Sectumsempra escrita por AnneWitter


Capítulo 4
Baile - A Fita vermelha


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado- Agora não demorei para atualizar, portanto espero comentarios enormes kkkk e espero que gostem desse cap, que é o primeiro da parte do baile ( este dividir em dois XD).Bjokas!



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Sr. Witter, o diretor de Hogwarts, mirou contente para a decoração que espalhava alegremente pelo grande salão, que estava distinto dos demais dias. Naquela noite os alunos do quarto ano em diante estariam desfrutando de um momento de alegria e dança. Selene, sua esposa, estava ajudando o professor Wood nos últimos feitiços para fazerem com que as abóboras com carinhas monstruosas flutuassem pelo salão além de ficarem modificando as expressões. As primeiras abóboras já espalhavam-se pelo lugar , realizando as mais diversas expressões que poderiam causar pesadelos nas crianças desavisadas, mas que certamente seria facilmente ignoradas pelos mais velhos.

Witter guardou sua varinha em sua veste e seguiu para onde sua esposa estava, esta se encontrava sentada num dos bancos das quatro casas, que ficara somente para ajudar na tarefa da arrumação, sobre as pernas longas dela estava uma caixa com abóboras que os elfos domésticos haviam cortado e limpado. Wood estava em pé diante de Selene, pegando as abóboras e conjurando os feitiços necessários. Edward  sentou felino ao lado da esposa, pegando uma das abóboras.

-Recebi mais uma reclamação dos alunos proibidos de virem á festa. – comentou Selene ao se virar para o marido. – uma delas veio do nosso filho.

-Troy? Nunca imaginei que ele ligaria para essas coisas. – disse surpreendido, mas com um sutil contentamento na voz.

- Na verdade não é que ele realmente se interesse, mas como muitos que estão reclamando, ele se sentiu excluído.

-Mas imagino que conversou com ele, certo?- perguntou olhando para a abóbora que enfeitiçara, que começava a flutuar devagar.

-Sim, expliquei que bailes são coisas de alunos mais velhos, e que provavelmente ele não se divertiria nele. Ainda sim ele não achou justo. – finalizou dando um sorrisinho. – Ele me olhou como você faz quando perde em alguma discussão comigo. Cada vez mais parecido com você– comentou divertida.

Sr. Witter olhou desconcertado para professor Wood, que desde o momento que o diretor se aproximara, ele simplesmente se afastou alguns passos dos dois, e agora ele parecia ainda mais afastado e fingia estar realmente concentrado na tarefa de espalhar as demais abóboras que já foram enfeitiçadas ; o que fez Edward agradecer, pois teria sido vergonhoso fitar o professor e vê-lo próximo de si.

-Já falei para não falar assim diante dos demais funcionários de Hogwarts. – sussurrou Edward, sem realmente se mostrar bravo.

Selene deu um sorriso e pegou mais uma abóbora.

-Agora, ao contrario no nosso marrento, Anne não se preocupou com o fato de não poder vim ao baile, parece até que ela foi barrada de assistir alguma aula. – riu-se.

-Como assim? Você acha que ela ficaria feliz em algum dia se ela fosse proibida de ir para alguma aula?

-Oras, e você não conhece a sua filha? Acha realmente que é fácil para ela, como para Troy, ser filha do diretor e em todas as aulas, como dentro de sua casa e em toda a Hogwarts, ser o exemplo? Isso é cansativo, por isso tenho certeza que ela ficaria agradecida de algum dia ela não entrar na sala de aula, como ficou por não precisar participar do baile.

Edward suspirou, ele nunca gostou de imaginar seus filhos daquela forma, agradecidos por não precisarem participar de algo que acontecia dentro de Hogwarts, ele gostava de pensar neles como alunos extremamente participativos. Contrariado, ele se levantou e seguiu para sua sala, sem mais nada falar com sua esposa.

Troy e Gabriella saíram juntos da aula de feitiços, onde a senhora Russel havia acabado de ensinar o feitiço Alorromora para eles, e o sonserino se gabava para amiga sobre seu feito, por ter sido o único a conseguir destrancar a porta do armário no qual a professora pedira para os alunos tentarem conjurar tal feitiço.

