Mysterious Mountain escrita por SoraHalloween


Capítulo 4
Capítulo 2.5 - Inexperienced Spoiler Reporter


Notas iniciais do capítulo

Siiiiim, o tal falado capítulo diferente/especial! u_u
Estou postando logo porque minhas aulas começam amanhã, e fica dificil escrever com um monte de coisas para fazer. Mas enfim, espero que gostem! :]

Obs: Contém shoujo-ai. se não quiser ler, não leia, mas é tão leve que você nem vai perceber! -qqq
Obs 2: Os caps .5 ou algo do tipo são histórias a parte, ou seja, não fazem parte da história principal, mas ajudam a entender a história. :]



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- Não estão tão ruins. - disse, observando as fotos do jornal. - Da próxima vez, farei melhor do que isso.

Hatate colocou seu jornal de lado, e observou a paisagem a sua volta. Estava sentada próxima as cachoeiras da Montanha Youkai. Ouvia o barulho de água despencando, das folhas se mexendo... Era realmente relaxante. Apoiou-se em uma das pedras, e deitou-se. Lembrou do trabalho que seu chefe tinha passado. Deveria tirar umas fotos com lasers, em vez das balas normais. Mas onde iria arrumar essas fotos? Ninguém estava brigando. Estava tudo muito calmo. Calmo demais...

- As vezes penso que seria melhor mudar de profissão. - e suspirou.

Mas não faria isso. Amava sua profissão. Era uma fotógrafa espiritual. Conseguia tirar fotos do que as pessoas estavam sentindo, ou algo do tipo. Começou a pensar sobre as fotos que tinha tirado anteriormente. Estavam no jornal do dia anterior.

- Talvez seja melhor procurar logo. - e levantou-se, arrumando suas vestes. - Quem sabe eu tenha sorte.

x-x-x

As noites da Grande Floresta Youkai eram bastante quietas. Ouvia-se apenas o som dos passos dos moradores, e o barulho dos pássaros. Quem não estava acostumado a escuridão ficava realmente com medo. Mas Hatete Himekaidou estava acostumada. Ia bastante lá, achar as pessoas que iria fotografar.

A fotógrafa andava calmamente, ajustando sua câmera - que era bastante diferente das demais, parecia um... celular! - e tentando ser discreta. Não queria assustar as outras pessoas. A cada passada, olhava para o chão, procurando algo que iria fazer barulho, como um graveto, ou uma folha, evitando pisar nos objetos.

Estava tudo realmente calmo. Não conseguia imaginar como as pessoa viviam ali. Chegava a ser sinistro.

Parou repentinamente. Ouviu o barulho de folhas se mexendo rapidamente. Alguém estava por alí. Tentou procurar a pessoa com os olhos, mas não conseguiu. Decidiu usar uma das muitas funções de sua câmera fotográfica. Ajustou para o modo "Investigativo" e observou. A câmera indicava o calor do local. Quanto mais azul, menos chance de existir algo vivo por alí. Quanto mais vermelho ou amarelo, maior a chance de alguém estar por lá. Continou seu progresso, consultando a câmera várias vezes. Mas não deu em nada. Sempre mostrava a mesma coisa: Manchas amarelas bastante pequenas, como se um pássaro ou outro tivesse pousado por ali, mas nada de estranho.

- Vai ser mais dificil do que eu pensava. - e enxugou o suor de sua teste. Não estava calor, mas a garota estava bastante nervosa. Guardou a câmera em uma pequena bolsa marrom, feita de couro, localizada perto de sua saia roxa e preta quadriculada. Seus passos faziam um som estranho, já que usava uma espécie de tamanco rosa escuro, com meias pretas.

- Hatate?

Não é necessário falar do susto que a garota levou, certo? Ela virou-se tão rapidamente que tropeçou e caiu sobre algumas folhas, fazendo um barulho bastante forte, de folhas rasgando. Levantou-se rapidamente, tirando as folhas que estavam presas em seu cabelo bastante grande, preso em dois rabos de cavalo, amarrados com duas fitas roxas. Aproveitou e pegou seu pequeno chapéu, também roxo, que tinha caido, e colocou em sua cabeça. Esticou sua camisa rosa clara, com uma gravata preta, e disse, ainda bastante assustada:

- Q-quem me chamou?

Viu uma sombra estranha se aproximando. Provavelmente era uma garota.

- Fui eu, claro. - e a pessoa se aproximou. Era realmente uma garota. Hina Kagiyama, a deusa das maldições. - O que faz por aqui?

- Oh. Eu estou procurando algo para fotografar. - Hatate acalmou-se, suspirando. - Mas não acho nada.

Hina observou a fotógrafa assustada. Era divertido vê-la assim. Se tivesse a assustado mais, provavelmente teria desmaiado ou algo do tipo. Kagiyama arrumou seu cabelo verde azulado, preso com várias fitas vermelhas, que estava um pouco bagunçado. Talvez ela também estivesse nervosa, quem sabe?

