficientemente grande para a bibliotecária se descuidar daquela parte da biblioteca e deixá-lo á vontade de fazer aquilo.

O ruim realmente foi causar a tal distração, mas o que uma boa briga não faz? Ele sorriu em pensar que provocação servia muito bem para iniciar qualquer tipo de discussão.

-E eu pensando que ela não fosse desse tipo de garota. – disse ele para si mesmo, ou talvez para o livro, por  fitá-lo como um velho e importante amigo.

Cuidadosamente ele tocou na margem da capa, enfim ele o abriria, na biblioteca ele não tivera a chance de fazer isso, e sua excitação era grande em imaginar o que poderia encontrar ali dentro. Então aconteceu o que ele não esperava, o livro não se abriu. O garoto depositou uma força capaz de quebrar três varinhas juntas, e ainda sim o livro não cedeu.  Ele se lembrou do livro que vira uma garota do terceiro anos usar, um com um monstrinho na capa, qual se acalmava e a deixava abri-lo quando ela fazia carinho nele, seguindo essa teoria o garoto fez carinho na capa, mas o livro não reagiu e tampouco abriu sua capa quando ele tentou mais uma vez.

Frustrado o sonserino pegou sua varinha de dentro do casaco e apontou para o livro.

-Diffindomora* – conjurou, o livro mexeu sobre seu colo, mas nada além disso. –Alorromora. – vociferou outro feitiço. Este nem fez o livro se mover.

Ele suspirou fundo e voltou a se preparar para conjurar mais um feitiço, mas então começou a ouvir vozes, para não se pego resolveu então guardar o livro (que apesar de ser importantíssimo, era do tamanho de uma mão adulta de uma mulher), o colocando no bolso interno do casaco junto com a varinha.

Ele passou próximo aos estudantes alegres, bem mais velhos do que ele, que provavelmente estavam agitados para o baile, afinal seria já naquela semana...

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*Feitiço que serve para desbloquear magias leves de trancas, sendo para portas ou outros objetos. (feitiço feito por mim para essa fanfic, em base de conhecimento nos demais feitiços da saga Harry Potter)

Etimologia: Diffindo - Latim diffindere, "Dividir" ou "Partir".  Mora vem do Latim, significa Obstáculo . literalmente ficaria – Dividir (partir) Obstáculo.


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