Sua irmã Anne, havia saído enfurecida da sala por ter sido a pior da turma, ficando extremamente irritada com o fato de que até os alunos considerados fieis e amigos por pertencerem a casa que leva em consideração tais virtudes, terem rido do fracasso eminente da garota. Já que ela tinha sido a única que nem ao menos fizera a porta do armário se mexer.  Mesmo a garota ter ficado naquele estado, sendo a primeira a sair da sala ao tocar o sinal, Troy não se mostrava perturbado, ficava ainda rindo com sua amiga e dizendo que tinha sido o melhor.

-Mas, não deveríamos falar com a Anne. – comentou Gabriella. – Quero dizer, ela saiu da sala realmente nervosa.

-Isso é normal nela, ficou aborrecida por não ter conseguido. Eu já falei para ela ficar calma nestas aulas, ela sempre fica tensa quando é necessário realizar feitiços em sala de aula. Ontem mesmo ela se saiu muito bem me mostrando esse feitiço, mas você viu hoje, ela nem conseguiu fazer com que a porta se movesse como muitos, incluindo você. E sem falar que eu realmente não estou afim de ouvir as reclamações dela. Vamos espiar o salão principal?

Gabriella suspirou e num balançar de cabeça aceitou o convite do amigo. Ela realmente queria falar com a Anne, a loira parecia realmente frustrada com o fato de não ter conseguido, e Gabriella imaginava que conversar a ajudaria, mas espiar o salão principal que havia sido interditado para os alunos após o almoço, parecia bem mais tentador e emocionante do que uma simples conversa com uma colega de casa.

Os dois correram para as escadarias que levava para o segundo andar, onde assim que chegaram seguiram em passos apressados para o corredor leste, que levava para mais um lance de escadas e dessa para o corredor principal, levando-os para as escadas que gostavam de se moverem, e dali para o térreo e enfim o salão principal.

Logo no inicio do corredor que ligava a escadaria principal com o salão, uma fita vermelha era notável, os dois se aproximaram devagar, notando diversas de finas linhas azuis que se moviam de um lado para o outro freneticamente sobre o tecido vermelho, que um trouxa descreveria como uma carga de eletricidade.

-Imagino que seja algum feitiço para impedir a entrada de alunos; - disse contrariado o sonserino.

-O que é natural, eles certamente tem experiência com alunos curiosos. – comentou Gabriella em tom de culpa.

-Talvez poderemos espiar um pouco antes do baile. – animou-se Troy.

Gabriella fez que sim com a cabeça, mas incerta sobre isso.

O cabelo castanho da corvinal esparramou-se sobre uma das mesas da biblioteca, quando esta encostou, frustrada, a testa no tampo de carvalho envernizado. Os dois livros que havia pegado para a redação que deveria fazer, se encontravam aberto diante de si, mas não era a falta de informação nestes que a deixava frustrada e nem o fato de ainda não ter escrito uma linha sequer da redação. E sim a razão de não ter conseguido fazer nem a pesquisa e nem ter conseguido se concentrar na redação. Marcus Black. O corvinal que tinha sido escolhido pelo professor de DACT ,Oliver Wood , para ser o seu colega de trabalho, não falava de outra coisa senão o baile que aconteceria naquela noite.

-Está tudo bem Elizabeth? – perguntou preocupado, o garoto.

-Estaria se você me ajudasse no dever. – resmungou sobre o tampo da mesa, fazendo com que sua voz ficasse abafada e a compreensão fosse quase nula.

- O que?

Ela suspirou frustrada e o mirou, ainda com o rosto próximo á mesa.

-Vamos começar o dever?

-E você tem cabeça para isso? Quero dizer, não estar curiosa com o baile, qual  daqui quatro horas os veteranos estarão indo?

-Não, definitivamente, não estou. A minha curiosidade é neste dever. – disse colocando a mão sobre o livro ‘O Básico do básico de defesa contra artes das trevas’. –Então, podemos começar?

Mesmo não contente com isso, Marcus pegou da sua mochila uma pena e seu tinteiro para iniciar a escrever.

-É sobre o que mesmo que devemos escrever?

- A ordem de fogo.

Quando Elizabeth disse isso alguém, em algum ponto atrás deles, provavelmente atrás de umas das prateleiras de livros, deixou algo cair, causando um som que ecoou pela biblioteca. Alguém tinha acabado de deixar uma pilha de livro cair.