- Já está muito tarde. - Hina colocou suas mãos no quadril. - É a hora de crianças como você irem dormir, não acha?

Hatate não respondeu, e checou para ver se não tinha perdido mais nada na queda. Em seguida, decidiu ir embora.

- Prefiro não responder a suas perguntas. - e tentou lembrar-se do caminho de volta, mas não conseguiu. Perfeito. Estava perdida.

Não era possível... Hatate já tinha visitado esse lugar milhões de vezes, quase todos os dias, passava para tirar fotos, e nunca se perdia. Conhecia todos os atalhos, todas as rotas secretas... Tudo. E lembrou-se de uma coisa. Hina era a deusa das maldições, e só uma coisa era possível. Tinha sido amaldiçoada.

- Hina. - e parou de caminhar, virando-se para a outra. - Eu sei o que você fez. Por tanto, me ajude a achar o caminho de volta para as cachoeiras.

- O que eu fiz? - Hina riu. - Mas eu não fiz nada!

- Sei. - disse Hatate, sarcástica. - Então pelo menos me ajude a achar o caminho.

Himekaidou continuou sua caminhada, mas percebeu que Hina não a estava seguindo. Então, parou novamente, e disse, com bastante estresse:

- Eu não tinha dito para me ajudar? - e procurou sua câmera. Pelo menos, lembrou que sua câmera tinha uma função que mostrava onde tinha passado, e talvez pudesse lhe fazer voltar ao começo.

Mas... Como? Sua câmera não estava no bolso. Ficou desesperada. Será que perdeu a câmera quando caiu? Não podia ser. Tinha certeza de que checou isso.

- Está procurando por isso? - Hina tirou do seu bolso a câmera de Hatate. - Venha buscar.

Hina deu uma piscada de olho, e rapidamente, começou a flutuar, e desapareceu entre as árvores. Hatate não conseguiu pensar direito, só viu uma mancha vermelha fugindo - vermelho era a cor do vestido de Hina.

Não pensou duas vezes e tentou perseguir a garota. Corria o mais rápido possível, não parava nem para respirar. Que droga, esses sapatos não serviam para correr. Por essa causa, Hatate não conseguia correr direito, e tropeçou, mas dessa vez teve certeza de que não derrubou nada. Quando tentou procurar Hina, não a achou. Estava perdida, sem sua câmera fotográfica, e sem ninguém para ajudar.

- Que droga. - Para piorar a situação, percebeu uma coisa estranha na sua perna. Estava sangrando. Na segunda queda, arranhou o joelho direito. Não tinha como ficar pior. Ou teria?

Claro que teria. Sentiu que estava pingando água em seu rosto. Estava começando a chover. Estava amaldiçoada, com certeza. Teria azar pelo resto do dia? Não teve tempo de pensar nisso, e começou a limpar o corte com um pano, que tinha guardado para emergências.

- Não deveria ter vindo aqui. - e abaixou a cabeça. Algumas lágrimas sairam de seus olhos marrons, bastante grandes. - Não posso fazer mais nada...

x-x-x

- Hatate, você está bem?

Hatate acordou. Tinha dormido na floresta, e estava molhada. Mas não tanto quanto a outra garota. Conhecia aquele rosto, mas estava tudo tão desfocado que não via quem era.

- Aguente. - e sorriu, abraçando a outra. - Vou te levar para casa.

- Obrigada, Aya. - logo depois de falar com a amiga, fechou os olhos. Estava salva. Era a primeira vez que tinha agradecido a Aya.

x-x-x

Os outros dias se passaram rapidamente, e as duas garotas decidiram fazer de conta que aquele dia não tinha acontecido, já que eram rivais, certo?

Mas todas as vezes que Hatate olhava para Aya, lembrava-se daquele dia. Mas tentava não lembrar-se do que tinha realmente acontecido, e disfarçava:

- Sua idiota. - e corava. - As próximas fotos serão as minhas. Lembre-se disso.

- Tudo bem. - e Aya ria. - Mas eu não teria tanta certeza disso.

Não fazia diferença, Aya tinha um problema muito maior para resolver, mas agora contava com uma amiga na sua jornada. Hatate decidiu acompanhar Aya, só para descobrir o que a pessoa misteriosa decidia fazer.

- E entenda que isso não significa que eu gosto de você. - disse Hatate.

- Eu entendo. - Aya suspirou, e entregou uma coisa para a amiga. - Seu telefone. Você perdeu isso naquele dia.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado legal o cap, pois eu AMEI escrever. E desculpe se não contou nada da história, mas as vezes é bom fugir do assunto -qqqq

Aguardem os próximos caps, que provavelmente será um cap por semana, por causa das aulas. Ou talvez não. Até breve. :]



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