Os dois olharam para a direção que veio o barulho, visualizando alguém do outro lado da prateleira ali perto. Notando que este se locomovia para o fim da prateleira, talvez para pegar um dos livros, ou o livro, que havia caído. Mas diferente do que havia pensando, a pessoa saiu dali e seguiu para mesa deles. A pessoa era um garoto que parecia ser do primeiro, ou no máximo do segundo ano, com a vestimenta da sonserina. Como muitos sonserinos, ele tinha uma expressão séria, e um sutil olhar superior. Talvez,Pensou Elizabeth o olhando, aquilo já nascia com os sonserinos, ou adquiriam ao serem selecionados para aquela casa.

-Ouvi vocês falarem de ordem de fogo?

-Eh... Sim. – concordou Elizabeth. – Tem dever para fazer sobre isso também?

-Digamos que sim. Mas imagino que não podem me ajudar, quando ouvi vocês falarem de ordem de fogo pensei que fossem mais velhos. – disse ele os olhando com desprezo. – Portanto não poderão me ajudar.

-Somos da corvinal, certamente  somos mais inteligentes do que você.

O garoto lançou um olhar frio em direção a Marcus ao ouvir aquele comentário, fazendo o garoto involuntariamente encolher o corpo na cadeira.

-Bem. – começou o sonserino suavizando a expressão. – Mas quem sabe vocês não podem me ajudar. 

-Diga no que precisa ser ajuda, que veremos se podemos. – disse confiante o corvinal.

-Sabem como abrir um livro que fala sobre a ordem de fogo?

Os dois corvinais se olharam confusos.

-Um livro? Bem eu realmente não sei como fazer algo assim, afinal todos os livros que pegamos. – explicava Marcus mostrando os que estavam sobre a mesa. – Que fala sobre a ordem de fogo se abriram como qualquer outro livro.

-Talvez. – começou Elizabeth incerta. – Não seja um livro comum, há diários que se abrem somente comandados pelo seus verdadeiros donos, pode ser que um livro tenha alguma trava assim. Ou, alguma palavra que tem que ser utilizada para abri-lo. No caso de um livro sobre a ordem de fogo, alguma palavra relacionada com a ordem, que certamente uma pessoa mais experiente neste assunto consiga dizer qual poderia ser, como nosso professor de DCAT, ele nos pediu esse trabalho sobre esse assunto, e ele parecia realmente entender sobre a ordem de fogo.

O sonserino olhou para a garota visivelmente agradecido, mas não agradeceu á ela, o garoto simplesmente se retirou dali, passando perto da bibliotecária que seguia para a prateleira onde inúmeros livros se encontravam no chão.

-Estranho. – comentou Elizabeth.

-Uau, você realmente é inteligente. – disse Marcus sorrindo.

Elizabeth virou-se para o colega de casa, e rubra abaixou a cabeça puxando o livro mais próximo, para então começar a ler...

Anne estava afundada numa poltrona que ficava num dos cantos da sala comunal da sonserina, observando Ami e Loy que estavam alegres e mostravam uma para outra os acessórios escolhidos para usarem com os vestidos de babados e cores enjoativos, que ornavam o corpo magricelos das gêmeas. Ambas haviam conseguido com que algum garoto as convidassem para o baile. Ami havia sido convidada por Rupert Radffile do quarto ano, e Loy por Joshua kluger do quinto ano, ambos da lufa-lufa.

Anne havia até achado engraçado aquilo, as duas estavam tão desesperada que nem ligaram que os únicos garotos que quiseram convidá-las fossem da Lufa-lufa e que ainda, pelo que comentavam dentro da sala comunal, tinha sido rejeitados por diversas garotas antes.

As duas saíram do salão comunal junto com outras garotas tão felizes quando elas, algumas já com seus acompanhantes. A loira olhava aquilo tudo com certo tédio, imaginando o quão sortudo tinha sido, por pelo menos naquilo ela não precisar fazer parte. Enfim poderia ser apenas uma aluna normal, finalmente não precisava ficar tensa em pensar que tinha que representar sua casa, sua família e principalmente o cargo de seu pai.

Feliz com o curso daquilo tudo, ela fechou os olhos, para em seguida abri-lo bruscamente. Algo acabara ir de encontro com a poltrona. Caso Anne fosse alta, como Frida Quad   do quinto ano - que apesar de ter apenas 15 anos a garota era realmente alta, chegando ser mais alta do que o capitão da Sonserina, Henrique Le Brunüe do sétimo ano – o objeto que batera de encontro com a extremidade do encosto, e escorregara rente ao seu corpo, caindo ao lado deste no assento, teria certamente acertado em cheio a cabeça de Anne.

A loira olhou primeiro para o objeto, este era pequeno – como havia suspeitado – lembrava uma bolsinha de contas, talvez fosse. Ela o pegou, era na verdade um saquinho totalmente costurado, sem boca para se guardar ou tirar objetos, mas havia algo dentro dele, que o deixava firme e suavemente pesado, o que certamente ajudara a fazer o objeto “voar” pelo salão comunal. Depois de verificar a arma que foi utilizada para atingir a poltrona, Anne procurou ver quem havia feito aquilo.

O salão estava, referente a outros dias, vazio. Duas garotas do segundo conversavam cúmplices num sofá afastado, não pareciam perceber que alguém tinha acabado de aceitar a poltrona onde a loira estava. No sofá mais próximo tinha um garoto do segundo ano jogando xadrez bruxo com uma garota do terceiro ano, também alheios á ela. Três pessoas pareciam ter percebido alguma coisa. Essas sentadas á mesa utilizado para estudo e tarefas das aulas. Um ela conhecia apenas de vista, Brian Smith do segundo ano, o outro seu colega de turma, e também com quem alguns dias atrás havia tido um tipo de discussão, quem desde então ela simplesmente ignorava, não que fosse difícil isso, visto que o garoto não gostava de se enturmar. Este era Hugo Heretic, apesar dele estar a olhando, ele definitivamente não era o tipo de garoto que iria fazer algo daquele tipo. Restava então o outro, seu irmão. Sim esse sim era capaz em fazer esses tipos de coisas.

O loiro sorria para ela, outro ponto para culpá-lo. Tediosamente ela levantou-se indo na direção dele. Ela notou Heretic desviar o olhar e mirar algo sobre a mesa, provavelmente um livro – afinal todas as vezes que o vi, ele sempre estava lendo – Brian sustentou o seu olhar nela, até que ela chegou perto de Troy, para então desviar para um ponto qualquer no salão. Troy  mostrava o sorriso mais maroto que poderia exibir  no seu rosto.

-Achou isso engraçado?

-Seria realmente engraçado se tivesse caído na sua cabeça, mas acho que ele não tinha intenção disso.

-Ele?

Anne automaticamente mirou os outros dois, Hugo estava realmente lendo um livro, e continuou assim mesmo sendo notável que Anne o olhava, ao mirar Brian, o viu revezar seu olhar entre ela e outro ponto do salão, visivelmente sem jeito.

-Ele quem? – questionou ela voltando-se para troy.

-O outro garoto do primeiro ano, ele estava para sair do salão quando jogou não sei o que. – explicou olhando para mão da irmã. – O que é?

-Parece uma bolsinha de contas, mas totalmente costurada. Parece ter algo dentro dele. Mas por que ele jogaria isso em mim?

-Como disse,  não parecia que a intenção dele fosse essa. – completou o irmão pegando a tal bolsinha. –Realmente tem algo dentro, já que ele jogou em você poderíamos abrir e ver o que é, não é?- questionou o loiro travesso.

-Não vejo o porquê não. – concordou Anne sentando na cadeira ao lado dele.

Troy colocou a bolsinha sobre a mesa, para onde olhou com atenção . Cauteloso ele começou a descosturar a bolsinha, achou inicialmente que essa pudesse conter alguma magia, mas as linhas saiam facilmente, conforme ele puxava o pano de cada lado. Passado algum tempo ele conseguiu abrir um espaço suficiente para que fosse possível enxergar o que havia ali dentro.

Cuidadosamente, sobre os olhos curiosos de Anne e dele próprio, Troy retirou o que havia dentro daquela bolsinha. Era uma pequena caixinha de madeira, que Troy abriu a tampa sem grande dificuldade, visualizando dentro desta uma fita em cetim da cor vermelha, qual fez com que Troy soltasse uma exclamação entusiasmada, chamando atenção de todos do salão comunal para si...


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Notas finais do capítulo

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